SCM - Artigo SIG - Resumo sobre SCM, o que é, objetivos, características, vantagens e desvantagens, PDF

Title SCM - Artigo SIG - Resumo sobre SCM, o que é, objetivos, características, vantagens e desvantagens,
Course Sistemas de informação Gerencial - SIG
Institution Universidade Estadual de Montes Claros
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Resumo sobre SCM, o que é, objetivos, características, vantagens e desvantagens, e conclusão ...


Description

Introdução O Supply Chain Management (SCM) ou em português Gestão da cadeia de suprimentos é um processo que tem o objetivo de gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes. Para Ching o Supply Chain Management é a interação de diferentes processos e atividades que visam à criação de valor dos produtos e serviços para o cliente final, assim planejando e controlando o fluxo de mercadorias, informações e recursos, visando à alimentação de todo Lead Time, incluindo estratégias para focalizar a satisfação do cliente, retenção dos atuais e obtenção de novos clientes. (CHING, 2010, p. 51). Segundo Pozo (2010, p. 16 e 17) o Supply Chain Management tem representado uma nova e promissora estratégia organizacional para obtenção de vantagens competitivas, assim trazendo para as empresas uma nova mudança no desenvolvimento da visão de competição no mercado, cujo objetivo final é maximizar os potencias relacionamentos da cadeia produtiva, de forma a encantar o consumidor final. Antes os processos eram resumidos a vender e entregar, hoje o processo se tornou muito mais complexo abrangendo diversos setores da empresa incluindo marketing, vendas, produção, finanças, recursos humanos e tecnologia da informação. Hoje o objetivo é buscar a otimização e a integração de todas essas áreas. Para Grant (2013, p. 12) logística integrada, reportada ao sistema Intraorganizacional ou departamentos internos de uma organização, já integração logística vem da visão Interorganizacional o qual aborda a necessidade de Integração entre processos diferentes, ou seja, parceiros externos, como fornecedores e clientes. Assim sendo necessário envolver toda a organização na criação de um plano estratégico de logística. Os conceitos de logística se diferenciam um pouco de Gestão de Cadeia de Suprimentos. A primeira diz respeito a processos primários e secundários que tem o objetivo de possibilitar o fluxo de matérias e informações de um local de origem para o destino final. O Supply Chain Management é uma nova concepção de como fazer logística, é uma integração de maneira estratégica dos processos desde o fornecedor inicial até o consumidor final. O objetivo é agregar valor aos participantes da cadeia como os outros fornecedores e com o consumidor final.

Breve Histórico A necessidade de organizar e aperfeiçoar a cadeia de distribuição e a logística aumentou muito e se desenvolveu a partir do século XVIII junto com a Revolução Industrial na Inglaterra. A partir desse acontecimento que marcou o mundo inteiro, os países passaram por grandes transformações principalmente no período das Grandes Guerras no século XX. Ocorreu naquela época uma grande evolução da medicina e das ciências de modo geral. Uma herança para a sociedade dessa época foi à logística. Os exércitos dependiam muito da logística para o sucesso das missões, a cadeia de suprimentos para os combatentes e para as máquinas de guerra eram tão importantes quanto à informação das linhas inimigas. Após esse período as organizações começaram a enxergar as vantagens de utilizar esses conhecimentos para gerenciar a venda e transporte de suas mercadorias. A logística evoluiu muito até se torna parte do que hoje é chamada de Gestão da Cadeia de suprimento, uma nova concepção de como fazer logística.

Características O sucesso da Integração Logística consiste em um bom gerenciamento integrado dos diversos sistemas internos, eliminando retrabalhos, e externos, através de parcerias e relacionamento empresarial com todos os envolvidos na cadeia de suprimentos, baseados na confiança, competência técnica e troca de informações, com objetivo de reduzir custos e acelerar o aprendizado. Assim a nova visão empresarial recomenda a avaliação de forma integrada. Uma boa gestão de suprimentos pode trazer grandes resultados para empresas. No ambiente dinâmico e com concorrentes oferecendo produtos similares com preços equivalentes, o fator agilidade e o custo logístico são determinantes para o sucesso ou fracasso. Assim, quanto mais próximas de uma parceria forem às relações com fornecedores e clientes, maiores as chances de envolvimento e comprometimento no processo de oferecer o melhor produto ao mercado. O Supply Chain Management é mais do que uma simples extensão da logística integrada, pois inclui um conjunto de processos de negócios que em muito ultrapassa as atividades diretamente relacionadas com a logística integrada. Além disso, existe uma clara e definitiva necessidade de integração de processos na cadeia de suprimentos. O desenvolvimento de novos produtos é talvez o mais óbvio deles, pois vários aspectos do negócio deveriam ser incluídos nesta atividade, tais como: o marketing para estabelecer o conceito; pesquisa e desenvolvimento para a formulação do produto; fabricação e logística para executar as operações; e finanças para a estruturação do financiamento. Compras e desenvolvimento de fornecedores são outras duas atividades que extrapolam funções tradicionais da logística, e que são críticas para a implementação do SCM.

