Seminário sobre o livro Rota 66 PDF

Title Seminário sobre o livro Rota 66
Author Antonia Leão
Course Fundamentos do Jornalismo
Institution Universidade Positivo
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Summary

Trabalho e questões discutidas sobre o livro Rota 66...


Description

1. Cite e explique 5 personagens que estão presentes no livro e mostre porque eles são importantes para a construção da história Francisco Noronha Francisco Noronha é um personagem importante para a construção da história pois é a morte que causa estranheza à Caco para que ele investigue todos os outros casos de violência parecidos. Ele é a primeira vítima do livro, junto com seus amigos, e o leitor começa a simpatizar com ele um capítulo antes de sua morte. Ele e seus amigos foram perseguidos pela polícia após tentarem furtar um toca-fitas. Noronha, apesar de ser menor de idade, dirigia o que lhe foi motivo de fuga. No final, ele, junto com seus amigos, foi encurralado e morto após levar 11 tiros. Mais tarde os policiais notam que mataram garotos diferentes do perfil de sempre, por não serem da periferia. Então a cena do crime é alterada para parecer com que eles eram criminosos, e inclusive como se Noronha tivesse roubado o próprio carro. Eli nepomuceno Tenente Eli Nepomuceno , da veraneio Rota-Comando é quem coordena todas as perseguições .Oficial da rota-comando, com 21 anos Eli praticou irregularidades em toda sua carreira de militar. Era comandante no caso do Fusca azul, foi comandante da equipe de everaldo Borges no caso das três mortes no bairro Ipiranga (dentro de um táxi roubado) e no mesmo ano de 75 foi comandante da equipe que fuzilou um menor comerciante de 16 anos. Também participou e comandou a perseguição de Wagner Bossato, que brigou com o capixaba Ataíde de Oliveira. Só por causa disso o capixaba, que era amigo dos PM, coloca a polícia na cola de Bossato, mesmo que ele fosse inocente. No caso da rota 66 ele levou um cadáver para um hospital, recolheu as armas, alterou a cena do crime, incriminou as vítimas e induziu pessoas a testemunhar fatos que não ocorreram. Ao chegar no local onde encurralaram os meninos, os policiais estavam na velocidade máxima, mas ao levar os corpos para o hospital a velocidade é de uma lesma . O objetivo disso era que que os meninos morram, para que eles não possam reportar e suas identidades desaparecerem. Assim o local do crime é alterado, e se torna o local do crime cometido pelos próprios PMs. O tenente Nepomuceno vai ao local do crime com sua equipe para vasculhar o fusca e achar coisas que podem incriminar os meninos , até que acham “coisas de maconheiro”, então os meninos saem como criminosos. No caso de Wagner Bossato, Eli vai atrás dele sem saber de nenhum crime que ele havia cometido (pois era inocente), apenas por um pedido de um amigo que andava brigando com Wagner. Ao se esconder na sua casa com sua mulher, os PMs espalham que ele era um traficante resistindo à prisão e com uma refém ainda por cima, quando nada disso era verdade. Acaba morrendo com 5 tiros mesmo não tendo feito nada. Quem mata Bossato é o próprio Nepomuceno que ainda por cima age como “ se fosse um homem imbuído de nobreza humanitária” na hora de socorrer sua própria vítima.

