3. Afecções do sistema digestório inferior de equinos PDF

Title 3. Afecções do sistema digestório inferior de equinos
Course Clínica de Equinos
Institution Universidade Federal de Mato Grosso
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Anotações da Aula para auxiliar no direcionamento dos estudos. ...


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Afecções do sistema digestório inferior de equinos

Afecções/obstruções gastrointestinais não estrangulantes. Cólicas

Dilatação gástrica e timpanismo intestinal Quanto é distensão gasosa do estômago é denominado de dilatação gástrica. Quando é distensão gasosa no intestino é denominado de timpanismo intestinal. O estômago é um órgão pequeno com pequena capacidade de distensão podendo se romper. Gera muito dor quando se distende. 



Dilatação gástrica primária; o Distensão gasosa por excessos de carboidratos ou pasto novo causando fermentação excessiva. o É a mais comum. Dilatação gástrica secundária; o Obstrução piloro ou refluxo enterogástrico (não necessariamente estará relacionado a fermentação).

Se obstruir o piloro a passagem de alimento fica prejudicado. O alimento parado no estômago tende a fermentar. - Imagem: esofagite, dilatação gástrica permanente. Neuropatia? Esse animal estava sempre com o estômago distendido. Existia suspeita que esse animal tinha alteração nervosa que impede o trânsito gástrico. O estômago desse animal mesmo vazio sempre estava dilatado. Não conseguiu definir a causa. - Imagem: dilatação gástrica por alimento concentrado – timpanismo. O excesso de concentração fermenta muito rápido podendo dilatar e em casos extremos causar ruptura. - Imagem; dilatação gástrica por refluxo de conteúdo do intestino para o estômago devido a encarceramento de intestino delgado no forame epiplóico (dilatação secundária). O forame epiplóico é um orifício que existe próximo do fígado, veia cava caudal, pâncreas, ligamentos. É uma obstrução estrangulante que resulta na dilatação gástrica intestinal. Além da dilatação gástrica intestinal pode refluir conteúdo do intestino para o estômago. Nesse caso o diagnóstico só fecha na cirurgia. Além da dor da distensão terá a dor por necrose (em casos mais graves). Se não interferir podemos ter ruptura gástrica. Fisiopatogenia - Carboidratos fermentáveis (grãos) ou ingestão de pasto novo; mistura CHOS + fluido gástrico e inicia o processo de fermentação bacteriana que culmina com produção de AGV e ácido lático. Esse processo existe fisiologicamente, porém, nesse caso é um processo exacerbado. Conforme os ácidos graxos fermentam irá ocorrer a distensão. Ao mesmo tempo irá ocorrer a inibição do esvaziamento que também contribui para a distensão gástrica. - Distensão – dor – pouco ou não responsiva a analgésico. Quanto mais distende mais causa dor. Normalmente o estômago distende muito logo causa muito dor. - Alterações dos parâmetros cardiovasculares. Aumenta FC, FR, pode ter alteração de mucosa e TPC (principalmente em caso que há demora no atendimento do animal). - Sondagem e esvaziamento gástrico melhora a dor (e melhora os parâmetros cardiovasculares). A sondagem e esvaziamento gástrico pode ser usado como diagnóstico e terapêutico. Ao passar a sonda irá sair gases e conteúdo. É recomendado lavar todo o estômago e retirar conteúdo que estiver dentro.

- Se demorar para atender esse paciente pode ocorrer a ruptura e como consequência o animal apresenta uma breve melhora da dor, porém em seguida piora a condição cardiovasculares e evolui para óbito. Ao romper o estômago o conteúdo gástrico com bactérias, proteases, ácidos clorídrico irá cair na cavidade peritoneal causando peritonite, evolui endotoxemia e morte. Nesse caso, em 2 – 5 horas após a ruptura o animal já evolui para o óbito. Concluindo: na dilatação gástrica independem da causa a sondagem é primordial. Por isso, quando o cavalo apresenta cólica iremos sondar para saber o que tem dentro do estômago.

Timpanismo de ceco e timpanismo de cólon maior Em comparação com o estômago o ceco e o cólon tem uma capacidade maior de distensão. - Causa: primário é desequilíbrio da flora de fermentação. No timpanismo de ceco ou cólon a causa primária é a mesma da dilatação gástrica. Também é a causa de maior prevalência. 

