Técnica Cirúrgica Em animais PDF

Title Técnica Cirúrgica Em animais
Author Isabel Cristina
Course Cirurgica
Institution Universidade do Estado de Mato Grosso
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Summary

Anotações da aula de técnica cirúrgica em animais para auxiliar os estudos....


Description

Técnica Cirúrgica Veterinária Terminologia cirúrgica, antissépticos, preparo do paciente e paramentação. Introdução Cirurgia: grego cheirergon (cheir – mão/ ergon – trabalho). “Curar com as mãos” Cirurgia é ramo da medicina veterinária que trata parcial ou totalmente as diferentes moléstias por processos manuais com a finalidade de produzir modificações úteis ao organismo. *moléstia é o estado resultante da consciência da perda da homeostasia de um organismo vivo, total ou parcial. Técnica cirurgia consiste no estudo particular das operações, constituindo-se no ato mais impressionante e de maior significado no tratamento cirúrgico, apesar de ser realizada em breve espaço de tempo. A cirurgia tem 3 tempos: diérese, hemostasia e síntese. Técnica cirúrgica é a execução dos tempos operatórios. Operação é o ato executado com instrumentos ou pela mão do cirurgião. É o conjunto de manobras efetuadas com as mãos armadas de instrumentos que o cirurgião realiza sobre o paciente penetrando por uma ferida pré-estabelecida ou por via natural. O pré-operatório envolve desde as manobras gerais, como a preparação do local para a cirurgia, esterilização dos instrumentos banho do paciente, jejum, preparação da indumentária cirúrgica, aplicação de soro, antibioticoterapia profilática, contenção do paciente, tranquilização, tricotomia, posicionamento na mesa e antissepsia. Trans-operatório: compreende manobras como a diérese, hemostasia, síntese tecidual. Pós-operatório: inclui limpeza da ferida, colocação de bandagens protetoras, administração de medicamentos e controle clínico diário do paciente e da ferida cirúrgica.

Terminologia cirúrgica - Objetivo da terminologia cirurgia: Terminológa cirurgia tem como objetivo de fornecer sob forma verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico. Para descrever os tipos de cirurgia utiliza um prefixo como parte do corpo relacionada com a cirurgia enquanto que o sufixo refere ao ato cirúrgico. Prefixo/ órgão relativo - Trico – pelo.

- Cerato – córnea.

- Laparo – flanco (lateral do abdome).

- Cisto – bexiga.

- Adeno – glândula.

- Cole – vesícula.

- Dermo – pele

- Colo – intestino grosso.

- Mio – músculo.

- Colpo – vagina.

- Blefaro – pálpebra.

- Entero – intestino grosso.

- Célio – abdome (linha média

- Gastro – estômago.

“alba”).

- Epísio – vulva.

- Histero – útero.

- Rino – nariz.

- Nefro – rim.

- Salpingo – trompa.

- Oftalmo – olho.

- Queilo – lábio.

- Onfalo – umbigo.

- Riti – rugas.

- orqui – testículo.

- Traqueo – traqueia.

- Osteo – osso.

- Freno – diafragma.

- Oto – ouvido.

- Teno – tendão.

- Proto – reto.

- Artro – articulação.

Sufixos utilizados em cirurgia: Sufixo: significado. - Otomia: corte ou incisão. - Ectomia: remoção ou excerese parcial ou total. - Pexia: fixação de um órgão a outra região/órgão. - Plastia: alteração da forma e/ou função. - Rafia: sutura ou síntese. - Oscopia: inspeção do interior do corpo por meio de aparelhos com lentes especiais. - Ostomia: criação de fístula em víscera ao ou câmara corpórea. - Centese: aspiração de cavidade ou câmara corpórea. - Dese: junção, fixação de uma parte com outra que acarreta em perda da função inicial. - Rexis: ruptura por arrancamento.

Alguns procedimentos não seguem a regra... Ablação também pode significar excerese. Esse termo é utilizado em alguns casos, como por exemplo: 

Excerese de conduto auditivo. Preferível falar: ablação de conduto auditivo.



