Estudo de caso - Schincariol PDF

Title Estudo de caso - Schincariol
Course Introdução À Administração
Institution Universidade Federal de Pernambuco
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Summary

Questões e respostas do estudo de caso a Schincariol....


Description

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Administração

Atividade realizada para a disciplina de Introdução à Administração

Estudo de caso: A Schincariol e a guerra das cervejas. Respostas:

1) Podemos considerar as decisões como não programadas, já que aconteceram em decorrência das condições do mercado e dentro das limitações da Schincariol. Ao perceber que não havia mais perspectivas de crescimento e que a rejeição da cerveja aumentava, foi tomada a decisão de lançar a Primus e a Glacial. O objetivo de atingir outras camadas sociais não foi atingido, tendo em vista que o investimento com publicidade não foi o suficiente em comparação com outras marcas. Após a falha da Primus, foi lançada mais uma marca, a Nova Schin. A campanha publicitária foi intensa e apesar de não alcançar todos os tipos de consumidores, a Nova Schin atingiu vice-liderança do mercado nacional de cervejas. A partir disso, a empresa teve a oportunidade de comprar a marca Devassa, ampliando mais ainda o perfil de seus consumidores. A curto prazo, as decisões de criar a Nova Schin e adquirir a Devassa foram boas. Porém, em 2011, a Schincariol foi ultrapassada pelo Grupo Petrópolis em participação de mercado.

2) Para Simon, é impossível que o indivíduo conheça todas as alternativas que ele dispõe ou até mesmo as consequências de suas escolhas. Sendo assim, de acordo com a necessidade da empresa, seus gestores agiram de forma para que seus objetivos fossem atingidos com uma certa rapidez. A Primus foi criada num ambiente de pressão, sendo portanto uma decisão de racionalidade limitada. Já a Nova Schin foi fruto de um planejamento mais afundo, estudado e investido, sendo uma decisão racional. A compra da Devassa também foi fruto de uma pesquisa de mercado, a fim de aumentar sua gama de possíveis clientes, sendo também uma decisão racional.

3) Decisões racionais. Dada a experiência adquirida com a Primus e a Glacial, a empresa soube escolher melhor suas metas. Para reduzir a imprevisibilidade inerente a qualquer decisão, a Schincariol avaliou qual deveria ser o público atingido e como deveria ser feito o investimento em publicidade, ou seja, usou de ferramentas administrativas que puderam oferecer uma visão de qual seria o retorno. Os gestores podem ter caído nas armadilhas cognitivas ao achar que todas suas decisões seriam 100% eficazes, ou seja, pensamento à

curto prazo.

4) Uma boa oportunidade tanto para os donos da Schincariol quanto para a Kirin. O conceito de empresa familiar foi carregado até a morte de seu presidente, José Nelson. A decisão de venda deve ter sido uma decisão cautelosa tomada pelos acionistas, que repassaram a informação e a lucratividade possível para os familiares. A venda ocorreu anos depois já com a entrada de acionistas na empresa, não sendo apenas uma empresa familiar. Então a venda foi algo bem pensado e adequado para o momento.

Questões: 1. Analise e discuta as principais decisões relatadas no caso – criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e adquiri a Devassa. Você classificaria essas decisões como programadas ou não-programadas? Como você avalia a eficácia dessas decisões? 2. Compare a decisão de criar a marca Primus, a Nova Schin e a Devassa Bem Loura com base no conceito de racionalidade limitada de Simon. 3. Os lançamentos da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais ou intuitivas? Que medidas foram tomadas para reduzir a imprevisibilidade das decisões? Em que armadilhas psicológicas poderão os gestores da Schincariol ter caído ao tomar essas decisões? 4.

O que você acha da venda do grupo Schincariol aos Japoneses da Kirin? Sabendo que a Schincariol era uma empresa familiar, você acha que a decisão foi tomada em grupo pela família ou isoladamente pelos acionistas? Justifique....


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