  

Excesso CH ou mudança brusca de carboidratos na dieta. São situações que leva a hiperfermentação também no ceco. O excesso de concentrados também irão produzir os AGV que por sua vez interferem na flora de fermentação. Normalmente inicia no ceco e pode acorrer também no cólon. Devido ao uso de antibióticos. Também causa desequilíbrio na flora cecal. Por alteração fisiológica da válvula ileocecal e cecocólica. Qualquer alteração que impeça o funcionamento correto dessas válvulas. Por trombos artérias íleo-ceco-cólica. O ceco para de contrair e como consequência também irá interferir na fermentação. Nesse caso distende porque a mobilidade está reduzida.

- Causa secundária:  

Íleo adinâmico/paralítico. Leva a parada da motilidade. Ao parar de funcionar o conteúdo fica parado e passa a fermentar e distender. Deslocamentos/compactação.

São os casos que estará associado: timpanismo, compactação e deslocamento. Pode ser difícil definir qual foi a causa inicial. Ex. se o equino apresenta deslocamento intestinal ao sair o cólon do lugar o ceco também irá sair. Como consequência terá uma mudança no posicionamento das válvulas que pode reduzir ou impedir o fluxo de alimento. Conteúdo intestinal parado passa a fermentar. Imagem: timpanismo de ceco. Dependendo do grau da distensão da víscera também leva a distensão abdominal. Se o timpanismo for no ceco terá distensão do lado direito. Se for no ceco e no cólon terá distensão no lado direito e no lado esquerdo. Fisiopatogenia: 

Hiperfermentação e produção (AGV); redução da motilidade e da absorção; produção de gases aumentado e diminuição flatus (pû) – distensão e dor. O ácido lático causa lesão endotelial e endotoxemia.

Dentro dos ácidos graxos voláteis produzidos o ácido lático é o principal, pois no intestino irá lesionar o endotélio da mucosa (perde a barreira da mucosa) e passa a causar endotoxemia. Em geral, os AGV interferem no pH do ceco, passa proliferar bactérias que crescem em meio ácido; libera toxina na circulação. A distensão nesse caso ocorre devido a produção de gases e diminuição da flatulências porque diminui a motilidade. Quanto maior a distensão maior a dor. 

Distensão intestinal; compressão do diafragma e veia cava. A dor e a compressão do diafragma causa aumento da FC e FR, cianose e hipovolemia e pode evoluir o quadro para óbito.



Endotoxemia/laminite.

Obs. o excesso de concentrado pode levar a endotoxemia. A endotoxemia pode levar a laminite. Se não fizer nada a laminite também pode levar o animal a óbito. Sinais clínicos e diagnóstico Sempre averiguar esses parâmetros para fechar o diagnóstico. Parâmetros

Dilatação gástrica Dor Aguda; moderada a intensa Depleção orgânica/ Progressiva/acidose metabólica cardiovascular Motilidade GI Hipomotilidade Distensão abdominal. Ausente Gás e conteúdo gástrico; pH Sondagem ácido nasogástrica Líquido peritoneal Normal/ alterado se tiver ruptura Palpação retal Tiflocentese

Não se faz Não realizada

Timpanismo (ceco e cólon) Aguda/ leve a intensa. Progressiva/acidose metabólica e toxemia. Hiper – atonia. Presente; leve a severa. Gás; pH ácido. Ref. Intestinal pH básico. Normal e alterado (cor, turbidez, aumenta proteína, hemácias, leucócitos). Distensão gasosa. Gás

Considerações!    

No começo do timpanismo teremos a hipermotilidade e depois hipomotilidade/atonia. O timpanismo de ceco ou cólon com o tempo pode ter refluxo intestinal – visto na sondagem nasogástrica – alterando o pH. O pH é um indicativo da localização. A alteração no líquido peritoneal no timpanismo ceco e cólon irá depender do tempo de evolução. Sempre lembrar que a dor e a condição cardiovascular é variável. Irá depender do grau de distensão visceral, se há ou não toxemia, e tempo de evolução. Quanto mais o tempo passa pior será.

