Doenças da traquéia em pequenos animais PDF

Title Doenças da traquéia em pequenos animais
Author MARIA CAROLINA NARVAL DE ARAÚJO
Course Clínica Médica de Pequenos Animais
Institution Universidade Federal de Santa Maria
Pages 16
File Size 237.1 KB
File Type PDF
Total Downloads 37
Total Views 170

Summary

Doenças da traquéia em pequenos animais...


Description

Doenças da traquéia Os sinais mais comuns da cavidade nasal são as secreções e os estritores. Da laringe vocês lembram? São os que dão alteração de voz (porque tem as pregas vocais) e engasgo, porque lá é onde tem a formação de tecido mole, daí dá alteração uma junção e eles engasgam, lembram que tem esse esquema aqui para a gente conseguir diferenciar as principais doenças quando a gente observa a massa nos exames a gente pode desconfiar de obstrução de laringe ou neoplasia de laringe como vamos diferenciar? Histopatológico (vai fazer uma endoscopia e coletar uma parte), quando não temos massas e os cães são braquicefálicos, vocês lembram das raças de braquicefálicos e a síndrome que eles tem.. Agora quando não tem massa e não é braquicefálico nós temos que desconfiar de paralisia de laringe, que é de difícil diagnóstico, mas existe e está presente. Vamos continuar na traquéia, as doenças da traquéia, lembram qual o principal sintoma? Tosse, porque é na traquéia onde encontramos a maior quantidade de receptores de tosse, e os receptores estão mais na parte torácica não na cervical, e nós vamos focar aqui nas doenças que atingem a traquéia mais na parte do trato respiratório superior, mas a tosse mais intensa é quando atinge a parte do trato inferior. Aqui nós temos duas doenças a traqueobronquite infecciosa canina conhecida também por gripe dos canis e o colapso de traquéia então a traqueobronquite infecciosa canina são cachorros que tossem desesperadamente e geralmente tem algum histórico que a gente consegue diferenciar, se fez alguma viagem se foi para alguma exposição, foi para algum lugar que tem muito cão aglomerado, cachorro que passeia onde tem muito cachorro, que vai muito para a pet shop, ou que os donos foram viajar e deixaram ele em alguma hotelaria, então são esses históricos, ou é aquele cão que não tem nada disso no histórico, mas vocês tem que ter o cuidado de perguntar na anamnese se o cachorro tava em casa bem, mas o tutor viu que o cachorro do vizinho estava tossindo muito nos últimos dias então pode ser que estava com a tosse dos canis, precisa ver se teve exposição com algum cachorro que tava tossindo muito, é igual uma gripe nossa, a gente fica doente quando entra em contato com alguém doente, temos que ver isso na anamnese, se o animal teve contato com algum animal doente, e principalmente cães que foi para hotelaria, ver se os animais que frequentam esses lugares são vacinados, se o cão é vacinado, e as hotelarias que são mais cuidadosas não recebem animais que não são vacinados, pois a gripe ela é uma doença infectocontagiosa de incidência muito grande, e extremamente comum, não leva a óbito, pode evoluir a um quadro de pneumonia, mas temos que ter o cuidado. Ela cursa com tosse, infectocontagiosa, e é causada pelo adenovírus canino tipo 2, e pelo vírus da parainfluenza, e como sempre tem infecção secundária no trato respiratório, e aqui a bordetella bronquiséptica está envolvida. Esses vírus só atingem cães, gatos não tem.

