Sistema Renal 02 PDF

Title Sistema Renal 02
Author Joana Vitória
Course Fisiologia II
Institution Universidade de Itaúna
Pages 14
File Size 953 KB
File Type PDF
Total Downloads 16
Total Views 150

Summary

Anotações de aula + livro...


Description

Joana V. – 2020/2

Filtração glomerular A filtração glomerular é a primeira etapa na formação da urina. Nós temos uma alta taxa de filtração, que é essencial para manutenção dos níveis extracelulares, tanto de soluto quanto de água. Quando o fluxo sanguíneo renal chega aos capilares glomerulares, parte desse sangue é filtrado para o espaço de Bowman, a primeira parte do néfron. Qualitativamente, a filtração do plasma sanguíneo pelo glomérulo renal é a mesma de outros leitos vasculares. O líquido filtrado é semelhante ao líquido intersticial, designado como ultrafiltrado. O ultrafiltrado contém água e todos os pequenos solutos do sangue, mas não contém proteínas e nem células sanguíneas. Quantitativamente a taxa de filtração nos glomérulos excede a do que acontece em outros leitos de capilares sistêmicos devido a uma maior força de pressões de starling e também a membrana de filtração que tem uma permeabilidade muito maior devido aos capilares fenestrados. Quando comparado a outros órgãos, o rim recebe uma quantidade muito maior de fluxo sanguíneo proporcional a seu tamanho – 25% do debito cardíaco – e filtra uma fração especialmente alta desse fluxo. Em condições normais, a taxa de filtração glomerular (TFG) dos dois rins é 125ml por minuto, necessária para expor várias vezes ao longo do dia todo o fluido extracelular, tirar tudo o que não é necessário e excretar. Se não tivesse essa rotatividade, apenas pequenos volumes de sangue seriam depurados por unidade de tempo. Depuração renal: é mesma coisa que “clearance”. Descreve a velocidade pela qual substâncias são removidas (ou depuradas) do plasma. Cada substancia tem seu valor. Quanto maior a depuração, mais rápido a substancia é retirada do plasma. É proporcional a excreção urinária da substancia e a sua concentração no plasma. Ex: a depuração da albumina é 0 porque ela não é filtrada. A da glicose também é 0, mas é porque ela é toda absorvida.

Mecanismos renais de manipulação do plasma

O volume de plasma filtrado e excretado não são iguais. Mecanismos: 1. Filtração glomerular: é pouco seletiva, apenas o que é grande e tem peso molecular alto não consegue ser filtrado (proteínas, leucócitos, hemácias). 2. Reabsorção tubular: Foi filtrado, mas volta para o capilar. Acontece com a glicose, íons, água. Sua taxa é alta e é mais seletiva, algumas substâncias precisam de transportadores ou canais, outras passam entre as células. 3. Secreção tubular: quando é preciso que algo vá embora. Foi filtrado, mas não foi tudo, então, é tirado do sangue e secretado

para o túbulo renal e assim ir embora. Acontece com fármacos, compostos, produtos de metabolismo não interessantes. É mais seletivo, algumas vezes necessita de canais para atravessar a parede do túbulo renal. 4. Excreção: o que é excretado é o que foi filtrado, menos o que foi reabsorvido, mais o que foi secretado.

180 litros de plasma são filtrados por dia. A média para um homem normal de 70 kg é de 3 litros de plasma. Então, todo o plasma é filtrado 60 vezes por dia e são excretados na urina em média 1,5 litros. O que acontece com os 178,5 litros filtrados restantes por dia? → são reabsorvidos.

A taxa de reabsorção é muito grande.

Exemplos de manipulação de diferentes substâncias plasmáticas pelo néfron

Substancia X: A substancia é filtrada e também excretada. A excreção é maior que a filtração e a substancia é totalmente excretada. Acontece com catabólitos, xenobióticos, produtos estranhos ao corpo. Substancia Y: é filtrada e a excreção é menor que a filtração porque parte é reabsorvida e volta para o capilar. Substancia Z: é filtrada e não tem excreção, a depuração é zero. Como a glicose e aminoácidos.

