Sebenta de Teste Muscular Final PDF

Title Sebenta de Teste Muscular Final
Course Avaliação E Medida Em Fisioterapia
Institution Instituto Politécnico de Leiria
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Testes musculares...


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AVALIAÇÃO MANUAL DA FORÇA MUSCULAR

Material de estudo à unidade de teste muscular ELABORADO POR:

FT. SILVIA JORGE FT. MARIA JOÃO RABAÇA

TESTE MUSCULAR DEFINIÇÃO – Teste Muscular é um processo de determinar a capacidade que o doente tem para activar os seus músculos esqueléticos. OBJECTIVOS DO TESTE MUSCULAR: Podemo-nos servir do Teste Muscular: 1-

Como base para a reeducação muscular;

2- Como elemento determinante do grau de actividade que se vai permitir ao doente; 3- Como um dos factores primordiais na prescrição de aparelhos ortopédicos; 4-

Como auxiliar na determinação do diagnóstico;

5- Como auxiliar na formulação do prognóstico. CONDIÇÕES ESSENCIAIS AO TESTE MUSCULAR: Para se estudar o Teste Muscular é fundamental: 1- Ter conhecimento detalhado de anatomia descritiva e da anatomia funcional. 2- Saber qual a força e aparência normal de cada musculo e dos diversos grupos musculares. 3- Saber explicar em linguagem acessível ao doente aquilo que se pretende. PRINCÍPIOS TÉCNICOS A OBSERVAR ANTES DE EXECUÇÃO DE UM BOM TESTE MUSCULAR 1- Determinar passivamente a amplitude de movimento do segmento activado pelo músculo cujo teste se pretende fazer; 2- Colocar o segmento na posição inicialmente correcta, em alinhamento com as fibras do músculo que está a ser examinado; 3- Proporcionar a correcta estabilização do segmento proximal e do corpo como um todo; 4- Localizar a área de palpação - tendão ou massa muscular. A palpação é sempre necessária no processo do Teste Muscular, onde constitui por vezes o único meio possível de graduação. Nunca usar o polegar na palpação. 5- Estar atento à aparência do músculo em teste e do movimento por ele executado; 6- Estar atento às substituições e procurar controla-las; 7- Controlar devidamente a quantidade de suporte que se presta ao segmento, durante o movimento; 8- Ao aplicar a resistência ter em conta a força muscular do paciente; 9- A aplicação da resistência tem de ser ao mesmo tempo suave e firme, e graduada de modo a obtermos graus que vão de funcional mais a normal; 10- Anotar qualquer deformidade, limitação de movimento, espasticidade, tremor, etc., que limite uma técnica de Teste Muscular. ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 2

TESTE MUSCULAR TERMINOLOGIA - Amplitude de Movimento Área através da qual se desloca o segmento considerado: desde a posição neutra até à posição extrema do movimento. - Amplitude de Teste Amplitude estabelecida para o teste específico de um músculo específico. Não corresponde necessariamente à amplitude de movimento. - Amplitude de Estiramento Amplitude percorrida desde a máxima posição oposta ao movimento considerado até à posição neutra. Nota: Utiliza-se a "amplitude de estiramento" para a determinação dos graus de teste fraco daqueles músculos em relação aos quais não só não há possibilidade de eliminar a acção da gravidade no segmento activado por esse músculo, como não existe região de palpação, devido ao facto do músculo estar situado muito profundamente, ou devido a essa região de palpação ser múltipla. Teste Fraco Teste realizado a favor da gravidade. Os graus obtidos neste teste vão de Zero a Pobre (P), isto é, de 0 a 2. Teste Forte Teste realizado contra a gravidade. Os graus obtidos neste teste vão de Pobre+ (P+) a Normal (N), isto é, de 2+ a 5. Palpação É o processo manual que o fisioterapeuta utiliza para sentir a contracção do músculo em teste. Resistência É uma força externa aplicada pelo fisioterapeuta, no segmento considerado, em direcção oposta à do movimento executado pelo músculo.

