05 - Materiais de Proteção do complexo Dentino Pulpar PDF

Title 05 - Materiais de Proteção do complexo Dentino Pulpar
Author Ariéla Shuster
Course Dentística
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Summary

Matéria passada em aula de Dentística na Universidade Luterana do Brasil 5º semestre...


Description

MATERIAIS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR  POLPA – Tecido conjuntivo frouxo – 75% água e 25% matéria orgânica -Composta por Células, Fibras, Vasos, Nervos -Só responde ao um estimulo com dor, tudo mais intenso pois não tem para onde se expandir.

IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA VITALIDADE PULPAR POLPA: mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores  Esclerosamento dos túbulos dentinarios (aumento do cálcio nessa estrutura diminuindo a luz do túbulo até fechar, transformando a dentina em tecido mineralizado e com menor numero de túbulos)  Formação de dentina terciária  Sensibilidade dolorosa (Toda a alteração na superfície da dentina pode levar a sensibilidade) –agudo, agressivo  Função sensitiva da polpa: movimentação de fluidos(agua) no interior dos túbulos.

Quando proteger a polpa

FATORES QUE ORIENTAM AS ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR. 1. Profundidade cavitária. (dependendo da profundidade, tem mais canalículos próximos a polpa) (tipo de proteção que vai ser feito) 2. Idade do paciente. (tamanho da câmara pulpar) 3. Qualidade e tipo de dentina remanescente (avaliar se possui tecido amolecido) 4. Material restaurador.

1.PROFUNDIDADE DA CAVIDADE ← CAIU NA PROVA    

RASA.- 0,5 a 1mm da JAD. MÉDIA.- 1mm ou mais de dentina remanescente entre a cavidade e a câmara pulpar. PROFUNDA.- até 0,5mm de dentina remanescente em relação a polpa. ultrapassa a metade da espessura de dentina. MUITO PROFUNDA.menos de 0,5mm de dentina remanescente em relação a polpa. remanescente de dentina menor que 0,5mm.

DENSIDADE TUBULAR X PROFUNDIDADE Quanto mais profundida, mais permeabilidade, mais água possui na dentina, túbulos mais próximos um dos outros ← CAIU NA PROVA IDADE DO PACIENTE: formação de dentina secundaria >> PACIENTE JOVEM. - dentina primaria  formada até o fechamento do ápice. - camada odontoblástica.

Obs: os jovens normalmente não possuem dentina esclerosada, tendo uma câmara pulpar mais ampla, assim, sofrendo mais estímulos. PACIENTE IDOSO. - dentina primária. - dentina secundária. - camada odontoblástica. Obs: idosos normalmente tem a câmara pulpar mais atresica, com mais dentina, tendo menos estímulos.

DENTINA ESCLEROSADA  

Substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados. Deve-se preservar, serve para proteção da polpa

TIPOS DE DENTINA

MATERIAIS DE PROTEÇÃO PULPAR  quais são eles:   

Sistema adesivo. (impede a entrada de bactérias no interior do túbulo)(Proteção pulpar) Cimento de ionômero de vidro. Hidróxido de cálcio.

ADESIVOS DENTINÁRIOS. QUANDO É UTILIZADO. Utilizado em todas as situações em que a dentina se encontra exposta – Preparo cavitário, lesões cervicais. INDICAÇÕES. 1. Sob restauração de resina composta. 2. Substituação do verniz sob o amalgama.

3. Proteção pulpar dependendo da profundidade da cavidade. 4. Retenção da resina.

HIBRIDIZAÇÃO (limpar os túbulos obliturados) Considerar:  Características do substrato.  Profundidade da cavidade.- (quando mais profunda for a cavidade mais permeável será, os túbulos estarão mais abertos).  Permeabilidade.- (capacidade de troca de líquidos  Falha na adesão pode causar irritação pulpar GAP INTERNO> SENSIBILIDADE DENTINARIA (espaços internos, que após restauração causa sensibilidade) GAP EXTERNO > MICROINFILTRAÇÃO PENETRAÇÃO DE mo NA POLPA.

