EMBLEMAS EN EL QUIJOTE PDF

Preview

Summary

D I C I O N E S A K A EMBLEMATA ÁUREA LA EMBLEMÁTICA EN EL ARTE Y LA LITERATURA DEL SIGLO DE ORO Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.) R T E E S T É T I C Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.) EMBLEMATA AUREA LA EMBLEMÁTICA EN EL ARTE Y LA LITERATURA DEL SIGLO DE O R O •akal- M a q u e t a : R...

Description

D

I

C

I

O

N

E

S

A

K

A

EMBLEMATA ÁUREA LA EMBLEMÁTICA EN EL ARTE Y LA LITERATURA DEL SIGLO DE ORO Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.)

R

T

E

Rafael Zafra y José Javier Azanza (eds.)

EMBLEMATA AUREA LA EMBLEMÁTICA EN EL ARTE Y LA LITERATURA DEL SIGLO DE O R O

•akal-

M a q u e t a : RAG

© F u n d a c i ó n Universitaria d e Navarra. 2000.

© E d i c i o n e s A k a l , S. A.. 2 0 0 0

Sector Foresta, 1

28760 Tres Cantos

Madrid - España

Tel.: 9 1 8 0 6 19 9 6

Fax: 91 804 40 28

ISBN: 84-460-1490-4

D e p ó s i t o legal: M. 2 2 . 3 2 9 - 2 0 0 0

I m p r e s o e n M a t e r P r i n t , S. L.

C o l m e n a r Viejo ( M a d r i d )

R e s e r v a d o s t o d o s los d e r e c h o s . D e a c u e r d o a lo disp u e s t o e n el a r t . 2 7 0 d e l C ó d i g o P e n a l , p o d r á n s e r c a s tigados con p e n a s de multa y privación de

libertad

quienes reproduzcan o plagien, en todo o en

parte,

u n a o b r a l i t e r a r i a , a r t í s t i c a o c i e n t í f i c a fijada e n c u a l q u i e r t i p o d e s o p o r t e s i n la p r e c e p t i v a a u t o r i z a c i ó n .

ÍNDICE

IGNACIO

ARELLANO

E m b l e m a s en el Quijote JOSÉ JAVIER A Z A N Z A

9

LÓPEZ

Los jeroglíficos de Felipe IV en la E n c a r n a c i ó n de Madrid c o m o fuente de inspiración en las exequias pamplonesas de Felipe V ANTONIO BERNAT

33

VISTARINI

La emblemática de los jesuítas en España: los libros de L o r e n z o O r t i z y Francisco Garau

57

CHRISTIAN

BOUZY

N e o e s t o i c i s m o y s e n e q u i s m o en los Emblemas Morales de Juan de H o r o z c o NIEVES R.

BRISABOA Y OTROS

Interfaz de consulta a una Base de Datos de Literatura E m b l e m á t i c a a través de I n t e r n e t JOSÉ PASCUAL

79

BUXÓ

D e la poesía e m b l e m á t i c a en la N u e v a España JORGE

69

91

CHECA

El peregrino en su patria de L ope de Vega y la cultura simbólica del B a r r o c o

99

ISABEL C R U Z D E A M E N Á B A R

El traje barroco en el Virreinato del Perú 1 6 5 0 - 1 8 0 0 : una metáfora del c u e r p o JOHN

111

CULL

El teatro e m b l e m á t i c o de Mira de Amescua JUAN FRANCISCO ESTEBAN

127

LORENTE

El influjo de la emblemática en el arte aragonés RICARDO FERNÁNDEZ

143

GRACIA

Alegoría y e m b l e m á t i c a en t o r n o al retrato del virrey D o n Juan de Palafox JOSÉ JULIO G A R C Í A A R R A N Z Y F R A N C I S C O JAVIER PIZARRO

163

GÓMEZ

T e o r í a y práctica de la imagen de las imprese en los siglos X V I y X V I I

189

RAFAEL GARCÍA

MAHÍQUES

«Sedes virtutis quadrata». C o n s i d e r a c i o n es sobre la iconografía de los santos penitentes

