Title | Cardiologia P1 |
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Course | Clínica Médica |
Institution | Pontificia Universidade Católica do Paraná |
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CARDIOLOGIA
NOÇÕES BÁSICAS DE ECG Células de condução - nó sinusal, nó atrioventricular, feixe de His e rede de Purkinje. Determinam a FC, a distribuição do estimulo e a sincronização entre contração ventricular e atrial Nó sinusal que da o tom do batimento, conforme a energia que está gastando Fibras de trabalho - são as células da parede do miocárdio. Responsáveis pela contração, mas precisam de um estimulo elétrico p funcionar O que "acorda" as fibras de trabalho é a eletricidade proveniente do nó sinusal, que funciona por estimulo do sistema simpático/parassimpático (aumenta/diminui FC conforme a demanda)
*Nó sinusal que comanda, se houver uma falha o nó AV pode passar a comandar com uma FC menor (40bpm). Se houver falha nos dois nós, as fibras de Purkinje passam a comandar com uma FC menor ainda (25 a 30 bpm) *Despolarização começa na base, desce pelo feixe de hiss, vai p ápice e daí volta p base - a base é a ultima porção a despolarizar *Músculo do lado esquerdo é mais espesso, então a força elétrica é maior e despolariza mais rápido -- vetor do ECG vai sempre ta p lado esquerdo DESPOLARIZAÇÃO
Inicia com um estímulo - quando tem estimulo abre canal de sódio Altera o potencial inicial - fica mais positiva (feedback positivo) Célula mais positiva -> abre mais canais de sódio -> fica mais positiva ainda Gera eletricidade pela variação potencial (inicia a despolarização) Atinge o máximo de positivo (mais ou menos +35mV) que pode ter.
o O que acontece? Fecha os canais de sódio o Abre os canais de potássio -- deixando a membrana negativa novamente Repolarização (retorno) Reestabelecimento iônico: após a despolarização e a repolarização ocorre uma alteração da composição celular. O reestabelecimento iônico é o momento para recuperar a composição celular. É nesse momento que a bomba de sódio e potássio atua Cada vez que a bomba Na/K funciona vai deixando a célula mais negativa -> hiperpolarização Nesse momento novas bombas retomam definitivamente o potencial da célula, até o próximo estímulo *Hora que começa a despolarização é a lei do tudo ou nada, como o coração é um sincício, vai despolarizar inteiro
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Comportamento em J - valores muito baixos e muito altos são ruins Varias situações/fatores/marcadores do organismo que tem esse comportamento de curva em j - ex: temperatura, pressão arterial o Esses marcadores biológicos estão relacionados diretamente a homeostase Homeostase - sem ela estamos em risco de morte o Toda vez que o organismo sai da homeostase, uma serie de mecanismos são ativados para tentar recuperá-la o Mecanismos que ocorrem nos primeiros segundos, minutos, horas ou dias - mediados por quimio e barorreceptores, SNA, sistema renal Segundos -- sistema nervoso simpático Minutos/horas - SRAA Horas/dias/meses - rim o Tronco cerebral - responsável pelo inicio do processo de homeostase (mais antigo) o Sistema límbico - responsável pela sobrevida, alimentação, beber, hormônios e emoções (mais moderno) o Córtex cerebral - responsável pela tomada de decisão, organização e memória - situações mais nobres (mais moderno ainda) Pressão arterial provavelmente ta ligada ao tronco cerebral - influenciada pelas outras Sistema nervoso autônomo que leva a hipertensão - por hiperfuncionamento do simpático ou hipofuncionamento do parassimpático
