SAID. cultura e imperialismo PDF

Title SAID. cultura e imperialismo
Course História Contemporânea
Institution Universidade Federal de Minas Gerais
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Fichamento de uma das leituras complementares do curso....


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SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia de Bolso, 2011 Introdução Said explica que seu objeto de pesquisa será a cultura imperialista e como essa esquematizava e influenciava o discurso imperial e também a resistência cultural. Entendendo cultura em um sentido amplo diz que analisou principalmente o romance. A tese básica do livro é “que as histórias (ficção) estão no cerne daquilo que dizem os exploradores e os romancistas acerca das regiões estranhas do mundo, elas também se tornam o método usado pelos colonizados para afirmar sua identidade e a existência de uma história própria deles. A cultura ainda tem um segundo sentido, sua ligação com a narrativa (Conjunto de verdades simbólicas que guiam as ações daa pessoas), onde é elevada a graus de divindade, a literatura nacional tem grande papel na formação dessa cultura. Said cita as obras de Conrad e Dickens para falar de como a relação da cultura com a percepção do mundo são próximas e como existiria uma cultura imperialista nessas obras. Ele diz que focou na Inglaterra, França e EUA, por nesses países a ideia de domínio ultramarino terem campo privilegiado e, portanto, existe algo desistematico na cultura imperial “uma estrutura de atitudes e referências”. Ele ainda faz considerações sobre as narrativas das nações, diferenciando uma excludente de uma que se aproxima mais do real.

Cap I: Territórios sobrepostos, História entrelaçadas Império, geografia e cultura Começa falando da mobilização da história no presente, usando T.S Eliot: “A maneira como formulamos ou representamos o passado molda nossa compreensão e nossa concepção do presente” depois expõem de que forma diferentes visões de passado causaram a guerra do golfo. Ele segue falando da formação dos impérios e como essa se liga a ideia de uma guerra geográfica, que passa por ideias, formas, imagens e representações.

Fala sobre a ideia de formação do império afirmando que passa por “potentes formações ideológicas, que inclui a noção de que certos territórios e povos precisam e imploram pela dominação” a principal pergunta que ele tentará responder é: “de que maneira tal ideia e prática ganhou o caráter denso e sistemático de um empreendimento contínuo, o que se deu na segunda metade do século XIX?” Fala de como o imperialismo só foi possível por causa de um discurso que foi capaz de coalizar forças sem quase nenhum ponto de discordância fundamental interno. O consentimento da sociedade a expansão estaria intimamente ligado a cultura. Imagens do passado, puras e impuras Fala do caráter inventivo das tradições e como essa pode ser, e muitas vezes, é articulada a um centro de poder. O passado, ou a percepção que se tem dele, pode ser usada tanto como ferramenta do imperialismo, tanto quanto oposição. Mas, segundo said, existe um ponto de intersecção no pós-colonial, que ele chama de retórica da culpa. Usando de metodologia de literatura comparativa do imperialismo, ele diz ser possível perceber melhor esses pontos. Tomando como pressuposto que a relação colonizador x colonizados são um conjunto de histórias entrelaçadas e sobrepostas. Duas visões em coração das trevas Faz parte crítica a como o discurso nacional pode levar a embates e a não compreensão do outro, apontando para a ideia que o imperialismo criou uma série de histórias sobrepostas. Faz um debate inicial sobre os resíduos do imperialismo. Para ele, a ideia de uma superioridade cultural frente a generalização das ex-colônias ainda persiste em alguns discursos. Ele faz, em seguida, uma análise de o coração das trevas, onde o imperialismo aparece de forma totalizante, imbricado em todas as ações de formas sufocante, sendo que não haveria formas de pensar fora do imperialismo. Sendo assim, o Conrad apresenta duas visões, a primeira seria que o imperialismo de lugar para os europeus falarem em nome do mundo, sendo uma espécie de vanguarda. A segunda seria a ideia de que não existiria alternativa ao imperialismo ele seria inevitável.