209

JESÚS M A R Í A G O N Z Á L E Z D E Z A R A T E

I m a g e n y P o d e r , alegorías en e m b l e m a s VÍCTOR

225

INFANTES

La primera traducción de Alciato en España: H e r n a n d o de Villa R e a l y su Emblema o scriptura de ¡a Justicia (1546)

235

GIUSEPPINA LEDDA

Estrategias y p r o c e d i m i e n t o s c o m u n i c a t i v o s e n la e m b l e m á t i c a aplicada (fiestas y celebraciones, siglo X V I I ) SAGRARIO LÓPEZ

POZA

Los libros de e m b l e m a s c o m o «tesoros» de e r u d i c i ó n auxiliares d e la «inventio» CARLOS MATA

251

263

INDURAIN

Aspectos e m b l e m á t i c o s de la Silva curiosa de historias (1583) de Julián de Medrano ISABEL M A T E O

281 GÓMEZ

Pervivencias clásicas e n u n e m b l e m a del siglo X V I I VÍCTOR

297

MÍNGUEZ

La Histoire dv roy Lovis le Grand de C . F . Menestrier. U n a e m b l e m a t a política

305

FEDERICO REVILLA

Reflejos de la mística en la e m b l e m á t i c a y la cultura del Siglo de O r o F E R N A N D O R.

325

D E LA FLOR

La s o m b r a del Eclesiastés es alargada. «Vanitas» y d e c o n s t r u c c i ó n de la idea de m u n d o en la e m b l e m á t i c a española hacia 1580 J O S É A.

337

RODRÍGUEZ GARRIDO

«Lo q u e n o ha de p o d e r expresar la voz»: Poesía y e m b l e m á t i c a en el arco triunfal de P e d r o d e Peralta para la p r o c l a m a c i ó n en Lima de Luis I (1724)

353

RAFAEL GARCÍA MAHIQUES

«Sedes virtutis quadrata». C o n s i d e r a c i o n e s sobre la iconografía d e los santos penitentes

209

JESÚS M A R Í A G O N Z Á L E Z D E Z A R A T E

I m a g e n y P o d e r , alegorías e n e m b l e m a s VÍCTOR

225

INFANTES

La primera t r a d u c c i ó n de Alciato e n España: H e r n a n d o de Villa R e a l y su Emblema o scriptura de la Justicia ( 1 5 4 6 )

235

GIUSEPPINA LEDDA

Estrategias y p r o c e d i m i e n t o s c o m u n i c a t i v o s e n la e m b l e m á t i c a aplicada (fiestas y celebraciones, siglo X V I I )

251

SAGRARIO LÓPEZ POZA

Los libros d e e m b l e m a s c o m o «tesoros» d e e r u d i c i ó n auxiliares d e la «ínventio» CARLOS MAT A

263

INDURAIN

Aspectos e m b l e m á t i c o s d e la Silva curiosa de historias ( 1 5 8 3 ) d e Julián d e Medrano ISABEL M A T E O

281 GÓMEZ

Pervivencias clásicas e n u n e m b l e m a del siglo X V I I

297

VÍCTOR MINGUEZ

La Histoire dv roy Lovis le Grand d e C . F . M e n e s t r i e r . U n a e m b l e m a t a política

305

FEDERICO REVILLA

Reflejos d e la mística e n la e m b l e m á t i c a y la cultura del Siglo d e O r o F E R N A N D O R.

325

D E LA FLOR

La s o m b r a del Eclesiastés es alargada. «Vanitas» y d e c o n s t r u c c i ó n d e la idea de m u n d o e n la e m b l e m á t i c a española hacia 1 5 8 0 J O S É A.