Graus de Força Muscular | Métodos de Graduação

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TESTE MUSCULAR Graus de Força Muscular

Métodos de Graduação 0

10%

Zero (0) / 0 Ténue (T) / 1 Pobre Menos (P-) /

Graus Não Funcionais

21

20%

Pobre (P) / 2 Pobre Mais (P+) / 2+

2

Funcional Menos (F-) / 3-

Quadro 1. Graus de força muscular não funcionais

Graus de Força Muscular

Métodos de Graduação 3

Funcional (F) / 3

50%

Funcional

60%

Mais

(F+) / 3+ Graus Funcionais

Bom Menos (B-) / 44

Bom (B) / 4

75-80%

Bom Mais (B+) / 4+ 5

Normal

(N) 100%

5 Quadro 2. Graus de força muscular funcionais  Todos os graus "Não Funcionais" (0 a 3-) devem ser escritos a vermelho. Os graus "Funcionais" (3 a 5), são escritos a preto. Todos os graus obtidos na posição de deitado, para os testes dos músculos Grande Dorsal e Gémeos são escritos a vermelho, sendo que o máximo grau que se pode atribuir é 4 ("Bom"). DETERMINAÇÃO DOS GRAUS DE TESTE ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 4

TESTE MUSCULAR Os graus de teste muscular são atribuídos através da amplitude de movimento percorrida pelo segmento e/ou por palpação da contracção muscular: 1.Através do movimento: a) A partir da posição neutra, dentro da "amplitude de teste”. b) A partir da posição de estiramento, em direcção à posição neutra. 2. Por palpação. DEFINIÇÃO DOS GRAUS DE TESTE MUSCULAR Teste Fraco Graus não Funcionais Zero (0)

Ausência de contracção.

Ténue

Contracção muscular sem movimento aparente do segmento.

(T) / 1

O utente inicia o movimento em direcção à posição neutra. O fisioterapeuta sente uma ligeira tensão quando o músculo se contrai, ou o relaxamento que se segue a essa contracção. Contracção mal definida

Pobre Menos

O segmento desloca-se, a partir da posição neutra, através de metade da

(P-) / 2-

"amplitude de teste”. O segmento desloca-se metade da distância que vai da posição de estiramento à posição neutra. Contracção pouco definida.

Pobre

O segmento desloca-se, a partir da posição neutra, através de toda a

(P) /2

"amplitude de teste". O segmento desloca-se desde a posição de estiramento até à posição neutra. Contracção firme e definida que pode ser sentida na direcção das fibras musculares.

Quadro 3 Graus de força atribuídos no Teste Fraco Teste Forte Graus não Funcionais Pobre Mais

O segmento desloca-se, a partir da posição neutra, através de 1/3 da

(P+) /2+

"amplitude de teste".

Funcional Menos

O segmento quase completa a totalidade da "amplitude de teste.

(F-) /3Graus Funcionais ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 5

TESTE MUSCULAR Funcional

O segmento completa a amplitude de teste.

(F) / 3 Funcional

Depois de completa a amplitude de teste, o segmento suporta

Menos

uma resistência mínima.

(F+) /3+ Bom Menos

Depois de completa a amplitude de teste, o segmento suporta

(B-) / 4-

uma resistência entre mínima e moderada.

Bom

Depois de completa a amplitude de teste, o segmento suporta

(B) /4

uma resistência moderada.

Bom Mais

Depois de completa a amplitude de teste, o segmento suporta

(B+) / 4+

uma resistência entre moderada e máxima.

Normal

Depois de completa a amplitude de teste, o segmento suporta

(N) / 5

uma resistência máxima.

Quadro 4. Graus de força atribuído no teste forte GRAUS COMPLEMENTARES Grau

de É um grau de "teste forte" que se utiliza quando o segmento é

Amplitude/

suficientemente forte para aguentar uma certa resistência, embora, devido

Grau de Força

a limitações articulares, o segmento não consiga completar a "amplitude de teste".