Tratamento Para dilatação gástrica ou timpanismo no ceco e cólon.     

Fluidoterapia; bicarbonato. Como na maioria dos casos esses animais fazem acidose metabólica tratamos com o uso de bicarbonato. Descompreensão a gástrica ou intestinal. Antiácidos e antitimpânicos. Analgésico. Prevenção de laminite.

Específico para ceco e cólon;   

Tiflocentese – para esvaziar e diminuir a distensão visceral. Depois de drenar o gás pode injetar antitimpânicos direto no ceco. Existe também os injetáveis. Antibiótico e anti-tôxemico. No gástrico não é necessário porque não ocorre endotoxemia. Laxativos; procinéticos.

O timpanismo pode ser tratado na clínica ou na cirurgia (quando está associado a outras alterações como deslocamento, torção, compactação). Vídeo: quando passamos a sonda sai o gás e o conteúdo em seguida. Normalmente se lava o estômago e faz a sinfonagem.

Compactação gástrica e intestinal Considerações! - Estômago de equino não desloca. No estômago de equino pode ocorrer: gastrite, ulcera, compactação, timpanismo, estenose de piloro. - Devido as causas ser semelhante/iguais podemos ter o timpanismo, compactação e dilatação associados no mesmo animal. - Se não intervir na compactação gástrica o estômago pode romper. - O tempo é primordial para recuperar o animal ou até o quadro evoluir para óbito. É necessário intervir imediatamente. Compactação gástrica Como causa de compactação gástrica mais comum temos: alimento de péssima qualidade (baixa digestibilidade), excesso de concentrado e a baixa ingestão hídrica. 

Sobrecarga alimentar e compactação.

A sobrecarga ocorre na maioria das vezes por erro de manejo nutricional; alimento de baixa digestibilidade, excesso de concentrado, mudança brusca na alimentação sem adaptação prévia. 

Dieta inadequada e/ou pouca ingestão hídrica; sablose (acúmulo de areia no estômago).

A sablose pode ocorrer em cavalos que a cama é de areia (o alimento cai no chão e ele ingere areia junto); cavalo com vícios, cavalos que bebe água de represas. A areia não é digerida ficando no fundo do estômago podendo lesionar a parede causando espessamento da parede. 

Quando a dieta está normal; como causa podemos ter a estenose pilórica ou hipertrofia gasterófilos interferindo no esvaziamento gástrico. O alimento ficando parada por mais tempo no estômago pode compactar e/ou fermentar.

Ex. se a causa da compactação for um capim de baixa qualidade não irá fermentar. 

Estenose pilórica (seja por hipertrofia ou presenta de parasitas) irá apresentar sialorreia, bruxismo – perda de peso e cólica recorrentes (crônicos) associado a compactação.

Compactação intestinal – Íleo e intestino. Alguns cavalos podem ter compactação de jejuno (são exceções). O mais comum é compactação no íleo e intestino grosso (cólon maior mais comum). Causas predisponentes:  Mudanças bruscas na alimentação.  Sobrecarga alimentar/ dieta inadequada; sablose.  Alterações dentárias; resulta e má mastigação do alimento.  Ingesta insuficiente de água. Cavalo gosta de água limpa e fresca. Equino bebe muita água.  Aneurismas (S. vulgaris).  Iatrogênica (Amitraz). O amitraz é tóxico para o equino, interfere na motilidade gástrico e intestinal predispondo as compactações.





Processos obstrutivos; proctite (inflamação no ânus por miíase por exemplo – por sentir dor para defecar o animal fica segurando para não defecar), timpanismo, deslocamentos, enterólitos. O alimento parado pode ressecar e causar as compactações. Um ou mais fatores.