RODRÍGUEZ

337

GARRIDO

«Lo q u e n o ha d e p o d e r expresar la voz»: Poesía y e m b l e m á t i c a e n el arco triunfal d e P e d r o d e Peralta para la p r o c l a m a c i ó n en Lima d e Luis I ( 1 7 2 4 )

353

E M B L E M A S E N EL

Ignacio Universidad

GENERALIDADES

Los e m b l e m a s , e m p r e s a s , j e r o g l í f i c o s , pegmas, etc. proliferan e n toda la literatura del Siglo de O r o , sobre t o d o desde la afición h u m a n i s t a a este género. Tal presencia n o exige, n a t u r a l m e n t e , la m a t e r i a l i z a c i ó n d e t o d a s las p a r t e s c o n s t i t u y e n t e s d e u n e m b l e m a tipo, esto es, el m o t e , el e l e m e n t o visual y la glosa. Incluso, c o m o r e c u e r d a V. I n f a n t e s , a b u n d a n los loci e m b l e m á t i c o s , q u e los escritores á u r e o s desarrollan e n su c r e a c i ó n literaria, sin h a c e r referencia n e cesariamente a una ilustración de t i p o gráfico. Se r a s t r e a n p o r t a n t o i n f i n i d a d d e m a t e r i a l e s y e l e m e n t o s de calidad e m b l e m á t i c a e n t o d a la l i t e r a t u r a a u r i s e c u l a r , y C e r v a n t e s n o es e x c e p c i ó n : q u i z á p u e d a señalarse t o d o lo c o n t r a r i o , esto es, la afición marcada de C e r v a n t e s a integrar en su creación literaria e l e m e n t o s e m b l e m á t i c o s , en diversos niveles y c o n distintos grados y 1

2

QUIJOTE

Arellano de Navarra

técnicas de integración, c o m o he i n t e n t a d o m o s t r a r e n d o s trabajos a n t e r i o r e s q u e se o c u p a b a n de la poesía y el teatro c e r v a n t i nos . P r e t e n d í a e n esas a p r o x i m a c i o n e s ver c ó m o el e m b l e m a e n su c o n j u n t o «ha i n fluido c o m o f o r m a de p e n s a m i e n t o o estructura artística e n la poesía, la narrativa o el teatro», p o n i e n d o p o r «delante de c u a l q u i e r c o n s i d e r a c i ó n d e o r í g e n e s y fuentes el sistema c o n c e p t u a l operativo de los e m b l e m a s » , sin o b s e s i o n e s p o r i n d i c a r u n a f u e n t e precisa, ya q u e la m u l t i p l i c i d a d de las mismas y la calidad m o s t r e n c a de estos materiales hace imposible en la mayoría de los casos la d e t e r m i n a c i ó n g e n é t i c a d e u n uso particular. 3

4

La c r í t i c a se ha a c e r c a d o e n a l g u n a s ocasiones a este aspecto e n la obra de C e r v a n t e s . C o m o señala B e r n a t Vistarini hay razones para s u p o n e r u n a fuerte presencia de estos e l e m e n t o s en u n i n g e n i o cuya 5

' V e r para c u e s t i o n e s g e n e r a l e s M . P r a z . 1 9 8 9 ; C a m p a . 1 9 9 0 ; L e d d a . 1 9 7 0 ; M a r a v a l l . 1 9 9 0 ; E g i d o , 1 9 9 0 ; o la bibliografía d e d i c a d a a o b r a s y a u t o r e s c o n c r e t o s c o m o las c o n t r i b u c i o n e s d e H a l k h o r e e , 1 9 7 2 - 7 3 ; M a r t i n s , 1 9 6 9 ; M o i r , 1 9 7 1 ; S m i t h , 1 9 8 5 ; C u l i , 1 9 9 0 . 1 9 9 2 a , 1 9 9 2 b , 1 9 9 2 c . Ver la n o t a 3 d e C u l i , 1 9 9 2 c . p. 1 2 6 . d o n d e r e c o g e a l g u n a s fichas m á s . C o m o m u e s t r a del i n t e r é s q u e r e c i e n t e m e n t e se está p r e s t a n d o a e s t e a s p e c t o v é a n s e los d o s v o l ú m e n e s d e actas, Literatura

