Apontamentos Filiformes PDF

Title Apontamentos Filiformes
Course Desenho Técnico e Produção de Produtos Filiformes
Institution Universidade do Minho
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Summary

FibrasNaturais: Algodão, lã, seda, linho Não naturais: Nylon, polyesterLongas: máximo 4,5 cm (Lã) Curtas: máximo 2,5 cm (Algodão)FIAÇÃOConjunto de todos os processos necessários para transformar a rama em fio.1 ª Fase – Depuração Abertura Mistura* Desagregação** Limpeza* Individualização e paraleliz...


Description

Fibras Naturais: Algodão, lã, seda, linho

Longas: máximo 4,5 cm (Lã)

Não naturais: Nylon, polyester

Curtas: máximo 2,5 cm (Algodão)

FIAÇÃO Conjunto de todos os processos necessários para transformar a rama em fio.

1ª Fase

– Depuração

1.

Abertura

2.

Mistura*

3.

Desagregação**

4.

Limpeza*

5.

Individualização e paralelização

*A mistura e a limpeza apenas acontecem em fibras naturais. **A desagregação acontece ao longo de toda a primeira fase.

2ª Fase

– Preparação à Fiação

Processo Penteado +/- 33 fibras p/secção

– fio fino

Processo Cardado +/- 100 fibras p/secção

– fio grosso

Dobragem

Dobragem + Estiragem (2x)

Dobragem + Estiragem

Estiragem + Torção

Penteação Dobragem + Estiragem (3x) Estiragem + Torção

3ª Fase

– Fiação propriament propriamente e dita

Estiragem + Torção

4ª Fase 1.

– Acabamentos Bobinagem a.

Grande empacotamento: transformar o fio que chega em canelas de 70g em bobines de

b.

Depuração: remoção de pontos finos (-50% da secção que deveria ter), pontos grossos

2kg (bobinado com alta tensão para ficar bem compacto)

(+100% da secção que deveria ter) e neps (+400% da secção que devia ter). c.

Introdução de parafina (APENAS SE O FIO FOR PARA MALHA) MALHA): passar parafina no fio para reduzir o atrito nos teares.

Se o fio for para tingir Empacotamento com baixa tensão em bobine perfurada resistente a químicos e altas temperaturas; Depuração; Tingir; Rebobinar para bobine normal com alta tensão; Introdução de parafina (se for para malha).

2.

Gazagem Fio penteado Fio com pelo menos 75% de algodão Passagem do fio por uma queima de gás para retirar impurezas superficiais Não se realiza quando se faz retorção Não se realiza em fio parafinado

3.

Retorção Junção de 2 ou mais fios Realiza-se em fios de costura e em fios retorcidos

Notas: - Dobragem: junção de várias fitas. - A primeira dobragem é para tentar diminhir ao máximo o número de defeitos. - A diferença entre a fita de entrada e a fita de saída, na dobragem, é a regularidade. A fita de saída é regular e a de entrada é irregular. - Estiragem é divisão da secção, ou seja, permite a transformação da fita em mecha. - Penteação é realizada para retirar as fibras curtas do material. - A torção realiza-se uma vez que a mecha pode não ter a resistência suficiente entre as suas fibras para garantir a sua coesão. - Torção: - para teia: 1 - para trama: 0.8*torção para teia - para malha: 0.7*torção para teia. - Considera-se fio cardado a partir de 24 tex, contudo é possível haver exceções, por exemplo, se for pedido um fio penteado com 30 tex.

Diferenças entre processo pen penteado teado e processo cardado



Matéria-prima: - finura: mais fina no processo penteado - comprimento: mais comprida no processo penteado - % de impurezas: mais pura no processo penteado

• •

Limpeza: necessidade de mais limpeza no processo cardado Processos da 2ª fase: - O processo penteado tem mais: dobragem; dobragem + estiragem; penteação; dobragem +

estiragem



Fio resultante

Fases do material durante o processo de Fiação

Fardos

Abertura

Flocos Individualização Fita

Dobragem Dobragem

Processo Penteado

Processo Cardado

Manta Dobragem + Estiragem

Estiragem + Torção

Fita regular

Manta regular

Mecha

Penteação Fita Dobragem + Estiragem (x3) Fita regular Estiragem + Torção

Estiragem

Mecha

+ Torção Estiragem + Torção

Fio

Dobragem Na mistura de 2 ou mais componentes é necessário saber de quanto será a dobragem a efetuar. Isto depende da percentagem que se pretende de cada componente no fio. As dobragens mais utilizadas são as de 6, 8 e 10.



