Semiologia DO Sistema DigestÓrio DOS Ruminantes PDF

Title Semiologia DO Sistema DigestÓrio DOS Ruminantes
Author Andrea Mota
Course Semiologia veterinaria
Institution Universidade Estadual do Maranhão
Pages 8
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Summary

o resumo sobre a semiologia veterinaria do sistema digestivo dos ruminantes expõe as estruturas anatomicas desse sistema e como identificar os microorganismo da microbiota ruminal, alem de expor a relação entre esses microorganismos. cita o metodo usado para percussao, palpação e posição antomica de...


Description

SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS RUMINANTES •

Responsável pela captação ,digestão e absorção;



Constituído por:

 Boca, esôfago ,estômago simples (monogástricos), pré-estômagos e abomaso (em ruminantes), alças intestinais, reto ,ânus e orgãos anexos;  Na semiologia é muito importante saber o significado de fome e de apetite ,para se fazer uma boa avaliação .  FOME: É um fenômeno físico,refere-se ao estomago;  APETITE: É um fenômeno psíquico,refere-se ao paladar.Em algumas circunstâncias o apetite pode estar alterado:aumentado (polifagia), diminuído (inapetencia) e pervertido(parorexia); PREENSÃO DOS ALIMENTOS •

Varia conforme a espécie animal;



EQUINOS,OVINOS E CAPRINOS :labios e os dentes incisivos;



BOVINOS:lingua;



CÃES: dentes e membros anteriores ;

MASTIGAÇÃO •

É de enorme importância;

Animais jovens são capazes de deglutir sem a realização de mastigação adequada; DEGLUTIÇÃO •

Trata-se da passagem de liquidos e sólidos da boca, pela faringe e pelo esôfago para o estomago;



Costuma ser dividido em três fases:



Tempo bucal:o alimento é propelido para a parede posterior da faringe;



Tempo faringeo: o alimento é impulsionado em direção ao esôfago;



Tempo esofágico:o alimento é transportado para o estômago;

RUMINANTES •

O estômago dos ruminantes tem quatro compartimentos;



Desenvolvimento do rúmem;



Primeiro contato;



Rúmem é o maior dos quatro compartimentos;



Proteção imunológica-colostro materno;



Tipo de placenta não possibilita a passagem de proteinas do sangue;

FUNÇÃO MOTORA •

Sistema nervoso autônomo (SNA);



Nervo vago é o maior responsável pela movimentação;



Transporte dos alimentos;



O nervo vago na cavidade torácica é formado por dois feixes;

EXIGÊNCIAS

DOS

MICRORGANISMOS

PARA

SEU ADEQUADO CRESCIMENTO Bactérias: •

> parte dos requerimentos é comum para muitas espécies;



diferentes espécies apresentam afinidade específica para



diferentes frações dos carboidratos dietéticos ou substratos



intermediários da fermentação ruminal;

Protozoários: •

requerimento nutricional pouco estudado;



muito semelhantes aos de bactérias;

Fungos: •

crescimento estimulado por aminoácidos, AGVs, etc;

germinação dos zoosporos estimulada por ácido acético e carboidratos fermentáveis DISTRIBUIÇÃO

ESPACIAL

DOS

MICRORGANISMOS NO RÚMEN •

Microbiota dividida em populações:

População do líquido ruminal (25%) •

colonizam alimentos recém-ingeridos ou superfícies recém expostas, o que lhes atribui grande atividade metabólica;



zoósporos recém-liberados de esporângios (até que haja a adesão a uma partícula de alimento).

Microrganismos aderentes à fração sólida da digesta (75%); •

degradam alimentos fibrosos (maioria celulolíticas);



protozoários ciliados (estratégia de sobrevivência: tempo de geração > à taxa de passagem da fase líquida)

População ligada à parede do rúmen

INTERAÇÕES

ENTRE

POPULAÇÕES

DA

MICROBIOTA RUMINAL •

Predação:



característica de protozoários;



reduz a biomassa bacteriana livre no conteúdo ruminal;



aumenta a perda de N pelo hospedeiro;



reduz o fluxo de proteína microbiana para o ID (tanto pela redução da população bacteriana, quanto pela



retenção dos protozoários do rúmen);



Competição:



populações de bactérias ruminais específicas e fungos;



bactérias controlando a população de fungos;



interações entre fungos ruminais e bactérias fibrolíticas são



complexas e não necessariamente antagônicas.



Mutualismo:



- entre bactérias que degradam carboidratos e metanogênicas;



- entre fungos e protozoários; ANAMNESE



Emagrecimento



Tempo de evolução



Tipo de alimentação



Características das fezes Avaliação física geral



Condição nutricional.



Comportamento e postura (se possível, durante alimentação e defecação).



Estado dos pêlos e pele.



Tipo de respiração.



Assimetria abdominal, gemidos.



Corrimentos (boca, ânus, etc.).



Coloração de mucosas, linfonodos.



