Title | Dualismo Platônico |
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Author | Miguel Corrêa de Sou |
Course | Filosofia |
Institution | Universidade do Oeste de Santa Catarina |
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Resumo referente ao Dualismo Platônico na metafísica. Aula ministrada pelo professor João Paulo. ...
COLÉGIO AUXILIADORA ENSINO MÉDIO – 3° ANO
MIGUEL CORRÊA DE SOUSA
DUALISMO PLATÔNICO / METAFISICA: UM DIALOGO ENTRE TEORIAS.
Componente curricular: FILOSOFIA Educador (a): JOÃO PAULO CRISTANI DOS SANTOS
Campos Novos, 20/04/2020
Dualismo Platônico / Metafisica: Um diálogo entre Teorias.
Desenvolvimento Platão e Aristóteles foram filósofos e pensadores, que viveram em
Atenas nos anos 348 antes de Cristo. Ambos utilizavam a filosofia para compreender melhor o desenvolvimento do “ser” e das “ideias”, refletido também pelas drásticas mudanças, que a antiga Grécia tomava em relação à política e a economia (no período Helenístico pela dominação dos macedônios). O Dualismo Platônico recebe esse nome justamente pela divisão do mundo em duas esferas, o inteligível e o sensível. Logo o mundo inteligível é um plano superior ao que vivemos, contendo a essência de tudo. Ou seja, ideias perfeitas que são acessadas exclusivamente pelo intelecto e pelo ato de se entregar ao pensamento. Nessa mesma linha de raciocínio, complementase que a alma é o ‘’Ser’’ em sua forma inteligível (ou perfeita), onde acessamos as ‘’lembranças da alma’’ por meio da razão e intelecto. Já o mundo sensível, é o mundo em que nos encontramos (plano terreno), e constitui de uma copia imperfeita do mundo inteligível. Isso se da pelo motivo de Platão considerar os sentidos humanos, como falhos e incapazes de demostrar a exatidão. Podemos dizer que de acordo com a Teoria Platônica da Reminiscência, a alma (contém as lembranças) faz parte de uma esfera inteligível e o corpo (contém os sentidos e aprisiona a alma), faz parte de uma esfera sensível.
Platão desenvolveu uma metáfora denominada de Alegoria da Caverna para ilustrar a Teoria das Ideias. Essa, conta basicamente sobre um grupo de prisioneiros que habitam uma caverna desde a infância. Logo, possuíam apenas uma fogueira como fonte de luz, a chama gera sombras e são interpretadas pelos prisioneiros durante toda a vida. Um dia um deles escapa e vê o mundo real (as coisas como realmente são), retorna e avisa o resto dos prisioneiros. (a comparação e didática, representa a caverna como o mundo sensível e o lado de fora com o mundo inteligível). Aristóteles foi um discípulo de Platão, porém não era extremamente fiel ao que seu mestre formulava. Como um bom discípulo, elaborou suas próprias ideias e desenvolveu como resposta o Realismo Aristotélico. Essa teoria não possuía dois mundos como a de Platão, e sim o que era chamado de ‘’Corpus Aristotelicum’’. Era um conjunto de conhecimentos para compreender o mundo material, e de modo geral filosofar. O conceito de filosofar para Aristóteles integra o ato de reconhecer a ignorância para chegar na ciência (episteme). Finalizando a opinião, os métodos de Platão, por mais coerentes que sejam, integram uma relação difícil de se compreender e não muito voltada para o conhecimento empírico como fez Aristóteles. O Discípulo propunha uma visão mais logica e experimental, voltada para compreender os fenômenos naturais, a retorica, a poética, a astronomia e muitos outros que complementavam a sua escola filosófica (Liceu e Peripatética).
Fontes https://www.sinonimos.com.br/ https://www.youtube.com/watch?v=3tJfEf-89lY&t=221s https://www.youtube.com/watch?v=-R2nayquhJo&t=222s https://www.youtube.com/watch?v=ARz_Ng4qynU&t=294s https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/mito-caverna-platao.htm...