Compilação apontamentos Renascimento e Barroco em Portugal PDF

Title Compilação apontamentos Renascimento e Barroco em Portugal
Author Ana Bernardo
Course História da Arte do Renascimento e do Barroco em Portugal
Institution Universidade Nova de Lisboa
Pages 86
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Summary

Apontamentos de todo o semestre da disciplina Renascimento e Barroco em Portugal. Inclui imagens, esquemas, temas e autores centrais ao estudo da matéria leccionada. 86 páginas. ...


Description

Renascimento e Barroco em Portugal

Renascimento e Barroco em Portugal 17 de Fevereiro Cronologia c1400

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Interesse: bloco do século XV e XVI Gótico, Renascimento e Maneirismo: seculos XV e XVI De que forma a história da arte portuguesa participa neste esquema geral? E um tanto redutor e por isso não participa em todos os sectores. Entender num plano mais genérico e num concreto das diferentes áreas de estudo. Entender a continuidade do gótico, ciclo desta estética conotada com a idade media. Esta arte prevalece em todo o seculo XV. Em PT como na generalidade do continente europeu e marcado pelo gótico. Prossegue no seculo XVI, em particular no primeiro terço. Aquilo que se tem designado como gótico tardio, late gotic. Exemplo cidade de Nuremberga. e um foco do renascimento alemão. Grande Albrech Durer. Manteve relações estritas com figuras ligadas a coroa portuguesa. Durer ofereceu alguns dos seus quadros a agentes portugueses. E esta a origem do quadro "Sao Jeronimo" que se encontra no MNAA. Ponto final do ciclo do Gótico? Difícil arrumar numa data certeira. Estabelecer cerca de 1530, uma baliza cronológica que pode servir como terminus aproximado do gótico. Há uma mudança percecionada pelas pessoas que a vivem e instala nesta data uma outra situação que e a do Renascimento. Há que ter em atenção nesta passagem certos aspectos. Por um lado, há uma situação particular que tem lugar entre o final do seculo XV e 1530 que e um notável florescimento de uma arquitectura que foi denominada por Arquitectura Manuelina. Ao longo do século XV se verificou algumas das primeiras aproximações a arte do renascimento. Por iniciativa de alguns encomendantes há obras que têm lugar próximo ao renascimento italiano e pintura do norte da europa que interessou ao nosso pais n seculo XV e XVI. Diferença esta no facto de a partir de 1530 se estabelecer hegemónica a estética do renascimento.

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No século XV e início de XVI Portugal tem dois vectores de ligação: 1. Contactos com Itália pela importância que a P Itálica tinha em relação a outros países da europa. Papa regressa a Roma e reconstitui-se a cabeça da cristandade. O peso institucional que a igreja tem significa que havia uma grande carga de burocracia eclesiástica com Portugal. 2. Polo do norte da Europa, Flandes. Estabelecem-se ligações de carácter dinástico: Filha de D.João I, D.Isabel casa com o Duque da Borgonha, o que dá uma ligação da casa real portuguesa a casa borgonhesa. Existe também a importância das relações comerciais. Produtos que o reino de Portugal coloca no mercado no norte da Europa, conjugam-se com os produtos originários da expansão marítima. Feitoria de Bruges: instalação de embaixada e interposto comercial. No século XVI Bruges entra em decadência e a feitoria portuguesa transfere-se para Antuérpia. Bruges e Antuérpia sendo dois pólos de exportação de produtos portugueses ia ao encontro de dois centros artísticos. Portugueses descobrem na Ilha da Madeira as potencialidades da produção do açúcar que é directamente exportado para a Antuérpia. Daí que senhores portugueses comprassem pinturas paras a igrejas e para as capelas tumulares. ex.: Os Trípticos. É assim que a ilha da Madeira se enche de pintura flamenga, no museu do Funchal e no interior das próprias igrejas. 3. Pólo da Península Ibérica: canal determinante nas relações de conflito, diplomacia e cultural. Estética mudéjar marcante na época de D.Manuel. Acrescenta a pluralidade de correntes. Temos o gótico tardio, o mudéjarismo e aproximações pontuais ao renascimento italiano. Isto num percurso histórico que há que ter em consideração: monarquia Portuguesa que vive a superação vitoriosa de 1383-85 (que leva ao inicio da dinastia de Avis), transita com o início da expansão e com esta realidade enriquecerá o seu campo artístico. 1415 Começa a ligação com o norte de Africa. 1460 Data da morte de Infante D.Henrique. Monarquia do século XV estabelece Reinado de D.Duarte. 1495 Morre D.João II em Alvor. Sucede D.Manuel I. 1498 Vasco da Gama chega a India. Época de D.Manuel marcada pelo grande esplendor da monarquia. Êxito do processo da expansão portuguesa. D.Manuel serve-se da arte como um dos instrumentos da afirmação da monarquia portuguesa. Época de grande prosperidade e manifestação de poder. Afirmação pública internacional são as embaixadas. A grande e mais conhecida é a embaixada ao papa. Roma é um centro internacional. Envia um elefante e esse envio tem um grande impacto em Roma. Romanos têm um grande impacto desde as guerras púnicas.

