Texto sobre sobre a tese defendida pela a autora PDF

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Peças criminais e modelos...

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Ao ler o texto “Os novos códigos” de Lya Luft, publicado na revista Veja 12 de setembro de 2007, percebi a relação com que a autora faz sobre o aspecto subversivo e o tradicionalista no que se refere à linguagem. Essa dualidade se reflete na oralidade e na escrita, devido aos valores que os sistemas alfabetizados adquiriram, acaba se designando a cultura oral como inferior. Sabemos que no Brasil a educação das crianças é imposta às normas da língua "culta” como a única e verdadeira. É nesse aspecto, que ela ao afirmar: “Mas estamos mais esperançosos de que a verdade e a Justiça culpem os culpados e absolvam os inocentes” ressalta que, desprezando os saberes que as pessoas trazem do próprio meio cultural fenômeno que tem repercussões mais graves nos alunos provenientes do interior, ou de classes sociais injustiçadas. Estes estudantes ingressam num mundo todo feito contra eles, ao qual, naturalmente, têm dificuldades para se adaptar. Segundo ela, esses são códigos de ética que no momento são objetos de verdadeira guerra entre nós, mas deixa bem óbvio, que o que mais a interessa é a linguagem e fala sobre diversos tipos de linguagens, inclusive os chats, linguagem abreviada de caráter fonético usada em mensagem de computador, que serve para todos, desde que as crianças sejam prevenidas dos perigos que correm como pedofilia entre outros. Para tanto, a autora acredita que quanto mais recursos obtidos, será melhor, pois usados em cada ocasião propícia, trará benefícios, por isso não se pode descartar o novo. No chat pode sim, ter uma comunicação positiva, no sentido de criar verdadeiros laços de amizade ou algo mais e exemplifica a convivência de pessoas, que no cotidiano e de longa experiência de vida, pode muito bem haver decepções, acreditando que o fato de estar próximo de alguém, saber muito das pessoas é algo concreto para se estabelecer uma confiança mútua e muitas vezes não é assim. Contudo, ela enfatiza que é preciso usar as inovações, ou novos códigos, não ficar criticando somente, como se o desconhecido fosse algo tenebroso. De acordo com a escritora, a língua, os costumes, o cotidiano independe da moral ou da censura, tampouco como comparar o novo e o tradicional, como se cada um fosse verdade indissolúvel, se não se arriscar conhecendo esses códigos, como sabê-los? O que se tem que fazer sobre as atuais inovações que surgem constantemente ou novos “códigos”, como explica à argumentadora, é analisá-los e saber tirar proveito,caso contrário,afastar do novo, será como retroceder no tempo, tornar-se um alienado....