FISIOPATOLOGIA DA HIPERTENSÃO Sistema simpático aumentado Alterações de comportamento da parede dos vasos Tb existe modificação do tônus venoso Aumento do debito cardíaco E isso td vai de alguma forma atingir o rim Órgãos responsáveis pelo desenvolvimento/manutenção da doença são os que mais sofrem PA = DC X RVP o Pressão arterial = débito cardíaco x resistência vascular periférica o As medicações atuam em um só desses Existe uma preferência por uma das duas situações o No início - mais dependente do débito cardíaco o Com a evolução da doença (anos), aumenta a RVP e passa a depender mais da RVP o Por isso: em idosos usa-se medicamentos que atuam sobre a RVP e em jovens (inicio da doença) usa-se mais beta-bloq Aumento da pressão arterial -- bloqueio/diminuição da produção de oxido nítrico (ligado a vasoconstrição/dilatação e aterosclerose) disfunção endotelial vasoconstrição, apoptose, inflamação, acumulo de tec conjuntivo (vaso mais rígido), aumento de fatores de crescimento aumento da RVP Pacientes hipertensos tem menos capilares, menos leito vascular -- outro fator que aumenta a rvp Pequena redução do vaso pode aumentar muito a rvp assim como o aumento do vaso pode diminuir muito a rvp Então o vaso vai ficar mais grosso, com menor calibre -- objetivo do tto é não deixar isso acontecer ou reverter SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO - quando ativado estimula coração, rim, vaso e adrenal
O aumento da FC já é um sinal do aumento da atividade simpática e consequentemente, aumento tb do risco cardiovascular Aumento da atividade simpática aumenta glicose, insulina, triglicerideos, HDL, hematócrito A partir da ativação simpática temos outros mecanismos
SRAA Angiotensina II - potente vasoconstritor ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA - transforma angiotensina I em angiotensina II o Tb degrada bradicinina - substancia que tem a ver com alergia e produz/estimula a produção de NO o Inativação da enzima - com IECA Não forma angiotensina II não faz vasoconstrição Acumula bradicinina Devido ao NO -> diminui o processo inflamatório e de aterosclerose Devido ao alérgico -> pode dar tosse Por isso se inativa essa enzima não forma angiotensina II e não faz vasoconstricao -- IECA Bloqueador do receptor de angiotensina - não tem a mesma vantagem do IECA pq não aumenta a produção de bradicinina -- não protege tanto o sistema vascular o Atua sobre o receptor AT1, relacionado ao processo de vasoconstrição Inibidor direto de renina - impede a produção de renina la no rim, consequentemente impede a própria produção da angiotensina de maneira indireta Fatores que influenciam na HAS - idade, gênero, etnia, fatores socioeconômicos (mais pobres tem mais), alcoolismo, sedentarismo, obesidade, stress, renal (retenção de sódio), ingestão de sal, débito cardíaco, questões genéticas, ativação simpática, causas endócrinas *Cérebro é o que mais sofre - maior parte de AVC que ocorre em pacientes com HAS são por trombose É uma doença de adaptação - síndrome hipertensiva de adaptação DEFINIÇÃO Tem um ponto, variável de pessoa p pessoa de idade p idade, em que os benefícios de ação excedem os custos da inação Estudos populacionais - PA > 140/90mmHg Cada incremento de 10/10mmHg duplica o risco de doença cardiovascular através de toda a abrangência da OS começando em 115/75 mmHg -- o mesmo vale pro contrario, se diminuir Risco residual - tem que ver o paciente por inteiro Tempo de vida hipertenso - tenho que reduzir a pressão, consequentemente reduz o risco cardiovascular - 130x85 Estratificação de risco - cruza os dados e vai ver qual o risco nos próximos 10 anos Como investigo a HAS? Dx Avaliação do hipertenso o Objetivos: confirmar a elevação da PA, avaliar presença de lesões em OA, detectar formas secundarias, determinar condições associadas e fatores de risco Medir a pressão MRPA - pelo menos 4 medidas durante o dia durante 1, 2 dias
MAPA - monitorização da pressão por 24 hrs