As compactações intestinais, seja no intestino delgado (íleo) ou no intestino grosso (cólon maior e cólon menor) podem ser compactações leves até severas dependendo da causa da compactação, local da compactação, tamanho da compactação e do tempo de evolução. Imagem: toda vez que o animal faz compactação do íleo começa a ter uma distensão de todo o delgado (cranial a obstrução). A distensão é por gás, líquido e conteúdo pois o alimento não consegue passar. Assim como o estômago, o intestino delgado tem pouca capacidade de distensão (causa dor). Se estender muito pode entrar em íleo paralítico que pode ser irreversível. Obs. intestino delgado distendido na palpação retal pode ser várias coisas. Imagem: compactação na flexura pélvica é comum. O alimento começa a parar antes do local compactado e começa a distender. Tinha sablose. O ruim da sablose é que não é digerida e não sai fácil do TGI, sendo na maioria das vezes necessário esvaziar o intestino.

Deslocamento de cólon maior e/ou ceco Comumente quem sai do lugar é o cólon maior (ele que é livre), mas ao se movimentar ele desloca o ceco junto. - Esses deslocamentos representam 40% dos casos de cólica. - Causas; similares às compactações intestinal.   

Hipermotilidade causada por verminose ou por diarreia pode predispor ao deslocamento. O fato de deitar e rolar de um equino pode predispor ao deslocamento. Secundário ao timpanismo, compactações e pós-parto (espaço no pós-parto pode predispor o intestino a sair do lugar).

O deslocamento pode ser:  

A esquerda; com/se encarceramento (torção). O cólon fica no lado esquerdo. Nesse caso ele vira sobre ele mesmo. A direita.

Considera o deslocamento simples (sem torção) quando ocorre a rotação de 90 – 1800 mas não causa oclusão vascular, só de ingesta (obstrução não estrangulante) – simples. Nesse caso, altera o fluxo da passagem porém não tem comprometimento vascular. Quando a rotação acima de 1800 causa oclusão vascular e de ingesta (obstrução estrangulante) – com ou sem torção. Nesse caso terá comprometimento da passagem da ingesta e vascular.

Enterólitos; colón maior ou menos

- Enterólitos é um cálculo intestinal – se forma no intestino. Também está relacionada a alimentação errônea ou ingestão de corpo estranho que serve como matriz para deposição de fezes. Imagem: enterólito no cólon dorsal direito indo para o cólon transverso e cólon menor. Obs. deslocamento normalmente ocorre no cólon ou no ceco. Enterólitos normalmente ocorre no cólon maior ou cólon menor (não tem enterólitos em delgado ou ceco). - Obstrução parcial ou total do lúmen intestinal. Existe diferentes formas e tamanhos. Se ocorre a obstrução total, todo o conteúdo que chega no local obstruído não consegue passar e a parte cranial a obstrução começa a distender e conteúdo. Apenas é tratado na cirurgia. Na palpação retal não consegue definir que tem enterólito, apenas o processo obstrutivo. Quando o enterólito é no cólon menor ou na flexura pélvica consegue palpar e definir. Mas se tiver no cólon direito ou cólon transverso não consegue palpar. A clínica será de acordo com o tamanho, local que o enterólito está parado e o tempo de evolução. Se a obstrução for parcial a clínica será mais branda pois ainda terá fluxo. Se obstruir totalmente a víscera o quadro clínico do equino piora muito rapidamente. Imagem: corda de cabresto que o animal ingeriu e formou enterólito. - Esses enterólitos é mais comum em equinos mais velhos. - Imagem: Enterólito causou ruptura do cólon maior direito próximo a flexura esternal. - Obstrução do lúmen intestinal; contrações espasmódicas; distensão visceral, gases ingesta hipóxia e isquemia/ degeneração da mucosa/ endotoxemia. Diminui o processo de absorção/ aumenta a secreção de fluidos/ refluxo enterogástrico e ativação receptores da dor. Pode ocorrer obstrução total ou parcial; no ponto de obstrução o intestino começa a ter contrações espasmódicas para tentar expulsar o enterólito (gera dor). Ocorre distensão visceral que gera mais dor (na parte cranial do processo obstrutivo) devido ao acúmulo de gás e ingesta. Toda vez que distende uma víscera gera dor. Conforme vai distendendo o intestino diminui o processo de absorção e o processo de secreção comprometendo a motilidade. Como consequência o intestino distende ainda mais. A situação só piora. A medida que vai enchendo a parte cranial da obstrução a digesta passa a voltar para o estômago e o animal pode passar a ter refluxo. Devido a compactação, distensão e até o deslocamento da víscera pode causar hipóxia e isquemia causando degeneração da mucosa e consequentemente endotoxemia (bactérias morrem nesse local e segue para circulação). Se não intervir pode ocorrer ruptura. Obs. os sinais clínicos dependem do tempo de evolução.