Segundo Said, A primeira visão e o fracasso dos impérios, bem com as limitações da independência, no pós-colonial teria sido fundamental para a falência das grandes narrativas e a capilarização do discurso. A segunda visão, teria levado no pós-colonial a uma critica a noção de destino histórico seguido de uma crítica ao eurocentrismo, ou seja, a visão embutida na literatura sobre o que foi o imperialismo teria criado a sua crítica no pós-colonial Said termina falando das limitações de Conrad, Ao mostrar que mesmo que crítico ao imperialismo, ou a um tipo, ele não consegue conceber autonomia dos nativos, bem como sua liberdade. Experiências divergentes Said fala de experiências divergentes, fenômeno da colonização teria sido sentido tanto pelo colonizador tanto pelo colonizado, em um campo de experiências sobrepostas. A questão para Said ´que a experiência do imperialismo teria legado traços culturais diferentes ao ocidente e as zonas colonizadas. Para o ocidente, um traço cultural marcante seria a ilusão de que o ocidente detém exclusividades das realizações culturais, sendo que em outros lugares vigoraria a barbárie que poderia ser contagiosa. Outro ponto seria a ideia de que apenas um ocidental pode falar do ocidente, quando isso não ocorre é caso de se opor, o que não acontece em situações contrárias. Para os habitantes dos países colonizados restou a ausência das contribuições, mesmo quando ela aparece de maneira recíproca. Existe também a omissão toxica de intelectuais o ocidente, que não consideram seu país nas suas chaves interpretativas. Resta para os colonizados a fazer a sua própria representação. Said afirma que para superar isso, seria necessário um exercício de alteridade capaz de superar as experiências divergentes, que causam conflitos. Umas das ferramentas possíveis e que ele tenta empregar é a literatura comparada. Vinculando o império à interpretação secular Fala da literatura comparada do século XIX e como ele, que pretendia expandir as barreiras nacionais, se torna muito apegado a um humanismo limitado que entendia a Europa e EUA como centro cultural e acabava por naturalizar o domínio o imperialismo

também criou uma geografia imperial, que separava o sul do norte, “Eles” de “nós”, a cultura erudita da barbárie. Said argumenta que culturalmente, atrás da literatura, os países imperialistas se viam no centro do mundo e passava essa percepção para outros países, ele chama isso de “estrutura de Atitudes e Referências”. “A autoridade do observador e do centralismo geográfico europeu é fortalecida por um discurso cultural que relega e confina o não europeu a um estatuto racial, cultural e ontologicamente secundário”. Da mesma forma que o europeu forma o outro, o outro forma o europeu. No cerne disso tudo estaria os cânones da literatura. É necessário ver esse processo de forma crítica além de perceber as histórias de formas implicadas.

Cap 2:Visão Consolidada Narrativa e espaço Social As Obras canônicas da Literatura Francesa e Inglesa estariam na matriz do pensamento imperial, passando a imagem do que seria o império. Apesar disso, a critica europeia nunca fez tal paralelo, said acredita que essa seja uma característica da continuidade do discurso colonial. As primeiras críticas aparecem quando pessoas das ex-colônias percebem e estudam o império. Para said seria necessário fazer uma leitura a contra-ponto dessas obras, percebendo a existência de vozes ausentes , tentando inclui-las nas obras. Outra característica das obras é que elas refletem o que o autor sabia sobre a África, que envolve textos de terceiros e de forma alguma é uma imagem real da África. Por exemplo, livor como o “O Coração das Trevas” fazia parte do esforço de domínio, já que a leitura da obra era o mais perto que muitos chegariam da Africa, obtendo assim uma imagem desfocada. O Romance foi criado pela sociedade burguesa, sai então afirma “Não estou querendo dizer que o romance “causou” o imperialismo, e sim que o romance, como artefato cultual da sociedade burguesa, e o imperialismo são inconcebíveis separadamente.”

