14.10.17 Aula 7 - UCI I - Radiografia em Odontopediatria (Carol) PDF

Title 14.10.17 Aula 7 - UCI I - Radiografia em Odontopediatria (Carol)
Author Natália Freitas
Course Odontopediatria
Institution Universidade Federal de Pelotas
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Summary

Aula Odontopediatria...


Description

Radiografia em Odontopediatria - Objetivos: 

Saber a importância. 

A radiografia é um exame complementar. Sendo assim, ela deve ser associada à anamnese e exame clínico.



Adaptações e manejo na clínica infantil.



Identificar necessidade de radiografar e saber indicar a melhor técnica.



Conhecer as técnicas radiográficas mais utilizadas em odontopediatria.



Melhorar a qualidade do processamento radiográfico.

- Introdução: Anamese + Exame Clínico + Exame Complementar (radiografia) 

De acordo com a história e exame clínico, pode-se necessitar de um exame complementar, para termos o diagnóstico e plano de tratamento.



O exame radiográfico é de grande valia para o diagnóstico, quando necessário, fornecendo dados importantes na obtenção do sucesso do tratamento dentário infantil.





Indicações: deve ser necessário, ser corretamente indicado. 

Avaliar e comparar fases de crescimento e desenvolvimento dentário e craniofacial (teleperfil).



Auxiliar no diagnóstico de sinais de doenças.



Prever futuros problemas de oclusão.



Sequência de erupção.



Estágio de rizogênese.

Os critérios para prescrição são baseados em situações clínicas que permitem ao profissional identificar os pacientes que se beneficiarão do exame radiográfico, devendo ser realizado seguindo as necessidades individuais do paciente. Não existe protocolo: cada paciente terá uma necessidade diferente. Por exemplo, paciente com algumas manchas escuras nos dentes, mas com boa higiene bucal. Não se deve pedir uma radiografia pra pesquisar essas manchas escuras, pois elas são caries inativas, e o paciente tem boa HB, então não tem necessidade. A situação está me dizendo que não precisa, é só observar.



“Em Odontopediatria, muitas vezes, o mais difícil não é o procedimento a ser realizado, mas sim como conseguir fazê-lo.” 

Às vezes a mãe precisa ficar junto com a crianças, ou então o CD tem que ficar segurando o filme. Mas esses momentos devem ser raros.

- Dificuldades para radiografar crianças: 

Comportamento (por isso é importante fazer o diga-mostra-faça, ou a modelagem, para que a criança não tenha medo) 

Do desconhecido



De ficar só



Tamanho da criança (da boca)



Ânsia de vômito: pode-se colocar anestésico tópico onde a película vai tocar (não ajuda muito).



Erros: tentar evitar para não dar mais desconforto à criança.

- Adaptações para radiografar crianças: 

Familiarizar a criança com o aparelho radiográfico e instruí-la ao procedimento.



Diga-mostra-faça 

Dizer o que pode sentir, sons que vai ouvir, sobre a roupa especial, tirar fotos, máquina de fotos, “estátua” senão a radiografia sai “torta”, etc.



Mostrar película.



Fazer.



Modelagem: usar como modelo a mãe, irmão, outro paciente, bichinho de pelúcia.



Reforço positivo: mesmo que a radiografia não tenha ficado boa, dizemos que ficou.



Situação especial: se o tratamento precisa ser realizado com urgência, aí se faz com choro e tudo.



Crianças menores de 3 anos, a mãe pode sentar junto.



Regular a angulação, para que a radiografia não saia alongada ou encurtada.



Tempo de exposição: diminuir em 30% (0,35s). Depende do filme (se é ultrassensível ou não). No aparelho da clínica, colocar 0.4 de exposição.



Filme compatível com o tamanho da cavidade bucal (filme normal ou infantil).



Realizar as primeiras radiografias nas regiões mais fáceis.

- Procedimentos radiográficos: 

Ligar o aparelho.



Tempo de exposição. 

qV do aparelho - cano (longo ou curto) – sensibilidade do filme – crianças: diminuir em relação ao tempo usado em adultos. (Não entendi todo esse tópico, só copiei o que estava no slide e o professor não falou a respeito).



Desligar após usar (normalmente, durante a clínica fica ligado).



Processamento radiográfico (temperatura/tempo).