Exemplos de aplicações de SCM no Brasil

Tuper S.A : Em Junho deste ano, a unidade de escapamentos da TUPER S.A. decidiu pela implantação da ferramenta de WMS da Datasul em sua planta de São Bento do Sul. Através da busca de um serviço mais especializado. Em menos de uma semana já era realizando o inventário e colocando todos os processos no ar. Houve um desafio grande em impactar da menor forma a operação de distribuição atual para as demais filiais. Os estoques estavam muito elevados, com aproximadamente de 200.000 peças para serem inventariadas em poucos dias. Teve-se vários problemas que rapidamente foram solucionados através do apoio da consultoria envolvida. Os resultados não demoraram a aparecer. Problemas comuns como a organização do armazém, tempo de busca dos materiais e integridade nas entregas não ocorriam mais. A equipe em todo momento se mostrou muito disposta e com grande aptidão para o novo processo, possibilitando um aprendizado muito rápido. FTD editora : Localizado em Guarulhos, SP, o parque gráfico da Editora FTD ocupa uma área de mais de 51.000 m². Modernos equipamentos oferecem um alto padrão desde a impressão até o acabamento na embalagem e no acondicionamento, atendendo às exigências do mercado e garantindo a qualidade editorial FTD, impressa em todo o país como marca de sucesso e confiabilidade. Visando melhora contínua do nível de atendimento de seus clientes internos e externos, a Editora FTD optou recentemente pela implantação de WMS para o controle dos depósitos de matéria prima, onde havia maior necessidade de controle, atendendo às exigências de entrega da produção. Neste processo, profissionais trabalharam em conjunto com a Editora FTD no desenho dos processos e na implantação da solução, e o resultado não poderia ser outro senão o sucesso do projeto. Com a implantação do WMS houve um controle mais apurado das operações entre a produção e os depósitos de matéria prima. “A velocidade e a agilidade das informações entre as duas áreas tem importância fundamental para o nosso negócio e o WMS apresentou-se como um recurso eficiente à essa nossa necessidade”, afirma Mônica do Nascimento, analista de negócios da Editora FTD.

Tendências De acordo com Borges (1998), o atual estágio da cadeia de suprimentos pode ser visto na imagem 1, e na imagem 2 pode ser visto o cenário para os próximos anos, onde se destaca 3 grandes tendências; o Foco dos Produtores” (ou Indústrias), as “Empresas Combinadas” e as “Empresas de Logística".

Figura 1 – Situação atual da Cadeia de Abastecimento Na primeira tendência "Foco dos produtores" (as indústrias) estão reavaliando e fazendo mudanças/evoluções, procurando manter o foco da empresa, Isto engloba as atividades de produção, P&D, desenvolvimento de fornecedores, qualidade e custos. Como também de atividades relacionadas ao impacto da globalização como, por exemplo, a seleção/parceria com novos fornecedores globais. Fazendo assim que demais atividade que não sejam relacionadas ao seu negócio principal como vendas, armazenagem, transportes processamento de pedidos e outros sejam terceirizados.

Figura 2 – Tendência da cadeia de abastecimentos

Já a segunda tendência observada por Borges (1998), “Empresas Combinadas”, verificase a associação de atacadistas e distribuidores a lojas de varejos próprias, franqueadas ou fidelizadas, bem como redes de varejo operando com Centros de Distribuição (CD’s). Desta forma os CD’s oferecem todo o mix de produtos que as lojas trabalham. As “Empresas Combinadas” buscam localizar os CD’s e as lojas de forma a dominar os mercados onde atuam. O grande impacto desta tendência no Brasil seria o remodelamento dos setores atacadista e varejista, em que os atacadistas e distribuidores teriam de trabalhar como todos os itens que as lojas trabalham, transformando seus CD’s para operarem com áreas de congelados, refrigerados e secos. Além disso, precisariam desenvolver uma série de serviços para apoiarem as lojas ligadas ao seu CD. Há fortes indícios que essa configuração CD/loja seja o mais indicado e que somente alguns produtos perecíveis e outros de alto giro sejam entregues loja a loja. A ainda uma terceira tendência, que é a criação das “Empresas de Logísticas” em que as principais atividades são a movimentação e armazenagem, processamento de pedidos, controle de estoques, transportes, embalagem, etiquetagem, operacionalização de importação e exportação e planejamento logístico. Essas novas empresas surgem como um novo negócio, concentrando as funções logísticas que estavam distribuídas em toda a cadeia de abastecimento envolvendo produtores, atacadistas, distribuidores, varejistas e transportadores, com o objetivo de reduzir o custo logístico total. Ainda de acordo com Borges (1998), no Brasil esta tendência já está em andamento com o surgimento dos operadores logísticos, que são o embrião destas “Empresas Logísticas”. O operador logístico é a empresa que assume toda a logística do produtor, operando CD’s, frotas de veículos e sistemas de processamento de pedidos. Como também os sistemas de controle de estoques e acompanhamento da demanda. As tendências já estão impactando os negócios no Brasil e que tanto produtores, atacadistas, distribuidores, varejistas e transportadores terão suas empresas repensadas e reestruturadas para o novo milênio.

