Os lusíadas- resumos dos capítulos PDF

Title Os lusíadas- resumos dos capítulos
Author Jaime Silva
Course Português
Institution Escola Secundária João Gonçalves Zarco
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Summary

Proposição:Canto I, estrofes 1-A proposição divide-se em duas partes: Primeira parte: O Poeta apresenta o que vai cantar: a viagem à Índia, a construção do império português do Oriente e a História de Portugal. Estrofes 1- Segunda parte: Com orgulho, o Poeta afirma que o seu canto é superior aos can...


Description

Os Lusíadas Proposição:

Dedicatória:

Canto I, estrofes 1-3

Canto I, estrofes 6-18

A proposição divide-se em duas partes:

A dedicatória pode dividir-se em quatro partes:





Primeira parte: O Poeta apresenta o que vai cantar: a viagem à Índia, a construção do império português do Oriente e a História de Portugal. Estrofes 1-2 Segunda parte: Com orgulho, o Poeta afirma que o seu canto é superior aos cantos da Antiguidade, o que significa que os feitos dos Portugueses são superiores aos dos antigos gregos e romanos. Estrofe 3

Invocação:



Primeira parte: Camões apostrofa D. Sebastião: chama a sua atenção através de uma série de elogios de natureza hiperbólica e pede-lhe que se digne ouvir o seu poema. Estrofes 6-10



Segunda parte: Apresentação da matéria épica (depois da Proposição) – exemplos de heróis, incluindo familiares do rei. Estrofes 11-14



Terceira parte: Camões incita D. Sebastião a tornar-se num herói como os que ele referiu. Estrofes 15-17



Quarta parte: A Dedicatória termina com um pedido a D. Sebastião para que atente nos seus «Argonautas» que navegam: vai iniciar-se a viagem in medias res. Estrofe 18

Canto I, estrofes 4-5 Nestas estâncias, Camões dirige-se às Tágides (Ninfas do Tejo) e pedelhes a inspiração e o talento necessários para cantar dignamente os feitos heroicos dos Portugueses. O poeta pretende que os seus versos estejam à altura do assunto grandioso que vai narrar e, por isso, solicita às Ninfas um novo estilo, «grandíloquo e corrente», distinto do que usara nas suas composições líricas («em verso humilde»), estabelecendo, assim, ao longo das duas estrofes, um confronto entre os dois tipos de linguagem poética: a lírica e a épica.

Reflexões sobre a fragilidade da vida humana: Canto I, estrofes 105-106 O motivo desta reflexão acerca da fragilidade da vida humana são as armadilhas preparadas por Baco, deus do vinho, aos portugueses, que no entanto as conseguiram superar e chegar a Mombaça, local de paragem antes que voltarem a navegar em direção à índia.

Os Lusíadas -lhes superior e permanecer na memória coletiva por isso mesmo. Estrofe 93: São apresentados exemplos que comprovam a ideia expressa na estância anterior: Alexandre desejava muito ver os seus feitos em verso e Temístocles apreciava muito ouvir as suas façanhas cantadas. Estrofe 94: Este excerto está dividido em duas partes: •



Primeira parte: Camões faz referência a uma traição que está a ser preparada contra os Portugueses (na chegada a Mombaça, o rei foi avisado por Baco para receber os Portugueses e destrui-los). Estrofe 105 (vv. 1 a 4) Segunda parte: Depois de contar as traições e os perigos a que os navegadores estiveram sujeitos, o Poeta leva a cabo reflexões sobre a natureza do ser humano. Este é apresentado como um «bicho da terra tão pequeno», isto é, um ser insignificante, exposto a inúmeros perigos e incertezas. Estrofes 105 (vv. 5 a 8) e 106

Crítica à incultura dos portugueses: Canto V, estrofes 92-100 Esta reflexão feita pelo poeta surge do facto de haver terminado a conversa entre Vasco da Gama e o Rei de Melinde. Estrofe 92: O Poeta refere que quem pratica grandes obras sente-se feliz ao vê-las cantadas e com vontade de ir mais longe ainda. Assim, a tendência do «Nobre» é procurar ultrapassar os feitos dos seus antepassados, ser-