Excerese do bulbo ocular e conteúdo da órbita: preferível utilizar o termo exenteração.

Profilaxia das infecções. Os métodos preventivos são: 

Antissepsia. Refere-se tratar desinfecção de um local.



Assepsia. Refere-se a higienização preventiva.



Antibioticoterapia profilática.



Técnica cirúrgica adequada.

Antissepsia e assepsia possui significado diferentes: Antissepsia é o conjunto de medidas empregadas com a finalidade de destruir ou inibir o crescimento de microrganismos existentes nas camadas superficiais (microbiota transitória) e profundas (microbiota residente) da pele e de mucosa, pela aplicação de agentes germicidas, classificados como antissépticos. Ou seja, é um procedimento de limpeza no próprio cirurgião e no paciente por meio de substância química. Assepsia é a precauções que o cirurgião e seus auxiliares tomam com a finalidade de permitir que tanto a ferida cirúrgica, o instrumental utilizado e o ambiente cirúrgico permaneçam livres de microrganismos, evitando, assim, qualquer contaminação. Os métodos que utilizam para esterilizar o material, utilização de luvas, pedilúvios, toca entre outros. Antissépticos são agente capaz de eliminar microrganismos, reduzindo assim o risco de infecções trans e pós-operatórias. Basicamente se usa como antissépticos: álcoois (álcool etílico), iodo e diacetato de clorexidine. Um antisséptico ideal para ser utilizado na pele deve ter as seguintes características: 

Amplo espectro de ação.



Eficaz contra esporos de bactérias.



Matar microrganismo rapidamente.



Efeito residual.



Capacidade detergente.



Eficácia na presença de material orgânico.



Ausência de toxicidade. Não ser teratogênico e/ou carcinogênico.

Antissépticos: - DIACETATO DE CLOREXIDINA 2%. - Utilizado na limpeza de ferimentos (não usar em mucosa ocular). Agem causando destruição por precipitação da parede celular do microrganismo. Possui largo espectro (mais contra Gram +); bom virucida; não é inativado na presença de material orgânico; atividade residual (se conjuga com a ceratina) é de 2 dias de eficácia, podendo aumentar a eficácia com a reaplicação; menos irritante que iodo-povidona; diluído em água estéril à 0,02% (1:40); não diluir em NaCl ou ringer lactato pois precipita.

O diacetato de clorexidine 2% tem ação imediata e duração é longa (até dias de eficácia). Também tem efeito acumulativo (passar mais de uma vez) o que acelera sua ação. Degermante é uma mistura de clorexidine com detergente.

IODO – POVIDONA (PVPI). Pode ser diluída em solução fisiológica ou ringer. Soluções mais concentradas não aumentam espectro de ação! 

Solução 10% (comercial). Usado na pele integra.



Solução 1% (1:10); usado em limpeza de feridas cutâneas.



Solução 0, 02% (1:40). Usado em superfície ocular (córnea e conjuntiva) e na mucosas (oral, peniana, vaginal).

É conhecido popularmente como iodo-povidona tem como molécula o polivinil pirrolidona (PVPI). O iodo é comercialmente vendido a 10%. PVPI – Quando utiliza PVPI deve esperar no mínimo 5 minutos para ele começar a agir. Sua duração é curta (no máximo 4 horas). Perde o efeito mais rápido. A destruição da membrana celular do patógeno ocorre por penetração e oxidação da membrana – por isso demora mais para agir. Largo espectro de ação (gram + e gram -); baixa ação em esporos; inativada em material orgânico; requer contato cutâneo mínimo de 2 minutos; atividade residual baixa ( 4-8 hrs). Para fazer a diluição recomenda-se utilizar água estéril – soro. - ALCOOL 70%. A função principal do álcool é ser desengordurante, com pouca ação bactericida e bacteriostático. A sua desvantagem quanto o uso é o odor, ser irritante em mucosas e inflamável. A destruição ocorre por desnaturação proteica, interrupção metabólica, lise celular; possui bom espectro de ação; desengordurante; penetra biofilmes; irrita mucosas; é inflamável quando misturado ao PVPI.