Graus Mistos

Utiliza-se no caso do músculo apresentar feixes que se podem individualizar por diferença de força muscular (graduação para o teste dos músculos abdominais - Recto do abdómen e oblíquos) Na graduação mista, deve limitar-se a 3 o número de graus atribuídos ao mesmo músculo. Os graus devem ser escritos considerando os feixes da parte média para a parte lateral.

Transplantes

Indicar nas "observações" o grau de teste muscular e o ano em que se faz a cirurgia. Ex: Se o tibial anterior for Zero e o peroneal tiver sido transplantado para a frente como um dorsi-flexor, o tibial anterior deve ser graduado com Zero, não se lhe devendo atribuir um grau de transplante. O enfoque é na graduação dos músculos e não dos movimentos.

Grau Facilitação

de O primeiro grau é obtido na posição estabelecida para teste muscular e o segundo grau é obtido usando qualquer tipo de técnica de facilitação. O primeiro grau é sempre Zero.

Quadro 5. Graus complementares de teste muscular. TRAPÉZIO ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 6

TESTE MUSCULAR ORIGEM

Base do Occipital a C6; De C7 a D3; De D4 a D12.

INSERÇÃO

No 1/3 externo do Bordo Posterior da Clavícula e no acrómio; Na Espinha da Omoplata (1/3 média); No Bordo Superior da Espinha da Omoplata.

ACÇÃO

Rotação externa e elevação da Omoplata; Adução da Omoplata; Rotação externa e depressão da Omoplata; Em conjunto realizam extensão, inclinação homolateral e rotação contra lateral da coluna cervical.

INERVAÇÃO

C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo Profundo Lateral

TRAPÉZIO SUPERIOR ORIGEM

Base do Occipital a C6.

INSERÇÃO

No 1/3 externo do bordo posterior da Clavícula e no Acrómio.

ACÇÃO

Rotação externa e elevação da Omoplata.

INERVAÇÃO

C1 (C2) – C4 /Plexo Cervical / Ramo profundo Lateral.

TESTE: teste bilateral I – TESTE FRACO A) Posição – decúbito dorsal ou ventral. B) Estabilização – é dada pela própria posição. C) Região de palpação – na massa muscular, indo do Acrómio e terço externo da Clavícula para cima e para dentro em direcção à protuberância Occipital. D) Movimento desejado – elevação dos Ombros. E) Graus – 1, 2-, 2 → por palpação e amplitude de movimento.

II – TESTE FORTE ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 7

TESTE MUSCULAR A) Posição – sentado, pernas fora da marquesa. B) Estabilização – estabilizar a pélvis e o tronco, se necessário. C) Região de Palpação – a mesma. D) Movimento desejado – o mesmo. E) Graus – 2+ a 3 → através da amplitude de movimento. 3+ a 5 → com resistência aplicada nos ombros, para baixo e para fora, a contrariar o movimento desejado.

III – Substituições a) Elevador da Omoplata – elevação com rotação inferior. b) Grande Dentado – abdução e rotação superior de Omoplata. c) Tricípete – substituição aparente. Estando a mão apoiada na coxa, o doente levantará o ombro sempre que fizer extensão do cotovelo. d) Ancónio. TRAPÉZIO MÉDIO ORIGEM

De C7 a D3.

INSERÇÃO

Na Espinha da Omoplata (1/3 médio)

ACÇÃO

Adução da Omoplata.

INERVAÇÃO

C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo Profundo Lateral.

TESTE: Usa-se a mesma posição para teste fraco e teste forte. I – Teste Fraco

II – Teste Forte

a) Posição – Decúbito Ventral, braço fora da mesa, um pouco menos de 90⁰ de abdução. b) Estabilização – suportar o peso do braço (a acção do musculo verifica-se na Omoplata e não no Úmero). c) Região de Palpação – toda a região que vai da espinhada Omoplata a C7 e vértebras dorsais superiores. d) Movimento desejado – adução da Omoplata (a direito). e) Graus – 1, 2-, 2 → por palpação. 2+ a 3 → através da amplitude de teste.