Fatores determinantes da filtração glomerular Permeabilidade seletiva da membrana: constante Kf, depende do tipo de capilar. A Kf dos capilares cerebrais é baixíssima, a permeabilidade é pequena, quase não passa nada. Já a Kf dos capilares glomerulares é altíssima por causa da membrana de filtração. Como nos capilares sistêmicos, as pressões que comandam o movimento dos líquidos, através da parede capilar glomerular, são as pressões de Starling : duas pressões hidrostáticas (uma no capilar sanguíneo e outra no líquido intersticial) e duas pressões oncóticas (uma no capilar sanguíneo e outra no líquido intersticial). Quando essas pressões são aplicadas aos capilares glomerulares, ocorre pequena modificação: a pressão oncótica do espaço de Bowman, que é análoga à do líquido intersticial, é considerada nula, uma vez que a filtração de proteínas é desprezível.

A intensidade (ou velocidade) da filtração glomerular é o produto de Kf pela pressão efetiva da ultrafiltração → FG = Kf x PEF

1. Pressão efetiva de filtração (PEF): É a diferença entre as pressões no glomérulo e no espaço na cápsula de Bowman. É a soma algébrica das três pressões de Starling (omitindo a pressão oncótica no espaço de Bowman). Para os capilares glomerulares, a pressão de ultrafiltração sempre favorece a filtração, e, dessa forma, o líquido sempre se move para fora dos capilares. Quanto maior a pressão, maior a filtração glomerular.

2. Kf constante de permeabilidade Depende de: • •

Permeabilidade seletiva da parede capilar (característica da membrana de filtração). Nos rins ela é alta devido aos capilares serem fenestrados. Superfície disponível para a filtração. Ela é alta porque tem muitos capilares glomerulares.

O Kf dos capilares glomerulares é quase 100x maior que a Kf de capilares sistêmicos devido à combinação de maior área total da superfície com a elevada permeabilidade intrínseca à água. A consequência desse Kf extremamente alto é que muito mais líquido é filtrado pelos capilares glomerulares do que por outros capilares. O valor aproximado para o homem é 12,5 ml/min por mmHg.

Características da membrana de filtração: o glomérulo – lâmina basal e as fenestras

Os poros são grandes, com isso a Kf dos capilares glomerulares é alta.

Podócitos e seus prolongamentos, pedicelos e fendas

Os podócitos são as células epiteliais após a membrana basal que possuem formato de pé. Entre os pedicelos estão as fendas de filtração. A presença disso tudo, faz com que a permeabilidade para os capilares glomerulares seja alta.

Características da parede do capilar glomerular

As características físicas da parede capilar glomerular determinam tanto a velocidade de filtração glomerular quanto as características do filtrado glomerular. Começando do lúmen do capilar e movendo em direção ao espaço de Bowman, as três camadas que constituem a parede capilar glomerular são:



Endotélio: camada de células endoteliais achatadas com poros entre elas. Como esses poros são relativamente grandes, líquidos, solutos dissolvidos e proteínas plasmáticas são todos filtrados por essa camada da barreira capilar glomerular. Por sua vez, os poros não são suficientemente grandes para que as células sanguíneas sejam filtradas.



Membrana basal contínua: apresenta três camadas: a lâmina rara interna está aderida ao endotélio; a lâmina densa se localiza no meio da membrana basal; e a lâmina rara externa está aderida à camada de células epiteliais. A membrana basal, com essas múltiplas camadas, não permite a filtração das proteínas plasmáticas e, por isso, representa a barreira mais significativa do capilar glomerular.



Epitélio: consiste em células epiteliais especializadas chamadas podócitos, que ficam presos à membrana basal, pelos processos pediculados (pedicelos). Entre os pedicelos adjacentes existem fendas de filtração, de 25 a 60 nm de diâmetro, que são fechadas por finos diafragmas. Devido ao tamanho relativamente pequeno das fendas de filtração, a camada epitelial (além da membrana basal) também é considerada uma importante barreira de filtração.