José claudio

Cabo da rota 17 que estava envolvido no caso do fusca azul, e ajudou a levar os rapazes mortos para o hospital das clínicas. Ele também foi quem matou o menor Paulo Antonio Ramos, com um tiro no peito e ambos casos possuem diversas semelhanças. Ele afirma na delegacia ter matado o menino de quinze anos em legítima defesa, e conta sobre a perseguição do menino, que acabou fugindo e se escondendo na favela. Mas a partir daí sua versão fica diferente dos moradores da favela. Enquanto o cabo alega ter tentado convencer o menino a se render e este começou a atirar, os moradores do local afimam que o cabo era o exaltado e invadiu o barraco sem nenhum mandato, e até empurrou a avó do menino, o matando em seguida. Caco e Sydnei, seu parceiro de investigação, acharam mais quinze casos onde José Claudio estava envolvido, que tiveram como desfecho a retirada de corpos da cena do crime. Em todos seus 16 casos ele acabou sendo absolvido na justiça militar e sua ficha disciplinar era cheia de elogios, e até Salvador D’ Aquino ao deixar o comando fala que sempre incentivou seus métodos. No final José Cláudio era outro ilustre exemplo de um policial que matou dezenas de inocentes e em vez de pagar o preço por seus crimes, foi remunerado. O cabo José Cláudio junto com eli nepomuceno e outros colegas continuaram a matar jovens cada vez com mais frequência e até fizeram parte do que Cacp chama de esquadrão da morte oficial. Roberto Lopes Martínez Metralhou os meninos que estavam no fusca azul quando era cabo e dez anos depois Martínez possuía o recorde de ser campeão dos matadores. De acordo com a base de dados de caco ele já havia matado no mínimo 45 pessoas mas mesmo assim foi absolvido e assim promovido para sargento. Desde o caso da Rota, ele sempre se orgulhou de seus métodos até chegou a fazer uma pose de cinema após Pancho.Seu caráter no livro é deixado bem claro desde o começo.Inclusive,foi o responsável na morte de Daniel Bispo, e nem se incomodou em esclarecer seu erro, e em seu depoimento do caso apenas afirma que Bispo “veio a falecer” como se tivesse sido um acidente.

Daniel Bispo de Oliveira Daniel Bispo de Oliveira era um comerciário e um dos poucos da cidade que não temia a polícia militar. Ele é pró a PM, sendo extremista e inclusive a favor da pena de morte. Está sempre ouvindo o programa de rádio de Afanázio, que sempre elogiava a Rota. De tanto ouvir, decorou os nomes dos policiais da Rota, e está sempre ponto para falar da polícia e da violência, mesmo sendo da Congregação Cristã. Bispo estava no bar Sinuca Vermelha quando a rota se aproximou, causando pânico em todos menos nele. Haviam três suspeitos de roubo dentro do bar, mas como bispo foi o único que não fugiu ele acabou sendo morto por engano. No final, não havia nenhum assalto ou pessoa amada no bar. Quem saiu mais prejudicada de tudo isso, foi a esposa de Bispo. Elza foi atrás do radialista, que havia noticiado a morte de

bispo como a morte de um assaltante. Além do radialista não corrigir o erro, a falsa informação dele também causou o emprego de Elza. Como Caco Barcellos constrói a narrativa? Em que lugares ele vai buscar as informações, que pessoas ele ouve e como essa apuração é importante para construir a história? ● ● ●

IML, casa das famílias, local do “crime”, favela Rua alasca, perto da brasil (onde o tiroteio da rota com os meninos ocorreu) Essa apuração e importante para construir a história pois ele vai atrás dos fatos de diferentes pontos de vista para verificar se eles são verdadeiros

De que forma o livro trabalha com dados? Cite e explique pelo menos 5 momentos em que os dados são importantes para entender melhor a história. Caco cria um Banco de Dados a partir de todas as informações que ele registra ser importante e relacionado com a violência da polícia militar. Ele o começa um pouco depois de se mudar para São Paulo, pois acidentalmente se muda para perto do IML (Instituto Médico Legal) e observa diariamente o movimento de pessoas procurando por seus familiares e amigos ali. Suas fontes para o banco de dados são as edições do Notícias Populares e os Boletins de Ocorrência. O primeiro momento é quando Caco fala de alguns dados que encontra nas primeiras 1125 edições da NP (Notícias Populares), que usa para fazer uma balança do banco de dados. Neste momento Caco exemplifica o trabalho de diversos PMs que começaram a praticar crimes em nome da autoridade, assim que ocorreu a criação da Polícia Militar. Este momento é importante para que o leitor comece a entender como que os PMs trabalhavam. Seus exemplos incluem o sargento Absalom Moreira da Luz (que matou a tiros o ex guerrilheiro Brianezi) e outros também envolvidos na guerra contra a guerrilha como Nilton Filó. Caco também cruza alguns destes dados com o do caso do Fusca Azul, e encontra que Everaldo Borges de Souza, o PM que discute com os médicos depois de matar os meninos, também está envolvido na morte de um homem sem documentos no começo de 75. Outro momento de análise do seu banco de dados é quando ele começa a notar diversos padrões nos casos, como o perfil das vítimas (meninos jovens, muitas vezes pardos, da periferia) ou o fato de que nunca há testemunhas durante a cena. Também em todos estes casos, nos depoimentos dos policiais eles sempre alegam ter feito por legítima defesa, e de alguma maneira o morto sempre acaba sendo o culpado. Ele examina os dados dos 33 tiroteios ocorridos pela PM em 75 e nota que junto com estes padrões, a polícia não tinha nenhuma prova para perseguir os suspeitos, apenas simples desconfiança. Destas 33 vítimas apenas onze eram registradas como ladrões e a grande maioria possuía uma ficha limpa. O terceiro momento relevante de dados é a análise da Perícia no caso do Fusca Azul. A perícia descobriu que as armas foram plantadas na cenas do crime e descobriram os verdadeiros donos das armas. Em um longo interrogatório, oito armas foram expostas sobre uma mesa e o juiz perguntou para os possíveis conhecedoras dos donos das armas se já havia visto elas, e todos afirmam que sim. O promotor Jair de Souza Alves então, acusa os policiais