ANAMNESE - HMF, doenças pregressas, medicamentos, outros fatores de risco, sintomas (cefaléia, nucalgia, zumbido, tontura) EXAME FÍSICO - vou atrás de lesão de órgão alvo -> dica que o paciente tem HAS Causa secundárias - renovascular, coarctação da aorta, acromegalia, hipotireoidismo Avaliação da repercussão - hipertrofia cardíaca, ICC, seqüelas neurológicas, aneurisma, fundo de olho Marcadores biológicos - lesões vasculares presentes no paciente hipertenso (pode ser visto pelo fundo de olho p ex) Fundoscopia -> biomarcador o Graduação de Keith Wagener - determina mortalidade em 10 anos Grau I - 30% Grau II - 50% Grau III - 65% Grau IV - 80% Paciente com alteração vascular tem risco de morte de 20% EXAMES COMPLEMENTARES (p ver outros fatores de risco associados) Avaliação cardíaca - ECG Outras doenças - glicemia, hemoglobina glicada, perfil lipídico, ácido úrico (marcador de função endotelial), potássio (pede só potássio e não sódio) Avaliação renal - parcial de urina e creatinina (pede só creatinina e não uréia) o Creatinina é usada p calcular a TFG - q define lesão de órgão alvo Se for abaixo de 60% tem que usar diurético Se for abaixo de 30% tem que usar diurético de alça (ex: furosemida) Pra pacientes de alto risco ou com TFG alterada - pede albumina e creatinina isolada - p ver albuminúria e estimar o risco de insuficiência renal crônica Pacientes com alto risco cardiovascular precisa iniciar com duas drogas com dose plena, geralmente REGRA DOS TRÊS TRÊS Diabetes Doença cardiovascular estabelecida o Itb < 0,9 o Velocidade de onda de pulso (VOP) > 10m/s Se ver que o paciente tem aumentado já pode tratar o Relação albumina creatinina urinaria > 30 Doença renal com proteinúria Se tem um dos três Ds ele já é alto risco
Se tem outros três fatores de risco além da HAS já é alto risco Se ele tiver hipertensão grau III Tb é alto risco
Biomarcadores Itb Vasodilatacao FM Fundoscopia Relação intima-media PA central Índice de incremento de 75 da onda de pulso VOP AASI - índice de rigidez vascular laboratorial EPIDEMIO 30% da população - aumenta c a idade 60% nos idosos Risco pro homem é maior que da mulher (até a menopausa, dps iguala) DIAGNÓSTICO
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA - 5%
Hoje já não da p curar todas as situações tratando a causa São aquelas relacionadas a outras doenças - ex: apneia do sono, doença renovascular, doença renal crônica, aldosteronismo primário, síndrome de cushing, feocromocitoma, coarctação da aorta (doença congênita,
estreitamento), acromegalia, doença de tireóide e paratireóide (principalmente hipotireoidismo em mulheres > 60 anos), drogas licitas e ilícitas, alterações endócrinas Indica HAS secundaria: o Ausência do dissenso noturno o Pacientes jovens com HAS grave o Pacientes normotensos que de repente viram hipertensos, ou hipertensos controlados que descontrolam sem motivo aparente Em quem investigar? o HAS resistente o HAS em jovens o De recente e súbito começo o Em jovens sem hx familiar o Presença de sintomas não relacionados à HAS o Achados atípicos no exame físico o Achados atípicos nos exames complementares Uso de anti inflamatório, hormônios - HAS de causa conhecida
HAS DE CAUSA IDENTIFICÁVEL - ABCDE A - acurácia, apneia, aldosteronismo B - bruid (sopro), bad rins, barorreflexo C - catecolaminas, coarctação, cushing D - drogas, dieta E - eritropoietina, alterações endócrinas Ver um pouco mais sobre HAS secundária
TRATAMENTO HAS METAS PRESSÓRICAS
RECOMENDAÇÃO PRA ACOMPANHAMENTO ABORDAGEM DO TTO
MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA Redução do peso corporal - é a mais efetiva na redução da PA o Cada 10 kg de peso perdido diminui 20mmHg da PAS Dieta saudável Abandono do uso de tabaco Redução do consumo de bebidas alcoólicas Exercícios físicos regulares - é a que acaba tendo maior impacto Prof se empolgou falando de dietas aaa IDEAL: 5g de sal por dia -- de 3 a 7 Consumimos: mais de 12g
