Estudo Sobre Escolas PDF

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Estudo sobre escolas...

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL LEANDRO KLEIN ESCOLA SESC DE ENSINO MÉDIO (RIO DE JANEIRO) 1. INTRODUÇÃO O objetivo desse trabalho é fazer um estudo de caso indireto das instituições de ensino Escola Municipal de ensino Fundamental Leandro Klein e Escola SESC de Ensino Médio (Rio de Janeiro), onde irá propor o programa de necessidades, sistema construtivo, conforto térmico e luminoso, plantas baixas, cortes, fachadas, volumetria, dimensionamento, acesso de pedestres e veículos, estacionamento, relacionamento com o entorno das escolas e como isso irá influenciar no nosso anteprojeto.

2. DESENVOLVIMENTO 2.1 ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL LEANDRO KLEIN A Escola Municipal de Ensino Fundamental Leandro Klein está localizada em um terreno de 7.900m² com uma área construída de 5.500m² em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo. Sua construção foi iniciada em 2005 e concluída em 2006 com projeto dos arquitetos Ana Carolina Penna, Fábio Galvão e equipe composta por Gabriel Farias, Maíra Carrilho e Maria Faro. De acordo com o Censo de 2015, a escola é composta por 4 pavimentos contendo 18 salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, laboratório de ciências, sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), quadra de esporte coberta, cozinha, biblioteca, banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, sala de secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, despensa, almoxarifado, auditório, vestiários, pátio coberto e descoberto e área verde. A infraestrutura oferece água filtrada, lixo destinado à coleta periódica, acesso à internet banda larga, água, energia e esgoto da rede pública. Os arquitetos consideraram esse projeto um grande desafio, pois como seria um investimento público, objetivavam um espaço capaz de atender a diversos públicos, transformando a escola em um ponto de união para a comunidade, gerando uma integração entre alunos, pais e docentes. Os ambientes com uso mais abrangente, como: ginásio, auditório e biblioteca, foram organizados ao longo de um eixo principal de circulação junto

à rua de acesso de maneira a permitir seu uso de forma independente da escola. O eixo de circulação está marcado pela presença de 3 praças, com a função de conectar os espaços e permitir a extensão do espaço público. Pensando na incidência solar, as salas de aula estão voltadas para leste e sul, protegidas do sol intenso. Já os corredores, voltados para a face norte e oeste, protegidos através de um sistema especial de brises metálicos. Foram criadas telhas trapezoidais que utilizam chapas metálicas perfuradas, cujo o custo de implantação é baixo. Elas se alternaram com brises fechados nas faces voltadas para o pátio, de forma a permitir que ocorra a correta ventilação e a iluminação natural dos ambientes interiores. Por sua maior área de projeção, o ginásio divide as salas de aulas em relação ao auditório, criando outro pátio, independente, na extremidade oeste. O perfil trapezoidal, por ter mais rigidez, vence grandes vãos eliminando a necessidade de apoios excessivos. Todas as peças, inclusive a estrutura de apoio, foram produzidas em aço galvanizado pré-pintado.

A decisão por uma estrutura pré-fabricada

estabeleceu uma modulação rígida na composição, mas garantiu o cumprimento do orçamento e do prazo da obra, e exigiu um detalhamento preciso para obter qualidade. O projeto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leandro Klein conquistou o prêmio do ano na categoria edifícios institucionais na premiação anual da ASBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; participou da 5ª Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo; e foi publicado na Revista Projeto n.318, ano 2006. 2.2 ESCOLA SESC DE ENSINO MÉDIO – RIO DE JANEIRO A Escola SESC de Ensino Médio está localizada em um terreno de 137.000m² com uma área construída de 55.000m² em Jacarepaguá - Rio de Janeiro. Sua construção foi iniciada em 2004 e concluída em 2007 com projeto do escritório de arquitetura por nome de Índio da Costa Arquitetura O projeto para a implantação da escola de ensino médio, nos moldes das escolas americanas, em que os estudantes e professores convivam em um campus, foi objeto de concurso realizado pelo SESC Nacional em fevereiro de 2004.

Destinada a 500 alunos, de 14 a 17 anos, a serem selecionados em todo o país. O projeto contempla, além das salas de aulas e alojamentos para estudantes e professores, diversas edificações comunitárias: Restaurante, Biblioteca, Administração, Anfiteatro, Complexo Esportivo, e um Teatro para 600 lugares. O campus se desenvolve em torno de um lago, sendo circundado por vias internas periféricas e ciclovias. Os cuidados ecológicos foram amplamente considerados no desenvolvimento dos projetos de paisagismo e infraestrutura, com a inclusão de telhados verdes, e sistemas de esgoto à vácuo e água de reuso. O que prevalece é a estética do material natural, sem revestimentos, com o uso de componentes construtivos industrializados, como a estrutura de concreto, os blocos cerâmicos de vedação e os painéis metálicos de proteção solar que recobrem, em balanço, parte das edificações.