Estudo de caso PERDIGÃO - Redesenhando a Operação Logística de sua cadeia de suprimentos Este case descreve resumidamente o processo de adaptação de uma grande indústria de alimentos às novas necessidades de distribuição, com dois objetivos principais: reduzir os custos e servir melhor os clientes. O tema não é novo, mas está ganhando cada vez mais importância, com a globalização e o aumento das pressões competitivas no mercado nacional.

A Estrutura Logística A Perdigão atende cerca de 60000 clientes no mercado interno através de 30 centros de distribuição (sendo 9 distribuidores terceirizados) estrategicamente espalhados pelo país. Estes centros de distribuição são responsáveis pelas entregas nos canais de venda dos produtos. As lojas de autosserviço (supermercados) representam a maior parcela dos clientes da Perdigão com 63,5%. A Perdigão tem no sistema logístico um de seus principais apoios para avançar no mercado. A estrutura logística disponível permite a entrega de qualquer produto, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, em apenas 24 horas. Sua frota de veículos é totalmente terceirizada, porém, trabalha em regime de exclusividade. Deve-se destacar o trabalho de integração da Perdigão com seus produtores. Estes produtores, que também trabalham em regime de exclusividade, recebem apoio total da Perdigão, que oferece garantia de compra de toda a produção de seus parceiros, colocando a disposição a mais avançada tecnologia e toda assistência técnica necessária para assegurar ganhos de produtividade e qualidade na criação de aves e suínos de milhares de pequenas propriedades rurais. Esta proximidade, com fornecedores, permite uma maior padronização e controle de sua matéria prima. Além disto, consegue controlar melhor o nível de estoque em toda cadeia produtiva.

O Problema Logístico A rede logística da Perdigão é bastante complexa. São mais de 6000 produtores integrados que abastecem 13 unidades industriais, mais de 400 itens em seu mix de produto e 2400 toneladas produzidas diariamente e transportadas para 30 centros de distribuição e, na sequencia, distribuídas para cerca de 60000 clientes de todos os pontos do país. São 640 cargas distribuídas para todo o Brasil diariamente. A complexidade da distribuição aumenta ainda mais, pois a Perdigão precisa balancear a equação de densidade e peso específico, ou seja, para aproveitar ao máximo o espaço de um caminhão é necessário pensar no volume e no peso de toda carga. Além disto, devese levar em conta o tipo do produto (se congelado viaja a -20o C e se resfriado viaja a 0o C) e a sua validade (um produto resfriado pode ter validade de apenas 1 mês). Além destas características, outros fatores levaram a Perdigão a repensar sua estratégia de operações logísticas conforme explica seu gerente de logística: "Todas as unidades industriais da Perdigão estavam localizadas no sul do país, principalmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A construção do complexo agroindustrial de Rio Verde, em Goiás, que aumentará em 30% a capacidade produtiva atual da empresa, justifica por si só a reformulação da nossa operação logística."