Said diz que o poder britânico era durável e de Continuidade reforçada, por causa sustentação que a cultura lhe dava o romance não é produção dos gênios solitários, as narrativas possuem uma espécie de presença social reguladora. Jane Austen e o império Said reafirma, que só a cultura não foi responsável pelo imperialismo, mas que esse teve um papel que não pode ser ignorado. Ideias de dominação estariam ligados a comprovar uma ordem interna, assentadas em termo morais, econômicas e até metafísica. Essa ordem não poderias existir em outro mundo local (discurso nacional) nesse sentido outro mundo é desvalorizado ou ausente dessas virtudes, o que talvez tenha causado a pouca resistência interna. Depois ele fala sobre como o humanismo pode ter convivido com o imperialismo, o que exemplifica uma distinção entre a nossa ordem e a deles. Em seguida, said analisa a obra de Mansfild Park (1814) de Jane Auten. O argumento central é que as concepções imperialistas de espaço e ordem já existiam nessa obra do início do século XIX. A obra mobiliza uma geografia global, além de criar uma sincronia entre a autoridade doméstica e autoridade global, da mesma forma que o personagem colocou uma ordem interna ele reproduz externamente, Austem também trata o império de forma mais causal, o que reforçaria sua importância interna. Essa importância era econômica, principalmente, a localidade, Mansfield Park, era dependente das fazenda de cana do Caribe, esse comercio não seria entre países, passando a ideia de “O que estava faltando dentro era, de fato, suprimido pela riqueza extraída de uma plantation.” Mansfield Park é uma obra predecessora do imperialismo, mas que inaugura alguma de suas ideias a respeito da raça e territórios dependentes eram abraçados tanto por executivos, burocratas, militares, quanto por leitores. A integridade cultural do Império Said argumenta que no caso da França as obras literárias não tinham o mesmo respaldo que na Inglaterra, mas existia duas figuras de apropriação cultural: A primeira e napoleão, que encarna o espirito guerreiro romântico; o segundo é a produção cientifica, envolvidas em um certo glamour.

Em seguida ele fala do poder das representações e como a cultura europeia se destaca por produzir uma representação do outro e de fato a domina-la. Ele fala então no sistema racial, baseado em uma ciência, principalmente na obra Carlyle, que existia um sistema classificação onde os negros eram vistos através de atributos negativos e os ingleses de maneira central. Said

cita longamente um discurso de ruskin, onde claramente se defende que a

Inglaterra deveria dominar o mundo, as outras potencias não são dignas e as colônias devem crescer e permanecer os discursos, assim como esse, tendia a se posicionar de forma global. “em suma, o rol completo dos grandes escritores vitorianos era uma tremenda exibição internacional do poderio britânico”. Sendo assim, “as representações daquilo que havia para além das fronteiras insulares ou metropolitanas vieram, quase desde o princípio, a confirmar o poder europeu.” Essa cultura imperialista seria um fenômeno do século XIX, mas existia precursores, como as representações da Irlanda. Em seguida said coloca cinco características da cultura imperialista: 1: distinção ontológica do ocidente e o resto do mundo. 2: o discurso racialista 3: A retorica da missão civilizadora 4: A hegemonia da cultura imperialista no pensamento metropolitano 5: O poder criativo de gerar imagens de representação, em diferentes plataformas, do outro e de si mesmo. O Império em ação: Ainda Verdi Said afirma que as “estruturas de atitudes e referências” exerce influencia de todas as maneiras ela está próxima do mundo histórico, ela é hibrida, partilhando da superioridade racial bem como da generalidade artística, da autoridade politica bem como da técnica, de procedimentos simplistas e redutores bem como métodos complexos. Em seguida ele analisa a obra de verdi, Aida, que é uma reconstrução do Egito seguindo modelos europeus dando ênfase ou excluindo elementos, seguindo padrões europeu, Said faz uma comparação com a ópera e as grandes exposições.