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TESTE MUSCULAR 3+ a 5 → com resistência aplicada na Omoplata, tentando levá-la para abdução (contrariar o movimento desejado). III – Substituições a)

Trapézio Superior – adução da Omoplata, com elevação e rotação superior.

b) Trapézio Inferior – adução da Omoplata, com elevação e rotação superior. c) Rombóides – adução da Omoplata, com elevação e rotação inferior. d) Deltóide Posterior – substituição aparente, o Úmero faz abdução horizontal e empurra a Omoplata em direcção da coluna.

TRAPÉZIO INFERIOR ORIGEM

De D4 a D12.

INSERÇÃO

No bordo superior da Espinha da Omoplata.

ACÇÃO

Rotação externa e depressão da Omoplata.

INERVAÇÃO

C1 (C2) – C4 / Plexo Cervical / Ramo Profundo Lateral.

TESTE: Usa-se a mesma posição para teste fraco e teste forte. I – Teste fraco

II – Teste forte

a) Posição – decúbito ventral. Braço a 45⁰ de abdução a partir da cabeça. b) Estabilização – suportar o peso de braço. c) Região de Palpação – da raiz da Espinha da Omoplata, diagonalmente para baixo, em direcção às apófises espinhosas das vértebras dorsais inferiores. d) Movimento desejado – adução e depressão da raiz da espinha da Omoplata. e) Graus – 1, 2-, 2 → por palpação. 2+ a 3 → através da amplitude de teste. 3+ a 5 → com resistência aplicada na Omoplata, para cima e para fora. III – Substituições a) Trapézio Superior – adução com elevação. b) Trapézio Médio – adução a direito. c) Rombóides – adução com elevação. d) Deltóide Posterior e) Grande Dorsal – depressão do ombro e por consequência da Omoplata (faz rotação inferior).

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TESTE MUSCULAR GRANDE DENTADO ORIGEM

Nas 10 primeiras costelas.

INSERÇÃO

Ao longo do bordo medial da Omoplata, ângulo superior e inferior da mesma.

ACÇÃO

A porção inferior realiza depressão e rotação externa da Omoplata. A porção superior realiza abdução e coaptação da Omoplata.

INERVAÇÃO

C5 – C7 / Plexo Braquial / Nervo Torácico Longo.

TESTE: para se obter um grau exacto é necessário que o Deltóide Anterior seja funcional. Antes de se começar o teste, pedir ao doente para levantar o braço para se observar o ângulo inferior da Omoplata, para ver se fica saliente.

I – Teste Fraco a) Posição – decúbito ventral, braço à maneira de sela e com a outra mão colocar a Omoplata em adução e rotação interna (ou inferior), contrariando a acção da gravidade sobre o braço e a Omoplata. b) Região de Palpação – não tem. c) Movimento desejada – abdução e rotação externa da Omoplata. (Pede-se ao paciente que tente chegar com a mão ao chão. d) Graus – não são possíveis os graus 0 a 2-. Dá-se 2 quando há um ligeiro iniciar do movimento. II – Teste Forte A) Posição – sentado, pernas fora da mesa, braço a 90⁰ de flexão. B) Estabilização – suportar o peso de braço no nosso ombro, mantendo-o a 90⁰ de flexão. Estabilizar o tronco do paciente com uma mão e com a outra fazer a adução da Omoplata. C) Região de Palpação – não tem. D) Movimento desejado – abdução e rotação externa da Omoplata. (Pede-se ao paciente para chegar com a mão o mais à frente possível). E) Graus – 2+ a 3- → através da amplitude de teste. 3+ a 5 → com resistência aplicada no bordo externo da Omoplata a contrariar o movimento desejado. ---------------------------------------------------------------------------------------Fisioterapeuta Sílvia Jorge 10

TESTE MUSCULAR III – Substituições a) Trapézio Superior b) Trapézio Inferior c) Peitorais

ROMBÓIDES Rombóide

ORIGEM

Apófise Espinhosas de C7 a D1.