Revelador: +/- 4 minutos (23 ºC)



Banho intermediário: 30 segundos



Fixador: 10 minutos



Banho final: 10 minutos

Armazenamento da radiografia: nome do paciente, data e nº do elemento. Se encontramos uma radiografia no chão perdida, joga-se fora, pois não tem como saber de quem é.

- Proteção contra radiações:



Quanto menor a idade do paciente, maior a ação nociva (mais agressiva).



Medidas de proteção para o PACIENTE:





Usar filmes ultrarrápidos.



Usar avental plumbífero para o paciente.



Efetuar apenas radiografias necessárias.



Tempo de exposição.



Tomadas radiográficas com boa técnica.

Medidas de proteção para o DENTISTA: 

Ficar a 1,8m de distância do aparelho (se não houver barreira de proteção).



Evitar segurar o filme na boca do paciente.

- Quando radiografar? 

Sinais/sintomas de alterações pulpares.



Pesquisar lesões de cárie.



Demora na irrupção.



Exodontias.



Análise da dentição mista.



Traumatismos.



Patologias.

- Técnicas radiográficas intrabucais: 1. PERIAPICAL 

Indicações: 

Relações anatômicas entre as dentições e a cronologia de erupção.



Traumatismo alvéolo-dentário.



Observar lesões de cárie e seu comportamento (analisar se atingiu a polpa).



Alterações pulpares, nódulos, reabsorções e forma da câmara e canais radiculares (endodontias).



Exodontias.

2. OCLUSAL 

Feita com filme periapical na horizontal, como se fosse um filme oclusal.



Para região anterior: 

Idade pré-escolar (crianças de até 4 anos).



Pressão através da oclusão.



Facilidade de apreensão.



Ponto de referência: maxila – ponta do nariz e mandíbula – mento.



Tomada radiográfica superior e inferior: com filme justaposto.

3. INTERPROXIMAL 

Indicações: visualiza raízes de molares decíduos.



Idade pré-escolar: filme padrão dobrado para radiografar de ambos os lados (para crianças muito pequenas).

4. TÉCNICAS ESPECIAIS PARA MAXILA 4.1 – LE MASTER (variação da periapical) 

Indicações: eliminar sobreposição do germe do permanente sobre as raízes dos molares decíduos superiores.



Aumenta a inclinação do colimador.

4.2 - CLARCK 

Indicações: supranumerários, dentes inclusos, cisto, tumores, dissocia canais radiculares.



Faz 2ou 3 incidências.



Marca com um pontinho a primeira radiografia para não se perder.



A imagem radiográfica que acompanha o feixe é a que está na palatina (mais longe).

4.3 – Miller-Winter 

Indicações: localização de dentes retidos, supranumerários, cistos, odontomas no sentido V-L.

5. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS EXTRABUCAIS: filme é colocado fora da cavidade bucal e sem usar suporte intrabucal. Não causa desconforto. 5.1 – Panorâmica 

Indicações: análise e relação das dentições e estágios de desenvolvimento.



Pode-se complementar com periapicais para que a imagem fique mais fiel.

5.2 – Lateral (feita com filme periapical) 

Indicações: visão lateral ântero-superior, traumas, intrusão do decíduo (avaliar relação com o germe do sucessor).



Técnica opcional – quando, após o trauma, queremos analisar se o dente foi mais pra vestibular ou palatina.



Feixe principal perpendicular ao filme.

5.3 – Cone Bean 

A avaliação de estruturas em diferentes planos é necessária em casos complexos, nos quais as radiografias convencionais não fornecem com exatidão informações importantes.



Exame caro.



Vantagens: imagem tridimensional, rápido, preciso, permite criar protótipo.



Limitações: maior exposição do que as técnicas convencionais.



Avaliar sempre o risco X benefício.

- Fixando... 

Molares decíduos superiores (visualizar raízes) = LE MASTER ou INTERPROXIMAL.



Lesão de cárie proximal e oclusal = INTERPROXIMAL.



Trauma = DEPENDE DA IDADE – PERIAPICAL, OCLUSAL.



Exodontias = PERIAPICAIS ou LE MASTER e INTERPROXIMAL (molares decíduos superiores).



Supranumerários e dissociar canais = CLARCK.



Cronologia de erupção = PANORÂMICA.



Demora na erupção do ICS = PERIAPICAL....


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