Carga Negativa da Barreira dos Capilares Glomerulares Somada a barreiras físicas há uma membrana eletrostática formada por glicoproteínas com cargas negativas. Essas cargas negativas fixas estão presentes no endotélio, na lâmina rara interna e externa da membrana basal, nos podócitos, nos pedicelos e nas fendas de filtração do epitélio. Os solutos com cargas positivas são atraídos pelas cargas negativas da barreira e mais rapidamente filtrados; os solutos com cargas negativas são repelidos pelas cargas negativas da barreira e filtrados mais lentamente. Esse é mais um mecanismo que impede a filtração de proteínas, pois elas, em pH fisiológico, possuem carga negativa. Em certas doenças glomerulares, as cargas negativas da barreira são perdidas, resultando em filtração aumentada de proteínas plasmáticas e proteinúria. Já para os íons, essa barreira não faz diferença porque eles são muitos pequenos e livremente filtrados pela barreira glomerular.

A A figura mostra o perfil das pressões de Starling, no início do capilar glomerular. A pressão oncótica do espaço de Bowman não está representada porque proteína não é filtrada . A pressão hidrostática do capilar (Pgc) é +45 e ela se mantém alta por todo o comprimento do capilar glomerular, porque há a arteríola eferente fazendo resistência ao fluxo , assim, ele fica parado um tempo. A pressão oncótica do capilar é -19 e a hidrostática da capsula de Bowman, referente ao líquido que escorreu, é baixa porque quando o plasma chega ele não fica parado, ele desce, sendo também uma força que opõe a filtração. O resultado é +16, mostrando que ocorreu a filtração.

B Mostra as três pressões de Starling no final do capilar glomerular. Nesse ponto, o sangue foi extensamente filtrado e está prestes a deixar o capilar glomerular para entrar na arteríola eferente. O somatório das três pressões de Starling agora é zero. Como a ultrafiltração efetiva é nula, não pode ocorrer mais filtração, e esse ponto é chamado de equilíbrio de filtração. A pressão hidrostática segue alta, mas a oncótica cessou (ela se opõe a filtração) porque como perdeu plasma/ líquido, as proteínas estão mais concentradas.

*o sinal negativo significa que a força é contrária a filtração.

A pressão efetiva de filtração é alta no início dos capilares glomerulares e ela vai caindo até que próximo da arteríola eferente ela cessa. O plasma vai saindo, as proteínas vão ficando mais concentradas dentro do vaso, a pressão oncótica aumenta e ela é uma pressão contrária a filtração.

Valores dos fatores determinantes da filtração glomerular Nos capilares glomerulares a Kf é 12,5 ml/min x mmHg e a pressão efetiva de filtração é 10 mmHg. Multiplicados, temos a taxa de filtração glomerular que é 125 ml/min. Essas pressões podem ser alteradas. A Kf altera por lesão, dilatação. A PEF pode alterar se tiver uma dilatação da arteríola aferente ou eferente ou das duas. Isso muda o tempo que o fluido fica nos capilares, alterando a pressão hidrostática e favorecendo ou não a filtração. A angiotensina II faz vasoconstrição da arteríola aferente, isso diminui o fluxo sanguíneo e a taxa de filtração. Esse sistema tenta aumentar a pressão, diminuindo o fluxo sanguíneo renal diminui a taxa de filtração, se produz menos urina e mantém o volume para manter a pressão.



125 ml de filtrado são formados pelos 2 milhões de néfrons a cada minuto.

Representação dos capilares glomerulares. Chega a arteríola aferente e sai a arteríola eferente. A: mostra a constrição da arteríola aferente, na qual a resistência arteriolar aferente aumenta. Como esperado para qualquer constrição arteriolar, o FPR (fluxo plasmático renal) diminui. A TFG também é reduzida, pois com a diminuição do fluxo sanguíneo, pelo capilar glomerular, a PCG é reduzida, diminuindo a pressão efetiva de ultrafiltração. B: mostra a constrição da arteríola eferente, na qual a resistência arteriolar eferente aumenta. O fluxo que passa fica mais tempo porque ele encontra uma resistência, a pressão hidrostática aumenta e a taxa de filtração glomerular aumenta.