Restrição dietética Jejum de sólidos: 

Cães e gatos. o 12 horas adultos. o 6 horas filhotes. o 48 horas cirúrgicas no IG.

o Não se restringe acesso à água. 

Equinos. o 18 horas.



Bovinos. o 24 horas. Sonda gástrica em casos de emergência.

Preparo do paciente. - Passeio: para estimular o animal urinar e defecar. Principalmente quando os procedimentos for abdominais. Como se faz a limpeza para preparação de um paciente para cirurgia? 1º. Limpeza previa (antissepsia previa). Utiliza gases para espalhar os antissépticos. 2º. Fazer tricotomia: fazer no sentido contrário dos pelos. Um palmo aberto (20 cm de cada lado). - N. da lâmina; inversamente proporcional ao tamanho do corte do pelo. - Realizar fora do centro cirúrgico. - Face, pálpebras e cílios mais complicado. - Não utilizar gilete (acidentes anatômicos). - Alguns casos só anestesiados. - Utilizar aspirador de pó (se for preciso fazer dentro do centro cirúrgico). 3º. Antissepsia prévia. É realizada com álcool, seguido por PVPI degermante ou clorexidine degermante. Quem faz a antissepsia previa pode ser o auxiliar, ou instrumentador, ou cirurgião ou até mesmo o anestesista. Primeiro passa uma camada de álcool e, em seguida uma camada de PVPI degermante ou clorexidine degermante. Na antissepsia previa o professor gosta de pegar uma compressa e secar o clorexidine. 4º. Antissepsia definitiva. Antissepsia definitiva é realizada por uma pessoa paramentada (com roupas esterilizadas e luvas estéreis. É utilizado álcool e um antisséptico sem detergente. Utiliza pinça, gases. É importante manterse distante do local para evitar contaminação. O auxiliar deve jogar o álcool sem encostar a ponta do frasco com álcool nos gases. A mesa o mais baixo possível é melhor para o cirurgião. 5º. Antibiótico terapia profilática. 6º. Técnica cirúrgica adequada. 7º. Cateterização venosa.

Posicionamento - Local a ser operado deve ser acessível ao cirurgião. Decúbitos: 

Dorsal (barriga para cima): quando a abordagem cirúrgica for no abdome, região ventral do pescoço, toracotomia (abordagem esternal), palato.



Esternal: quando a abordagem cirúrgica for na região perineal, cabeça, olhos e dorso.



Lateral (D ou E): quando a abordagem cirúrgica é na coluna vertebral, cabeça/olhos, dentes/gengivas, orelhas, membros.

Equipe cirúrgica A equipe cirúrgica (fora do centro cirúrgico); 1º. Decide área a ser tricotomizada, faz a cateterização de vasos, MPA e tricotomia. Procedimento realizado pelo volante e anestesista. Durante preparo do paciente, a mesa cirúrgica pode ser montada – pelo cirurgião, auxiliar e instrumentador. Obs. A equipe cirúrgica não deve adentar o centro cirúrgico com roupa que estava fora do centro cirúrgico. Deve estar coberta por jaleco.

A equipe cirúrgica (dentro do centro cirúrgico). 20. Dentro do centro cirúrgico é: - Obrigatório: pijama, gorro, máscara e pró-pé. - Devem se paramentar; cirurgião, auxiliar e instrumentador. - Não devem se paramentar: volantes e anestesistas. obs. A roupa de fora não adentra o centro cirúrgico, exceto se coberta por jaleco. Equipe cirúrgica: consta do cirurgião, auxiliar ou assistente, instrumentador, anestesia e circulante de sala. A equipe envolvida na cirurgia propriamente dita (cirurgião, auxiliar e instrumentador) submete-se à paramentação, colocando vestimenta (avental cirúrgico) estéril.

Esterilização dos cirurgiões. A inquinação cirúrgica vem caindo em desuso. Estudos da última década que comprovam que apenas passar com as mãos produtos como Trisseptin, reduz de forma similar que as inquinações (escovações). Mas esse método ainda é empregado na UFMT e na maioria das clínicas e hospitais brasileiros.

Fatores relevantes! 