Os materiais predominantes nessa edificação é o aço, concreto, madeira e vidro. O arquiteto e sua equipe setorizaram o vasto programa, composto por áreas educacionais (salas de aulas, laboratórios, biblioteca), esportivas (ginásio, piscina semiolímpica, campo de futebol, quadras descobertas), residenciais (alojamentos para professores e alunos), culturais (teatro para 603 espectadores) e instalações de apoio. A proposta pedagógica desta escola é inovadora no Brasil. Ela pretende preparar o jovem tanto para a entrada no mercado de trabalho quanto para o ingresso no ensino superior, com a adoção de grade curricular polivalente (acadêmica e profissionalizante) e a imersão do aluno e do professor no ambiente da escola. O arquiteto explica que no setor das salas de aulas e laboratórios, construído centralmente no lote, em forma de U, esse recurso de projeto deu origem a térreos com pilotis, passarelas em balanço, varandas periféricas e vazios de toda ordem, que acabam por enfatizar o caráter modular das edificações. “As salas de aulas foram intencionalmente implantadas entre

passarelas e vazios. Com isso, foi possível propiciar maior riqueza volumétrica e conforto ambiental, melhor ventilação cruzada e uma sensação de liberdade que é indispensável ao bom desempenho estudantil”. O arquiteto usou o mesmo raciocínio para os alojamentos de estudantes e professores, qualificados por pátios abertos e coberturas verdes. São quatro blocos em U para os estudantes - no total de 140 dormitórios coletivos - e sete blocos para os professores, que somam 56 dormitórios. Complementam o conjunto os setores esportivo e cultural, posicionados, respectivamente, nos fundos e na parte frontal do lote. Dada a volumetria diferenciada, o ginásio e o teatro protagonizam a arquitetura do conjunto. O ginásio, mais discreto por sua posição, é coberto com o auxílio de estrutura metálica que fica aparente por cima das telhas; o teatro chama a atenção pelas formas que definem o foyer (Área externa dos auditórios, definido por ser o local ideal para pequenas exposições, excelente para realização de coquetéis, apresentações, coffee breaks, vernissage, além de outros eventos) a plateia e a caixa de palco.

3. JUSTIFICATIVA Em virtude do que foi mencionado concluímos que o trabalho realizado sobre o estudo do caso indireto das instituições de ensino Escola Municipal de Ensino Fundamental Leandro Klein e Escola SESC de Ensino Médio (Rio de Janeiro), foi de suma importância a sua contribuição para o planejamento do nosso anteprojeto. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Leandro Klein teve sua grande contribuição por mostrar um projeto muito bem planejado e tendo um baixo custo, além dos desafios superados pela mesma, como a questão de construir um conjunto que não só atende aos alunos, mas também atende a diversos públicos como pais e docentes. A Escola SESC de Ensino Médio (Rio de Janeiro) teve grande importância por apresentar um novo conceito de escola, não só na arquitetura, mas também na maneira de ensinar, setorizar e pensar no conforto ambiental, não se desfazendo da natureza para o projeto. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: . Acesso em: 25 de março de 2017. Disponível em: . Acesso em: 27 de março de 2017. Disponível em:

. Acesso em: 27 de março de 2017. Disponível em: . Acesso em: 25 de março de 2017. Disponível em: . Acesso em: 25 de março de 2017. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/601259/escola-de-ensino-mediosesc-barra-slash-indio-da-costa-arquitetura Disponível em: https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/indio-da-costaaudt-escola-sesc-esem Disponível em: http://galeriadaarquitetura.com.br/projeto/indio-da costa_/escola-de-ensino-medio-sesc-barra/440 Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=sesc+rj&source=lnms&tbm=isch&sa=X&v ed=0ahUKEwiU37PI_YnTAhVETZAKHUl2CfAQ_AUICigD&biw=1366&bih=651 #tbm=isch&q=escola+sesc+rj&*&spf=190 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gKxDjzdLjtM Disponível em: http://www.escolasesc.com.br/ 5. ANEXOS 5.1 ANEXOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL LEANDRO KLEIN

ANEXO A - Planta baixa do térreo

ANEXO B - Plantas baixas do 1º e 2º pavimento e pavimento inferior

ANEXO C - Corte longitudinal

ANEXO D - Corte transversal

ANEXO E – Fachadas

ANEXO F - Eixo de circulação

ANEXO G - Fachada

ANEXO H - Brises metálicos

5.2 ANEXOS DA ESCOLA SESC DE ENSINO MÉDIO (RIO DE JANEIRO

ANEXO A - Planta baixa e Cortes – Salas de Aulas

ANEXO B - Planta baixa e Cortes – Ginásio

ANEXO C - Planta baixa e Cortes – Teatro

ANEXO D - Planta baixa e Cortes – Restaurante

ANEXO E - Planta baixa e Cortes – Biblioteca

ANEXO F - Planta baixa e Cortes – Alojamentos

ANEXO G - Áreas demarcadas

ANEXO H – Imagens da Escola - Teatro

ANEXO I – Imagens da Escola – Vila dos Estudantes e Ginásio Poliesportivo

ANEXO G – Vista aérea e frontal da Escola...