As arteríolas possuem quantidade de receptores diferentes para os compostos. A aferente tem mais receptor α1 para simpático que a eferente. Quando o simpático é acionado a aferente contrai mais, com isso, tem menor filtração, menor produção de urina e o volume é mantido, já que o simpático quer aumentar pressão. A eferente também tem receptor, mas tem menos. Ela tem receptor para garantir que o pouco que passar vai ser filtrado, porque fazendo contrição da arteríola eferente, a pressão hidrostática fica maior, o sangue tem dificuldade de passar e é filtrado. A angiotensina II contrai tanto as arteríolas aferentes quanto as eferentes; porém, contrai preferencialmente as arteríolas eferentes.

Redução da TFG – mecanismos renais Mesmo que PA oscile entre 80 a 160 mmHg, a TFG e fluxo sanguíneo renal (FSR) se mantém constante, e isso é uma forma de proteção do sistema renal. Essa regulação é feita por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. Eles são baseados na modulação do fluxo sanguíneo renal.

Mecanismos Intrínsecos: feitos pelo próprio rim, auto regulação. •

Mecanismo miogênico: diz que o aumento da pressão arterial estira os vasos sanguíneos, causando a contração reflexa do músculo liso das paredes vasculares, aumentando, consequentemente, a resistência ao fluxo sanguíneo. Chega um fluxo maior com pressão maior, a arteríola aferente distende e como reflexo ela contrai para não deixar essa pressão alta chegar nos capilares glomerulares. O estiramento provoca a abertura de canais de cálcio, ele entra mais no músculo liso e a arteríola contrai.



Mecanismo túbuloglomerular: quando a pressão arterial renal aumenta, tanto o FSR quanto a TFG aumentam. O aumento da TFG resulta em maior liberação de soluto e de água para a região da mácula densa da porção inicial do túbulo distal, que é sensível a algum componente da carga aumentada que chega a ela. A mácula densa, que é parte do aparelho justaglomerular, responde à liberação aumentada secretando substância vasoativa que causa constrição das arteríolas aferentes através de um mecanismo parácrino. É um mecanismo de controle do fluxo sanguíneo e da TFG, é preocupado com o sistema renal.

*o sistema renina-angiotensina-aldosterona é um mecanismo de controle da PA. A renina é liberada pelas células justaglomerulares que fazem parte do aparelho justaglomerular.

Aparelho justaglomerular

O túbulo renal faz uma volta perto do corpúsculo renal e essa região é chamada túbulo contorcido distal. Nele tem a mácula densa, que participa do feedback túbuloglomerular. As células azuis perto da arteríola aferente são as justaglomerulares que liberam renina.

Feedback túbuloglomerular Quanto maior a pressão arterial, maior é o fluxo que chega nos capilares glomerulares, logo, maior a taxa de filtração. Então mais ultrafiltrado cai no túbulo renal. 1. Quanto maior o fluxo sanguíneo renal, maior a taxa de filtração glomerular. 2. Mais soluto é entregue ao aparelho justaglomerular, que vai ser detectado pela mácula densa no túbulo contorcido distal. A mácula densa tem capacidade de perceber o aumento de entrega de soluto por via sensorial. Tudo indica que esse soluto é o cloreto de sódio. 3. Quando a mácula densa é ativada, ela libera uma substancia vasoativa/vasoconstritora, que chega na arteríola aferente e faz constrição, aumentando sua resistência e diminuindo o fluxo sanguíneo renal. 4. Diminui a taxa de filtração glomerular.

 O rim sozinho então faz o mecanismo de autorregulação.  Ainda não se sabe qual é essa substancia que faz vasoconstrição local , os candidatos são a adenosina, ATP e tromboxanos.

Mecanismos extrínsecos: • •

SNS: inerva as arteríolas aferentes e eferentes. Sistema renina-angiotensina-aldosterona

O simpático faz vasoconstrição porque o receptor presente no músculo liso das arteríolas é o α1. Ele é acionado para aumentar o débito e a PA, faz sentido então produzir menos urina para manter volume e PA. A aferente contrai mais, diminuindo muito o fluxo. A angio-II é vasoconstritora, e as duas arteríolas tem receptor para ela. O sistema é acionado em casos de queda de pressão. Em doses altas de angio-2, as arteríolas contraem, diminuindo o fluxo e TFG. Quando em concentração de angio-2 basal, tem uma constrição maior da eferente porque ela é mais sensível em concentrações basais. Em altas concentrações as duas são contraídas.

