Exploradores DE Cavernas PDF

Title Exploradores DE Cavernas
Author Ian Bernar Santos Barroso
Course Introdução ao Estudo do Direito
Institution Universidade Estadual de Montes Claros
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EXERCÍCIO O exercício a seguir foi idealizado a partir do livro O Caso dos Exploradores de Cavernas, de Lon. L. Fuller, com necessárias adaptações. Objetiva-se aquilatar o sentimento, o entendimento e respectiva aplicação da idéia de justiça, de acordo com as concepções dos alunos, a situações concretas. Primeiramente, deverão os alunos, portanto, formular seu conceito de justiça, seguindo-se a leitura do caso hipotético e posterior solução. Dados do caso hipotético a ser trabalhado Carlos e Alexandre, experientes exploradores de cavernas da região de Lagoa Santa/MG, entusiasmados com o relato dos seus amigos Leopoldo e Vicente a respeito da existência de inúmeras cavernas inexploradas no Vale do Peruaçu, município de Januária/MG, planejaram uma expedição exploratória independente, clandestina, sem autorização dos órgãos estatais encarregados da fiscalização local. A expedição é composta apenas por oito pessoas com idades entre 25 e 30 anos, todas residentes em Lagoa Santa/MG, a saber: Carlos e a esposa Giselda; Alexandre e a noiva Catarina; Leopoldo e a irmã Sílvia; Vicente e a namorada Sofia. Tendo início os trabalhos da expedição não autorizada em 05 de fevereiro de 2012, com previsão de retorno em 12 de fevereiro, e sendo todos os membros maiores e capazes, deixaram de avisar suas respectivas famílias. De qualquer modo, viajar em grupo era hábito de alguns anos no período das férias de julho e o curto período de ausência, conforme entendimento de todos os membros do grupo, não demandava maiores cuidados ou avisos a familiares. Como recomenda o princípio da precaução, para uma expedição de oito dias foram preparados víveres para doze dias. Entretanto, ao contrário do mesmo princípio, nossos aventureiros ingressaram em ampla caverna, já no dia 10 de fevereiro, sem verificar riscos, especialmente no concernente à possibilidade de desmoronamento, o que efetivamente ocorreu, como conseqüência de uma explosão em jazida de calcário distante alguns quilômetros de onde se encontravam. Ficaram os oito exploradores incomunicáveis no interior da caverna, com mantimentos suficientes para até o dia 16 de fevereiro, desenrolando-se, a partir de então, o drama da sobrevivência. Alguns dos exploradores, como conseqüência do desmoronamento, sofreram lesões, a saber: a) Sílvia sofreu traumatismo na coluna, perdendo os movimentos das pernas e passando a depender dos demais para sobreviver, b) Vicente sofreu um corte profundo na perna direita, que logo infeccionou, dificultando extremamente sua mobilidade; c) Carlos sofreu luxação no ombro direito; d) Catarina sofreu fratura da mão esquerda. Diante das incertezas a partir de então reinantes, o grupo racionou a alimentação, de forma que as provisões acabaram-se em 19 de fevereiro. Passando todos pelos efeitos da fome e da sede, Sofia sugeriu, em 21 de fevereiro, para sobrevivência do maior número de membros, fosse o mais fraco sacrificado, para que os demais se alimentassem de seu sangue e de sua carne. Com a proposta concordaram Giselda, Alexandre, Leopoldo, Carlos e Catarina. Acatada por maioria, a proposta transformou-se em deliberação, sendo escolhido Vicente para servir de primeiro alimento, apesar de, neste ponto, ocorrer expressa dissidência de Sofia, que indicava Sílvia para o sacrifício. Vicente foi o escolhido, posto que a evolução da infecção tornava seu estado de saúde o mais precário e de piores prognósticos a curto prazo. Para cumprimento da deliberação, Alexandre e Leopoldo ofereceram-se como voluntários e executaram a tarefa, apesar da resistência obstinada de sua vítima. Todos alimentaram-se da carne e do sangue de Vicente. Esgotadas as provisões assim extraordinariamente obtidas, Sílvia ofereceu-se em sacrifício para sobrevivência dos demais. Sem consulta aos demais, Sofia abateu Sílvia e todos se serviram. Antes de esgotadas as novas provisões extraordinárias, o grupo de exploradores foi encontrado por servidores responsáveis pela conservação do Parque Nacional do Peruaçu, que desobstruíram a entrada da caverna. Levados à sede da comarca, foram Carlos, Giselda, Alexandre, Catarina, Leopoldo e Sofia acusados das mortes de Vicente e Sílvia. Tarefa em grupo

Os alunos deverão formar 2 grupos, um para acusação e outro para defesa de cada um dos sobreviventes do grupo de exploradores de cavernas, aplicando objetivamente o conceito de justiça formulado....


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