Aula 05 - MATERIAL PREPATÓRIO PARA AS PROVAS DE SAÚDE DO ADULTO I. PDF

Title Aula 05 - MATERIAL PREPATÓRIO PARA AS PROVAS DE SAÚDE DO ADULTO I.
Author Lucas Domingos Ribeiro
Course Saúde Do Adulto I
Institution Universidade de Itaúna
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MATERIAL PREPATÓRIO PARA AS PROVAS DE SAÚDE DO ADULTO I....


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Aula 05 06/03/2020 Saúde do adulto I Interpretação básica do ECG

O coração possui um sistema elétrico autônomo que funciona independente de nossa vontade. Apresenta um peptídeo – cardiomioglobina – que apresenta alto valor energético, que nunca “cansa”. 1. Sistema elétrico do coração: NSA → parede posterior do AD, próximo ao óstio da VCS. Feixes internodais. Átrios e ventrículos funcionam de forma sincrônica, porém não simultânea. NAV, feixe de His, left branch, right branch, fibras de Purkinje. Divisões. 2. Ativação elétrica celular:

Célula cardíaca polarizada; a chegada de um estímulo despolariza-a, dando-lhe um estado de polarização invertida, este fenômeno se repete ciclicamente.

B: isoelétrico → vetor isodifásico.

O átrio é despolarizado tangencialmente. Onda P: onda arredondada, de baixa amplitude. Dilatação dos átrios: diminuição da velocidade de condução do estímulo elétrico. Sobrecarga de AE: ↑ da duração da onda P → > 0,1 s; sobrecarga de AD: onda P mais apiculada, aumentando a amplitude. Onda P difásica. Na hora de tirarmos as fotos, as forças do VE serão predominantes por esse apresentar maior massa. Repolarização ventricular começa de onde ela terminou → vetor anda de marcha-ré. Foto de frente → positiva. Foto de costas → negativo. Coração é um sincício funcional. O coração contrai em ordenha.

Os principais vetores da ativação ventricular. Observar que eles dirigem do endocárdio para o epicárdio. O primeiro a ser estimulado: septo interventricular → da esquerda para a direita, de trás para frente. Depois: parede livre do VE → maior massa → direita para esquerda, de cima para baixo, da frente para trás. Por último: porção basal → de baixo para cima, paralelo ao plano frontal.

Derivações periféricas: plano frontal. Derivações precordiais: plano horizontal.

As linhas de derivação do plano frontal: D1, D2, D3, avR, avL e avF → triângulo de Einthoven.

Sistema hexa-axial com eixo elétrico a 60º. Sobreposição das fotos para formar uma única foto. A resultante vai em direção à parede livre do VE.

Cos (a+b) = cosa.cosb-cosb.cosa Cos90°= cos(60°+30°) = cos60xcos30-cos30xcos60. = 0,5x1,73-1,73x0,5= 0,0. Cosseno de 90° = 0 → ou seja, não há resultante de forças quando o trabalho é realizado com um ângulo de 90° à superfície da força. Por isso, o vetor cardíaco normal do QRS é isoelétrico em avL, uma vez que o vetor cardíaco resultante forma com a derivação avL um ângulo de 90°.

Ângulo supraesternal → abaixo dele está o 2° EI.

V2: isodifásico.

Paciente que apresenta sobrecarga de VD → QRS isodifásico em DI e positivo em avF. Por isso, há predomínio do QRS em avF, haja vista que não há resultante de forças em DI. Estenose mitral: sobrecarga de AE e sobrecarga de VD → diagnóstico.

Morfologia: onda T → ascendente lenta e descendente rápida → assimétrica. Eixo: morfologia do complexo QRS → em DI e avF. Vetor resultante terá mais próximo de onde ele estará mais amplo. Maior amplitude. Olhar derivação que está perpendicular a ele. avL, se for a derivação DII. Verificar onde a onda está mais ampla. Depois verificar onde a situação dessa onda na derivação perpendicular. Depois classificar onde esta onda está no eixo. Fisiológico: QRS → eixo normal, no QIE, entre +60° e 90°. Onda P: eixo normal, no QIE, entre +60° e +30°. Onda T: eixo normal, no QIE, entre +60° e 30+°. Quadrante → onde a onda tá mais ampla → depois perpendicular à região em que a onda tá mais ampla → avaliar a onda nessa derivação perpendicular.

Para estar em cima de DII, por exemplo, a onde deve ser isoelétrica. Se tiver com amplitude positiva, teremos que a onda estará localizada mais próximo de onde essa derivação perpendicular é mais positiva. O eixo normal dos vetores do QRS está entre -30° e +90°. Da aula: entre +120° e 150° → eixo no QID. Eletro que apresentou desvio do eixo do QRS para a direita. Para sabermos onde realmente está o vetor resultante do QRS, temos que ver onde o QRS está mais amplo. No caso, foi D3. A derivação perpendicular a D3 é avR. Em avR, o QRS estava positivo. Então o vetor desvio ainda mais para a direita. Agora, olhar a próxima derivação em que o vetor está mais aproximado → avL → olhar agora a perpendicular → DII → QRS positivo em DII → ou seja, o vetor está mais próximo de DII → QRS entre +120° e +90°. OLHAR PERPENDICULAR!!! Sobrecarga de átrio → nem sempre a onda P desvia seu eixo. Podemos ter aumento da amplitude da onda P → > 2,5 quadradinhos de amplitude. Sobrecarga de AD → onda P apiculada. Onda R em V1 é a onda Q em V6. Onda R aumenta de amplitude de V1 a V6. O contrário acontece com a onda S. Diminui de amplitude de V1 a V6. A onda T é maior em V6 e vai diminuindo de intensidade em V1. A onda T, em relação às derivações precordiais, segue a mesma coisa que o complexo QRS de V1 a V6. Sobrecarga de VE: onda S grande em V1 e V2 e R em V5 e V6. O contrário acontece na sobrecarga de VD. Precordiais: melhores para ver complexo QRS. Papel: 40 mm/s → velocidade. Taquicardia sinusal: ritmo sinusal (RS) com FC > 100 bpm. Bradicardia sinusal. Extrassístole atrial: onda P precoce → ela vem por cima da onda T. Evento inesperado. Extrassístole ventricular: condução se dará de músculo a músculo. Toda onda que vem cedo, como morfologia bizarra. Uma única conformação: monomórfica . Mais de uma conformação: polimórfica. Podem ser isoladas ou frequentes (QRS e extrassístole → bigeminadas; 2 QRS e extrassístole → trigeminada; 3 QRS e extrassístole: quadrigeminada; 2 extrassístoles juntas: extrassístole pareada); 3 extrassístoles juntas: taquicardial → ver se é de origem atrial ou ventricular. Se extrassístole dura menos que 20 ms, é uma taquicardia nãosustentada. Se dura mais que 20 ms, é uma taquicardia sustentada....


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