Fio 67% - 33%

4 2 2 1 + ⟺ + ⇒ 𝐷6 3 3 6 6 •

Fio 50% - 50%

3 3 4 4 5 5 1 1 + ⟺ + ⟺ + ⟺ + ⇒ 𝐷6 𝑜𝑢 𝐷8 𝑜𝑢 𝐷10 2 2 6 6 8 8 10 10 •

Fio 75% - 25%

6 2 3 1 + ⟺ + ⇒ 𝐷8 4 4 8 8

Estiragem Método direto

𝐸=

𝑡𝑒𝑥(𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎) ×𝐷 𝑡𝑒𝑥(𝑠𝑎í𝑑𝑎)

𝐸=

𝑁𝑒(𝑠𝑎í𝑑𝑎) ×𝐷 𝑁𝑒(𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎)

Método Indireto

+ Estiragem

Sistemas de controlo de fibras curtas



Sistema de estiragem com Gill Box

– Lã

Utiliza-se no Friccionador de Gills e no Intersecting



Sistema de estiragem com casablancas (manchões)



Sistema de estiragm com cilindros transportadores



Sistema de estiragem com cilindros sucessivos



Sistema de falsa torção

– Lã e algodão

Utiliza-se no Torce, no Friccionador de Manchões e no Contínuo de aneis

– Lã e algodão

Utiliza-se no Torce

Utiliza-se nos Laminadores

– Fibras sintéticas

Utiliza-se no Torce

– Algodão

LINHA DE FIAÇÃO DO ALGODÃO Unidade fabril: Fiação (entra matéria-prima em forma de rama, saindo produto final sob a forma de fio) 1ª Fase 1.

– Depuração

Abre-fardos (escolher apenas um) a.

Manual

b.

Automático

Abertura

2.

Misturadora

Mistura

3.

Abridor (escolher apenas um)

Limpeza e Desagregação

a.

Vertical

– usa-se em fibras naturais curtas e sujas; ação mecânica elevada; remove

uma grande % de impurezas. b.

Horizontal (utiliza-se sempre abridor horizontal no processo penteado) i.

Porcupina (já não se usa) Ação mecânica baixa

ii.

Buckley (já não se usa)

iii.

Monotambor (fibras sintéticas/naturais)

iv.

Axi-flo

Remove uma baixa % de impurezas

– Ação mecânica intermédia; remoção de impurezas intermédia; fibras

naturais.

4.

Limpador abridor (escolher apenas um)

5.

Limpeza e Desagregação

a.

Vertical (3 pontos de limpeza; remove baixa % impurezas; processo penteado)

b.

Inclinado (5 - 6 pontos de limpeza; remove alta % impurezas; processo cardado)

Batedor (não é obrigatório)

Limpeza e Agregação

Primeira máquina em que é possível quantificar a matéria Utiliza-se quando a carda não é de alimentação auomática Entra matéria em flocos Transforma a matéria-prima em mantas 6.

Carda de chapéus

Individualização e paralelização

Obtem-se fita irregular Se for automatizada não necessita de batedor

2ª Fase

– Preparação à ffiação iação

Processo Cardado

Processo Penteado

Reunideira de fitas Reunideira de mantas Penteadeira (P) Laminador 1 (D + E) Laminador 2 (D + E) Laminador 3 (D + E) Torce (E + T)

Laminador reunidor (D e D + E)

Laminador 1 (D + E) Laminador 2 (D + E) Torce (E + T)

No caso de mistura de fibras Laminador 1 (Mistura das fibras) Laminador 2 (Regularização das fibras) Laminador 3 (Regularização das fibras) Torce (E + T)

3ª Fase

– Fiação propriam propriamente ente dita

Contínuo de anéis

4ª Fase



Estiragem + Torção

– Acabamentos Bobinadeira

Bobinagem

▪ ▪ ▪ ▪ •

Gazadeira

Sistema de depuração Splice Pastilha de parafina Tensor de discos

Gazagem

Desenrola o fio e passa-o numa queima de gás.



Retorcedor

Retorção

LINHA DE FIAÇÃO DA LÃ

(1) (1)

Unidade fabril: Penteação (entra velo de lã e sai fita penteada)

1ª Fase

– Depuração

1.

Carregador

Abertura + Desagregação + Limpeza mecânica

2.

Teviathan (tinas de lavagem)

Desagregação + Limpeza química

3.

Secador (escolher apenas um)

4.

2ª Fase

• • • • • •

a.

Aspiração de ar

b.