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D.João V faz uma grande embaixada a Roma: desfile com coches, etc... Voltou a tornar o rei de Portugal muito prestigiado. Capítulo do renascimento coloca dificuldade no terminus em Portugal. Renascimento: época histórica; em concreto na história da cultura e sobretudo na cultura literária Figuras do renascimento ou maneirismo em Portugal: Literatura é Camões e na arte e teoria da arte é Francisco da Holanda. Renascimento de um período curto que em 1550-1560 dá lugar ao Maneirismo. Maneirismo integra diferentes situações. Problematização do maneirismo italianizante reflete-se em toda a Europa e está combinado com outras coisas. Categoria que incorpora vários planos. Esta designação foi introduzida na historiografia portuguesa na década de 60/70 com Jorge Pais da Silva ao referir o maneirismo na Arquitectura. Antes este período era profundamente mais amado, menorizado e incompreendido. Porque aqui em 1580 dá-se a perda da independência e associação da coroa Portuguesa à Coroa Espanhola. Época filipina considerada como decadente. Assim não o é e muito menos no campo artístico. Na época de D.João III temos um período renascentista: arquitectura, pintura, escultura, artes decorativas. O reinado de D.João III é marcado pela afirmação do humanismo na cultura portuguesa. Corresponde a viragem da época de D.João III. É o grande florescimento. Reforma da Universidade e o Colégio das Artes. Neste período há uma sombra sobre a Europa: o movimento da reforma protestante e a resposta do lado católico e concilio de Trento nos anos finais de D.João III, vão suscitar um embate ideológico e cultural. Visão da cultura humanista com implicações artísticas. Visão estruturadora de uma definição ortodoxa do catolicismo, concilio de Trento impõe uma outra perspectiva cultural com implicações artísticas. Reino português mantem-se fiel a Roma e esse aspecto conduz a várias alterações artísticas. Vários autores falam numa arte tridentina - contra reforma. Esta arte representa um aspecto que é ingrediente do maneirismo. No caso português no domínio da arquitectura, assume uma feição particular conhecida como "Arquitectura Chã", termo por George Kubler. Esta arquitectura distingue do maneirismo mas de alguma forma se associa a ele na medida que o maneirismo significa uma continuidade do renascimento. Muitos autores chamam a esta a arquitectura ao classicismo, "filipino" ou seja: -Corrente Classicista -Corrente chã.