militares de forjar de forma criminosa uma situação inexistente. Foi concluído que os meninos não portavam armas, não atacaram ninguém, e os policiais roubaram os itens de civis para tentar provar o contrário. Os cinco PMs foram denunciados por homicídio e teriam a pena máxima de noventa anos de cadeia, se não tivessem sido julgados e inocentados 6 anos depois. O quarto momento ocorre no IML ao analisar cada morte, Caco utiliza três folhas de papel para cada registro de óbito. A primeira folha é o telex enviado pela Polícia Civil ao IML solicitando um carro para o recolhimento de um corpo que foi vítima de um crime de violência. A segunda folha é branca de ofício, com anotações feitas pelo médico legista no momento em que a vítima entra no IML: é chamada de laudo de cadáver. E a terceira também é um telex que informa o resultado do exame datiloscópico e o resultado da impressão digital (que irá determinar se o corpo será enterrado como indigente ou não). Tudo isso junto com um programa de computador que cruzou dados com o perfil das vítimas junto com os dados da Notícias Populares foi usado para identificar 145 vítimas sem nome. O quinto momento é quando Caco está ampliando seu banco de dados a partir das edições do NP, e encontra mais de 3.200 casos de tiroteios envolvendo militares, e em 28 destes tiroteios sobraram sobreviventes. Ele utiliza dados arrecadados pelo professor Hernâni Donato, autor do Dicionário das Batalhas Brasileiras , que compara a guerra entre os militares com os civis com outras guerras no contexto político para proporção. Estes dados são importantes para entender o contexto da história e porque ela é tão chocante ao ser comparada com outros contextos. O total foi um saldo de 7.500 vítimas da polícia militar, que supera o número de brasileiros mortos e feridos desde as revoltas Farroupilhas e sabinadas até a segunda guerra mundial.

Qual passagem do livro é mais impactante para você? Cite a passagem e explique os motivos. “Agora mais de cem PMs pelas ruas e no comando estão envolvidos na repressão ao suposto furto de um toca-fitas Antes da primeira rajada de metralhadora, o gasto público desta operação era de 10 mil dólares, somando apenas o custo da gasolina, o valor de trabalho de cada policial e danos de colisões no trânsito. Agora a cada novo disparo de metralhadora, o gasto equivale ao prejuízo do furto de noventa toca-fitas. Parece inacreditável, mas é isso mesmo: para salvar um toca-fitas, os homens da rota estão gastando, por minuto, ao equivalente do preço de mais de noventa toca-fitas.” (58) As maiores autoridades estavam no lado errado da moralidade. Não havia para quem pedir ajuda, ninguém acreditava na verdade. E se acreditava eles seriam silenciados. A lógica dos PMs se baseava praticamente no exagero e no absurdo. Não pretendiam proteger ou ajudar ninguém além deles mesmos pelo simples gosto de estar numa posição de poder e autoridade. Esta passagem mostra que eles não ligam para os furtos apenas para a menor das suspeitas possíveis que podem levá-los para uma perseguição e assim, para assassinar aqueles que já estão em desvantagem. As perseguições são como caças e para os PMs qualquer jovem da periferia é culpado até ser provado inocente. Eles se divertem fazendo isso; é como um esporte para eles. “Três mortes numa noite. Isso vai dar prêmio! O comando vai