Ópera se passou no Cairo, mas essa cidade tentava imitar a cultura europeia, imitando sua estética em novas contribuições financeiras com dinheiro Europeu, algo que despertava o nacionalismo nativista, uma fachada europeia no Egito, assim como a Ainda. Said fala que é importante aproximar essas obras que a principio não trata do contesto imperialista, das estruturas de atitudes e referências do império. Caso contrário, essas representações anestesiam as consciências metropolitanas das grandes violências cometidas. Para o europeu existiria um leque de possibilidades narrativas, todas passando pela subordinação e vitimização do nativo, que tinha por consequência mascarar a violências e perpetuar o estado de criatura do nativo. Os prazeres do imperialismo Said fala sobre Rudyard Kipling, autor de Kim, romance que se passa na India. O personagem Principal, um menino órfão, encarna certo voluntarismo e diversão ao servir o interesse inglês, além de ser uma espécie de jornada do amadurecimento, sendo que Kim tem como companheiro um guru chamado Lama. Kipling também cria uma Índia só de conflitos, onde não parece existir resistências à colonização, uma revolta é considerada uma loucura coletiva, o melhor destino para Índia era ser governada por ingleses, desde que de forma justa. O elemento do livro é o caráter imutável da cultura tanto a europeia quanto a indiana. Said fala de como essas máximas eram consenso no pensamento inglês, mas isso era criado pela estrutura de atitudes e referências. A construção de personagens representa o ideário colonial de Kipling, a figura de Creighton, um oficial e estudioso, simpático aos constumes locais e muito ligado a ordem, representa o funcionário ideal enquanto Kim representa o espírito voluntário, romântico e aventuresco. Essas características de Kim, unido a enorme facilidade que ele tinha de circular e se adaptar ao meio e as pessoas, faz com que ele tenha prazer no espaço colonial. Seria como dizer “a Índia é nossa”.

Sendo assim, existe uma convergência entre vigilância e controle (Creighton e o grande solo) e a fantasia e a aventura de Kim. O nativo sobre o controle Said começa se perguntando se a cultura europeia é integralmente imperialista ou se pode se separar a cultura do imperialismo? O argumento dele é que não, a cultura europeia apoiou a maior parte da experiência imperial, mas isso não a torna menos interessante ou rica. Said diz que as representações do império podem existir de maneira explícitas ou implícitas, mas que sempre estão lá de forma mais ou menos igual. Um exemplo é na forma que o nativo aparece nas histórias, sempre de maneira ausente ou sendo o exemplo contrário do europeu, que precisa da tutela estrangeira. O observador europeu é visto como um invisível observando o real, criando em conhecimento “científico” e “desinteresado”. Camus e a experiência: colonial francesa O império francês tinha características diferentes, ele seria movido por um certo prestigio, ao mesmo tempo que organizava sua identidade nacional em torno da ideia de império. O nativo era tratado como alguém inferior e que não conseguiria se tornar francês. Ele então começa a analisar a obra de Albert Camus, que nasceu em uma colônia francesa em 1913. O que Camus enfoca é o indivíduo num contexto social, ele valoriza o autoconhecimento diante de condições ruins. Camus trata do domínio imperial ao mesmo tempo que justifica o domínio francês. É importante considerar o excluído da narrativa, no caso a maioria árabe, isso estaria ligado a um discurso colonial que buscava enfatizar a importância dos nativos franceses e reduzir a influência árabe, que é aceito por Camus de forma crítica. Said entende Camus como uma expressão tardia da estratégia discursiva francesa de apropriação francesa da Argélia. Uma nota sobre modernismo O modernismo seria marcado por um realismo estético na literatura. Esse realismo teria marcado as obras analisadas. Os textos culturais foram responsáveis por introduzir o

