Sequência clinica para reabilitação com PPR - Aula 5 PDF

Title Sequência clinica para reabilitação com PPR - Aula 5
Course Prótese Parcial Removível
Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
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Aulas de protese parcial removível. Passo a passo da sequência clínica em detalhes....


Description

Sequência clinica para reabilitação com PPR SEQUÊNCIA CLÍNICA 1.Exame Clínico – A gente começa com anamnese e exame clínico 2. Moldagem Inicial3. Montagem em ASAA partir daqui é o que está faltando a gente fazer 4. Análise no Delineador ( não adianta colocar no portifólio análise no delineador, plano guia, mas esqueceram do planejamento que é essencial) 5. Planejamento – assim que a gente terminar o delineamento e plano guia já o faz pq a mente da gente é muito falha pra eu lembrar o que estou fazendo nesse dente depois a gente já faz logo. Seguido isso a gente já apresenta o planejamento ao paciente, uma vez ele aprovando a gente já segue para o preparo de boca. 6. Preparo de Boca - feito o preparo de boca eu preciso copiar oq foi feito na cavidade oral do meu paciente para que eu possa mandar para o laboratório para ele conseguir fundir a estrutura metálica 7. Moldagem Final 8. Prova da Estrutura Metálica 9. Registro Maxilomandibular - confeccionar base de prova e plano de cera para fazermos um novo relacionamento maxilomandibular 10.Prova do Dentes Artificiais (moldagem funcional) – seleção dos dentes, prova estética, uma vez feito isso nos vamos manda para a polimerização 11.Instalação, Instrução e Controle – retorna e devemos fazer a instrução e o controle do paciente Ai eu falei para vocês as meninas que tem o arco superior edêntulo tem uma pequena variação nessa sequência : ISSO PQ? Como o paciente perdeu toda a referência dos arcos eu não tenho como fazer o relacionamento maxilomandibular desde a etapa inicial. Para eu fazer o mesmo eu preciso ter feito a moldagem inicial, obtenção da moldeira individual, moldagem funcional, obtenção do modelo, base de prova,plano de cera , ajustar para ai eu fazer o relacionamento. Para aqueles pacientes que tem uma arcada totalmente edentula eu so vou fazer o relacionamento aqui por que ai eu faço um tudo junto euu já ajustei todo plano de cera superior, a estrutura metálica veio, eu vou fazer o relacionamento maxilomandibular montar em ASA ai sim eu mando para o laboratório e ele vai me mandar os dentes das duas arcadas de prova, polimeriza as duas selas (sup e inf) ... Então a PT com a PPR caminha separado até aqui a partir daqui ela tem q caminhar junto, eu não posso montar os dentes da arcada superior mandar polimerizar e depois montar os dentes da arcada inferior – laboratório precisa achar a chave de molares para dar uma oclusão estável. Dessa forma, o relacionamento é realizado somente uma vz nessa etapa aqui. Para eu planejar eu preciso desses 4 critérios, e que é necessário montar em ASA ? mas por desencargo de consciência vamos avaliar a oclusão do paciente para ver a necessidade ou n de fazer modificações do plano oclusal. Ela sugere que SEMPRE montemos em ASA para facilitar a visualização. ANAMNESE  conhecer o perfil no paciente, avaliar condições locais e/ou sistêmicos e avaliar a expectativa do meu paciente ( eu não posso com um paciente que queira algo fixo , estético = sem metal em boca se ele veio a PPR ), dependendo do caso encaminhamos para implante ou fixa . EXAME FÍSICO EXTRABUCAL  Aspecto Facial (DVO, suporte de lábio, linha média facial, linha alta do sorriso) Palpação – ATM, mm mastigatórios, presença de ruídos. E a medida que a gente vai conversando, a gente já consegue perceber se houve perda de suporte do lábio (terço inferior menor- mais próximos dos mento), sulcos mais pronunciados e ai eu sugiro que a gente aprenda a falar algo pro paciente sorrir para avaliar a linha do sorriso pq se pedir isso a ele vai fazer forçado , então uma conversa, uma brincadeira pode ajudar para visualizar se esse sorriso é alto, se é baixo. INTRABUCAL EXAME CLÍNICO  Vamos avaliar como um todo e vcs já sabem: Exame completo dos dentes e a fibramucosa principalmente para extremidade livre que eu necessito daquele suporte da fibramucosa para transmitir as forças

mastigatórias – avalia-lo no sentido M-D se é um rebordo ascendente para distal ou para mesial pq isso tudo interfere no meu planejamento – se ele é descendente para distal eu vou ter que toda força vai está localizada ali e vai puxar o dente pro espaço edentulo eu preciso de algo no dente vizinho que faça com que eu diminua essa força, ao contratio vou estar comprimindo e eu tenho que colocar alguma coisa aqui que que é a placa próxima que protege a mesma e o côncavo a associação dos dois – Avaliar também se ela é flácida ou rígida, ela sendo flácida vai movimentar muito – se tiver uma região que for muito hiperplasiada a indicação é que esse paciente faça uma cirurgia para remoção dessa alteração – avaliar a distância da margem gengival ao assoalho na arcada inferior em virtude de eu ter espaço do conector maior, se o paciente não tem não tem condições de colocar uma barra lingual eu vou precisar laçar mão ou de uma barra dupla ou se não de uma placa , Exame periodontal completo, Inspeção dos tecidos orais Traçar um plano de tratamento que seja lógico (sequência lógica), eu não vou moldar final sem fazer o preparo de boca por exemplo – isso não existe, e ter como objetivo final sanar a queixa principal do meu paciente. Exame radiográfico ( principalmente dos pilares) - Boca aberta