adorar” (65) é outra citação que indica isso. Eles não precisam de provas, pois no final os meninos vão acabar incriminados de qualquer jeitos, pelos vestígios plantados na cena do crime pelos próprios policiais. Os policiais da rota não humanizam os meninos e os tratam como prêmios coletados, vibrando com suas mortes.

Faça uma análise crítica do livro, elencando pontos positivos e negativos da obra e citando momentos que são significativos para a construção da reportagem

O livro dá perspectivas ao leitor em uma época onde a verdade tinha que ser silenciada, então não havia muitos registros do que realmente estava acontecendo e a palavra das autoridades não tinha como ser questionada. Caco passa anos fazendo registros de tudo que encontrava que estava errado, para conscientizar o povo brasileiro do que acontecia bem debaixo de seus narizes. O autor não deixa nada a desejar, contando diversas cenas minuciosamente, tanto quanto as de ação até as cenas mais paradas de análise dos dados que ele coletou até certo ponto. Algumas destas poderiam ter sido mais resumidas, mas Caco escreve como se ele quisesse que a cena fosse lenta para que o leitor se sentisse na pele dele, e soubesse o quão demorado foi montar sua Base de Dados. Algumas destas cenas poderiam ter sido descartadas, pois mesmo que criassem um laço de simpatia entre o autor e o leitor, não acrescenta tanto para o foco da história. Pois apelando para as situações pessoais por quais o autor passou, ele se torna a vítima, quando as verdadeiras vítimas são as que acabaram sendo chamadas de “presunto” no IML, com suas identidades perdidas e seus nomes machados. O maior ponto positivo pra mim foi a importância do papel do jornalista em abrir os olhos da população. Como caco mesmo disse através do livro, o jornalista nem sempre possuía a melhor reputação, pois o confundiam com outros representantes da mídia que estavam mais do lado do governo e distorciam a verdade. E o trabalho do jornalista é um risco, pois estão sempre em situações perigosas ou podem até ser demitidos por se posicionarem de uma certa maneira (contra os PMs por exemplo).Cada um destes casos precisa ser investigado e noticiado para o “bem maior” então o jornalista risca sua vida pela história, e para trazer consciência aos brasileiros sobre o que está acontecendo no país. Então os momentos significativos são aqueles que provam que seus riscos valeram a pena, como o momento da perícia que prova os crimes dos PMs ou a morte de Daniel Bispo que prova que estes PMs extremistas não estavam do lado de ninguém fora deles mesmos. Um exemplo de parte desnecessária mencionada no primeiro parágrafo é o segundo capítulo. O capítulo 2 (Doutor Barriga) fala sobre um momento da infância de Caco, mas corta a cena relevante que ele estava contando no capítulo um, fazendo com que o segundo capítulo se torne anti-climático. É compreensível o porquê Caco o colocou no livro, relacionando sua história com a das vítimas, e talvez ele ficasse melhor em outra parte do livro, em vez de ficar no começo onde o leitor começou a engatar na história. A mudança brusca de direção faz com que o leitor se perca ou perca o interesse, por estar tão focado na narrativa anterior.

Anotações:

Parte 1 (Caso do fusca rota 66) ● ● ● ●

José Felicio Soares e Antônio Sória: PMs dentro da rota 66 seguindo o fusca Gomalina é o mais velho e suas opniões são respeitadas pela turma, mas não consegue fazer com que mudem de ideia Vão até a casa do rapaz (Roberto Carvalho), pulam o muro, arrombam o carro e roubam o toca-fitas