emblemática

hispánica, y Actas del 1 Simposio

Internacional

de Emblemática,

d o n d e se h a -

llarán m u c h o s o t r o s trabajos i n t e r e s a n t e s . S o n t a m b i é n básicos d o s c o n o c i d o s libros; G a l l e g o , 1 9 9 1 , y S. S e b a s t i á n . 1 9 8 1 . M á s r e c i e n t e es el i m p o r t a n t e l i b r o d e F. R o d r í g u e z d e la Flor, 1 9 9 5 . C o m p l e t o e n el t r a b a j o p r e s e n t e lo q u e h e s e ñ a l a d o e n d o s a r t í c u l o s p r e v i o s , A r e l l a n o , 1 9 9 7 y 1 9 9 8 . d e los q u e t o m o a l g u n a s líneas e n este l u g a r y diversas referencias a lo l a r g o d e m i e x p o s i c i ó n ; n o i n d i c a r é a c a d a p a s o estas c o n c o m i t a n c i a s y d e s d e a h o r a r e m i t o a esos d o s trabajos c o m p l e m e n t a r i o s d e este. i n f a n t e s , 1996. ' A r e l l a n o , 1997 y 1998. ' A . E g i d o . p r ó l o g o a la e d i c i ó n d e A l c i a t o d e S. S e b a s t i á n , citas e n p p . 11 y 1 3 . ' S o b r e la p o e s í a ver L o k o s , 1 9 8 9 , y s o b r e t o d o B e r n a t V i s t a r i n i , 1 9 9 5 . E n A r e l l a n o . 1 9 9 7 y 1 9 9 8 d o y o t r a s referencias bibliográficas. S o b r e el Quijote

s o n e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e s los trabajos c i t a d o s d e C u l i , y los d e S e -

lig, 1 9 7 3 . 1 9 7 4 - 7 5 . 1 9 8 4 a , 1 9 8 4 b ( q u e c i t a r é s i e m p r e p o r Selig, 1 9 9 3 ) ; U l m a n n . 1 9 7 4 ; M á r q u e z V i l l a n u e v a . 1 9 9 5 ; Álvarez, 1 9 8 8 , y P i n i l l o s . 1 9 9 7 r e c o g i d o s e n la bibliografía, y d e los q u e usaré a m e n u d o e n lo q u e s i g u e , p r o c u r a n d o s i s t e m a t i z a r sus a p o r t a c i o n e s r e f i r i é n d o l a s al c o n j u n t o d e la n o v e l a c e r v a n t i n a , y a ñ a d i e n d o otras.

IGNACIO

10

m e n t a l i d a d está tan asentada «sobre a s p e c tos c r u c i a l es del H u m a n i s m o r e n a c e n t i s ta», a u n q u e halla en c o n t r a c i e r t o «relativismo moral» p o c o inclinado al rigor d i d á c t i c o d e los e m b l e m a s , y u n a a c t i t u d irónica hacia la a c u m u l a c i ó n de a u t o r i d a des , característica del género. 6

C o m o s u c e d e e n el teatro o la poesía, hay q u e t e n e r e n c u e n t a q u e n u m e r o s a s m e n c i o n e s q u e se localizan en el Quijote aparecen lexicalizadas, sin m u c h a c o n e x i ó n c o n d i m e n s i o n e s visuales p r o p i a m e n t e e m b l e m á t i c a s : es el caso d e ciertas r e p e t i d a s citas del laurel o la palma c o m o signos de victoria o excelencia. Otros elementos a m e n u d o emblemáticos carecen de sentido simbólico al aplicarse literalmente ( c o m o la granada, q u e c o m e n t a r é enseguida), e t c . . 1