Parâmetros

Compactação gástrica

Compactação ID e IG, deslocamento e enterolitíase IG

Dor Depleção orgânica Motilidade Gl.

Aguda; leve a severa Leve a moderada; intensa (ruptura) Hipo

Distensão abdominal.

Ausente

Sondagem nasogástrica

Refluxo gástrico, pH ácido

Líquido peritoneal.

Normal; alterado (ruptura).

Palpação retal Tiflocentese

Normal Não realizada

Aguda; leve a moderada, moderada a severa Progressiva de leve a intensa* Toxemia Hipo a atonia Defecação ausente (depende do que ocorrer) Ausente* Presente leve a moderada RE – ou + RE pH básico Normal a alterado Distensão ID, focal/difusa do IG, deslocamento, massas/enterólitos Não realizada* timpanismo cecal.

Considerações!    

A dor gástrica e a dor envolvendo o segmento delgado (compactação do íleo) é maior do que no intestino grosso. Depleção orgânica será intensa quando envolve o intestino delgado ou quando tem ruptura no estômago. Nesses caso tem toxemia. Na palpação retal: verifica a distensão do intestino delgado, de intestino grosso, deslocamento, consegue palpar massas. A dor e a condição cardiovascular nesses casos é variável, dependendo da distensão abdominal, se á toxemia está presente ou ausente e da evolução. Por isso, uma das principais perguntais que deve ser feito na anamnese é quando começou a cólica.

- Diagnóstico das compactações, deslocamentos e enterolitíase. O diagnóstico é através do histórico, sinais e exames complementares. A palpação retal auxilia muito principalmente para:   

Compactação íleo; ocorre distensão do delgado. Compactação de cólon esquerdo, da flexura pélvica ou cólon menor. Deslocamento, enterólitos.

É possível na palpação retal fechar o diagnóstico (dependendo do problema). Devemos analisar todos os itens da tabela para fechar o diagnóstico. - Tratamento das compactações, deslocamentos e enterolitíase       

Fluidoterapia, sondagem nasogástrica. Analgésica/sedativos. Preventivo laminites. Antibiótico e antitoxêmicos. Apenas para obstruções intestinais Lubrificantes, laxativos, enemas (somente para compactação ID, IG). Obs. se tiver deslocamento não usa laxante ou procinético pois não tem fluxo. Probióticos. Pode utilizar em qualquer caso, porém é usado principalmente nas obstruções intestinais. Cirúrgico; compactação severa, deslocamentos e enterolitíase. Após a cirurgia deve manter a terapia clínica.

Afecções gastrointestinais estrangulantes

As demais doenças que já vimos são patologias que causam comprometimento apenas do lúmen da víscera. Agora vamos conhecer algumas doenças com obstrução vascular (problema mais grave).  

Obstrução estrangulante hemorrágica. Congestão hemorrágica edema. Obstrução estrangulante isquêmica. Cianose.

Normalmente essas duas obstruções ocorre no mesmo animal.

Obstruções estrangulantes As obstruções estrangulantes tende a ocorrer no intestino delgado e grosso. Obs. em equinos no ocorre torção em estômago. Dentro das obstruções estrangulantes (com comprometimento de lúmen e vascular) temos:    

Vólvulos. É mais comum envolvendo intestino delgado, mas pode acontecer no intestino grosso. Torções. ID e IG. Intussuscepção. ID e IG. Encarceramentos e hérnias. Dependo do tipo de hérnia o mais comum é o ID (pois é menor). o Hérnia inguino-escrotal. o Hérnia mesentérica. o Hérnia diafragmática. o Hérnia umbilical e o Eventrações e encarceramentos; é mais comum ligamento nefroesplênico .

- Grau de obstrução luminar e vascular depende: 

Quantidade de tecido envolvido, tempo de ocorrência e porção afetada.

- Causas comuns: hipermotilidade associado ou não ao parasitismo....


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