Sistema Digestivo - Estômago Poligástrico - Aula 6 PDF

Title Sistema Digestivo - Estômago Poligástrico - Aula 6
Author Vitória Cristina Vicente
Course ANATOMIA GERAL
Institution Universidade Castelo Branco
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Summary

São audios resumidos e transcritos de cada aula, com o máximo de informação dada pelo professor...


Description

ANATOMIA 2 SISTEMA DIGESTIVO - ESTOMAGO DE POLIGÁSTRICO RAQUEL MILHOMEM O estomago poligastrico é o estomago de ruminantes, que vão fazer disgestão a nível de estômago. O termo “Poli” vem de muitos, então esse animal o estômago Policompartimentado, ou seja, vários compartimentos em um único estômago. Esses compartimentos são: Rúmen, Retículo, Omaso e Abomaso. Quando o esôfago abdominal se abre num compartimento maior, que é o estômago, essa região inicial de chamará cárdia. A partir desse esfíncter, teremos o maior compartimento do estômago poligástrico, que se chama rúmen. O rúmen é uma grande saculação, sendo não somente o primeiro compartimento do estomago, como também o maior entre eles. Ele ocupara todo o antímero (linha imaginaria que divide o corpo ao meio e pega uma das extremidades) esquerdo da cavidade abdominal. Pode compartimentar até 80 litros. Terá uma estrutura interna que ira determinar sua conformação, chamado de pilar ruminal, que depara o rúmen em saco ruminar dorsal e ventral. O próximo compartimento do estômago se chama retículo. Ele será o compartimento cranial em contiguidade com o rúmen. Estará posicionado entre o rúmen e o diafragma O compartimento após o retículo se chama Omaso. O ultimo compartimento se chamará Abomaso. Quando observamos o estômago de poligástrico, percebemos que os três primeiros segmentos são considerados segmentos aglandulares, podendo ser chamados também de pró-ventrículos. Esses três primeiros compartimentos funcionam como uma região de digestão fermentativa ou microbiana. Não ocorrerá, então, produção de suco gástrico nessa região. É apenas o local onde ocorre a proliferação de microorganismos produtores de celulase, que será a enzima responsável por digerir a celulose ingerida pelo animal. O Abomaso vai ser o ventrículo que é um compartimento inteiramente glandular, ou seja, em toda sua mucosa há a produção de acido clorídrico e pepsina (suco gástrico). A digestão que ira ocorrer nesse estômago é a digestão quimica. Fisiologicamente, a dinamica da ruminação vai ter um processo em que o animal faz a primeira ingestão alimentar, após uma prévia mastigação. Após essa mastigação superficial e a ingestão, o alimento cairá em grandes pedaços no Rumen. então, na primeira deglutição o alimento irá cair no Rúmen. O rúmen estará preenchido por um liquido, chamado de suco ruminal, rico em bactérias, que farão a digestão fermentativa do alimento. Depois de um tempo ali, o alimento começara assumir uma disposição em suas partículas com densidades diferenciadas, ou seja, elas começam a mudar a sua conformação.

O acúmulo dessas substâncias migrará para o retículo, onde continuara a realizar a digestão fermentativa. Diferente do Rumen, o retículo será capaz de realizar movimentos de contração, que expulsara o alimento previamente digerido por bactérias de volta para a boca através de um refluxo. Quando o alimento chega a boca, teremos a remastigação desse alimento. Esse é o ato fisiológico de ruminar, com o objetivo de aumentar ainda mais a superfície de contato sobre a celulose. Depois de mastigar bem, o ruminante ira deglutir novamente. Essa segunda deglutição, gerara um novo percurso, onde o alimento não precisa passar pelas câmaras fermentativas, Indo direto para o ultimo compartimento pro ventricular, chamado de omaso. O omaso também possui bacterias em sua superficie, porem a sua principal função é concentração. A superfície de contato do ocaso é tão grande que ela ira desidratar o bolo alimentar, concentrando-o. Apos o bolo alimentar ser desidratado, ele irá para o o ultimo compartimento, o Abomaso. No abomaso ira ocorrer a digestão química pela ação do suco gástrico. Ela irá ocorrer para a degradação das bactérias e também das proteínas que serão obtidas através dos vegetais ingeridos. O ruminante é um animal que vive em simbiose com suas bactérias gástricas. A bactéria não consegue viver fora do ambiente rumino-reticular. Em contrapartida, o ruminante só consegue extrair os nutrientes de seu alimento pela ação dessas bactérias. ESTRUTURAS QUE COMUNICAM ESSAS REGIÕES Quando olhamos o caminho entre o rumen e o retículo, vemos uma estrutura que parece um quebra mola, chamada de prega rumino-reticular. Estrutura que separa rúmen de retículo Para o alimento passar do retículo para o ocaso, haverá um óstio, uma abertura, chamada de óstio retículo-omasal. Na sequencia, o Omaso para o abomaso. será nomeado de óstio omaso-abomasal. No final do abomaso, teremos o esfíncter normal chamado de piloro. O abomaso por inteiro será igual ao estômago de um monogástrico, exceto pela cárdia. Alem dessas aberturas, veremos diferenças da mucosa de cada um deles num âmbito anatômico. Conseguimos diferenciar cada um dos compartimentos pelas estruturas internas.

MUCOSAS • Rúmen: possui papilas, chamadas de papilas ruminais, que são “semelhantes a um gramado”. Elas aumentam a superfície de contato para a deposição de bactérias.

• Retículo: organização hexagonal de sua mucosa, chamada de cristas reticulares. Dentro temos as chamadas células reticulares. • Omaso: distribuida de forma a formar laminas, para aumentar a superficie de contato do órgão, chamado de lâminas omasais. • Abomaso: Mucosa totalmente glandular. Bezerro Não precisa fazer a digestão microbiana, pois a alimentação dele é a base de leite. O rúmen não é o maior dos compartimentos, o abomaso que é. Digestão química mais efetiva. Com o passar do tempo, haverá a adaptação para a conformação normal de sua espécie. Quando o filhote levanta a cabeça para mamar, ele faz um alinhamento. Alinha a cárdia, o óstio retículo-omasal e o omaso-abomasal. E nesse local, temos uma vala, que ajuda a passagem do alimento, chamado de goteira esofágica. RUMEN Saco dorsal do rúmen: saco cego caudo-dorsal; sulco coronario dorsal, sulco acessório, ilha do rúmen. sulco longitudinal do rúmen. Saco ventral do rúmen: saco cego caudo-ventral; sulco coronario ventral Papilas ruminais pilar ruminal RETÍCULO (sempre está preso ao saco dorsal do rúmen) Prega rumino-reticular; cristas reticulares; células reticulares OMASO Óstio retículo-omasal goteira esofágica. lâminas omasais ABOMASO óstio omaso-abomasal todas as estruturas de um estômago monogástrico regular, com exceção da cárdia, pois ela está presente no rúmen....


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