Fto da paciente da primeira turma e a PPR que ela usava fazia essa “tatuagem” do conector maior, o que era para ter uma relação de alívio está tendo uma relação de super contato (alteração no momento da moldagem ou na hora do processamento o técnico não fez o alívio) • Avaliação dos Dentes Pilares - Condição de suporte ósseo e periodontal - Mobilidade - - a gente já viu que a mobilidade não é uma contraindicação para ser pilar de PPR mas eu preciso de acompanhamento com a perio e o ideal é esplintar/ferulizar o adjacente para dividir as forças mastigatórias - Integridade das superfícies coronárias dos dentes remanescentes - A gente já viu que a destruição da coroa não é uma contraindicação vou encaminha-lo pra fixa para confecção de uma coroa fresada - Número e distribuição dos dentes remanescentes - maior área formada entre os pilares melhor , maior distribuição de forças mastigatórias - Alterações da oclusão e plano oclusal – verificar a necessidade de alguma alveoloplatia para minimizar as discrepâncias • Análise Radiográfica – verificar a presença de corpos estranhos , avaliação da estrutura de suporte ... o ideal é que todo paciente faça pelo menos uma panorâmica para ter uma avaliação geral e periapical / interproximal apenas na região dos pilares EXAME CLÍNICO Boca fechada

É o caso dessa paciente que chegou desse jeito cárie, restaurações em resina insatisfatória, presença de diastemas e ela precisava de reabilitação dos arcos com PPR. Aqui então uniu a perio para melhorar a condição periodontal, dentistica para realizar novas restaurações e a própria prótese para fazer reabilitação final, avaliamos a necessidade

de alterar o plano oclusal na necessidade de algo mais harmônico assim como criar espaços para reabilitação doa rco antagonista . O PLANO DE OCLUSÃO “Refere-se a uma superfície imaginária que toca teoricamente as margens incisais dos incisivos e a ponta das superfícies oclusais dos dentes posteriores” DAWSON O PLANO DE OCLUSÃO Requisitos básicos: • deve permitir que a guia anterior desoclua os posteriores; • deve permitir desoclusão dos dentes no lado de balanceio; DAWSON Critérios que vcs viram desde oclusão I preconizados por dawson  contatos bilaterais simultâneos e de mesma intensidade . Os movimentos escursivos sejam realizados pelos dentes anteriores protegendo os posteriores, então a guia anterior e a lateralidade se for alterar que seja realizada apenas pelo canino caso contrario não teremos a desoclusão do paciente apresentado. Qualquer alteração que seja necessária a nível de desgaste que seja SEMPRE realizada em esmalte, não posso desgastar dentina. EXAME CLÍNICO  avaliar Relação cêntrica Dimensão vertical Se ele tem estabilidade eu vou continuar reabilitando ele em MIH, se o paciente perdeu mts dentes de preferência os posteriores que são responsáveis pela manutenção da DVO eu vou reabilitar em RC e reestabelecer dimensão vertical pelo teste métrico ou o de Willis até encontrar um valor que se repita. EXAME RADIOGRÁFICO Interproximais verificação de cárie e contorno de restaurações Panorâmicas obter uma informação geral da condição do paciente e corpos estranhos Periapicais determinar o comprimento da raiz,quantidade de tecido ósseo, avaliar possíveis alterações periapicais.. SEQUÊNCIA CLÍNICA MOLDAGEM PRELIMINAR  Modelo de estudo – Moldagem inicial e para aqueles pacientes que perderam muitos dentes a minha base de prova e plano de cera para fazer o relacionamento maxilomandibular. SEMPRE FAZER A BASE PARA CONFERIR RESISTENCIA AO MODELO MONTAGEM EM ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL – manipularem RC até chegar na dimensão vertical dele e tirar o conjunto da boca. O modelo superior foi montado em ASA com o auxilio do arco facial, o modelo inferior vou montalo pelo meu relacionamento maxilomandibular, então eu levo em posição e acabou a partir daqui eu consigo tanto avaliar o plano oclusal do meu paciente quanto leva-lo ao delineador e assim finalizar o meu planejamento. DELINEADOR – avaliar o paralelismo Determinar a DI - registrar logo para n perder, no modelo do nosso paciente não vamos fixar o prego no modelo vamos fixar na placa resina acrílica. TUDO QUE FOR FEITO NA CAVIDADE ORAL DO PACIENTEÉ COM A RESINA VERMELHA Equador Protético Calibração - avaliar a retenção, selecionar os meus grampos a partir daí eu faço o plano guia Plano-guia – adequar o meu preparo de boca, ciente que a única parte do grampo que fica m área retentiva é a ponta ativa o restante fica em área expulsiva e vou confeccionar o guia de transferência do plano guia para eu consegui transferir para o paciente os meus desgastes. Se eu não tiver retenção eu vou adicionar por meio de bossa ou mossa e se eu tiver uma área muito retentiva ( tocando apenas a haste vertical) faço plano guia para adaptar haste vertical e horizontal. Registro da DI