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Esta situação vai continuar pelo seculo XVII fora. Estes termos são categorias da história da arte e da história da cultura quer nacional quer internacional. 19 Fev 2. As formulações e aproximações a arte renascentista no seculo XV. O significado dos Painés de S.Vicente e os equívocos da Polémica. Século XV: Período em que continua a florescer a arte gótica e que se revela o gosto estético e dominante. Esse gótico do seculo XV reveste várias tonalidades. Aqui temos uma simultaneidade de orientações. Veja-se o impacto do estaleiro da Batalha face ao modelo do gótico perpendicular inglês que conflui a tradição mendicante dessa arquitectura. Isto mostra como o gótico cobre várias sensibilidades que lhe estão inerentes. Problema: determinados contactos, sobretudo com a Itália, e (mundo do norte da europa) que viabilizaram as primeiras aproximações a arte do renascimento. Ora, neste período gótico aquilo que se pode falar de renascimento tem a ver com aberturas a este modelo artístico e cultural que tem circunstâncias muito embrionárias, viram a refletir-se na cultura artística e nas realizações que tem lugar neste momento. Contactos com a Itália reportam-se a um modelo cultura no Quatrocento, impregnado das referências da antiguidade clássica (arte "ao romano", expressão que reporta a uma determinada linguagem decorativa de inspiração clássica e que por isso mesmo surgia de um modo dissonante relativamente ao gótico). e de uma cultura artística que supor uma disciplina mental, que só no seculo XVI vira a ser assumida ... E por ultimo a uma linguagem artística relacionada com a corrente da cultura humanista na medida que em larga medida contraposta a cultura de tradição medieval que e o universo da Escolástica, ocasionara um confronto que terá expressão artística. Os agentes que promovem estes contactos são figuras do alto clero que por razoes variadas viajam ate Itália ou percorrem o mundo mediterrâneo e alguns artistas que na orbita destas personagens tem a possibilidade de exercer actividade dentro destas orientações. Decorrer um fenómeno que intercambio de obras que constituirá modelos do renascimento e que chegará a alguns círculos da sociedade portuguesa. Infante D.Pedro Duque de Coimbra (pai de D.Beatriz) PDV artístico: meados do seculo XV vamos deparar com talvez o primeiro sintoma limitado de um reflexo desta aproximação e do modo como estas sugestões pontuais podem ser incorporadas pela realidade Portuguesa. D.Afonso, 4 Conde de Ourém e 1 Marques de Valença, filho bastardo do primeiro

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duque de Braganca, neto de D.João I, uma figura de grande relevo. Teve uma estadia em Itália relativamente longa em Florença e Siena e justamente e faz com que certos elementos do gosto italianizante se tenham transferido para suas terras. Ao seu serviço esteve um artista italiano discípulo de Michellozzo. Paço de Ourem e o Castelo de Porto Mós. Castelo de Ourem: algumas novidades se instalam. Casamento da princesa D.Leonor com o Imperador do Imperio Romano Germânico. Pintura em Siena dá conta deste acontecimento. É uma pintura do final do seculo XV que transmite o aparato e faustoso. É neste círculo de relações que se inscreve o Conde de Ourém. Com o arquitecto italiano introduz transformações e um modelo de estrutura defensiva. Conhecimento que se ia desenvolvendo no meio da arquitectura civil, militar e engenharia. Vãos segundo o modelo gótico mas na forma/concepção geral se reflete essa imagem da arquitectura militar da Itália do Quatrocento. Esta arquitectura promovida pelo Conde de Ourem estende-se a outros espaços entre os quais a cripta de Ourem e que se valoriza com a imponência do túmulo jacente afirmando o seu estatuto nobre. Meados do século XV, volta de 1450 e as afinidades entre os dois edifícios são grandes. Porto de Mós: Formas compactas entre as torres e o corpo da construção apontam para um modelo gótico revelando uma multiplicidade de anotações decorativas: arco contracurvado... Apontamentos de carácter plasticizante: pilastra, fuste canelado com o terço inferior interrompido e assinalado, pequenos apontamentos de carácter renascentista/classicizante adaptado ao caracter do gótico. Encomenda de uma escultura de terracota vidrada à oficina de Luca della Robbia, são medalhões, um tipo de aquisição que no século XV e depois XVI possibilitou exportação destes modelos. D.Manuel faz uma encomenda para o Palácio da Bacalhôa, Convento da Madredeus. A primeira encomenda desta natureza talvez destinada a igreja da colegiada de Ourem é de 1473 e de 7 caixas. Arquitecto Italiano incorpora algumas tendências do renascimento toscano.