Quando gato tosse ele tá quase morrendo, e quando ele tosse temos que suspeitar de bronquite alérgica, mas é a principal doença que um gato pode vir a tossir, sem ser isso o gato não tosse, só em coisas trágicas. Os sinais clínicos da doença são exclusivamente tosse, e a gente vai encontrar o cachorro assim, abatido, eles ficam bem apáticos, ficam iguais a gente quando estamos gripados que não queremos fazer nada, mas eles não falam né, não nos dizem o que tá incomodando, daí quando eles demonstram os sintomas eles já estão bem mal. Pode ser uma tosse produtiva ou não, ele tosse, tosse, tosse, é isso o que o tutor fala, e essa função do contato não ter secreção nenhuma, daí as vezes o tutor fala que ele tosse tanto que tá saindo uma espuma branca. Daí temos que diferenciar de uma doença, que pode estar causando um edema pulmonar, ele está expectorando aquela espuma branca porque o edema está muito intenso, mas a gente auscultando conseguimos ver se está com edema ou não, mas tem que estar vinculado ao diferencial. Cão que está apático não vai querer comer ração seca, eles vão ficar sem apetite, porque o tutor vem assustado falando que o cachorro tosse, não come, e tá expelindo uma tosse com espuma branca, então temos que cuidar nisso, porque é uma doença tranquila de cuidar. Os sintomas ficam mais severos ao exercício, daí eles evitam receber o tutor, e se ele usa uma coleira no pescoço ele vai tossir constantemente, se tirar fica melhor, geralmente essa forma leve não sai disso, a forma severa é quando a bordetella está envolvida e começa a ter pneumonia, não é muito comum, normalmente a gente consegue tratar logo no início, se tiver infecção piora pq no início ele só não quer comer a ração seca, se tiver severo ele não vai comer nada. Diagnóstico é o que eu falei pra vocês: histórico, contato com cachorro, não só os locais que aglomeram, as vezes pode ter levado o cachorro pra casa da sua amiga que estava doente, o vírus está no ar, se dissemina muito rápido, os sinais eu disse que é tosse, apatia, e apetite seletivo, anorexia não chega a ser, hemograma teremos leucocitose por linfocitose (infecção por vírus), e se tiver infecção secundária? Vai ter leucocitose, mas vai ter linfocitose? (não deu pra ouvir a resposta porque foi alguém que respondeu e ela disse “ isso mesmo”, mas eu tenho anotado no meu caderno: leucocitose com neutrofilia e desvio a esquerda), esse cachorro pode tossir muito e o hemograma estar normal, pensem que é uma gripe, não necessariamente ter alteração no hemograma. Que outros exames nós teríamos que fazer além do hemograma? Raio x. E se for um cachorro que o tutor não soube explicar se ele teve contato com outros cachorros? Mas é um cachorro que é acostumado a comer resto de comida, ou filhote agitado, o que vocês poderiam desconfiar? Pode ser tosse por obstrução por corpo estranho, principalmente aqueles que comem resto de comida podendo ser de qualquer idade, filhote sempre porque ele sempre vai comer de tudo, então sempre é algo a se cuidar, quando temos o hemograma normal e o tutor não sabe falar se teve contato com outros animais, o raio x vai ser importante para ver se não tem corpo estranho, obstrução por corpo estranho muitas vezes tem que ser cirúrgico, então a anamnese deve ser cuidadosa,

para ver a necessidade do raio x, daí nós temos que ter informações para ver mesmo se é a tosse dos canis. Diagnóstico: Raio x, hemograma, mas principalmente anamnese, é possível fazer citologia, cultura, sorologia, por lavado traqueal que daí nós vamos conseguir isolar o vírus, mas não é uma rotina de atendimento clínico, porque o lavado é muito mais invasivo, isso aqui é mais pra pesquisa ou para fazer diferencial de uma doença que vocês não conseguiram diagnosticar. Como tratamento, o que vamos utilizar? Antitussígenos em todos os casos? Se tiver produção de muco não tem que dar, se tiver a espuma branca é possível entrar com antitussígeno dá pra entrar com antitussígeno? Só se vocês tiverem certeza que não é edema, por auscultação vcs conseguem determinar, se não for essa espuma branca é exatamente por causa do esforço que ele está fazendo para tossir, e nesse caso o antitussígeno é extremamente importante. Essa doença é auto limitante, se não tiver infecção secundária, em duas semanas eles se curam. Temos que fazer o manejo que nós fazemos quando estamos com gripe: dar comida palatável, deixar eles dentro de casa e ficar quentinho, dar agua gelada se tiver edema porque daí alivia. Cuidem, façam o manejo, os supressores da tosse são importantes, o ATB só em caso de infecção secundária, agora no caso se o cachorro tá tossindo há muito tempo o tutor pode entrar com um ATB para evitar a infecção secundária como profilático, mas se o cachorro fica em casa não tem necessidade de dar ATB porque temos que evitar a resistência que a gente acaba causando, mas se o cachorro fica pra fora, em pátio, ele provavelmente vai evoluir pra pneumonia, daí é bom entrar com ATB como profilático, agora se é um cachorro como o seu que já está desesperado, tossindo muito, não come, além dos antitussígenos o que podemos dar? Broncodilatadores, ele vai dilatar os brônquios e o cachorro respira com mais facilidade. Então, os supressores da tosse nós vamos dar quando não for tosse produtiva, e os ATB (amoxilina com clavulanato e doxiciclina) e broncodilatadores nós vamos dar quando essa doença estiver mais severa, quando não consegue respirar, e dar terapia de suporte sempre, como comida palatável dar o que ele gosta, cama quente, agua na temperatura ambiente. Então vocês viram que não existe tratamento padrão, é conforme o que eles têm. O controle: vacina, a gente tem guias de vacinação atualmente, porém eles são norte-americanos, ou europeus, o que difere da nossa realidade, então a gente adapta, porque nossa realidade é diferente deles. Está começando a se criar um protocolo dos países latino-americanos. Eles dividem em essenciais ou não essenciais, as essenciais é cinomose, parvo, e as não essenciais como a da gripe, leishmania dependendo da região, lepto dependendo da região, então algumas de acordo com a região podem se tornar essenciais, a raiva no brasil ela é essencial, temos que vacinar anualmente. Então quando formos atender um cachorro e dar o guia de vacinação nós temos que determinar que a vacina da gripe é ou não essencial de acordo com o tipo de vida que ele tem, se ele vai no pet shop, tem contato com cachorro de rua, é essencial. As vacinas nós

