Title | Anestesia Local em Odontopediatria - AULA |
---|---|
Course | Odontopediatria II |
Institution | Universidade de Marília |
Pages | 3 |
File Size | 92.9 KB |
File Type | |
Total Downloads | 55 |
Total Views | 176 |
Download Anestesia Local em Odontopediatria - AULA PDF
Página |1
ANESTESIA LOCAL EM ODONTOPEDIATRIA ANESTESIA LOCAL: São fármacos responsáveis pelo bloqueio reversível da condução nervosa, determinando a perda ou diminuição das sensações dolorosas sem alterar o nível de consciência do indivíduo. RECOMENDAÇÕES PARA ANESTESIAR UM PACIENTE ODONTOPEDIATRICO Nunca passar a carpule por cima do paciente Não devemos mentir ao paciente É necessário ter ajuda- mesmo que seja somente auxiliar Qualidade de um bom anestésico Reversibilidade Toxidade sistêmica baixa Toxidade local baixa Início rápido de ação Duração suficiente Sem reação adversa Metabolismo e eliminação rápidos TIPOS DE ANESTÉSICOS TIPO ESTER: benzocaína (anestésico tópico), procaína, tetracaína. TIPO AMIDA: lidocaína, prilocaina, mepvacaina, bupvacaina, articaina. Estes são mais estáveis, provocam menos hipersensibilidade. Evitar utilizar bupivacaina devido a ação prolongada. Sempre usar tópico PARTES ANATOMICAS QUE DIFEREM NOS ADULTOS E NAS CRIANÇAS A técnica é comum como a dos adultos, mas com as seguintes variações: O ramo ascendente da mandíbula da criança é mais curto em relação ao ramo horizontal do que no adulto (até 6 anos, com a irrupção do 1M) Diâmetro antero posterior é menos nas crianças A linha obliqua interna raramente este presente TÉCNICAS ANESTESICAS
Página |2
Anestesia tópica Quando vem utilizadas contribuem para minimizar, ou até suprimir a dor decorrente da picada da agulha. Indicado para remoção de dentes com raízes totalmente reabsorvidas retidos apenas pela fibromucosa. E contraindicado para lesões ulceradas ou erosões pois o poder de reabsorção é maior nessas áreas Técnica- secar a mucosa (a presença de saliva dilui o anestésico), depositar o anestésico com um algodão, por tempo mínimo de 3 min. Reações locais- ulceras traumáticas- é a mais comum entre as complicações, é decorrente da mordida voluntária ou não do lábio ou da bochecha anestesiada. Podem também aparecer lesões herpéticas no lábio, língua ou gengiva devido a alteração da enervação. O tratamento é antissepisia com água morna e sal. CUIDADOS PARA UMA ANESTESIA DE SUCESSO Preparar o paciente Não usar palavras como “dor”, “agulha” Avisar sobre a sensação de inchaço Sempre usar anestésico tópico Utilizar instrumentos adequados Delicadeza do profissional Técnica adequada Pacientes asmáticos podem manifestar alergia ao antioxidante do vaso constrictor utilizado na lidocaína, nesses casos se usa prilocaina. Pacientes que estão sob tratamento com paracetamol e com anemia e pacientes com metamoglobinemia congenita está contraindicado o uso de prilocaina. A quantidade de anestésico a ser administrada também é um fator importante. Por isso deve-se calcular de acordo com o peso. 1º PASSO Constantes (C) e dose máxima recomendada (DRM) Tubete= 1,8 2%= 36 ml por tubete
Página |3
3%= 54 ml por tubete 4%= 72ml por tubete Foto 1 2º PASSO Peso Crianças de 3 meses a 1 ano de idade Peso( kg)= idade (meses) + 9 \ 2 (dividido por 2) Crianças de 1 a 10 anos de idade Peso (kg)= idade x 2 + 9 FOTO 2 FOTO 3...