Dosagem de sódio urinário serve p ver qnto de sal é consumido Restrição de álcool 30g de etanol/dia p homem e 15g p mulher 100 ml de bebida destilada 300 ml de vinho 700 ml de cerveja REGRAS DO TTO Baixar a PA Atingir a meta Efetivo por longo tempo MEDICAMENTO "IDEAL" Eficaz por VO Bem tolerado Poucas tomadas diárias, melhor se única Iniciar com doses pequenas e aumentar gradativamente Instruir sobre a doença, droga e objetivos Considerar condições socioeconômicas *Efeito Nocebo - passa a sentir os efeitos, pq leu na bula ou ouviu falar Relação entre HAS e outros fatores de risco -- na ordem: DM, sedentarismo, dislipidemia, glicemia jejum > 100, idade FATORES DE RISCO MAIORES Tabagismo Dislipidemia DM Idade acima de 60 anos Nefropatia Homens ou mulheres pós-menopausa Antecedentes familiares de DCV em o < 65 anos p mulher e < 55 anos p homem LESÕES EM ÓRGÃO ALVO Doenças cardíacas AVC/AIT Nefropatia Arteriopatia periférica Retinopatia hipertensiva Tto medicamentoso - classes Diuréticos Bloqueadores adrenérgicos Vasodilatadores diretos Antagonistas do cálcio Inibidor da ECA - geralmente primeira escolha - mais diminui mortalidade o Efeitos colaterais: tosse seca, elevação da uréia e creatinina e hipercalemia o Indicado p pctes c insuf renal, DM, insuf cardíaca, IAM prévio, aterosclerose o Ex: enalapril, captopril, ranipril Antagonistas dos receptores AT1 da angiotensina II - BRA o Pode causar tosse tb o Ex: lozartana Inibidores diretos da renina
* Pode add até a 5ª droga Primeiras três classes são: IECA, BRA, diurético ou BCC Quarta classe: inibidores da aldosterona (espironolactona) Quinta classe: beta bloq ESTRATÉGIA PROFESSOR Jovem ( 55 a) e negros Fase I - monoterapia Medicamento que atue no SRAA - IECA ou BRA BCC ou diuréticos Preferencia: enalapril (IECA) Preferência: anlodipino (BCC) Fase II BRA ou IECA + BCC ou Diurético BRA ou IECA + BCC ou Diurético Fase III BRA ou IECA + BCC + Diurético BRA ou IECA + BCC + Diurético Fase IV Associa outras classes - diuréticos, beta-bloq, alfa-bloq, vasodilatadores diretos -- considerar avaliação de especialista em HA SE O PACIENTE PRECISAR DA 3ª DROGA 1. Confirme há resistência ao tto - pode ter falta de aderência 2. Exclua pseudoresistência - ex: hipertensão do jaleco branco, rigidez vascular 3. Avalie as MEVs - se ele ta seguindo as orientações de estilo de vida 4. Descontinue Tx com ação sobre a PA 5. Investigue HA secundaria 6. Otimize o tto farmacológico 7. Considere especialista em HA Indicações preferenciais DM com proteinuria - melhor escolha é IECA ou BRA Insuf cardíaca - IECA e diurético Infarto do miocárdio - beta bloq (sem ASI - ação simpatico mimetica intrinseca - pindolol) e IECA (bom p qndo tem disfunção VE) HA sistólica isolada no idoso - diuréticos e antagonistas de Ca++ longa duração (anlodipino) O que não pode fazer Asma - beta bloq (faz broncoespasmo) Depressão - beta bloq, agonistas alfa centrais, resserpina (causa suicídio) DM - beta bloq e diuréticos em alta dose (25mg) Dislipidemia - beta bloq (sem ASI), diuréticos em alta dose Gota - diuréticos Bloqueio cardíaco 2º e 3º graus - beta bloq, AC (não DHP) Doença hepática - metildopa (efeito colateral: hepatite) Doença vascular periférica - beta bloq (principalmente os de primeira geração, que são vasoconstritores periféricos -- pode usar carvedilol) Gravidez - IECA, ARA II e inibidor direto de renina Insuf renal - agentes poupadores de potássio (geralmente eles já tem hipercalemia) Doença renovascular - IECA, ARA II (tendem a piorar a doença renovascular) O que pode fazer Angina - beta bloq, AC Taquicardia atrial e fibrilação - beta bloq, AC (não DHP) Hipertensão induzida por ciclosporina - AC DM com proteinuria - IECA (preferível), AC Dislipidemia - alfa-bloqueadores Tremor essencial - beta bloq (não cardiosseletivos, como propanolol e atenolol) Insuf cardíaca - carvedilol, losartan potassico e IECA Hipertireoidismo - beta bloq Enxaqueca - beta bloq IAM - diltiazem, verapamil. Se disfunção ventricular IECA. Tb pode beta-bloq
Osteoporose - tiazidicos Hipertensão pré op - beta bloq (pq é por estresse) Prostatismo (HBP) - alfa-bloqueadores Insuf renal (sem ser por doença renovascular) - IECA
Dobrar a dose ou associar?? Qnto mais longe da meta melhor associar Qnto mais perto da meta melhor dobrar Qndo aumenta a dose, tem mais chance do paciente ter efeito colateral -- então é melhor associar msm
Principal causa da interrupção do tto - normalização da pa Efeitos colaterais
