Trabalho de Semiotica - Mensagem Subliminar PDF

Title Trabalho de Semiotica - Mensagem Subliminar
Author Marcela Loschiavo
Course Semiótica
Institution Universidade Guarulhos
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Summary

Trabalho de semiótica sobre mensagem subliminar no subconsciente, exemplos da disney....


Description

Curso de Design Gráfico

Linguagem e Retórica Visual - Figuras de sintaxe ou construção Mensagens Subliminares e as Relações Semiológicas Conotativa e Denotativa.

Guarulhos - 2018

Mensagem Subliminar: O que é propaganda subliminar? São mensagens de persuasão que são feitas para atingir apenas o subconsciente do ser humano. Ou seja, não são perceptíveis ao lado consciente de nosso celebro. A propaganda subliminar é proibida por lei no brasil? Não a propaganda subliminar não é proibida no nosso pais, mas há um projeto de lei na câmera (PLC 30/2017) sendo analisado, onde proíbe o uso de mensagens subliminares em propagandas de produtos e serviços veiculadas no pais A propaganda subliminar aumenta as vendas? Em 1957, James Vicary realizou um experimento, onde eram exibidas durante uma seção de cinema inserindo frases como, “Drink Coke” e “Eat popcorn” na projeção do filme. Após foi divulgado o resultado desta pesquisa onde na noite que foi exibido houve aumento de 57,7% nas vendas de pipoca e 18,1% nas vendas de coca cola. Por muito tempo acreditavam que sim, a propaganda subliminar poderia aumentar as vendas se cento produto quando exibida. 5 anos após a divulgação da pesquisa, Vicary preocupado com a dimensão que a história recebeu, james realizou uma entrevista onde falava que foi pressionado para publicar os resultados de um experimento que não tinha de fato realizado. Embora muitos pontos permaneçam controversos, não há nenhuma evidência científica de que alguém possa ser persuadido por uma mensagem subliminar a iniciar uma ação complexa como consumir um determinado produto ou se suicidar https://pt.wikipedia.org/wiki/Mensagem_subliminar A propaganda subliminar afeta o consciente e subconsciente das pessoas? As propagandas subliminares são passadas direto para a parte não consciente do cérebro e são despercebidas pelo consciente, não temos consciência de estar recebendo tal influencia. Elas são desenvolvidas no dia a dia quando criamos um contexto para distrair a atenção da pessoa e então enviar outra mensagem. Quando vemos, por exemplo, uma propaganda de cerveja e a pessoa que está bebendo se dá bem com mulheres ou tendo sucesso em alguma área, uma mensagem está sendo passada por detrás (tome esta cerveja e consiga este resultado). As imagens aguçam os sentidos a partir dos detalhes que elas são construídas. Como imaginação age com a imagem? O eixo paradigmático é a região icônica do pensamento inconsciente, o subliminar icônico. A decodificação de uma imagem é global e instantânea: em frações de segundo o olho faz uma varredura da imagem; e uma imagem vale por mil palavras. O cérebro reage à informação apresentada durante um lapso de tempo de três milésimos de segundo, levando informações do olho ao cérebro a cem metros por segundo.