Unhas devem estar curtas, sempre! Unhas maiores que 2 mm tem maior concentração de bactérias.



Unhas roídas, assim como esmalte novo ou lascado não é fonte de infecção.



Joias e bijuterias devem ser removidos.

Paramentação.

- Paramentação sempre como a técnica fechada (mangas cobrindo mãos). A paramentação cirúrgica é um processo específico e padronizado, que envolve as técnicas de degermar as mãos, vestir avental ou roupa esterilizados e calçar luvas. Após o termino da escovação a equipe deverá encaminhar-se para a sala cirúrgica com os antebraços fletidos, elevados e afastados do corpo. Na sala cirúrgica já estará aberto o pacote contendo campos e aventais estéreis, cada avental possui no seu interior uma compressa. Fatores relevantes sobre luvas cirúrgicas: manga da luva sempre se dobra no punho, um dos motivos para se optar pela técnica não fechada. Fatores relevantes sobre as chances de perfurações em luvas cirúrgicas. - Percepção de luvas furadas ocorre em apenas 30% dos casos. - Principiantes tem 2 x mais chances que os experientes de perfurar as luvas. - Cirurgias com mais de 1 hora tem 1, 79x mais chance de perfurar as luvas. - Uso de perfurados resulta em 1.93x mais chance de perfurar as luvas. - Uso de fios de cerclagem resulta em 3x mais chance de perfurar as luvas. - Cirurgias ortopédicas resulta em 1, 9 x mais chance de perfurar as luvas. Nesse caso são aconselhados utilizar 2 luvas, ou luvas ortopédicas (mas a chance de perfurar luva ortopédica é igual).

- Abertura de materiais estéreis (aprender na aula prática).

Esterilização de membros.  Prende-se o membro elevado.  Antissepsia prévia (igual o abdome).  Alguém paramentado: antissepsia definitiva. Atadura estéril na ponta do membro.

Esterilização cutânea. É procedimento realizado após a indução anestésica, no decúbito desejado, antissepsia previa realizada (álcool, PVPI degermante ou clorexidine degermante). O cirurgião, ou auxiliar e instrumentador após se paramentar, um deles faz a esterilização definitiva por método asséptico com álcool e clorexidine 2% ou PVPI tópico sem degermante. Nunca utilizar o mesmo lado da gaze (use os 4 lados). Esterilização de locais especiais: Mucosas e olhos: 

Iodo povidona(PVPI 1:40 -0,02%).



Sempre se inicia de dentro para fora.



Pele: iodo povidona.



Não se usa álcool ao redor dos olhos (cáustico para a córnea).

Cirurgias perineais 

Oclusão retal



Dedo de luva preenchido com gaze



Membros Pélvicos para fora da mesa



Prender a cauda cranialmente



Parte posterior da mesa inclinada

Colocação de campo estéreis.

Deve cobrir a mesa inteira. Não ha exceções! - Iniciar pelos extremos que não são incisados. - Dobrar bordo que contactua a incisão (pegar por debaixo para proteger a luva de contaminação). - Prepúcio pinçado para a lateral. Incisões de cirurgias abdominais até o púbis. - O segundo pano de campo é colocado após a incisão de pele. - Cirurgias em superfície ocular: adesivo plástico (Tegaderm). - Pode ser utilizado em cirurgias gerais e naquelas onde houver contaminação. - Os campos de pano são presos com pinça de Backhaus.

- Campos fenestrados podem ser fechados com pinça de Allis.

- Cirurgias na face ocorrem dobras no pano = contamina campo. Sutura-se pano de campo na pele.

Colocação de campos estéreis nos membros: - Deve ficar erguido por membro da equipe não estéril. - Preso pelos dígitos. - Foco cirúrgico (luz). - Envolto por gaze estéril (auxiliar paramentado). -Cirurgião paramentado; Envolve extremidade com atadura/ malha tubular e faz antissepsia. - Isola se o campo com panos. Equinos 

Indução anestésica.



Sala especial.