(vv. 1-4) É apresentada a ideia de que de que os feitos de Vasco da Gama são superiores aos dos Antigos. (vv. 5-8) O Poeta refere que em Roma houve alguém, o imperador Augusto, que se preocupou em apoiar o poeta Virgílio, que cantou o herói romano Eneias. Trata-se de um aviso implícito de Camões para que em Portugal se siga o mesmo caminho. Estrofes 95-96: Camões oferece-nos quatro exemplos de homens de armas e de cultura: Octávio, que, apesar das preocupações políticas, escrevia poesia lírica; César, que conquistava e escrevia; Cipião, que procedia do mesmo modo; e Alexandre, que lutava e lia Homero. Estrofe 97: O Poeta critica a incultura e a ignorância dos guerreiros portugueses, em oposição aos guerreiros romanos, gregos ou bárbaros e aponta um caminho a seguir: o do estudo, o do apreço pela poesia, pois sem poesia que cante os heróis, é como se os seus feitos não existissem.

Os Lusíadas Estrofe 98: Camões reforça a crítica ao «costume» dos nobres portugueses de não prezarem a poesia, a arte, e de, por norma, nem quererem saber deste assunto. Estrofe 99: O Poeta refere que Vasco da Gama deve agradecer a Calíope e às Tágides o seu patriotismo, fator que fez com que elas cantassem Vasco da Gama; elas abandonaram os seus trabalhos (as «telas de outro fino») para o cantarem, não por si próprio e pela sua descendência, mas por patriotismo.

bandeiras com pinturas alusivas a feitos e heróis portugueses, mostrou curiosidade em saber o que cada uma delas representa. Como tal , Camões invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego pedindo-lhes auxílio para tão árdua tarefa. Estrofe 68. •

Segunda parte: O Poeta salienta que tem vindo sempre a cantar os feitos lusos e, em simultâneo, lutado pela sua pátria, enumerando as dificuldades, as misérias e os perigos que tem enfrentado, nomeadamente as navegações, a participação na guerra, a pobreza sofrida no Oriente, o exílio, a falta de esperança e as desilusões, bem como um naufrágio do qual só um milagre o salvou da morte. Camões compara-se a Cânace (personagem mitológica que se suicidou e escreveu ao irmão Macareu uma carta de despedida, com a pena na mão direita e a espada na outra), comparação que remete para o facto de o Poeta aliar à sua coragem na guerra a sua faceta de artista. Camões lamenta ainda que o valor do seu canto não seja reconhecido por quem devia fazêlo: aqueles que canta, ou seja, os nobres. Estrofes 79-81



Terceira parte: O Poeta enumera aqueles que não merecem ser louvados: • os que colocam o interesse pessoal à frente do bem comum e do interesse do rei; • os que não respeitam as leis humanas e divinas; • os ambiciosos; • os corruptos e gananciosos; • os hipócritas e os dissimulados; • os que governam explorando o povo;

Estrofe 100: Nos primeiros quatro versos, o Poeta afirma que as Tágides se movem em razão do amor e do gosto de louvar qualquer «Lusitano feito». Termina as suas reflexões com um apelo: mesmo quem não possa ser cantado pelas Tágides não deve deixar de procurar fazer grandes feitos, pois haverá outros meios para atingir o heroísmo. Lamentos do poeta: Canto VII, estrofes 78-87 O pedido do Catual a Paulo da Gama para que lhe explique o significado das figuras desenhadas nas bandeiras da nau é o motivo desta reflexão. Este excerto pode ser dividido em quatro momentos: •

Primeira parte: O Poeta autocaracteriza-se como aventureiro e receoso do «caminho tão árduo, longo e vário» que vai tomar, ou seja, a narração de novos episódios da História de Portugal, agora pela voz de Paulo da Gama, ao Catual de Calecut, que ao ver as

Os Lusíadas •os que não pagam devidamente a quem serve o seu país. Estrofes 82-86 •

Quarta parte: O Poeta revela as suas intenções: cantar aqueles que arriscam a sua vida e a colocam ao serviço de Deus e da Pátria e que , por isso, merecem a imortalidade.