Numa sociedade em que os meios de comunicação nos bombardeiam com imagens e símbolos, a objetividade das mensagens passa por vieses conscientes e inconscientes. O trabalho de Flávio Calazans não analisa a propaganda do ponto de vista da estética da percepção ou como recorte do mundo, aborda os mecanismos utilizados para manipular as mentes. Realidades que transcendem a materialidade dos conteúdos de mensagens simbólicas. Procura demonstrar que nos processos comunicativos as mensagens vão do “manifesto” MCLYHAN os anúncios são pílulas subliminares que vão, homeopaticamente, persuadindo o consumidor-eleitor. Al Rises e Jack Trout com seu livro posicionamento: como a mídia faz sua cabeça, vivemos em uma sociedade saturada de informação. Assim, para se defender da overdose, do clutter (sobrecarga), a mente humana adaptou-se aprendendo filtrar, a rejeitar a informação a qual não lhe interessa se expor naquele momento. Desse modo, o crebro torna- se indiferente, indiferenciada toda a mensagem sem interesse- tudo se torna fundo subliminar depositando se no inconsciente pessoal. “ O discurso gráfico é fundamentalmente subliminar” Elementos visuais do jornal, revista, livro ou qualquer impresso. Mesmo o estudo das mensagens subliminares visuais pode ser dividido em dois tipos, de acordo com o tipo de sinal anunciado: escrito ou imagem. Pesquisas da teoria dos signos, a semiótica, identificam os signos analógicos, ícones que apresentam semelhança com o objeto representado, assim como desenhos e fotografias. Livro propaganda subliminar multimídia Flávio calazans As mensagens subliminares funcionam? As mensagens subliminares sempre foram alvo de questionamento e estudo dos cientistas, pelo seu potencial de influenciar as pessoas contornando a consciência e suas funções críticas. Por muito tempo, cientistas negaram a eficácia dessas mensagens subliminares, porém, novas pesquisas e experimentos mostraram que essas mensagens em publicidade podem, de fato, influenciar nosso comportamento de compra. Porém essa técnica possui algumas limitações: Tipos de mensagem subliminar Geralmente, existem três tipos de mensagens subliminares: 1. Mensagens aceleradas Imagens que são exibidas tão rapidamente (geralmente em alguns milissegundos) que as pessoas não as percebem. 2. Mensagens silenciosas Áudios de baixo volume que são inseridos em algum áudio mais alto, como música. 3. Discurso invertido Uma mensagem de áudio inserida de trás para frente, onde a faixa original disfarça o discurso invertido que existe por trás. https://www.hipercultura.com/o-que-sao-e-como-funcionam-as-mensagens-subliminares/

TODO DISCURSO GRAFICO É SUBLIMINAR A ordenação dos tetos, diagramação titulagem, escolha de família das letras cor da tinta tipo e papel em suma toda produção gráfica e editoração criam a imagem da empresa a identidade visual-táctil do veículo a programação e subliminar. Mesmo o estudo das mensagens subliminares visuais pode ser dividido em dois tipos de acordo com o tipo de sinal enunciado ESCRITO OU IMAGEM. Ex: Um homem procura pela residência, e ao perguntar a um passante, pode obter dois tipos de respostas: 1/ ele mora na rua 15 de novembro n°1458 2/ele mora na casa verde, virando a esquina. A primeira resposta e digital, verbal abrigara a pessoa a ler as placas das ruas e ficar atenta a numeração das casas Já a segunda resposta e icônica analógica semelhante ao real. Contem referencias espaciais como esquina, cromáticas como verde, permitindo que a pessoa ande despreocupada liberando a consciência para ensaiar o que dirá ao indivíduo que procura, confiando nas informações subliminares que automaticamente a farão parar em frente a casa verde. Subliminar e maior quantidade de informação por menor tempo de exposição. Subliminar pode ser embutido em fotografias. As mensagens subliminares atuam e são distinguidas em um dos três cérebros por mclean No córtex: linguagem simbólica leitura cálculo criatividade Complemento límbico: instintos defesa altruísmo filantropia Réptil: agressão fuga alimentação sexualidade território As mensagens subliminares por exemplo com conteúdo sexual de dirigem-se ao cérebro reptiliano Os dois lados do cérebro têm instintos diferentes, ou seja, o lado esquerdo do eixo sintagmático, que executa a leitura linear letra a letra pensa com logica e racional enquanto o lado direito do cérebro e o eixo pragmático das imagens visuais analogias e emoções Podemos dizer também com base no conhecimento que o cérebro subliminar tem dois eixos principais EIXO SISTAGMATICO: contiguidade, conceitos símbolos, verbal, lógico, hierárquico EIXO PARADIGMATICO: similaridade modelo ícone não-verbal analógico anárquico. A decodificação de uma imagem e global e instantânea Em frações de segundos o olho faz uma varredura da imagem. E uma imagem vale mais por mil palavras. GERAL: MENSAGEM SUBLIMINAR e um conteúdo dissimulado, mensagem visual ou auditiva oculta que atua no subconsciente humano. São responsáveis por incentivar algum tipo de comportamento ética ou moral A mensagem subliminar e muito usada hoje no perfil de marketing, escondidas em um fragmento de vídeo, oculta a primeira percepção no olhar.