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Encomenda portuguesa em Itália Pleno renascimento florentino. Primeiro quartel do seculo XV: Capela funerária do cardeal D.Jaime na Igreja de San Miniato al Monte Tondo, Florença. Capela de configuração cubica com uma cúpula dentro das normas que caracterizam o 1 renascimento. Estamos em meados do seculo. Há a participação de vários artistas e há sobretudo uma combinação estreita entre a arquitectura e a escultura. Cardeal D.Jaime é filho do Infante D.Pedro, Duque de Coimbra que faleceu na batalha de Alfarrobeira. D.Jaime é encaminhado para a carreira eclesiástica que vai te vertiginosa ascensão ate cardeal. No entanto faleceu muito jovem. E aparentado com a família real portuguesa, é sobrinho de D.Isabel Duquesa de Borgonha. Isso tudo explica o aparato deste monumento funerário com linguagem mais avançada do renascimento. O modelo do túmulo é uma combinação entre estrutura algo paganizante e o ideal de sepultura crista rodeado por anjos e virgem com o menino num medalhão. Esta encomenda reflete as ligações de agentes portugueses em Itália e a forte articulação deles com Florença e seus artistas. Bíblia dos Jerónimos, frontispício do volume II, do livro de Josué: notável obra de iluminura de Florença do século XV de uma das oficinas de Iluminuras. Aqui esta patente ... A corte de D.João II tinha contactos estreitos com Lorenzo di Medici e com a Florença da liderança politica e artística desse período. Inclusive D.João II e D.Leonor fazem mecenato artístico e encomendas de carácter eclesiástico o que supõe que esses contactos são potenciados em Roma, cidade que na segunda metade do século XV se vai assumindo como capital artística. Cardeal Alpedrinha, e uma figura notável e que morreu centenário. Homem que se exilou em Roma porque teve desavenças no início do reinado de D.João II. Estabelece-se em Roma e comporta-se como um cardeal do renascimento. Foi sepultado numa capela funerária em ... A sua figura constituiu uma ligação entre Lisboa e Roma e daí vieram muitas obras do estrangeiro. Estruturas hospitalares Hospital termal das caldas da Rainha, 1488 Hospital real de todos os santos, Lisboa, 1492

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Edifícios hospitalares são uma novidade. Concepção de um edifício de alguma dimensão ligado a essa finalidade (cura e cuidados médicos) é renascentista e o hospital é uma das tipologias que o primeiro renascimento desenvolve. O hospital promove uma forma racionalizada da organização do espaço, estrutura rectangular com pátio interior e corredores direcionados à enfermaria. Os primeiros hospitais fora da península itálica vão ter lugar primeiro em Portugal e depois em Espanha. Estrutura serviu de referência aos grandes hospitais em Espanha. Andrea Sansovino foi contratado para executar encomendas em Portugal. Contudo não há rasto das supostas obras em Portugal? Vatelli argumentou que todas as obras renascentistas seriam de Sansovino, versão desmentida pelos historiadores portugueses. Vasari diz que Sansovino foi enviado a Portugal por Lorenzo o Magnifico e que terá realizado obras de arquitectura e escultura. Esteve 9 anos em Portugal. Sabemos efetivamente que Sansovino esteve em Portugal por 9 anos enviado por Medici. Contrato de 1492 estipula as considerações em que Sansovino esteve em Portugal. Acompanha o final da época de D.João II e o inicio de D.Manuel -----------------------------------------------24 de Fevereiro 2.Formulacoes ... Mecenato do Conde de Ourem adensa um pouco mais na época de D.João II. Sugestões italianizantes enquadradas no quadro do gótico enraizado em território português. Algumas das iniciativas do domínio artístico sob a sua responsabilidade adensa a aproximação aos desenvolvimentos da Itália e em particular da cidade de Florença governada por Lorenzo di Medici. Canais diplomáticos entre a corte de João II e Florença. Há iniciativas de caracter religioso. Note-se o empadário que D.Leonor encomenda para uma igreja de Florença. O projecto do hospital de Todos os Santos. A vinda de Andrea Sansovino: comprovação e estadia decorre de se tratar da chamada de um artista cujo perfil profissional e estético se inscreve na plenitude do renascimento. Forma-se ao momento triunfante do 1º Renascimento e é um produto bem representativo de todo o percurso Quattrocento florentino. Formação que abrange a arquitectura e escultura. Conhecimento da arquitectura militar (próximos da engenharia). Desenho de Andrea Sansovino do projecto de um túmulo que nada tem a ver com a tumularia portuguesa de derivação gótica. Relacionado com a sua estadia em Portugal. Inscreve da tumulária renascentista de inspiração aniquilante, referência um tanto pagã associada às referências cristãs. Incorpora referências arqueológicas retiradas do exame directo de antigos relevos com que os artistas se confrontavam.

