Sofrimento Fetal Agudo PDF

Title Sofrimento Fetal Agudo
Author jhulya nunes
Course Obstetrícia
Institution Universidade do Oeste de Santa Catarina
Pages 3
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Summary

Sofrimento fetal agudo é definido como a presença de hipoxemia e hipercapnia,
decorrentes do comprometimento da troca de gases. Na maioria das vezes ocorre durante o trabalho de parto e estará melhor descrito nas anotações....


Description

Sofrimento Fetal Agudo 

Avaliada pela:

1) Movimentação fetal: em teoria, < 5 movimentos/hora é anormal. Mas pode ser sono, hipoglicemia, medicações. Não se mostrou eficaz para diminuição de morte o

A partir de 18-20 sem. começa a sentir o feto mexer, se não sentir, pede para deitar em decúbito lateral esquerdo, coloca a mão no abdômen e ingere algum alimento, observar por 1 hora, se não mexer mais de 5, pedir para comunicar o médico;

2) Microanálise de sangue de couro cabeludo do feto durante TP 

Durante período de dilatação, pH < 7,20; ou durante o período expulsivo, pH < 7,15: SFA (já foi padrão-ouro)

3) Ausculta Cardíaca 

Intermitente – auscultar antes, durante e depois da contração o

Baixo risco: No mínimo, a cada 30 minutos na dilatação e cada 15 no expulsivo

o

Alto risco: No mínimo, a cada 15 minutos na dilatação e 5 no expulsivo

4) Cardiotocografia (Dr Conivado – Define o Risco; Contrações; Nível de Base; Variabiliade; Acelerações e Desacelerações). Faz apartir de 32 semanas. 

Registra BCF, contrações uterinas e movimentação fetal



Não fazer em baixo risco



Entendimento: o

Colocar o transdutor do batimento no dorso (região escapular) fetal

o

Colocar transdutor da dinâmica uterina no fundo do útero

o

Paciente semi-sentada

o

Linha/Nível de base: leva em conta a média de batimentos em 10 minutos (média normal é entre 110 e 160)

o

Variabilidade (diferença entre o maior e menor BCF) 

Aumentada: >25 (não tem indicação de parto mas também tem que manter observação)



Moderada ou Ondulatório: 6-25 (ideal)



Mínima: ≤5 (nem sempre é asfixia (pode ser sono, medicação, hipoglicemia)



Ausente: 0 (padrão terminar ou liso)

o

Acelerações: Aumento de 15 batimentos pelo menos durante 15 segundos no mínimo; 

Se ocorrer 2 acelerações em 20 min posso parar o exame, pois o padrão é reativo (isso fala muito a favor de bem estar fetal). Mesmo sem aceleração pode existir bem estar fetal se os outros parâmetros estão normais;

o

Desaceleração: Pode ser benigna ou patológica 

DIP I (desaceleração intraparto) ou Precoce ou Cefálica (reflexo vagal) junto à contração uterina (ocorre por compressão da cabeça contra a pelve), não é indício de SFA



DIP II ou Tardio após a contração dá um tempo e desacelera, mostra que o feto descompensa após um fenômeno fisiológico que é a atividade uterina, se for de repetição fala a favor de asfixia e SFA, interromper a gestação. 

Antes de interromper o parto fazer ressuscitação intrauterina: 

O2,

decúbito

lateral

esquerdo,

suspender

ocitocina, corrigir diminuição de PA (5 min) 

Se melhorar ótimo, se NÃO melhorar é PARTO (via + rápida), geralmente cesárea



DIP III ou variável ou umbilical sem relação com a contração (pode vir antes, durante ou depois da metrossístole uterina). Compressão de cordão umbilical. Não é sofrimento fetal. a. DIP III desfavorável onda com queda e recuperação lenta ou queda sem retorno á linha de base ou onda bifásica (em W). As 3 são sinais de hipóxia, mesma conduta que na DIP II



Classificação na Cardiotocografia: o

Categoria I: 110-160 bpm; variabilidade normal, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente

o

Categoria II: fica entre I e III

o

Categoria III: Sem variabilidade normal + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou bradicardia mantida

4) Perfil Biofísico Fetal 



Nada mais é do que a Cardiotopografia (CTG) + 4 parâmetros de USG o

Líquido amniótico

o

Movimentações fetais

o

Movimentos respiratórios fetais

o

Tônus fetal

0-2 pontos para cada item (CTG é um deles) máximo 10 (0,1% de chance de óbito fetal em 1 semana); mínimo é 0 (60% de chance de óbito fetal em 1 semana sem intervenção médica)

*A CTG é a 1ª alteração e a mais sensível, se normal pode ficar tranquilo *A diminuição do volume do líquido amniótico indica alteração crônica...


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