E bem verdade que uma imagem pode falar mais que palavras. Porém o casamento entre duas formas de comunicação é evidente. A imagem acaba por se responsabilizar e complementar as informações contidas em todo e qualquer tipo de texto. A percepção através da representação permite várias vertentes para a construção da realidade, seja de um indivíduo seja de uma sociedade. Um dos marcos importantes para essa transformação foi a fotografia e o cinema. No mundo atual, a utilização das imagens está cada vez mais forte para determinar conceitos, atitudes, valores e até mesmo costumes por partes dos meios de comunicação, ou seja, um poder de criação de realidade no campo social, econômico, político e religioso. Para compreender uma notícia, ou até mesmo uma propaganda e necessário construir um modelo sobre os acontecimentos a que se referem a informação de acordo com o conhecimento e atitudes do grupo social Dessa forma podemos dizer que a imagem e a representação daquilo que não está presente. As mensagens contidas nas imagens não possuem apenas um significado, mas variar de acordo com a intenção do emissor ao produzi-la em função do contexto e das expectativas dos receptores. É importante observar que uma imagem não está representada apenas no campo visual. Também no campo auditivo. Exemplo disso e o rádio onde a palavra e a base do próprio meio. Ai vão as perguntas: será que a imagem que construímos em nossa mente ao ouvir uma informação através do rádio está correta? Até aonde vai essa preocupação? As imagens: fotografias, por exemplo, se tornou uma reprodução instantânea e imediata de um acontecimento, presente hoje, histórico amanhã. COMUNICACAO SUPERFICIAL: e uma interação limitada com trocas previsíveis sobre temas socialmente definidos e com limites pré-estabelecidos COMINICACAO AUTORITARIA: troca ou interação dentro de um sistema fechado, onde se expressam relações de poder de dominação

Figuras de Sintaxe ou Construção Pode-se entender por Figuras de sintaxe ou construção, alterações intencionais das estruturas sintáticas. São usadas na construção da frase e até mesmo do discurso. Elas procedem de maneiras diferentes, como subtração, repetição e permutação. Figuras por Subtração: Elipse, zeugma, assíndeto, aposiopese ou reticência: Consiste na omissão de um termo que pode ser identificado a parti do contexto da frase ou discurso. Retira-se as palavras necessárias à construção, porém sem perder o sentido. Na frase “Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos” não temos uma referência anterior, mas pelo contexto e experiência de vida, podemos deduzir que a vírgula da frase esconde o verbo estavam. Outra forma particular de elipse é a zeugma. Ela consiste na omissão de um termo expresso anteriormente no enunciado: “João comeu pêra; eu, maçã.” (Omissão do verbo “comer”, utilizado anteriormente) Através de cortes na oração, a elipse produz metonímia, que é caracterizada pelo uso de uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui algum tipo de relação de proximidade: “Gosto de ler Clarice Lispector” (Gosto de ler a obra literária de Clarice Lispector.); oximoro, combinação de palavras de sentidos opostos que, no contexto, reforça a mensagem: “Música silenciosa”, “O sol negro”; metáfora, responsável por transportar o sentido literal de uma palavra ou expressão para o sentido figurado: “Sofia é uma pedra de gelo”, “Sofia é uma gata” O Assíndeto se trata de uma elipse que suprime os conectivos, tanto cronológicos (antes, depois) quanto lógicos (porém, pois, portanto). É usado como recurso estilístico para enfatizar os termos mais importantes de uma oração. Ela deixa por conta do enunciatário o trabalho de restabelecer o elo ausente: Tem que ser selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado, se quiser voar Pra lua, a taxa é alta Pro sol: identidade Mas para o seu foguete viajar pelo universo é preciso o meu carimbo dando o sim, sim, sim, sim (Carimbador Maluco – Raul Seixas). Neste verso, a ausência de conectivos enfatiza as exigências, e a ideia de excesso das mesmas, que o foguete deve cumprir para voar. A aposiopese, ou reticência, consiste na interrupção da frase com o intuito de deixar ao receptor a tarefa de completá-la. Muito utilizado para fazer insinuações, seja de cunho pejorativo ou elogioso. Sua força argumentativa consiste em retirar o argumento do debate para que o outro retome-o por sua conta. Figuras de repetição: Epanalepse, antítese: É chamada de epanalepse a repetição pura e simples: “o homo é o lobo do homem” (o homem é aquilo que não deveria ser, pois tem o homem como semelhante), “Pois a França não está sozinha, não está sozinha,...” ( aqui o autor[de Gaulle] expressa uma convicção própria).

