Title | Eletro - Curso de Fisioterapia - Professor Marco Aurelio Nemitalla Added |
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Author | Jéssica Silva |
Course | Eletrotermofototerapia |
Institution | Universidade Guarulhos |
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Curso de Fisioterapia - Professor Marco Aurelio Nemitalla Added...
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Analgesicos - Tens, Civ Fortalecimento - Fes, Corrente Russa
Reparação Tecidual Objetivo: Preservar a homeostasia Fases: Inflamatória (limpeza), Proliferativa, Remodelagem 1-6 dias, calor, rubor, tumor, perda de função
Inibição Artrogenica - Inibição muscular dos músculos ao redor da articulação
Dor é necessário para o funcionamento do corpo, exerce função protetora. Principais opióides: Endorfinas, Dinorfinas, Encefalinas - analgesia
Teoria das Comportas (Melzack & Wall, 1965) Liberação de endorfinas, aumento de Fluxo Sanguíneo Os estimulo percorrem o tálamo por meio das fibras A e C. As fibras A chegam primeiro devido sua velocidade, e em seguida as fibras C. As fibras C utilizam a substancia P, que é um modulador da dor, sendo responsável por manter a comporta aberta. Quando estimuladas as fibras rápidas, estimulamos a liberação de endorfina, bloqueando a substancia P, fechando a comporta da dor.
Fisiologia da dor Nociceptores são terminações nervosas livres. Limiar de ativação alto. São sensíveis a estímulos que lesam os tecidos (mecânicos, térmicos, elétricos e químicos). Dão origem a fibras aferentes que levam o estímulo doloroso para a medula espinhal.
A velocidade de condução do impulso nervoso é diretamente relacionada ao diâmetro da fibra. A dor aguda é transmitida pelas fibras A, enquanto que a dor persistente e mais lenta é transmitida pelas fibras C Tens Analgesia, relaxamento muscular e aumento do fluxo sanguineo despolarizada
Fibras A A-alfa - função motora de propriocepções e movimento A-delta: função no tato, pressão e vibração Fibras A - rápida Fibras C - lenta
Regra AAA e BBB Agudo (paciente) Alfa (endorfina) Altos (parâmetro)
“Bronico” (paciente) Beta (endorfina) Baixos (parâmetro)
Formas de correntes elétricas Sinusal, quadrada, triangular, pontiaguda
Quanto mais próximo um eletrodo do outro, mais superficial é a corrente Quanto maior o eletrodo, menor a sensação de dor Eletrodos podem ser de carbono (gel) e adesivos
Parâmetros: Intensidade, Tempo do impulso, Frequência
Tens convencional - dor aguda e crônica F - 15 a 150hz / T - 40 a 300 Nivel de estimulação - sensorial - 20 a 30min Estimulação de fibras A, beta gera parestesia por pouco tempo ou pontadas, sem dor, sem contração muscular. Indicado principalmente para dores agudas.
Tens acupuntura - dor crônica F - 1 a 5hz / T - 150 a 300 Nivel de estimulação - motor - 1 hora Estimulação das fibras nociceptivas A delta e C, pequenas fibras motoras gerando parestesia e contração visível com efeito longo. Indicado para dores crônicas, produz opióides e promove alivio da dor mais prolongado.
Tens Burst - condições dolorosas locais F - 100hz / T - 150 a 250 Nivel de estimulação - motor - 40 a 50min Junta efeito de Tens convencional e acupuntura, leva o efeito analgésico longo (beta endorfina + inibição pré-sinaptica).
Tens Breve Intenso - doloroso F - 150 a 250 Hz / T - 150 a 250 Nível de estimulação - doloroso - 10 a 15min
Quanto mais aguda a dor, maior será o estimulo. Quanto mais crônica, menor intensidade.
Civ - Corrente Interferencial Vetorial Média frequência, analgesia, reparação de tecidos, estimulação neuro muscular
Corrente alternada, simétrica, pulso retangular ou sinusoidal, média frequência Corrente média -1000 a 10000hz O pulso retangular consegue despolarização com intensidade menor
Quando as correntes CIV se cruzam, são formados vetores Técnica Tetrapolar - em “folha de trevo” Técnica Bipolar - A EE deve ser sentida entre os eletrodos
Parâmetros: AMF alta - aguda - 75 a 150hz AMF baixa - crônica - 25 a 75hz
∆ F- Variação da AMF base (%) Utiliza para evitar acomodação Inferior 60% acomoda Superior 60% permite variação
Slope 1/1 (baixa, crônico) 1/5/1(subagudo) 6/6 (alta, agudo)
Estimulação do músculo através de aparelhos: restaurar, manter ou melhorar sua capacidade funcional.