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Esta divergência estética e artística está relacionada com um outro aspecto que há que ter em conta que se prende com as orientações da cultura do tempo. Esta arte é ligada ao pensamento humanista, às referências da grande cultura do humanismo, solidamente estruturada em Florença (origens ainda no século XIV), evidentemente não tem a mesma expressão em Portugal. E exactamente nesta época, de João II, que temos chamado Portugal do humanista, Cataldo Siculo. Foi contratado para desempenhar tarefas várias entre as quais de carácter educativo. Tudo isto representa um tactear de aproximações que não são suficientemente consistentes. Não sabemos para quem se destinava. 1. Poderia ser para o Infante D.Afonso, herdeiro de D.João II; D.João II. Estética e cultura que se confronta com o panorama português e o choque é evidente. 2. Descoberta de uma referência à presença de Sansovino em Portugal, em Sintra, num códice existente na biblioteca publica de Veneza, Marciana. O autor refere-se a um dispositivo de engenharia muito elaborado que teve notícia de ter sido construído por Sansovino em Sintra. Reproduz o engenho. Instrumento de serração, movido a energia hidráulica aplicado ao corte da pedra. Isto reforçou o conhecimento de Sansovino em Portugal. Sansovino só por si não era capaz de desenvolver significativamente a transição para a arte do renascimento. A difusão faz-se pontualmente e diversificadamente. A grande excepção a acontecer nesta época (reinados de D.João II e D.Manuel) na Europa num pais longe da Península Itálica acontece na Hungria. Húngaros estão na fronteira com os Otomanos que os irá engolir no século XVI. Rei da Hungria, Matias Corvino, da monarquia de S.Estevão. Capital na cidade de Buda, hoje Budapeste. Colina no lado sul onde estava instalado do palácio real. Matias Corvino desenvolve um capítulo de desenvolvimento do renascimento muito ligado por via diplomática, artística e matrimonial com Itália. Programa todo feito em termos do Renascimento. (semelhante ao reinado de D.Manuel) Desenvolvimento do livro impresso. Contexto não teve sequencia (pela ocupação otomana). Artistas italianos na Lombardia. Andrea Sansovino, Baptismo de Cristo, depois

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de 1502, Baptistério de Florenca. Realiza depois do regresso a Portugal.

--Pintura-Acervo da pintura portuguesa é residual. São escassos os objectos. Panorama da Pintura: Relativamente ao século XV e primeira metade, dispomos de um conhecimento fragmentado de pintores activos em Portugal (italianos e portugueses?). São pequenas anotações biográficas e profissionais. Havia produção pictórica mural, retábulos de pintura sob madeira, pintura de formato reduzido, a iluminura, tapeçaria e vitral. Nestes dois são os pintores que fornecem os cartões e modelos. Relações com Itália são interessantes na primeira metade do século XV. Artistas portugueses activos na Itália central durante a primeira metade. Álvaro Pires de Évora, Nossa Senhora com o Menino e Anjos, Braunschweig, Alemanha, 1434 / Nossa Senhora com o Menino e Anjos, Igreja de Santa Croce in Fossabanda, Pisa, 1415-1423. No activo em Volterra, Siena e Pisa entre 1411 e 1434. Assina algumas das suas obras, o que permite atribuições seguras e algumas referências. Obra decorre apenas em Itália e nada se sabe sobre o processo de formação. Referências são italianas e góticas. Assina alguns dos painéis em português pois o que seria de espera era assinar em latim ou c...


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