Circulação forçada de ar

Carda de lã

Individualização e paralelização

– Preparação à ffiação iação Intersecting 1 Dobragem + Estiragem

Intersecting 2 Intersecting 3 Penteadeira

Penteação

Intersecting

Dobragem + Estiragem

Intersecting AR (autorregulador) Tem um mecanismo que permite ajustar a fita Sai fita penteada

Unidade fabril: Fiação (fita penteada e sai fio)

• • • • 3ª Fase

Intersecting (E = D, ou seja, por cada fita que entra obtem-se uma fita) Intersecting (E = 2xD, ou seja, por cada fita que entra obtêm-se duas fitas) Intersecting (E = 3xD, ou seja, por cada fita que entra obtêm-se três fitas) Torce ou Friccionador de Manchões ou Friccionador de Gills

– Fiação propriam propriamente ente dita

Contínuo de anéis

4ª Fase



Estiragem total = 6

Estiragem + Torção

– Acabamentos Bobinadeira



Gazadeira



Retorcedor

Bobinagem

(2)



Sistema de depuração

▪ ▪

Splice



Tensor de discos

(3)

(4)

Pastilha de parafina

(5)

(6)

Gazagem

Desenrola o fio e passa-o numa queima de gás. Retorção

Estiragem + Torção

NOTAS ACERCA DAS LINH LINHAS AS DE FIAÇÃO

(1)

A linha de fiação de lã acima explícita diz respeito ao processo de fiação penteado. Se o processo for cardado, não se realiza a passagem nos 5 primeiros intersectings, nem na penteadeira, passando-se da carda de lã (Penteação) para o primeiro intersecting da Fiação.

(2)

O en enrolame rolame rolamento/bobinagem nto/bobinagem pode ser paralelo, se o fio é todo enrolado paralelamente um ao outro (utiliza-se em bobines de pratos), ou cruzado, se o fio é enrolado fazendo com que planos sobrepostos sigam orientações diferentes.

O acionamento pode ser positivo ou tangencial. No acionamento positivo não se verifica qualquer atrito, sendo mais utilizado em fios delicados. No acionamento tangencial há o inconveniente de à medida que o diametro da bobine vai aumentando, a tensão de enrolamento também aumenta.

O desenrolamento pode ser lateral/tangencial ou axial/pela ponta. No desenrolamento lateral ou tangencial,

a bobine

é colocada num eixo,

sobre o qual roda,

desenrolando o fio.

É um

desenrolamento mais comum para bobines cilindricas e verifica-se uma tensão de desenrolamento elevada. Por sua vez, o desenrolamento axial ou pela ponta realiza-se com a bobine

“parada”

e

de pé, saindo o fio para cima. Neste desenrolamento existe o problema da torção, uma vez que o fio ao sair para cima vai torcer.

Problema da imagem



O fio que está a ser enrolado é colocado precisamente sobre parte do fio que já está enrolado.



Surge na bobinagem cruzada.



Acontece quando



Resolve-se aumentando a velocidade do tambor ou a distância entre o tambor e

∅ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟

= 𝑛º 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜

∅ 𝑏𝑜𝑏𝑖𝑛𝑒

a bobine.

(3)

Os sistemas istemas de depu depuração ração podem ser mecânicos ou eletrónicos. Os sistemas de depuração mecânicos

podem

ser

de

fendas

ou

de

pente,

os

eletrónicos

podem

ser

capacitivos

fotoelétricos. Este sistema faz o controlo dos pontos finos, grossos e neps.

VANTAGENS DOS SISTEMAS ELETRÓNICOS RELATIVAMENTE AOS MECÂNICOS

• • • • • •

Levam em conta o comprimento do defeito Conseguem identificar pontos finos, pontos grossos e neps Não há atrito Têm maior sensibilidade Facilidade de regulação Maior eficiência

DESVANTAGENS DOS SISTEMAS ELETRÓNICOS RELATIVAMENTE AOS MECÂNICOS

• •

Não eliminam impurezas superficiais Custo muito mais elevado

ou

(4)

O Splic Splice e é o mecanismo responsável pela união dos fios após a remoção de defeitos (depuração) e durante o empacotamento (união dos fios de cada canela para preencher a bobine). Numa bobine, encontra-se mais ou menos regularmente um defeito no fio devido à união dos fios de cada canela.

(5)

Pa Past st stilha ilha de parafina

(6)

Tensor de discos

– o fio passa numa pastilha de parafina, ficando parafinado.