OBS: quanto maior for a profundidade da cavidade, maior será sua permeabilidade, ou seja, maior abertura dos túbulos e maior capacidade de troca de líquidos. Em Cavidades RASAS e MÉDIAS o que deve ser usado para proteção pulpar:  Pode ser usado somente o ADESIVO, mais fáceis.

Em Cavidades PROFUNDAS o que deve ser feito/usado para proteção pulpar:  Deve ser feita a HIBRIDIZAÇÃO.  Associar uma proteção terapêutica à proteção adesiva.

FALHA NA ADESÃO PODE CAUSAR: Irritação Pulpar  podendo ser no ESPAÇO INTERNO ou EXTERNO.  

GAP interno: sensibilidade dentinária GAP externo: microinfiltração. Penetração de MO na polpa

CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO. CONCEITO:  É a consequência da união do cimento de silicato com o policarboxilato de zinco.

 

Cimento de Silicato  Estetica, baixa aletração dimensional,libera fllúor. Policarboxilato de Zinco  adesão a estrutura, biocompatibilidade (ions que se ligam no calcio, flúor vai para a boca- retirado da partícula do calcio, e o acido se liga cm a hidroxila, formando cadeias longas de acido carboxílico com acido, ataca o alumínio de quebrando formando o de alumínio- ate 72 hrs de formando. Acido se consome primeiro) acido+alumínio=gel inomero. (Acido ataca eternamente, se sabe quando acaba o acido, quando o IONOMERO PERDE BRILHO, não se adere mais a estrutura dentaria)

Liberação de flúor cai devido que a formação já terminou porem libera por mais 6 meses o mínimo. Aplicando flúor recarrega. O Policarboxilato de zinco faz com que o Cimento Ionômero de Vidro seja biocompatível ← CAIU NA PROVA

REQUISITOS FUNDAMENTAIS.    

Composição. Reação ácido base. Adesão. Liberação de flúor.

Classificação quanto a Indicação: TIPO I: não precisa de mts partículas de vidro, poder escoamento melhor, sua adesão e melhor em esmalte. * cimentação. - menor quantidade de carga de vidro e consequentemente menor viscosidade, facilitando o escoamento. TIPO II: de restauração (classe 1) * restauração. - restaurar lesões de abrasão/erosão devido as suas características adesivas e liberação de flúor. TIPO III: desenvolvido para forração * forração. - pela sua característica de biocompatibilidade. TIPO IV:RESTAURADOR MODIFICADO (PRATA OU RESINA) - coroa provi, classe II, * restaurador modificado (prata ou resina). * restaurador definitivo e para núcleo. - modificados pela adição de partículas de prata ou por componentes resinosos. - tem melhorias nas propriedades físicas do material como resistência ao desgaste. - tem uma resistência melhor, mas não é muito utilizado pois é semelhante ao amalgama

Classificação quanto a compossição: -convencional -Anidro -Cermet reforçado por metais -Modificados por resinas.(vitremer) REAÇÃO ACIDO-BASE: Fatores que influenciam a reação de GELIFICAÇÃO. (presa do material) * Proporção pó-líquido(bem perpendicular para ter a gota inteira). - divisão do pó em 2 partes.

>>Age rápido

Aglutinação. - movimento para unir pó e líquido. - 1 X porção 15 segundos. - 2 X porção +30 segundos. * Temperatura. - o frio aumenta o processo de gelificação e o calor reduz. >Tecnica de resfriamento da placa. Adequada para inserção(brilhante e viscoso) Material com redução de radical carboxílicos livres(opacos e gelatinoso) -> perda de adesão QUE TIPO DE CONSISTENCIA OBTEMOS E PARA QUE SERVEM. massa de vidraceiro(p restaurações)=bem consistente Gota-pendente –mais liquido (p forramento/base) =‘’fica 2 cones superpostos’’ Filamento(fio) (p cimentação) para peças protéticas = puxa puxa

Reação e presa:  Estagio 1: gel de policarbonato de cálcio Adesão inicial (5min)  Estagio 2: gel de policarboxilato e alumínio Adesão final (24hrs)

ADESÃO: 

Difusão iônica que ocorre na estrutura dental.



