05 - Preparo do canal radicular - meios mecanicos - tecnica manual PDF

Title 05 - Preparo do canal radicular - meios mecanicos - tecnica manual
Author Ariéla Shuster
Course TÉCNICAS E MATERIAIS EM ENDODONTIA
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Summary

Matéria passada em aula de Endodontia na Universidade Luterana do Brasil...


Description

PREPARO DO CANAL RADICULAR – MEIOS MECÂNICOS: TÉCNICA MANUAL Fases Operatórias: 1. Cirurgia de acesso 2. Esvaziamento 3. PREPARO DO CANAL RADICULAR a. Meios mecânicos b. Meios químicos c. Meios físicos 4. Medicação Intracanal 5. Obturação 6. Restauração 7. Proservação

Objetivos:  Limpeza: soluções químicas auxiliares  Modelagem: manual, com limas

Sinonímia:  Preparo Químico-Mecânico  Preparo Químico-Cirúrgico  Preparo Biomecânico

Objetivos Mecânicos: ← CAIU NA PROVA    

Dar forma cônica e progressiva com menor diâmetro apical Retificar as curvaturas no terço cervical (preparo cervical) Manter forma e posição original do forame Preparar o batente apical (serve para parar o cone de guta percha no final do canal)

Preparo Manual do Canal Radicular O canal anatômico deve ser contido em toda sua extensão pelo cirúrgico. Mantendo o forame na forma e posição originais.

Como preparamos o Canal Radicular?

 Movimentos reciprocantes: movimentos alternados um pouco para direita e um pouco para a esquerda

Finalidades do Preparo Biomecânico Problema: Fazer o instrumento ampliar o canal e se adaptar a sua forma sem causar deformação.

Preparo Manual o Canal Radicular Princípios básicos para uma correta instrumentação:    

Conhecer os limites do instrumento Não girar o instrumento quando estiver preso Não forçar o instrumento Observar deformações na parte ativa do instrumento

Movimentos: ← CAIU NA PROVA  Movimento Oscilatório – Sem tração / Cateterismo: o Exploração iniciam do canal o Instrumentos finos o Avanços e retrocessos o Leve pressão o Discreta rotação para direita e esquerda o Sem tração

de

* ¼ de volta para a direita, ¼ de volta para a esquerda até o CRI, com limas de pequeno calibre.

 Movimento Oscilatório – Com tração: o Instrumentos mais calibrosos o Avanços e retrocessos o Leve pressão o Retirada com tração o Evolução em profundidade

* ¼ para direita – vai, ¼ para a esquerda – volta. Movimento em viés, tração lateral oblíqua. Traciona para o lado durante a retirada.

 Movimento de Limagem: o Instrumentos mais calibrosos o Leve pressão o Pressão lateral o Retirada em viés com tração o Evolução em largura * Entra, traciona contra a parede e sai com viés. * Após os movimentos o preparo fica irregular, pois só metade da lima toca na parede. * Quando a lima fica “presa” é porque ainda tem canal pela frente.

Meios Químicos e Físicos:  Hipoclorito de sódio  EDTA trissódico à 17%

PROBLEMA! (Principalmente nos canais curvos) Problema no terço cervical: Anatomia complexa do 1/3 cervical dificulta a chegada ao terço apical. Normalmente no canal Mesial de molares Inferiores, desgastar a entrada do canal manualmente Com limas ou broca largo

Técnica Coroa-Ápice 3 Fases do preparo:  Preparo cérvico-apical  Preparo apical (batente apical)  Preparo escalonado com recuo progressivo e programado (técnica escalonada)

Qual lima eu inicio?  Lima de confirmação do CRT + 0,32mm  Lima da 2 série da mesma cor  Instrumentos mais calibrosos para menos calibrosos, Ex,: 50, 45, 40, 35...

1ª FASE: PREPARO CÉRVICO APICAL ← CAIU NA PROVA  Exploração o Esvaziamento – bio ou necro?

o Limas finas + movimentos oscilatórios sem tração  Odontometria o Instrumento justo no canal  Alargamento cérvico-apical

Instrumentos mais calibrosos: (Limas 50, 45, 50, 3

Alargamento lateral – amplitude e não profundidade

 Movimentos de oscilação com tração o Introdução com leve pressão o Discreta rotação para direita e esquerda o Tração  Até que a lima fique solta no canal  Irrigação + exploração no CRT com lima fina  Repetir manobra com instrumentos imediatamente menos calibrosos, Ex.: 60, 55, 50...  A cada troca de lima, irrigar e utilizar lima fina até atingir o CRT  A lima que chegar no CRT é o Instrumento apical inicial

* Ex.: Instrumento de grande calibre escolhido (50), colocar no canal até “prender”, fazer movimentos oscilatórios sem pressão com tração, irrigar, aspirar, inundar, utilizar lima exploratória (a lima que utilizou na odontometria) para ver se não houve bloqueio do canal, próximo instrumento com calibre menor (45), repete o procedimento. O primeiro instrumento que chega no CRT é o Instrumento Apical Inicial. * Quantas limas necessitam para chegar ao CRT? Quantas forem necessárias para chegar no CRT sem pressão.

2ª FASE: PREPARO APICAL / BATENTE APICAL ← CAIU NA PROVA Movimento de limagem:  Instrumento apical inicial + 2 ou 3 limas imediatamente mais calibrosas (Ex.: 25, 30, 35, 40)  Último instrumento: Instrumento memória (IM) – máximo diâmetro apical, máxima dilatação cirúrgica no CRT. * Instrumento Apical inicial + 3 calibres para Bio e 4 calibres para Necro. * Ex.: Instrumento Apical inicial (20) + 3 calibres (35 – lima memória/patência), chegar até o CRT com movimentos de limagem (primeiro lima 25, depois 30 e por último a 35).

3ª FASE: PREPARO ESCALONADO ← CAIU NA PROVA Preparo do terço médio:  Aumento de calibre – diminuição do CRT  Uso de no mínimo 3 instrumentos subsequentes ao Instrumento de Memória  Recuo de 1mm do CRT a cada instrumento  Movimento de limagem

 A cada lima, utiliza-se o Instrumento de memória até o CRT * Ex.: CRT (7mm), Instrumento apical inicial (20) + 3 calibres (35 – lima memória), chegar até o CRT (7mm) com movimentos de limagem. Irriga, aspira, inunda, utiliza lima exploradora para verificar se não houve bloqueio do canal. Calibrar a próxima lima (40) com 1mm a menos do que o CRT (a cada 1mm que sobe, utiliza uma lima de maior calibre)....


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