temos a subcutânea ou intramuscular, e uma que é intranasal, a intranasal é melhor, então a imunidade é melhor porque é local porque a vacina tá entrando em contato com a mucosa que o antígeno vai entrar, e a diferença dessas vacinas em termos de valores são poucos ( 1 ou 2 reais), pode fazer a partir das 2 semanas de idade, o problema é intranasal por exemplo em braquicefálicos, coloca meio ml em cada narina, então as vezes dependendo do animal não é legal das a vacina intranasal, é indicado dar a injetável. (injetável é 6 semanas). Então o cuidado que a gente tem que ter é o tipo de vacina na anamnese se a vacina é ética ou importadas (quando a vacina tem procedência boa, é guardada em local adequado, temperatura adequada etc) ou não ética ou nacionais (vacinas que não geram imunidade, sem cuidado com temperatura, etc..), se tem contato com outros animais, se o controle é rigoroso, então o principal cuidado que a gente tem que ter, se ele tem contato com outros animais, mas tem a vacina, não tem problema. Colapso de traquéia Ocorre basicamente em cães, gatos é bem mais raro, aqui ocorre principalmente nos cães toys, de pequeno porte, o que é essa doença? Uma má formação dos anéis da traqueia, eles não mantem a luz normal, começam a colabar, o que acontece quando os anéis colabam? O animal tem falta de ar e ele vai tossir. Imaginem aqui um anel traqueal normal e aqui o animal tem uma má formação, onde ao invés de ficar assim passar por essa luz toda, ficou assim, em raros casos tem em toda a traqueia, normalmente é só em uma parte da traqueia, as vezes tá passando por uma dificuldade o ar estreita e o cão tosse pela dificuldade que ele tá tendo em respirar, nem sempre colaba, mas estreita a luz e dificulta a respiração. A etiologia certa dela não se sabe, pode ser uma deficiência de glicosaminoglicano que forma os anéis cartilaginosos que faz com que ele não se mantém mais firme, pode ser excesso dessa membrana de tecido conjuntivo, aí tem que fazer mais força pro anel contrair (fica mais firme), ou pode ser por um estreitamento da traqueia por causa de uma má formação, como uma hipoplasia que eles tem no local. Jamila disse de uma York que não é tão pequeno, mas é gorda, e fica tossindo. Mariana responde: por ela ser gorda... o York ele é um cachorro de pequeno porte, então na realidade não é congênito, não sabemos a etiologia dela se é por hipoplasia, se tem várias ideias, pode ser por má formação dos anéis por falta de glicosaminoglicanos, pode ser congênito, por desnutrição que a mãe teve e deu uma má formação nos filhotes, por excesso da membrana, por ração inadequada que deu. A etiologia dela não se sabe. Obesidade a gordura pode pressionar a traqueia e ela pode tossir por causa disso. Mostrando uma imagem falando sobre uma traqueia normal e uma traqueia colapsada que a luz do órgão vai estar diminuída, portanto, o ar vai ter dificuldade pra passar, daí o cachorro tosse por reflexo, por dificuldade de respirar. Não deixa de ser uma obstrução, mas nesse caso não tem muito o que fazer, são animais que tem tosse crônica, em que momento vocês acham