ARELLANO

1599, o las Empresas espirituales d e Francisco deVillava, 1 6 1 3 , p r i n c i p a l m e n t e ) . D a d a la e x t e n s i ó n de los m o t i v o s e m b l e m á t i c o s , a m e n u d o i n s p i r a d o s e n f u e n t e s clásicas m u y reiteradas en c e n t o n e s , c o m e n t a r i o s , p o l i a n t e a s , e t c . , es s u p e r f l u o b u s c a r las fuentes concretas de C e r v a n t e s y resulta legítima t a m b i é n la ilustración c o n u n repert o r i o p o s t e r i o r a su o b r a . E n el Quijote además de los m e n c i o n a d o s (alguno c o m o el d e V i l l a v a a t a ñ e a la S e g u n d a Parte) se p u e d e señalar casi c o n s e g u r i d a d el r e p e r t o r i o de C o v a r r u b i a s H o r o z c o , Emblemas morales, título igual al del libro de H o r o z c o Covarrubias, h e r m a n o de aquel. L O S EMBLEMAS EN E L « Q U I J O T E » . I N S E R -

8

M i i n t e n c i ó n n o es h a c e r u n a historia c o m p l e t a d e cada u n o d e los m o t i v o s , q u e aparecen e n m u c h o s más r e p e r t o r i o s de los q u e c i t o , n i r a s t r e a r s i s t e m á t i c a m e n t e el f u n c i o n a m i e n t o d e los e m b l e m a s e n el Quijote, s i n o ú n i c a m e n t e p o n e r de relieve la i m p o r t a n c i a d e este t i p o d e referencias, a p o r t a n d o , a m o d o d e i l u s t r a c i ó n parcial, algunos c o m e n t a r i o s . E n ciertos casos u n e m b l e m a se aplica en la colección c o r r e s p o n d i e n t e a o t r o p r o p ó s i t o d i s t i n t o del q u e a n i m a el u s o c e r v a n t i n o , p e r o la p o l i v a l e n c i a d e m u c h o s e m b l e m a s es c o n o c i d a , y n o anula el valor ilustrativo de los ejemplos seleccionados. 9

B e r n â t V i s t a r i n i s u g i e r e a l g u n o s libros de e m b l e m a s q u e C e r v a n t e s p u d o ver (Alciato, quizá e n la e d i c i ó n del B r ó c e n s e d e 1573; la m u y difundida Declaración magistral de ¡os Emblemas de Alciato d e D i e g o López, N á j e r a , 1 6 1 5 ; los Triunfos morales d e F r a n cisco de G u z m á n , 1557; las Empresas morales d e J u a n d e B o r j a , 1 5 8 1 ; los Emblemas morales d e Juan de H o r o z c o , 1589; las Emblemas moralizadas d e H e r n a n d o d e S o t o , 6

CIÓN, FUNCIÓN, CLASlficACIÓN

U n a indagación en el Quijote desde esta perspectiva arroja una n u t r i d a presencia de motivos emblemáticos, con proporciones distintas y distinta funcionalidad. E n las n o v e l a s i n t e r c a l a d a s , o e n los fragmentos poéticos integrados en el relato principal la presencia de los e m b l e m a s s u e le a u m e n t a r d e a c u e r d o c o n los universos sectoriales reflejados. D e este m o d o , en el relato central de las aventuras de d o n Q u i j o t e en los lugares de la M a n c h a la presencia d e l e m b l e m a es m e n o r , s u e l e p e r t e n e c e r al nivel verbal, y consiste a m e n u d o en u n a referencia lexicalizada, m i e n tras q u e e n los pasajes d e t o n o pastoril la t e n d e n c i a a l e g ó r i c a p e r m i t e n u e v o s desarrollos d e la visualidad s i m b ó l i c a del e m blema. C o n t o d o la extensión misma de la n o vela ofrece numerosas posibilidades. Para o r d e n a r d e alguna m a n e r a el exam e n de este aspecto en el Quijote m e o c u paré p r i m e r o de u n a s o m e r a catalogación, m e n c i o n a n d o los principales m o t i v o s q u e

B e r n a t , 1 9 9 5 , p. 8 4 .