INSERÇÃO

Bordo medial da Omoplata (acima da

Menor

raiz da Espinha da Omoplata). ACÇÃO

Adução, rotação interna e elevação da Omoplata.

INERVAÇÃO

C4 – C5 / Plexo Braquial / Nervo Escapular Dorsal.

Rombóide

ORIGEM

Apófises Espinhosas de D2 a D5.

INSERÇÃO

Bordo medial da Omoplata (abaixo

Maior

da raiz da Espinha da Omoplata). ACÇÃO

Adução, rotação interna, e elevação da Omoplata.

INERVAÇÃO

C4 – C5 / Plexo Braquial / Nervo Escapular Dorsal.

TESTE: usa-se a mesma posição para teste fraco e teste forte. I – TESTE FRACO

II – TESTE FORTE

a) Posição – decúbito ventral, braço em extensão e rotação interna, antebraço flectido apoiando a mão na região glútea. b) Estabilização – puxar o ombro para diante e para dentro, de modo a que o bordo vertebral da Omoplata seja destacado do tórax. c) Região de Palpação – imediatamente para dentro e gradualmente para cima do bordo vertebral de Omoplata. d) Movimento desejado – adução com rotação interna da Omoplata (levantar a mão em direcção ao tecto). e) Graus –1, 2-, 2 → por palpação.

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TESTE MUSCULAR 2+ a 3 → através da amplitude de teste. (Pede-se ao paciente que levante a mão em direcção ao tecto. A acção completa dos rombóides produz um movimento de cerca de 2cm). 3+ a 5 → com resistência aplicada com ambas as mãos, uma fazendo a abdução e a rotação externa da Omoplata, e a outra (colocada no ombro) ajudando a contrariar o movimento da Omoplata. III – Substituições a) Trapézio Médio b) Trapézio Inferior c) Elevador da Omoplata d) Pequeno Peitoral (pela rotação inferior) e) Grande Dorsal (pela hiperextensão do braço) f)

Tricípete (pela extensão do cotovelo)

GRANDE PEITORAL – PORÇÃO CLAVICULAR ORIGEM

Nos 2/3 internos do bordo anterior da Clavícula.

INSERÇÃO

No lábio externo da goteira Bicipital do Úmero.

ACÇÃO

Adução horizontal do ombro.

INERVAÇÃO

C5 – C7 / Plexo Braquial / Nervo Peitoral Lateral. C5 – D1 /Plexo Braquial / Nervo Peitoral medial.

TESTE: usa-se a mesma posição para o teste fraco e para o teste forte. I – TESTE FRACO a) Posição – decúbito dorsal, braço a 90⁰ de abdução e em posição neutra (entre rotação interna e externa). Antebraço flectido a 90⁰. b) Estabilização – suportar o braço e o antebraço para anular a acção da gravidade. c) Região de Palpação – imediatamente abaixo da metade interna de Clavícula. d) Movimento desejado – adução horizontal até 90⁰ (iniciar o movimento com o úmero a 5⁰ de adução horizontal. e) Graus – 1, 2-, 2 → por palpação e amplitude de teste.

II – TESTE FORTE a) Posição – a mesma.

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TESTE MUSCULAR b) Estabilização – suportar o braço e o antebraço para orientar o movimento. Se o grau for superior a 3+ é necessário estabilizar o ombro oposto de encontro à mesa. c) Região de Palpação – a mesma. d) Movimento desejado – o mesmo. e) Graus – 2+ a 3 → através da amplitude de teste. 3+ a 5 → com resistência aplicada na porção distal tentando levar o braço à abdução horizontal. III – Substituições a) Grande Peitoral – (porção esternal) b) Deltóide Anterior c) Bicípete d) Coraco-baquial

GRANDE PEITORAL – PORÇÃO ESTERNAL ORIGEM

Ao longo do Esterno e das Cartilagens Costais das 6 primeiras Costelas.

INSERÇÃO

No lábio externo da Goteira Bicipi...


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