Capitulo 2 (caco) (quotes relevantes para a análise) ●

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“O delegado considera todo mundo suspeito. Ao prender alguém, sempre aplica o inverso da lei. Em vez de provar a culpa do suspeito, costuma exigir que o detido prove sua inocência” (26) doutor barriga “ Como bom cachorro de pobre (Chá) sabe que esses homens da polícia nos veem como inimigos” crítica: polícia presume que todo pobre é criminoso Amigos do caco ○ Ganso, Jorge Caolho, Manoel Luís, Negro Guerra “ Negro Guerra está cheio de rapaduras e amendoim, motivo de mais uma implicância do delegado. ‘O negrão não vende merda nenhuma, está vendo? É vagabundo vou enquadrá-lo por vadiagem” → crítica, racismo: assume que o menino não vende por ser negro, e o fato de não vender o faz culpado de vadiagem??? Desde 1967 a polícia civil desapareceu das ruas do bairro e o patrulhamento se tornou exclusivo aos PMs “Os suspeitos, antes perseguidos de forma injusta, agora muitas vezes eram mortos sem chance ou direito de defesa

Capítulo 3 ● ●

Licínio de Azevedo era amigo de caco e trabalhava com ele O espanhol Carlos Ignácio Rodrígues de Medeiros, o Pancho, gosta de chamar atenção, é capaz de perder horas do dia criando artifícios como usar o enorme chapéu de toureiro para se destacar na turma do Paulistano. ○ 19 anos, passou a maior parte da infância na venezuela praticando motociclismo

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Chegou há 5 anos em SP e continua praticando Conquista mulheres pela amizade: é simpático, engraçado, festivo, anima as festas “Um dia prenderam e torturaram uma freira por subversão. É o caso mais grave que Augusto conhece da história da repressão política.” Comandante da rota 66 é o sargento José Felício Soares, e cabo Roberto Lopes Martines (primeira vez q aparece) estão no carro perseguindo o fusca e a turma do Paulistano pg. 45 Felício e Roberto estão cada um, em cada mão, com metralhadoras

Capítulo 4: ● Caco dá exemplos e fala sobre os riscos do trabalho investigativo dele ○ Revolução sandinista na nicarágua ○ Terremoto na Guatemala ○ Acidente nuclear nos EUA ○ Contrabando no Paraguai ■ ● O dever a polícia deveria ser proteger as pessoas e não dar medo nelas ○ Fuzilamento de pobres no brasil (rota 66) ■ Vai para a favela Buraco Quente (zona sul de SP) investigar um caso de um menino pobre de 12 anos morto pela rota. A comunidade está revoltada com a polícia e com a imprensa por cobrirem o trabalho da polícia (como Afanásio). Por ser jornalista caco não é bem vindo. ■ “ Por força do trabalho a busca de oportunidade de ser testemunha de uma história, que julgo importante, me leva algumas vezes a situações de risco. Temo pela vida em todos esses momentos. Mas nada se compara ao medo que eu sinto quando vou fazer a cobertura de um velório de uma pessoa morta pela polícia militar” ■ “ O modelo de jornalismo polêmico adotado por radialistas como Afanásio, têm ajudado a criar uma imagem negativa do repórter na periferia da cidade. ...Frequentemente nosso trabalho é confundido com o de policiais e somos vistos como inimigos , agentes de um poder que incentiva a polícia a matar pobres ● Jornalistas querem ajudar e acabam sendo mal vistos e mal interpretados



Ele saía nas ruas de Porto Alegre para apurar histórias de violência policial para o jornal Folha da Manhã, e por coincidência era um caso de polícia militar ○ Ouve gritos de tortura a 100 metros do posto policial da Vila Rio Branco, em Niterói, Grande Porto Alegre ○ Ele está chegando com a mãe de Ilton (dona Erotildes), que traz os documentos do filho inclusive sua carteira e trabalho que comprova que ele é empregado

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O objetivo é provar a inocência de Ilton para a polícia deixar ele ir Descreve a situação: (dados) ■ Na entrada há uma fila de rapazes que aguardam sua vez de serem espancados, se despindo e limpando feridas de porradas. ■ Dona erotildes entra no recinto e caco espera do lado de fora, tentando ler os nomes nas fardas dos soldados que chegam trazendo mais pessoas ● O major Antonio Fonseca havia sido morto durante um assalto, e na caça aos assaltantes os policiais vasculham casa por casa prendendo e interrogando suspeitos 24h ...


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