' C i t a r é p o r la e d i c i ó n d i r i g i d a p o r F. R i c o (ver bibliografía), i n d i c a n d o p a r t e , c a p i t u l o y p á g i n a . 8

Es d e c i r , q u e h a y q u e t e n e r e n c u e n t a t a m b i é n la f u n c i ó n o la i n s e r c i ó n d e u n a i m a g e n d a d a e n la e s t r u c t u r a

del r e l a t o y el c o n t e x t o . 9

P o r e j e m p l o , la p a l o m a es s í m b o l o d e los i n g r a t o s y t a m b i é n d e c a n d i d e z , p u r e z a y b o n d a d , o d e la lujuria

(ver H o r a p o l o , Hieroglyphka,

p p . 1 5 7 - 5 9 ) ; la s a l a m a n d r a es p a r a V i l l a v a e j e m p l o d e los q u e p e r s i s t e n e n el m a l a

pesar del a m o r d i v i n o y para C a m e r a r i u s s í m b o l o d e los í n t e g r o s , e t c . Basta revisar el a m p l i o c a t á l o g o d e V a l e r i a n o para v e r la c a n t i d a d d e a t r i b u c i o n e s q u e p u e d e s u s t e n t a r u n m i s m o e l e m e n t o . V e r m á s abajo, p o r e j e m p l o , el c o m e n t a r i o s o b r e el v a l o r s i m b ó l i c o del c a m e l l o , i n s u l t o a p l i c a d o p o r A l t i s i d o r a a d o n Q u i j o t e .

EMBLEMAS

EN EL

r e m i t e n o p o d r í a n r e m i t i r al m u n d o e m blemático, s u b r a y a n d o algunas áreas p r i v i legiadas ( c o m o la mitología y las referencias de animales y plantas), para tratar d e s p u é s de algunos episodios o a c u m u l a c i o n e s significativas en t o r n o a u n t e m a o situación. En el m i s m o u m b r al de la novela, antes incluso de q u e C e r v a n t e s t o m e la pluma, el lector e n c u e n t r a u n e m b l e m a : la marca del impresor Juan de la Cuesta, con el grabado del h a l c ó n en la m a n o del c a z a d o r y c u bierta la cabeza p o r el capirote, y al f o n d o u n l e ó n d u r m i e n d o c o n los ojos abiertos, según tradiciones zoológicas. El m o t e «Post tenebras spero lucem» Qob, 17, 12), es frase q u e p r o n u n c i a d o n Q u i j o t e e n II, 6 8 , p. 1179 para augurar u n r e t o r n o a las aventuras, q u e n u n c a se p r o d u c i r á , tras el a ñ o de r e p o so obligado p o r su d e r r o t a ante el caballero de la Blanca Luna. P e r o ya e n el p r ó l o g o d e la P r i m e r a Parte p o d r í a m o s s e g u r a m e n t e advertir una e v o c a c i ó n e m b l e m á t i c a , a u n q u e quizá d e masiado lejana de m o d e l o s c o n c r e t o s para ser absolutamente segura. C u a n d o C e r v a n tes j u z g a su propia obra se c o m p a r a al padre q u e e n c u e n t r a en u n hijo feo v i r t u d e s q u e n i n g ú n otro advierte (aunque enseguida se distancia i r ó n i c a m e n t e de la actitud tópica declarándose padrastro y n o padre) y apunta: A c o n t e c e t e n e r u n p a d r e u n hijo feo y sin g r a c i a a l g u n a , y e l a m o r q u e le t i e n e l e p o n e u n a v e n d a e n los o j o s p a r a q u e n o v e a sus falt a s , a n t e s las j u z g a p o r d i s c r e c i o n e s y l i n d e z a s y las c u e n t a a s u s a m i g o s p o r a g u d e z a s y d o naires (prólogo, pp. 9 - 1 0 ) .

Esta c o ...