Fes - Estimulação Elétrica Funcional Estimulação de músculos desprovidos de controle motor ou com insuficiência contrátil ou "postural", com o objetivo de produzir um movimento funcional e/ou substituir uma órtese convencional. Fortalecimento Muscular Manutenção de ADM e Controle de Contraturas Facilitação e Reeducação Neuromuscular EE para Melhora do Fluxo Sanguíneo EE em Disfunções Urinárias
Forma quadrada bifásica - despolarizado Nivel motor Frequencia - 1 a 100hz
Exercicio voluntário: nunca recrutamos 100% das nossas fibras musculares Estimulação elétrica: recruta e dispara as unidades motoras de uma forma sincrônica (geram mais força e tensão, mais fadiga)
Pontos motores - identificar um nervo motor Permite uma maior contração do músculo com menor intensidade de estimulação
Parâmetros: Duração do pulso músculos hipotrofiados: 200 a 300 músculos normais: 300 a 400 F - Fibra vermelha: 20 a 50 Hz F - Fibra branca: 50-80 Hz
Ton / Toff Músculo fraco: 1/5s Músculo sadio: 1/3s Músculo forte: 1/1s
Rampas - até 3 segundos Intensidade - de acordo com o paciente Tempo de tratamento (minutos) +/- 10min
Corrente Russa Manutenção ou recuperação da força. Evita flacidez, perda de força ou atrofia
Corrente alternada bifásica, pulsada, simétrica, pulsos retangulares ou sinusoidal, média frequência (2500 Hz)
Por ser uma corrente de média frequência, a contração muscular com estimulação elétrica é similar à contração voluntária
Atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras musculares, promovendo assim o fortalecimento
Tem capacidade de realizar, de forma verdadeira, uma contração isométrica e isotônica
Trabalhando o músculo em sua capacidade máxima num tempo de terapia reduzido em relação a outros recursos
A eletroestimulação de média frequência tem a capacidade de recrutar maior número de fibras que a contração voluntária. Pode recrutar 30-40% a mais de fibras em relação ao exercícios resistidos
Indicado Hipotonia muscular Fortalecimento e aumento de tônus muscular Melhora da performance de atletas Reeducação postural Estimulação do fluxo sanguíneo e linfático
Parâmetros: Frequencia portadora- Fixo 2500 Hz Frequencia modulada - 0 a 150 Hz Fibras vermelhas 30 - 50 lentas Fibras brancas 50 - 100 rápidas
Ciclo de trabalho (substitui duração do pulso) - 20%, 30% ou 50% 20% - atrofia severa ou flacidez severa - hipotrofia 30% - atrofia moderada ou flacidez relativamente importante - hipotrofia 50% - no final da recuperação de atrofia e para recuperação de tônus muscular
Ton / Toff - músculo fraco 1/5, sadio 1/3, forte 1/1
Rampas /-----\ até 3 segundos
Modo
Intensidade - não pode gerar dor
Ttto (min) - 10 min
Técnicas de aplicação Mioenergética - dois eletrodos iguais Ponto motor - dois eletrodos tamanhos diferentes
CDB - Corrente diadinâmica de Bernard Indicado para inchaços, edemas Estimula a migração de líquidos, a posição dos eletrodos (canais, polos) influenciam. Polo negativo - preto, atrai liquido Polo positivo - vermelho, repele liquido Em uma fase aguda devemos posicionar o polo negativo longe da lesão. Em uma fase crônica devemos levar sangue para a região lesionada, portanto devemos posicionar o eletrodo negativo na região lesionada.
Tipos de correntes Difasica DF - analgesia, relaxamento Monofasica MF - efeito circulatório Curto período CP - efeito circulatório Longo período LP - analgesia Ritmo sincopado RS - fortalecimento muscular
Utiliza-se de 3 a 4 correntes nesse aparelho, preferência 3 correntes sendo 2 de efeito circulatório
Efeitos terapêuticos - analgésicos, antiinflamatorio, drena edema, aumenta circulação, hidratação, redução de aderência, auxilio da regeneração Após a aplicação da corrente ocorrerá vasodilatação (maior dilatação no eletrodo negativo)
Contraindicação - marca-passo, próteses, grampos medulares, alteração na sensibilidade
Polarizado, não pode aplicar em cima de metais. Utiliza-se esponja com água para conduzir eletricidade Tempo de aplicação: 10 a 12 minutos Laser Despolarizado
Laser He-Ne Mescla gases de hélio (90%) e neônio (10%) no interior da camara de ressonância Luz vermelha visivel - onda 632nm Lesões superficiais, regiões vascularizadas Cicatrização
Laser As-Ga Arseneto e gálio - onda 904nm Infravermelho - cor ausente Lesões profundas
Efeito analgésico, aumenta níveis de B-endorfinas, diminui a velocidade de condução nervosa Efeito antiinflamatorio - aumento de fagositose, síntese de prostaglandina, vasodilatação Toda vez que temos morte celular ocorre a liberação de mediadores químicos na região, uma vez que eu tenho a liberação do mediador químico, terei o nociceptor estimulado (receptor de dor)
Tipos de aplicação - Pontual, Pontual borda, Varredura Efeito analgésico: 2-4 j/cm Efeito antiinflamatório:
agudo 1-3 sub-agudo 3-4 crônico 5-7 Ultrassom Polarizado - 5mhz Continuo - gera calor (térmico) / Pulsado - não gera calor (atérmico) Dor aguda ou sub-aguda - evita vasodilatação, atérmico Lesão crônica - térmico
Tipos de ultrassom: Profundo, 1mhz - fino e longo Superficial, 3mhz - grosso e curto
Modo pulsado que não gera calor Frequências - 16, 48 e 100hz 100hz - não gera calor (lesões agudas) 48hz - gera calor mínimo (sub-aguda, final dos sinais da inflamação) 16hz - gera calor mediano (final da fase sub-aguda) Continuo - lesão crônica (oxigênio independente)
Intensidades, w/cm: Nervos - 0,8 - 1,2 Músculos - 0,7 - 0,9 Capsulas - 0,5 - 0,7 Tendões - 0,4 - 0,7 Ligamentos - 0,3 - 0,6 Bursas - 0,3 - 0,5
Tecido adiposo - 1 - 1,5
Áreas pequenas ou irregulares utilizar técnica na água...