Variação da TFG na alteração da PA Nós conseguimos manter esse mecanismo de autorregulação com a pressão variando dentro dos valores de 80 a 160. Mas não seria interessante como a pressão está aumentando tanto, ter um aumento da formação de urina para perder urina e voltar com a pressão normal? Sim, mas não pode ser às custas dos capilares glomerulares, eles são sensíveis e podem ser lesados. A autorregulação então cuida dos capilares e mantem a TFG constante mesmo em variações de pressão.

➔ Como fica a formação de urina?

O gráfico 1 mostra a TFG sendo constante. O gráfico 2 mostra que apesar da TFG estar constante, o fluxo urinário aumenta muito, isso é bom porque está eliminando urina sem alterar a TFG. O que muda é a taxa de reabsorção, que diminui quando a pressão está alta.

Em pressões abaixo de 80 mmHg os mecanismos de autorregulação não funcionam e se observa uma queda grande da TFG. Há influência então de mecanismos extrínsecos, tanto o simpático, como a renina-angiotensinaaldosterona, vão tentar modular e compensar.

Reabsorção e secreção pelos túbulos renais Excreção urinária = filtração glomerular – reabsorção tubular + secreção tubular O que é excretado é chamado de carga filtrada e o que sai (era o plasma e agora está no túbulo renal) é o liquido tubular ou luminal ou ultrafiltrado. A filtração é um processo mais livre, ela é menos seletiva. Já a reabsorção e secreção são mais seletivas, elas dependem na maioria das vezes de transportadores nas células epiteliais que revestem o néfron. A célula tem a membrana luminal e a basolateral, tem que passar duas paredes. Poucas substâncias são secretadas e muitas reabsorvidas. A excreção é a quantidade de substancias excretadas em uma unidade de tempo.

O ultrafiltrado cai dos capilares glomerulares no espaço da cápsula de Bowman e passa pelo túbulo renal. Toda a parede do túbulo é composta por células epiteliais e tudo que for ser absorvido precisa atravessar a membrana luminal e depois a membrana basolateral para chegar no capilar peritubular e voltar para a circulação. Há 2 vias de transporte: a transcelular (pelas membranas) e a paracelular (entre as células) que é o mecanismo da água e íons.

Glicose – exemplo de reabsorção Exemplo de reabsorção transcelular. A glicose é livremente filtrada nos capilares glomerulares e é totalmente reabsorvida pelas células epiteliais do túbulo contorcido proximal (a depuração é zero). A glicose é reabsorvida por mecanismo ativo na membrana luminal em 2 etapas, uma vez que ela tem que atravessar as células do túbulo renal : • •

Cotransporte do Na+-glicose Transporte facilitado de glicose

1. A glicose se desloca do líquido tubular para o interior da célula epitelial por meio do cotransportador Na+-glicose (chamado TSG), situado na superfície luminal do epitélio. Dois íons Na+ e uma glicose se ligam à proteína cotransportadora, a proteína gira na membrana, e o Na+ e a glicose são liberados no LIC. Nessa etapa, a glicose é transportada contra um gradiente eletroquímico; a energia para esse transporte de glicose, contra seu gradiente, vem do movimento de Na+, a favor de seu gradiente eletroquímico. (Ela pega carona com o sódio que está indo a favor do gradiente de concentração gerado pela bomba que retira o sódio da célula e está na membrana basolateral). 2. O gradiente de Na+ é mantido pela Na+-K+ ATPase da membrana peritubular. Como o ATP é usado diretamente para fornecer energia à Na+-K+ ATPase e, indiretamente para manter o gradiente do Na+, o cotransporte de Na+-glicose é chamado de transporte ativo secundário.

3. A glico...


Similar Free PDFs