Intubação e tricotomia



Fora do Centro Cirúrgico



Membros isolados por saco plástico



Guindaste.Leva animal até a mesa

Considerações para aula prática: Etapas da paramentação. 1º. Usa-se primeira compressa para secar as mãos, iniciando-se pelos dedos, palma, dorso da mão e antebraço. Vira-se a compressa para o lado aposto e inicia-se a secagem da outra mão. Despreza-se a compressa no balcão sem encostar. Iniciar a colocação do avental cirúrgico. 2º. Segurar o avental pela parte superior, com os dedos indicador e polegar de cada mão. 3º. Balançar suavemente para que se abra. 4º. Vestí-lo cuidadosamente sem tocar na parte externa do mesmo. 5º. Solicitar que a circulante da sala ajuste e amarre o aventral. 6º. Calças luvas cirúrgicas. Degermação A degermação das mãos e antebraços, denominada como escovação ou antissepsia cutânea. Para efeitos de antissepsia a mão e o antebraço são divididos em dois territórios. 1º. Território: mão e punho (área mais nobre devido ao contato direto com os órgãos). 2º. Território: é a parte do antebraço até o cotovelo.

A duração dos procedimentos deve ser de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia, e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes.

Instrumental cirúrgico Instrumentais Utilizamos os instrumentais cirúrgico como forma facilitar os procedimentos cirúrgicos pois os instrumentais aumentam a destreza do operador. Materiais cirúrgicos é todo o conjunto de objetos, instrumentos e equipamentos que entram em contato direto ou indireto com a região operatória, utilizados para execução de determinado procedimento cirúrgico.

 

Instrumento – cada peça, em particular. Instrumental – conjunto destas peças. São kits montados de acordo com o tipo de cirurgia que será realizada.

Existe uma diversidade de instrumentais e sempre estão surgindo novos instrumentais. Ideal é familiarizar-se com aqueles da especialidade do cirurgião. Ex. as cirurgias gerais, ou ortopédicas e/ou oftálmicas possuem os instrumentais específicos. Nós como alunos de medicina veterinária temos o dever de conhecer os instrumentais de cirurgias gerais (no mínimo). Os instrumentais especiais são aqueles usados apenas em alguns tempos e determinados cirurgias. Já os instrumentais comuns (instrumentais utilizados para cirurgias em geral) fazem parte do instrumental básico utilizado em qualquer tipo de intervenção cirúrgica. Em virtude do grande número e da grande quantidade, os instrumentos são agrupados de acordo com a sua função ou uso principal, pois a maioria deles possui mais de uma utilidade. A ordem dessas funções segue, de maneira geral, a mesma ordem de utilização do material do campo operatório; iniciase pela diérese da pele, seguida de preensão das estruturas e hemostasia. Após o termino da abertura, promove-se a exposição do órgão ou cavidade, seguida do ato operatório principal com instrumento especial, finalizando com a síntese dos tecidos.

3 tempos da cirurgia: diérese, hemostasia e síntese. De acordo com o tempo da cirurgia (se está fazendo a diérese, ou a hemostasia ou a síntese) terá instrumentais específicos para cada tempo para auxiliar no procedimento. Exemplo de instrumentais:   

Diérese: bisturi (manual, elétrico e laser), tesouras, ruginas, ciseis, curetas. Hemostasia: pinça, eletro-cautério, lasers. Síntese. Porta agulha e agulhas, disparador de grampos e adesivos.

Obs. os instrumentais marcados de amarelo fazem parte dos instrumentais gerais básicos.

Instrumentais de diérese: A diérese é o momento de rompimento dos tecidos, por meio de instrumentos cortantes. É a fase de abertura, tem a função de cortar e dissecar os tecidos. Entendemos serem as manobras cirúrgicas que dividem os tecidos. É composto por materiais de cortes e divulsão (separação). É posicionado na mesa do mais grotesco do lado de fora para o mais delicado. Os instrumentais de diérese são concebidos para realizar cortes precisos!! Fazem parte desse grupo:    

Bisturi. Bisturi oftálmico. Trépanos (bisturi cilíndricos). Tesouras (de Mayo, Metzenbaum, oftálmicas).



Bisturi.

O bisturi é o melhor i...


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