FATORES DE RISCO P EVENTOS CARDIOVASCULARES
Mais ou menos 30% das mortes no Brasil são por DCV Tudo que envolva coração ou algum vaso 1ª causa - IAM 2ª causa - AVCi
ATEROSCLEROSE - usar como referencia a 5ª diretriz - de 2013 Doença inflamatória da parede do vaso Fator de risco faz lesão endotelial -> faz inflamação -> acumulo de substancias -> formação da placa Processo de aterosclerose pode começar na vida intrauterina Prevenção primaria tem que começar na infância FATORES DE RISCO - tem mais de 100, vamos ver os principais Não modificáveis o Idade o Sexo - homem tem mais risco, mulher se equivale uns 10 anos dps da menopausa Antes disso mulher se equivale ao risco de um homem 10 anos mais novo q ela o Raça o Hx familiar de DAC o Hx pessoal de DA Modificáveis o Dislipidemia - principal fator de risco p IAM o Tabagismo - principal fator de risco p DAOP o Hipertensão arterial - principal fator de risco p AVC o Diabetes
o o o
Obesidade Sedentarismo Estresse
Um estudo diz que 90% dos infartos se devem a: 9 fatores de risco modificáveis: Dislipidemia, tabagismo, diabetes, HAS, obesidade, psico-social Ou a ausência de: vegetais e frutas diários, exercício físico, consumo diário de álcool DIABETES MELLITUS Glicemia de jejum > 125 ou > de 200 no teste de tolerância de glicose Hb glicada > 6,5% Não diabéticos sem infarto prévio - 3,5% tiveram um novo infarto em 7 anos Diabéticos sem infarto prévio - 20% tiveram um novo ifnarto em 7 anos Não diabéticos com infarto prévio - 20% tiveram um novo infarto em 7 anos Diabéticos com infarto prévio - 45% tiveram um novo infarto em 7 anos Então, ter diabetes confere um risco tão alto qnto ter tido um infarto antes DM confere maior risco e tem mais chance de não ter sintomas típicos -- queixas mais inespecíficas SEDENTARISMO X ATIVIDADE FÍSICA Atividade física é o fator protetor Sedentarismo ta associado com outros fatores de risco Atividade física - pq é benéfica? o Peso corporal o Pressão arterial o Sensibilidade insulina o Coagulação o Aumenta HDL o Abaixa triglicérides o LDL é pequeno e denso - muda, deixa a molécula maior o Resistência LDL-Ox Quanto de ativ física? o Quanto mais fizer, menor o risco CDV, mas acredita que tem um platô o Ideal - 150 min por semana de aeróbico o 30-40 min/dia - mínimo 5 vezes/semana, se possível tds os dias o Moderada - atividade que produza suor, mas possa ser realizada mantendo-se conversação com frases curtas - 60, 70% da FC máxima o 220 - idade = FC máxima TABAGISMO Risco de infartar começa a partir de 1 cigarro/dia Quanto mais fumar, maior o risco CDV Quando fuma -- em 10seg aumenta a concentração de dopamina no cérebro sensação de prazer -- mecanismo de dependência muito rápido Deixar de fumar é um processo que leva tempo o A média de tentativas de parada é de 3, 4 vezes O tabagismo esta classificado pela OMS, como uma doença crônica - CID F17 Dá p usar adesivo de nicotina, chiclets -- pode associar a antidepressivo (bupropiona) -- melhor taxa de sucesso é com a vareniclina (champix), que age direto no receptor de nicotina
FATORES PSICO-SOCIAIS FATORES EMOCIONAIS Depressão Transtornos de ansiedade Hostilidade Raiva
STRESS CRÔNICO Baixo padrão sócio econômico Problemas financeiros Stress no trabalho Problemas familiares
Crises de fúria Cuidar de pessoas seriamente doentes *não tem estudos mostrando que se tratar isso reduz o risco CDV OBESIDADE ABDOMINAL Quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco CDV Ponto certo p medida - ponto médio entre a borda superior da crista ilíaca e o bordo inferior da ultima costela -- maior parte das pessoas é na cicatriz umbilical (mas n é referencia) o Smp com o paciente de pé, ao termino da expiração Qndo mede a circunf abdominal na vdd ta medindo a qntidade de gordura q tem dentro da cavidade abdominal < 90 p homem < 80 p mulher Qual o problema da gordura intrabdominal? Basicamente é um órgão endócrino o Aumenta resistência a insulina perifericamente o Q...