 

Ao atacar a superfície do esmalte e dentina o ácido destaca os íons fosfato da superfície e por ação continuada penetra ainda mais na superfície. União é inicialmente fraca sendo baseada em adesão por pontes de hidrogênio. Contudo, com a maturação do cimento a adesão por pontes de hidrogênio. Contudo com a maturação do cimento e adesão se transforma em forte união química de caráter iônico-pulpar.

OBS: CIMENTO IONOMERO DE VIDRO: SE ADERE MELHOR AO ESMALTE POR QUE TEM MAIS CALCIO. – AFINIDADE DE CARBOXILA CM O CALCIO *QUELAÇÃO SUPERFICIAL: 2 CARBOXILA COM UM CALCIO

EMBEBIÇÃO: contato prematura com a agua. SINÉRESE: perda de agua antes do final da reação de gelificação. (trincas, tendo infiltração) Quando finalizamos nosso trabalho cm ionomero(RESTAURAÇÃO), mais um liquido(verniz de flur/cavidade para evitar, botando em cima, para proteger o ionômero de vidro destes processos, dando mais durabilidade ao ionômero) CARACTERISTICAS BIOLOGICAS: A Difusão do acido nos túbulos e restrita devido ao alto peso molecular - determina o volume da partícula – (não penetra nos túbulos dentinários). - proporciona biocompatibilidade. Ligação com calcio –adesividade - radicais carboxílicos se ligam aos íons cálcio, proporcionando adesão pH aceitável – acido poliacrilico e poliácido afim são fracos; >>Classificação quanto a forma de reação: acido +base hema +luz hema+perisulfato de potássio e acido ascórbico O QUE FACILITA A ADESIVIDADE? * é facilitada pelas ligações químicas dos radicais carboxílicos (COOH) aos íons cálcio existente no esmalte, dentina e cemento. - quanto maior o percentual de cálcio, mais forte será a união adesiva. - por isso a união é mais forte no esmalte, por este conter um maior percentual de cálcio. * a adesividade é dependente das carboxilas livres, que se ligam aos íons cálcio, fazendo a acidificação do meio. - quanto mais cálcio maior será a adesividade.

PROPRIEDADES DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO. * menor toxicidade. * adesão à estrutura dentária. * liberação de flúor.

* coeficiente de expansão térmica linear muito próxima ao da estrutura dentária – (por isso chamado de dentina artificial, por ser um material semelhante a dentina superficial).

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO.  PROPRIEDADES. * estimula a formação de dentina esclerosada,reparadora. * capacidade de formar ponte dentinária. * possui ph alcalino. * protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos. * apresenta ação antimicrobiana.

 FORMAS DE APRESENTAÇÃO. * pó.(phidroxido de calico PA)

proteção direta quando se enxerga a polpa diretamente, que pode receber o medicamento

* pasta.(po de Ca(OH)2 + agua destilada(tempo curto-logo para cavidade)- quantidade pequena para não ter uma camada alta, tem que ser bem fininha) onde não tem exposição pulpar * água de cal. * cimento.

 VANTAGENS. * bactericida e bacteriostático. * ação biológica positiva. * fácil aplicação. * baixo custo.

FORMAS DE PROTEÇÃO PULPAR. PROTEÇÃO INDIRETA. - polpa não exposta. PROTEÇÃO DIRETA. - polpa está exposta.

OBSERVAR: GRAU DE COMPROMETIMENTO PULPAR PROFUNDIDADE DA LESÃO.

 DESVANTAGENS. * baixa resistência mecânica. * não possui propriedades adesivas. * solúvel no meio bucal.

Proteção pulpar indireta: Finalidade = 1. Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos decorrentes das restaurações e do meio bucal 2. Manter um ambiente cavitario apropriada .

Indicação da proteção pulpar segundo a profundidade da cavidade e do material restaurador ← CAIU NA PROVA

EXERCICIO: Cavidade rasa- sistema adesivo (ataque acido, lavagem secagem e aplicação o adesivo) Cavidade profunda- forramento cm (ionômero de forramento)vitreboond, ataque acido_+ sistema adesivo e finaliza resina composta. Pode se restaurado com ionômero de vidro furutamento baixar o ionemero e botar resina para um resistência melhor)

Cavidade mt profunda: calcio, cimento de adesivo+resina

cimento de hidróxido de ionômero de vidro, sistema composta....


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