Parâmetros vitais: temperatura corporal, frequência cardíaca, frequência respiratória, frequência dos ruídos ruminais. Sintomas e sinais de problemas digestórios



Queda na produtividade

Diminuição na produção de leite Diminuição no ganho de peso •

Anorexia



Afagia



Disfagia



Algia abdominal



Inspeção geral do animal



Volume abdominal aumentado e inapetência há 2 dias



Observa-se ambos os lados



Simetria



Promotores de alterações no contorno abdominal



Algia abdominal



Vocalização Sistema digestório



1° porção- pré-diafragmática (boca, faringe e esôfago)



2° porção- pós-diafragmática (pré-estômagos, abomaso, intestinos e glândula anexas) Boca



Inspeção - parte externa



Assimetria dos lábios e rima labial



Apreensão, mastigação, insalivação dos alimentos



Inspeção e palpação – parte interna



Língua (tônus lingual), bochechas, arcadas dentarias, gengivas e palatos



O fechamento incompleto acompanhado de sialorreia pode ser indicativo de processos inflamatórios na área



Olfação – halitose Faringe



Parte externa- linfonodos retrofaríngeos (compressão faríngea)



Parte interna- Após a colocação do abre-boca, envolve-se a língua com papel toalha ou pano, desviando-a para ambos os lados; Esôfago



Exame externo- inspeção e palpação, buscando denotar aumento de volume(megaesôfago)



Porção cervical do esôfago



Falsa deglutição. Rumén



Maior compartimento digestório (nos adultos)



Localização



Face parietal esquerda (convexa) e visceral direita Inspeção Inspeção direta do flanco esquerdo e grau de plenitude do rúmem

I.

Moderadamente denso

II.

Côncavo

III.

Protuberante ou distendido Intensidades de contrações ruminais Contração e relaxamento dos sacos dorsal e ventral -> fossa paralombar esquerda (distenção e retração) Palpação  Deve ser realizada da fossa paralombar dorsal esquerda em sentido à prega lateral (prega do flanco).

 Divide-se em: superficial, profunda e retal:  Superficial- palma da mão (intensidade e frequência de contrações ruminais);  Profunda- mãos fechadas (sensibilidade e resistência – pastosa a normal);  Retal- melhores resultados (saco ventral). Retículo •

Menor dos quatro compartimentos (bovinos);



Mais cranial dos pré-estômagos;



Paredes compostas por musocas contendo inúmeras pregas dando aspecto a “favos de colmeia”;



Localização: apoiado na cartilagem xifoide entre o 5° e 7° EIC;



O exame do compartimento consiste em detectar o aumento na sensibilidade (tendo em vista a predisposição por abrigar de corpos estranhos). Palpação



Superficial-pequenos ruminantes com parede abdominal mais fina



Profunda- maior sensibilidade na região xifóide

Auscultação •

Porção ventral, 6° a 7° costela.



Ruído líquido batendo contra a parede



Mas o procedimento é dispensável pela sobreposição de ruídos ruminais e correlação motora entre retículo e rúmen Abomaso



Localizado a esquerda do abdômen, mas move-se para a direita



Face parietal-assoalho abdominal



Face visceral-rúmem e abomaso



Metade coberta pelo gradil costal



Outra metade não



Exame visa alterações comprometedoras na posição Inspeção



Aumento de volume na região hipocondrial

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Aumento abdominal direito, caudal ao arco costal direito Palpação Externa-pequenos ruminantes e bezerros Sucussão ou baloteamento-punho Produz ruídos líquidos, como de choveiro. Percussão Do 7° ao décimo primeiro EIC do lado direito Som submaciço - líquidos e gases em seu interior; Na percussão-> borborigmos, mas pouco se sabe sobre os ruídos normais Minuciosa-> ruídos crepitantes agudos Omaso Face parietal ou direita Face visceral ou esquerda Localizado entre o sétimo e o nono EIC do lado direito; Inacessível a métodos de inspeção tradicional por encontra-se dentro do gradil costal Laparotomia ou ruminotomia exploratória Fígado Localizado obliquo à superfície abdominal do diafragma a direita. Inspeção Direta: pouco elucidativa, alteração no volume hepático; Coloração da mucosa Palpação lobo hepático palpável, (EIC) sensibilidade Percussão Espaços intercostais (últimas três costela das do lado direito); Porção proximal (dorsal)- submaciço -> maciço.

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Alças intestinais Ocupa 2/3 do lado oposto ao rúmem. Aumento de volume no flanco direito -Timpanismo Som timpânico Submaciço Alterações na inversão desses sons nas respectivas regiões sugerem alteração na posição Auscultação Abdome direito ruídos hidroaéreos discretos (borborigmos) frequência, intensidade e duração reduzida. Enterites, obstruções, diarreia. Palpação Palpação profunda da parede abdominal direita (enterite) e oclusão intestinal (sensibilidade); Palpação retal-alteração do contorno abdominal. Saco cego dorsal do rúmem (quando distentido) e abomaso (deslocamento para direita e esquerda). Palpação retal em pequenos ruminantes -> palpação digital. Edema, prolapso retal, fissura ou atresia anal EXAMES COMPLEMENTARES Paracentese abdominal Laparotomia exploratória Exame de líquido rumenal Detector de metais Exame de fezes Provas de avaliação hepática Hemograma LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA Realização posição quadrupedal Custo moderado e fácil realização Raríssima complicações pós operatórias Local: Flanco esquerdo: Rúmen, Retículo ou omaso Flanco direito: Omaso, abomaso, alças intestinais, orgâos pélvicos, fígados ou rins....


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