O poder corruptor do dinheiro: Canto VIII, estrofes 96-99 Este excerto encontra-se dividido em duas partes: •



Primeira parte: Vasco da Gama permanece nas naus e decide não desembarcar, visto que já não confia no Catual, que já o traíra e era muito ambicioso («cobiçoso»), corrupto («corrompido») e «pouco nobre». É este acontecimento que serve de ponto de partida para a reflexão do Poeta, que alerta para o poder nefasto do dinheiro, ao qual não escapam nem ricos nem pobres. Estrofe 96 Segunda parte: Camões apresenta três exemplos que comprovam a sua tese inicial, isto é,que confirmam os efeitos negativos da ambição pelo ouro(Ver PPT CLASS). Para além disto, o poeta enuncia ainda as os efeitos negativos do dinheiro, que são os seguintes: • conduz à traição e falsidade entre amigos; • corrompe as ciências, os juízes e as consciências, levando-as a agir contra os seus princípios morais e culturais;

• distorce a interpretação dos textos; • manipula as leis e a justiça, que se aplicam arbitrariamente; • fomenta a mentira, o perjúrio; • incita a tirania nos reis; • corrompe os membros de clero. A ilha dos amores I- O espaço e as Ninfas Canto IX, estrofes 52-70 Este excerto está dividido em duas partes: •

Primeira parte: É feita uma descrição da ilha, o que indica que os navegadores portugueses seguiram o caminho indicado por Vénus. Estrofes 52-53



Segunda parte: Nesta parte ocorre o desembarque. 1a parte – estrofes 66-67 Os navegadores embrenham-se na Ilha à procura de «caça agreste». 2a parte – estrofes 68-70 Perante a presença das Ninfas («estranha caça», nas palavras de Veloso), os navegadores lançam-se no seu encalço.

A Ilha dos amores II- O seu significado Canto IX, estrofes 88-95 Esta reflexão acontece devido à explicação de Tetís do significado alegórico da ilha dos amores a Vasco da Gama.

Os Lusíadas Este excerto encontra-se dividido em duas partes: •



Primeira parte: Camões explica o significado da Ilha dos Amores: a imortalidade atribuída como recompensa aos heróis lusitanos pelas suas grandes façanhas, simbolicamente concretizada quando os que a merecem são recebidos na ilha. Estrofes 88 a 92 (vv. 1-4) Segunda parte: Camões aconselha todos aqueles que pretendem ficar na memória coletiva (em especial políticos, governadores legisladores, militares, nobres em geral) a levarem uma vida digna. Se querem atingir o prémio da imortalidade, simbolizado pela Ilha dos Amores, devem seguir determinados comportamentos: trabalhar; dominar a vontade de ganância, cobiça e tirania; legislar com justiça, com leis que não permitam a exploração dos mais pobres; lutar contra os infiéis; servir dignamente o rei aconselhando-o bem e lutando por ele.

A Ilha dos amores III- A máquina do mundo: Canto X, est. 75-91 Est. 75-78 Tethys conduz o Gama e os demais ao cume de um monte para que veja para onde irá. Est. 79 – 91 Descrição da «máquina do mundo», por Tethys

Reflexões finais do poeta- Conselhos ao Rei D.Sebastião: Este excerto encontra-se dividido em quatro partes: •

Primeira parte: Estrofes 145-146 – A pátria: O Poeta lamenta-se sobre a decadência da pátria, que vive numa «apagada e vil tristeza», e lamentando-se pelo esquecimento a que foi votado por aqueles a quem canta – uma «gente surda e endurecida».



Segunda parte: estâncias 146 (estrofe 5 a 8) a 148 – os vassalos: O Poeta elogia a coragem e valentia dos seus vassalos, que farão do rei «vencedor, não vencido»



Terceira parte: est. 149 a 153 – o rei Conselhos ao rei na forma de tratar os seus súbditos: vassalos,religiosos, cavaleiros. Sugere que tome apenas conselho daqueles cuja sabedoria deriva da experiência.



Quarta parte: est. 154 a 156 – o poeta: Refere as suas próprias qualidades como poeta («honesto estudo», a «longa esperiencia» e o«engenho») e promete servir o rei cantando os seus feitos futuros....


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