que eles vão tossir mais? Quando eles ficam excitados, daí piora, quando são York, poodle, eles ficam felizes e pulam e tossem. Daí o tutor fica nervoso e dá mais carinho, daí o cachorro fica mais nervoso e tosse mais. Tem que falar para o tutor não dar atenção porque senão o cachorro vai piorar. Ambientes secos eles tossem mais, porque o ar entra com mais dificuldade, se for gordo a gordura vai piorar o colapso, se forem trabalhar em um local com ambiente seco é bom colocar um umidificador de ar, e a sintomatologia vai piorar quando o cachorro ficar excitado. As camas ser mais simples, porque senão pode juntar mais ácaros, um tecido mais acrílico, quando eles ingerem agua e alimento pode piorar porque o esôfago comprime a traqueia nesse momento daí pode piorar, e alérgenos de ambiente podem piorar também. SEMPRE será uma tosse NÃO produtiva. Pode ter a espuma branca porque eles tossiram muito, não será edema. Vinculada a excitação, só vai demonstrar sem estar excitado se o grau de colapso for muito grande, mas é raro. Se o cachorro usa coleira vai pressionar e vai mostrar em qualquer momento, tem que passear com peiteira. Quando a gente palpa a traqueia ele vai tossir pela dificuldade de respirar e daí já sabe que é colapso, claro que vocês têm que ver se não é traqueobronquite, se não é corpo estranho, tem que avaliar o contexto. Sinal sistêmico só quando é muito colapsado, mas é MUITO RARO. A traqueia, por ela colapsar, lembrem que ela tem a porção cervical e torácica, se for na cervical na hora que formos auscultar nós vamos ouvir um barulhinho de “clap”, se ela tá na torácica, quando ausculta na expiração vai ser esse “clapzinho”, mas é difícil, porque tudo depende do grau que ela tá colapsada, assim como por RAIO X, pode fazer diagnostico, mas tem que fazer no momento de inspiração e no momento de expiração, porque no momento da inspiração, se o colapso for cervical vai aparecer nesse momento, por isso que eu disse que o diagnóstico normalmente é pela anamnese e a palpação da traqueia, porque pelo RAIO X, que tem que pegar inspiração ou expiração, é complicado, não se usa, é um diagnóstico clinico. Doenças concomitantes vão piorar porque ele já não respira, daí vai ter uma bronquite alérgica ou infecciosa, doença cardíaca, infecção bacteriana, respirar fumaça tudo piora. Manejo dessa doença é deixar no umidificador, fazer ele emagrecer, em cães que são nervosos entrar com floral pra ele não ficar tão excitado, dar tranquilizantes em final de ano, em jogos de futebol (EVITAR SITUAÇÕES DE ESTRESSE), e outra coisa que a gente usa a cirurgia só em situações mais graves, quando os anéis eles são mal formados por causa dos glicosaminoglicanos o sulfato de condroitina é indicado pra dar um suporte na rigidez dos anéis cartilaginosos. Esse tratamento álguns dizem que funcionam outros dizem que não. Eu atendi e receitei, e os tutores ficam satisfeitos. Trato Respiratório Inferior (TRI) Ela é formada pela traqueia torácica, pulmões (brônquios, bronquíolos, alvéolos) e pelo diafragma, vocês lembram como é a formação do pulmão?