estrangeiro na Europa pintando traços do discurso imperial presente nos relatos de viajantes, etnólogos, geólogos, comerciante e militares. Cap III: Resistencia e oposição. Existem dois lados Said começa recapitulando os capítulos anteriores lembrando que ele sugere que o estudo entre o “ocidente” e o outro, não é apenas uma forma de entender relações desiguais, mas é também uma porta para entender as práticas e significados culturais ocidentais. Ele tem tentado expor obras que aparentam neutralidade, mas a consequência e dissimular a situação de poder e ocultar até que ponto a experiencia da parte mais forte se sobrepõe a da mais fraca, e estranhamente depende dela. Ele cita como exemplo a obra L’immoraviste de Gibe, sendo que a cumplicidade homossexual de três personagens (dois franceses e um argelino) tem uma clara hierarquia no romance o personagem europeu tem uma jornada de autoconhecimento, onde aprende e depende da Argélia, mas recusa sua autonomia. Said argumenta que houve uma revolução cultural no século XX, que implicou uma nova perspectiva de ver a colonização, que foi a crítica pós-colonial, sendo denunciados os crimes da colonização e as implicações negativas para as populações nativas e o enorme benefícios para as metrópoles com críticas até a pressupostos filosóficos, com o humanismo para essa crítica. Existe uma clara diferença de percepção dos fatos um argelino pode mobilizar uma luta do passado como resistência validas e identitária e um francês como um ato de loucura e selvageria. No século XIX existia certo consenso que o imperialismo direto deveria vigorar, mas no xx, pós segunda-guerra, esse modelo entra em decadência. Isso se dá por pressões internas e externas, além de formulações de busca de identidade nacionais nas colônias. Mas Said concede especial atenção a cultura, assim como é possível predispor as pessoas através da cultura a dominação, ela pode preparar essa sociedade a renunciar e modificar a ideia de dominação. Um novo mapa se desenha e a cultura se torna um espaço de disputa um romancista que responde as resistências indianas em prol do imperialismo e E.M Forster na obra “a passagem para índia” nesta existe certa interação entre ingleses e indianos, onde é

permitido sentir afeto e intimidade, algo novo, mas a política deveria ser indiana. Para said, isso é um refinamento da estrutura de atitudes e referencias, sem alterar. Existia uma recusa de ver o “outro” com uma nação, seus atos de resistências eram considerados isolados na de uma coesão, isso até em pessoas pró-independencia como Thompson. O combate teve que ser claramente assumido para mudar essa perspectiva, ou seja, uma atitude combativa derrubou um paradigma cultural. A pesar disso, predominava a ideia de uma tutela, mesmo sem domínio direto. Temas da cultura de resistência Depois de um embate primário de literalmente luta, vem o período de resistência ideológica, tendo como objetivo restaurar o sentido de comunidades estilhaçadas pelo imperialismo. Inicialmente isso passa pela recusa de roupas ocidentais e a religião, mas seu desenvolve no sentido de criar um nacionalismo anticolonial e de bases amplas, jamais vistas. Essa base é encontrada através das redes coberta e repatriação do que foi tomado pelo imperialismo. “obter reconhecimento é remapear e então ocupar o lugar nas formas culturais imperiais reservados para a subordinação, ocupa-lo com a autoconsciência” reinscrição. Sendo assim, a cultura de resistência busca ressignificar os elementos imperialistas nas obras, como o coração da treva, dando a visão dos nativos da exploração. Os autores do pós-colonial têm cicatrizes e buscam criar uma nova identidade, mas não basta ela ser diferente é necessário ser capaz de ver que os “nativos” tem uma história e que se desenvolvem através do trabalho crescimento e maturidade, eles não têm características fixas. Como uma cultura que busca torna-se independente do imperialismo imagina o próprio passado? Said da três alternativas: A ascensão da burguesia nacional, uma relação com a cultura imperial aceitando a cultura mista e por fim o retorno ao ...


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