É chamada de antítese a oposição filosófica de teses ou uma oposição retórica. É a oposição no mesmo. Também consiste na combinação de palavras de significados opostos. O contraste criado por essa figura de linguagem enfatiza os sentidos das duas palavras, de forma que se fossem empregados em um outro contexto não eles não seriam ressaltados. A antítese foi muito utilizada como recurso estilístico pelos autores no período Barroco, achavam nesse recurso uma boa maneira de expressar conflitos fundamentais desse estilo: Oposição Deus e diabo, carne e espírito, vida e morte. Podemos achar um bom exemplo de antítese no poema “À instabilidade das cousas do mundo”, de Gregório de Matos : Nasce o sol, não dura mais que um dia Depois da luz se segue a noite escura Em tristes sonhos morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Podemos ver nesse verso que o poeta faz bastante uso da antítese, da oposição de idéias: Dia e noite, luz e escura, tristezas e alegrias. Figuras diversas: Quiasmo, hipérbato, anacoluto, gradação, anáfora, pleonasmo, polissíndeto: Quiasmo é uma oposição baseada numa inversão, numa disposição cruzada da ordem de duas frases, de forma que vire uma antítese ou paralelo: “Deve-se comer para viver, e não viver para comer”, “vou sempre ao cinema, ao teatro não vou nunca”, “Quem se exalta será humilhado, quem se humilha será exaltado” (Lc, XVIII, 14). Anacoluto se define por uma interrupção ou quebra de uma oração já iniciada e o início de outra que não se integra a essa parte interrompida, ou seja, ela ocorre porque é iniciada uma construção sintática e posteriormente se opta por outra : “Aquela moça, gostei muito dela”, “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto” (Carlos Drummond de Andrade). O Hipérbato, ou inversão retórica, é um caso particular de anacoluto. Consiste na mudança da ordem típica das orações, sendo elas: Sujeito > verbo > complemento > adjunto adverbial. O hipérbato trata-se justamente da inversão ou mudança dessa estrutura. Ordem típica = As meninas comeram o sorvete o dia todo; Ordem inversa = O sorvete, as meninas comeram o dia todo. Vejamos outro exemplo clássico: “Do que a terra mais garrida, Teus risonhos lindos campos tem mais flores.” (Osório Duque Estrada. Hino Nacional Brasileiro) A ordem típica do trecho acima seria: “Teus campos risonhos, lindos, têm mais flores do que a terra mais garrida.”

Em anáfora, tem-se a repetição de palavras no início dos versos, ou, frases, no caso de textos em prosa: “Quando não tinha nada, eu quis Quando tudo era ausência, esperei Quando tive frio, tremi “Quando tive coragem, liguei” ( À primeira vista – Daniela Mercury); Essa repetição da palavra “quando” do trecho citado caracteriza anáfora. O Polissíndeto se trata de uma figura de sintaxe que coordena vários termos de uma oração, pelo uso, especialmente, de conjunções aditivas (e,nem): “Vão chegando as burguesinhas pobres e as crianças das burguesinhas ricas e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.” (Manuel Bandeira) O pleonasmo é uma figura bastante comum. Consiste na repetição de palavras ou expressõesuma redundância - com a finalidade de enfatizar, reforçar determinada idéia: “Me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã.” (Chico Buarque); o pleonasmo no trecho se dá pelo fato de que quem sorri, só pode sorrir um sorriso, e quem beija só pode beijar com a boca, reforçando a idéia do beijo e do sorriso. Subir para cima e descer para baixo são outros pleonasmos bastante populares no cotidiano também. Por fim, a gradação define-se como a disposição das palavras na ordem crescente de extensão ou importância: “A pobreza viril, ativa e vigilante.” (La Fontaine).