Tem uma porção visceral que é a pleura, assim como o coração tem pericárdio, se ele tem liquido vai dificultar a respiração e consequentemente a respiração fica prejudicada, e o diafragma faz o movimento para conseguir inspirar e expirar. A traqueia bifurca para formar a arvore brônquica, aqui ainda é as porções da traqueia que formam a arvore brônquica, e no final vai formar os alvéolos e os bronquíolos depois, então por isso eu falei que quando nós vamos auscultar nós temos que auscultar todos os campos separados porque pode ter alteração em várias porções, todo pulmão ele é formado por essas bifurcações, esses alvéolos, então se esse alvéolo ele pode ter alteração, e esse não. Aqui a FR o animal pode estar com bradipnéia, taquipneia, e apnéia, quando vocês acham que um cão ou um gato pode estar com bradipnéia? Bradipnéia é a diminuição, e quando isso acontece? Se ele tem uma hérnia diafragmática, fratura de costela, qualquer coisa que vá causar dor pro pulmão expandir. O que causam essas doenças que eu falei pra vocês? Traumas, então geralmente cães que apresentam bradipnéia são aqueles que sofreram traumas, geralmente, não sempre. Taquipneia- é o aumento, nós vamos ter em doenças infecciosas, alterações do metabolismo que vão causar isso. Dispnéia é a dificuldade! Aqui no TRI qual é a principal que a gente tem? Inspiratória ou expiratória? Expiratória! E ortopneia? É essa posição aqui, eles colocam as patas mais pra frente, o tórax pra frente, flexionam para expandir a área do tórax para conseguir respirar. Aqui são casos de dispneia extremamente severos, eles não conseguem respirar mais MESMO, o edema pulmonar causa dispneia, mas não tão grave, mas pode chegar a uma ortopneia as vezes, no caso da ICC a gente pega os pacientes retos tentando facilitar a entrada do ar. O gato ele fica nessa posição de ortopnéia, mas ele fica com olho esbugalhado, quando ele respira pela boca ele tá em ortopnéia (situações muito graves). Temos que observar também o padrão respiratório, tem que ser costoabdominal, se não for temos que palpar possíveis lesões e ver se está dolorido, porque pode ser por dor, lesões, por isso não está respirando certo, quando a percussão está maciça geralmente tá vinculado a processos inflamatórios que causam secreções, o hipersonoro é processo onde alguns locais os alvéolos estão obstruídos e outros não, mas o hipersonoro a gente vai ver se, por exemplo, tivermos uma bronquite, ele vai estar com uma parte com um som maciço que é dos brônquios que estão afetados, e ao redor os que não tiverem afetados estarão com o som hipersonoro, compensando os que estão maciços, temos essa mistura de som no pulmão. POR ISSO É IMPORTANTE AUSCULTAR TODAS AS ÁREAS DOS PULMÕES PORQUE SE AUSCULTAR UM LOCAL SÓ A GENTE PODE SE CONFUNDIR. Ruídos aumentados e diminuídos na auscultação, a gente vê principalmente nos casos de neoplasias, uma área tá obstruída, e outra área ta aumentado, então nas neoplasias tem bastante essa mistura de som. Então, no TRI que eu falei pra vocês, a emergência respiratória será nesses casos de trauma, a gente tem que estabilizar o paciente, não tem como fazer a

anamnese, não tem como fazer raio x, essas emergências vocês verão com o Ventura no semestre que vem. Na realidade quando a gente tem um cão com aumento na FR, e a respiração não está costoabdominal é uma emergência, mas é moderada, a gente estabiliza e encaminha, mas aqui a gente consegue fazer um manejo ainda, agora se já em mudança no padrão respiratório, tá respirando pela boca, é mais grave, se ele tá cianótico é um caso de extrema urgência que ele pode vir a óbito, então temos que ter cuidado e saber manejar o paciente, para tratar nós temos que saber porque o paciente está daquele jeito, temos que colocar ele no oxigênio, já já nós vamos ver as doenças que causam isso tudo. Então essas doenças nós temos que cuidar, o gato que eu falei pra vocês que gato que respira de boca aberta pode ser asma felina, pode ser um manejo de emergência, porque se não for um caso de trauma e o gato chegar assim nós podemos desconfiar de asma felina, pneumonia tem mais de 1 tipo, tem por aspiração, e as pneumonias químicas por terem aspirado algum liquido, filhote que pega desinfetante essas coisas, e pneumonia infecciosa que vcs vão ver por anamnese, quase afogamento vocês vão ver o paciente molhado, o tutor vai falar que caiu na piscina, intoxicação por CO o tutor pode chegar desesperado falando que o animal estava no meio de um incêndio, mas tem casos que não, que estufa a gas pode causar intoxicação, antigamente era mais comum que o carro tinha que aquecer para ligar, e se o animal estivesse na mesma peça ele podia se intoxicar, então são cuidados que tem que ter, as ne...


Similar Free PDFs