– coloca a tensão necessária nos fios aquando do enrolamento (se for fio para “já pronto”, alta tensão).

tingir, menor tensão, se for fio

DIFERENÇAS NA FIAÇÃO DE FIBRAS CURTAS E FIBRAS LONGAS

FIBRAS LONGAS (LÃ)

FIBRAS CURTAS (ALGODÃO)

2 unidades fabris: Penteação e fiação

1 unidade fabril: Fiação

Depuração mecânica e química

Depuração mecânica

Necessita de depuração química devido às impurezas existentes na fibra, uma vez que tem origem animal

Carda

Carda

Utiliza cilindros trabalhadores e cilindros

Utiliza carda de chapéus, a fibra está sempre a ser

descarregadores

individualizada

Penteadeira

Penteadeira

Alimentada sob forma de fita

Alimentada sob forma de manta

Dobragem pode ser diferente da estiragem

Dobragem sempre igual à estiragem

Estiragem + Torção

Estiragem + Torção

Torce ou friccionador de manchões ou friccionador de

Torce

Gills

2ª fase dividida pelas 2 unidades fabris

2ª fase toda na mesma unidade fabril

Não podem ser gazadas

Podem ser gazadas

Não há matéria sob forma de manta

Fita > Manta Reunideira de fitas Reunideira de mantas

SISTEMAS DE MEDIÇÃO

Métodos Diretos Massa por unidade de comprimento Quanto maior for o valor obtido, maior será a secção do fio. Tex

𝑡𝑒𝑥 =

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔) 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑘𝑚)

Denier é a massa por 9000m de fio, ou seja,

𝑑𝑒𝑛 =

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔) × 9000 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑚)

Métodos Indiretos Comprimento por unidade de massa Quanto mais for o valor obtido, menor será a secção do fio. Número métrico, Nm

𝑁𝑚 =

𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑚) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔)

Número inglês, Ne

𝑁𝑚 =

0,59 × 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑚) 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔)

Fatores de Conversão

𝑡𝑒𝑥 =

𝑚(𝑔) ⟺ 𝑚(𝑔) = 𝑡𝑒𝑥 × 𝑐(𝑘𝑚) 𝑐(𝑘𝑚)

𝑑𝑒𝑛 =

𝑑𝑒𝑛 × 𝑐(𝑚) 𝑚(𝑔) × 9000 ⟺ 𝑚(𝑔) = 𝑐(𝑘𝑚) 9000

𝑁𝑒 =

0,59 × 𝑐(𝑚) 0,59 × 𝑐(𝑚) ⟺ 𝑚(𝑔) = 𝑚(𝑔) 𝑁𝑒 𝑁𝑚 =

Tex

– den

𝑡𝑒𝑥 × 𝑐(𝑘𝑚) =

Tex

𝑑𝑒𝑛 × 1000 𝑑𝑒𝑛 𝑑𝑒𝑛 × 𝑐(𝑚) ⟺ 𝑡𝑒𝑥 × 1 = ⟺ 𝑑𝑒𝑛 = 9𝑡𝑒𝑥 ⟺ 𝑡𝑒𝑥 = 9 9000 9000

– Ne

𝑡𝑒𝑥 × 𝑐(𝑘𝑚) =

Tex

𝑐(𝑚) 𝑐(𝑚) ⟺ 𝑚(𝑔) = 𝑚(𝑔) 𝑁𝑚

0,59 × 1000 590 590 0,59 × 𝑐(𝑚) ⟺ 𝑡𝑒𝑥 × 1 = ⟺ 𝑡𝑒𝑥 = ⟺ 𝑁𝑒 = 𝑡𝑒𝑥 𝑁𝑒 𝑁𝑒 𝑁𝑒

– Nm 𝑡𝑒𝑥 × 𝑐(𝑘𝑚) =

1000 1000 1000 𝑐(𝑚) ⟺ 𝑡𝑒𝑥 × 1 = ⟺ 𝑡𝑒𝑥 = ⟺ 𝑁𝑚 = 𝑡𝑒𝑥 𝑁𝑚 𝑁𝑚 𝑁𝑚

Ne

– den 0,59 × 𝑐(𝑚) 0,59 𝑑𝑒𝑛 5310 5310 𝑑𝑒𝑛 × 𝑐(𝑚) ⟺ = ⟺ 𝑑𝑒𝑛 = ⟺ 𝑁𝑒 = = 9000 𝑁𝑒 9000 𝑁𝑒 𝑑𝑒𝑛 𝑁𝑒

Ne

– Nm 0,59 × 𝑐(𝑚) 0,59 1 𝑁𝑒 𝑐(𝑚) ⟺ = ⟺ 𝑁𝑒 = 0,59 𝑁𝑚 ⟺ 𝑁𝑚 = = 𝑁𝑚 𝑁𝑒 𝑁𝑚 0,59 𝑁𝑒

Nm

– den 𝑐(𝑚) 1 𝑑𝑒𝑛 × 1 9000 9000 𝑑𝑒𝑛 × 𝑐(𝑚) ⟺ = ⟺ 𝑑𝑒𝑛 = ⟺ 𝑁𝑚 = = 9000 𝑁𝑚 9000 𝑁𝑚 𝑑𝑒𝑛 𝑁𝑚...


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