Conotação e Denotação Quando vamos falar de Conotação e Denotação, precisamos ter uma base de Semântica e Estilística: Em linguística, a semântica é o estudo do significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico. A Estilística é sobre a expressão estética de uma palavra. Trata de como passar o pensamento mediante a linguagem, com finalidade de aumentar o rendimento informativo e produzir efeito no leitor, fazendo com que ele se lembre do texto. A relação conotação-denotação se encontra diretamente entre a Semântica e a Estilística, já que a Semântica procura entender o Sentido das palavras e a Estilística é sobre a expressão estética, eles se encontram diretamente ligados. Denotação e Conotação: As palavras de uma língua sempre operam em 2 eixos; o Conotativo e o Denotativo. O significado de cada palavra está diretamente ligado a estes eixos. Quando um texto tem a intenção de te transmitir uma informação objetiva, sobre algum acontecimento/fato, e todas as palavras utilizadas tem sentido literal, então este texto é denotativo. Palavras de cunho denotativo normalmente são utilizadas para gêneros informativos, como reportagens, classificados, artigos e gêneros de esfera jurídica, espaços onde o enunciador não costuma/deve expressar sentimentos ou opiniões. Ou seja, palavras de cunho denotativo devem ser utilizadas quando a intenção é que o coenunciador entenda as palavras de acordo com a primeira significação atribuída pelo dicionário. Características: - Objetivo de informar. - Não emprega emoção. - Enunciador objetivo. - Significação restrita e não dá margem para outras interpretações.

Quando uma palavra está livre para outras interpretações, não apenas aquele significado dado pelo dicionário, ela tem sentido Conotativo. O Sentido conotativo é amplo, e passa ideias subjetivas, como sentido associativo ou figurado. Sendo assim, ela não se refere ao próprio sentido literal da palavra, mas sim a um sentido de natureza, abstrato e as vezes até mesmo, afetivo. A relação Denotação-Conotação pode se dar o significado total de uma palavra, então uma palavra inicialmente denotativa pode ter comportamento conotativo, dependendo do contexto em que se encontra, pois toda palavra é essencialmente polissêmica.

Ex.: - O meu gato adora comer peixe. - Felipe é um gato. - Fiz um gato na minha TV. Podemos entender os significados das frases, com a palavra GATO sendo plurissignificativa, tanto no sentido denotativo (como no primeiro exemplo), quando no sentido denotativo, (os outros dois) sem grandes dificuldades para aqueles que são falantes ativos da língua portuguesa. Conotação por Analogia: Considerando que ‘Analogia: uma relação de semelhança estabelecida entre duas ou mais entidades distintas’, podemos entender que a Conotação por analogia é aquela que se faz em cima de semelhanças. ‘João é o cabeça do grupo.’ Em cabeça, o significado por conotação é “líder, chefe ou membro principal do grupo” a qual é semelhante ao significado denotativo da palavra (por metonímia:) ‘‘Centro do intelecto, da memória, da compreensão e do controle emocional; inteligência, juízo.’’ Conotação por aproximação. As conotações por aproximação ou extensão são aquelas em que a semelhança é menos nítida, pois como já diz no nome, é apenas uma aproximação do sentido denotativo da palavra, ou por ser concebida pela extensão logica de sentidos. Ex: “Lá vem aquele mala sem alça!” Já que sempre se torna incômodo e chato carregar uma mala sem alça. ‘’Encontramos o rato que me assaltou!’’ Já que o animal rato é conhecido por ser rápido, se esconder e roubar, teve aproximação com o significado buscado pela palavra, que seria ladrão. Conclusão: A linguagem é um dos instrumentos de comunicação mais importantes q...


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