Ele continua: "Além disto, outros fatores nos levam a reformular nossas operações logísticas: a compra do frigorífico Batávia, que somou à rede uma nova unidade industrial no Paraná e novos centros de distribuição; o crescimento das vendas da Perdigão nos últimos 5 anos; e a estratégia de lançamento de novos produtos (aumentando o mix de produtos), bastante agressiva nos últimos anos." Algo precisava ser feito visando não só a redução dos custos logísticos, mas principalmente um melhor atendimento ao consumidor. A diretoria da empresa percebeu que investimentos na área de logística eram fundamentais para que a Perdigão continuasse seu crescimento no mercado. "A qualidade do serviço é fundamental para a estratégia da Perdigão", confirma novamente seu gerente de logística. Dentro deste contexto, a Perdigão procurou uma empresa de consultoria de renome internacional para ajudá-la no redesenho de suas operações logísticas. Redesenhando a Rede Logística Com ajuda da empresa de consultoria a Perdigão está redesenhando sua rede de suprimentos. Sobre isto, o vice-presidente da consultoria contratada afirma: "Empresas como a Perdigão têm custos associados à logística bastante expressivos, isto ocorre porque, o supply chain e logística incluem muito mais do que o transporte, movimentação e armazenagem dos produtos. Há dois outros importantes custos a serem relacionados: o de manter estoques (inventário) e um outro ainda mais difícil de mensurar e que usualmente tem um peso grande no tipo de negócio da Perdigão, o da venda perdida pelo fato da empresa não ter o produto no local e na hora certa." O primeiro passo deste trabalho foi feito pela empresa de consultoria com o auxílio de um software de simulação da cadeia de suprimentos (Supply Chain Designer, da Synquest Software). Através de modelos matemáticos, este software oferece milhares de combinações e cenários, simulando a melhor solução para atender o cliente em até 24 horas com o menor custo. “Através deste software tomamos decisões estratégicas sobre onde devemos investir com a ampliação ou construção de novos centros de distribuição, e quais deverão ser desativados”, comentou o gerente de logística da Perdigão. Como resultado deste estudo a Perdigão passou a adotar o conceito de “multifiliais”, um rezoneamento das áreas de atendimento das filiais de vendas e dos centros de distribuição. Anteriormente, todo centro de distribuição estava atrelado a uma filial de vendas, ou seja, o centro de distribuição só fazia entregas na sua região de vendas. Agora, o programa de gerenciamento de logística identifica a filial mais próxima ao cliente para que esta faça a entrega independente de qual filial tenha feito a venda.

Assim, um cliente em Unaí (MG), que era atendido pelo centro de distribuição de Minas Gerais, será atendido pelo centro de distribuição do Distrito Federal que fica em uma menor distância, ainda que sua filial de vendas seja a de Minas Gerais. Com o novo sistema, além de reduzir o tempo de entrega do produto ao cliente, o custo com o frete será menor. Com o novo sistema, a empresa espera racionalizar a distribuição, reduzindo custos de frete e de estocagem de produtos. O próximo passo envolverá a compra de um software de gerenciamento da cadeia de suprimentos mais adequado às necessidades da Perdigão. No momento a Perdigão está na fase de escolha deste software que proporcionará à empresa mais um recurso para gerenciamento da rede logística e para tomada de decisões. Envolvido na escolha deste software o gerente de recursos de informações da Perdigão explica: “Hoje, o controle da frota de transportes é feito por um roteirizador e uma ferramenta própria de abastecimento. Com o software de Supply Chain, estaremos integrando nosso processo logístico ao sistema de gestão empresarial SAP R/3, o que deve agilizar os processos e facilitar as decisões estratégicas.” A Perdigão está apenas iniciando um longo trabalho com algumas definições estratégicas. O objetivo deste trabalho é ter um sistema integrado de gestão da cadeia de suprimentos, um raio-x completo de toda a cadeia, do produtor ao cliente final. “Tornar a cadeia de suprimentos ainda mais eficaz no que se refere à redução de custos e melhoria no nível de serviço é nosso objetivo”, comenta o gerente de logística que espera em 2003, término do projeto, reduzir em 6% os custos anuais da empresa em logística.

Considerações Finais O aumento da necessidade de evoluir os processos logísticos leva as empresas investir nessa área. A gestão da cadeia de suprimentos vem como uma nova concepção da logística que engloba todos os setores da empresa os integrando. É adotada uma visão estratégica para buscar o melhor para cada um dos setores e consumidor final, levando em conta a eficiência e qualidade do processo, agregando valor ao produto que chega para o consumidor final. Tudo isso vem dessa necessidade de integração de processos na cadeia de suprimentos. Por essas e outras considerações que o Supply Chain Management é uma parte fundamental para o funcionamento de qualquer empresa e organização no mundo de hoje.

Referências Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2001; Estudo de caso retirado da Central de cases da ESPM / EXAME, case n° 016. BORGES, Altamiro (1998) O futuro da distribuição no Brasil. Espaço Logístico. São Paulo, número 8, p. 4, janeiro/fevereiro 1998. GRANEMANN, Sérgio, TABOADA, Carlos (1997) Logística em empresas de TRC. IDAQ: Instituto de Desenvolvimento, Assistência Técnica e Qualidade em Transportes, Santa Catarina. CHING, Hong Yuh Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – Supply Chain. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. POZO, Hamilton Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2006. Paulo Fleury, Supply chain management: conceitos, oportunidades e desafios da implementação. Disponível em: . Acesso em: 02 de Julho de 2017....


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