Aual 3 - semiologia dos linfonodos PDF

Title Aual 3 - semiologia dos linfonodos
Course Semiologia
Institution Universidade Estadual do Vale do Acaraú
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semiologia dos linfonodos...


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ETAPA 5: HABILIDADES PRÁTICAS - AULA 3 “SEMIOLOGIA DOS LINFONODOS” Mariana Cortez Chicone TXIII SISTEMA LINFÁTICO Definição É um sistema responsável por ativar a resposta imunológica do indivíduo e também por realizar a drenagem da linfa. Composição É composto por vasos linfáticos, órgãos linfáticos (amígdalas, timo, linfonodos e baço) e pela linfa.

LINFONODOS Definição São órgãos formados por tecido linfoide distribuídos ao longo do corpo ligados à vasos linfáticos. Encontra-se linfócitos B, plasmócitos, macrófagos, células reticulares e células foliculares dendríticas. Características • • • • •

Tamanho variado; Formato de um feijão; Hilo com artérias, veias e vasos linfáticos eferentes; Vasos linfáticos aferentes; Região capsular, cortical e medular.

Função Filtrar a linfa para remover corpos estranhos – a fim de que estes não entrem no sistema circulatório. Constitui-se de um indicador muito sensível de inflamação/ infecção local ou generalizada. SEMIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO 1.

Inspeção Observar ao longo do corpo a cadeia linfática – cabeça, pescoço, axila, braços e região inguinal. Geralmente não visíveis.

Cadeias linfáticas a.

b. c.

2.

Cabeça e pescoço Linfonodos auriculares anteriores e posteriores, linfonodos occipitais, linfonodos amigdalinos, linfonodos parotídeos, linfonodos submandibulares, linfonodos submentonianos, linfonodos ju gulodigástrico, linfonodo jugulomoióideo. Axila Linfonodos supraclavirulares, infraclaviculares, axilares e epitrocleares. Virilha Linfonodos inguinais superficiais, inguinais profundos e poplíteos.

Palpação

Normalmente não são palpáveis. A palpação é realizada com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador e anular.

➔ • • • • • • •

O quê avaliar? Localização; Tamanho (em cm); Bordas (nítidas ou irregulares); Consistência (endurecido, fibroelástico ou mole); Mobilidade (móvel ou aderido); Sensibilidade (doloroso ou não); Cor e lesões na pele local.

LINFADENOMEGALIA

É um aumento dos linfonodos que pode ser por causa infecciosa (vírus, bactérias, fungos, micobactérias, clamídia e parasitas), por causa inflamatória (doenças autoimunes, reação a fármacos e sarcoidose), por causa neoplásica (metástases, linfomas e leucemias), por causa infiltrativa (doença de Gaucher e Amiloidose) e também por histiocitoses.

Doença de Gaucher: ocorre quando o organismo do paciente não consegue eliminar um tipo de gordura chamado glicocerebrosídeo. O acúmulo desta substância nas células causa inchaço em alguns órgãos, em especial o fígado e o baço. Tais células afetadas também se acumulam na medula óssea, enfraquecendo os ossos.

Neoplasias de pulmão, mediastino, esôfago, linfoma Hodkins e metástases geralmente acometem os linfonodos supraclaviculares direito. Metástases abdominais, de estômago, vesícula biliar, pâncreas, rins, testículos, ovários ou próstata atingem os linfonodos supraclaviculares es querdo causando sinais clínicos como Nodo de Virchow e Sinal de Troisier.

Nódulo de Virchow/ Sinal de Troisier

LINFOMAS Os linfomas compreendem tanto os linfomas de Hodgkin quanto os linfomas não Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é responsável por 12% dos casos de linfomas, sendo caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas com células de Reed-Sternberg. Essas células – as únicas verdadeiramente neoplásicas no linfoma de Hodgkin – são geralmente observadas em número reduzido, em meio a uma mistura de células inflamatórias e estromais no tecido tumoral. Os linfomas não Hodgkin, muito mais comuns, também são predominantemente derivados de linfócitos B, sendo que apenas cerca de 10% dos casos originam-se de linfócitos T ou NK. Ao contrário do linfoma de Hodgkin, os linfomas não Hodgkin não têm um tipo celular característico, apresentando expressiva heterogeneidade morfológica, imunofenotípica e genética. Outra diferença é que nos linfomas não Hodgkin há um contingente menos significativo de células inflamatórias e estromais no tecido tumoral, e a grande maioria das células são clonais, derivadas de um precursor linfoide comum que sofreu transformação neoplásica. Nesse linfoma pode haver adenomegalias volumosas superficiais, cervicais, axilares, inguinais ou em cadeias profundas, mediastino e abdominais. Podem formas massas tumorais compressivas, sendo de consistência borrachuda e indolor. Caso o crescimento seja acelerado pode haver dor e sinais flogísticos de inflamação. As compressões podem originar a síndrome da veia cava superior, insuficiência respiratória e hidronefrose. Do po ponto nto de vista cl clínico, ínico, os pacientes com linfoma de Hodgkin geralmente se apresentam de forma relativamente homogênea, com linfonodos aumentados, particularmente na região cervical, de origem unicêntrica, e sem doença extranodal, i.e., sem doença em órgãos qu quee não pertencem ao sistema imune. O linfoma de Hodgkin tem um padrão de progre progressão ssão previsível, disseminando-se por invasão contígua de cadeias ganglionares adjacentes....


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