DICA: alguns pacientes precisam fazer restaurações principalmente em dente pilar, primeiro faz o plano guia depois faz a restauração ou faz a restauração, molda o paciente e depois avalia novamente no delineador pq o guia de transferência n vai adaptar sobre a nova restauração. - no caso das meninas que tem PT superior e PPR inferior não vou montar em ASA para analisar o plano oclusal do paciente. DESENHO DE ESTUDO – desenho do planejamento no modelo e no papel PRÓXIMA ETAPA: 1. Boca- reanatomizar 2. Moldar ALGUNS CASOS: • 1º REANATOMIZAR/2º MOLDAGEN PRELIMINAR PREPARO DE BOCA • Preparo de plano guia • Preparo de nicho • Preparo de bossas e/ou mossas - preparo de boca todo realizado MOLDE FINAL – feito a moldagem com moldeira individual para extremidade livre e moldeira de estoque para os demais, enquanto o colega esta manipulando o material de moldagem quem esta atendendo está com a seringa tríplice secando todos os preparos que foram feitos , depois que terminou de manipular enquanto o colega esta carregando a moldeira eu pego um pouco do alginato e preencho todos os nichos ai o auxiliar te entrega a moldeira e tranquilamente vai executar a moldagem . MODELO – bonitos, sem bolhas e com base com tipo II . • LABORATÓRIO DE PRÓTESE – vai mandar para o laboratório esse modelo o modelo de estudo delineado e nosso plano de tratamento escrito Alívios – áreas retentivas e conector maior Duplicação do modelo Enceramento da grade Fundição E vai mandar pra gente • Consultório Inicialmente vamos provar no modelo e vamos instalar no paciente, se por acaso não adaptar não fiquem desesperados pq se precisar a gente faz mínimos ajustes com auxílio da silicona leve ou carbono liquido que vamos colocar no interior da peça e sustentar pelos apoios até que ocorra total adaptação da minha peça. E a partir daí avaliar os contatos oclusais, para aqueles pacientes que eu não estou alterando a dimensão vertical o contato sem estrutura metálica tem que ser o mesmo que com estrutura metálica em posição, para aqueles que eu reestabeleci a dimensão é normal mudar e ai com a nova estrutura metálica eu vejo se está na altura que determinei. Uma vez ajustada vou fazer base de prova e plano de cera para que eu consiga fazer o relacionamento maxilo mandibular determinando a DV que eu já consegui desde as primeiras consultas que eu anotei , vou fazer a seleção dos meus dentes, montar em ASA e mandar para o laboratório, ele vai mandar os dentes eu vou provar em boca , fazer os ajustes estéticos e fonéticos – para aqueles casos que não moldou com moldeira individual a extremidade livre vou fazer essa moldagem adicional com ZOE que é o que não vamos fazer, manda para o laboratório para a acrilização fina e vamos fazer todos os ajustes pq muitas vzs durante a acrilização fica um excesso de resina ai vcs falam que na hora que estava em cera adaptou mas agora que voltou polimerizada não está adaptando, as vezes é esse excesso de resina que estão cobrindo o braço de retenção e diminuindo a sua flexibilidade  retirar com um disco ou minicut, avaliar os contatos com o carbono, a Protusiva do mesmo modo. No inicio vcs vão ver que ela não fica tão retentiva pq ela esta seca, não formou a película de saliva que ajuda no vedamento. Pedimos o peciente pra tomar um pouco de água para ajudar na salivação e avaliar internamente e partir daí fazemos os ajustes. Como o arco superior é o que determina SEMPRE o ajuste seja em PT ou PPR, sempre iniciar por ele (avaliar inserções musculares, inserção correta, corredor bucal, linha do sorriso do paciente ... tendo ajustado toda a superior passa para a inferior e tudo que precisar ser alterado será feito na inferior.

Feito isso vamos passar as orientações relacionados ao uso, cuidado ...e alerta-lo sobre as consultas de retorno, principalmente para quem esta sendo reabilitado pela primeira vez pq é normal a PPR incomodar um pouco, caso forme uma lesaozinha tirar e guardar no recipiente com água, fica sem a protese, quando chegar na segunda feira a senhora coloca novamente para eu saber onde que esta incomodando. No consultório particular é ideal que volte 2 3 dias após a instalação. - com objetivo de manter as estruturas para evitar o que está na fto mostrada no slide – tirava a PPR e vinha com o dente....


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