Farmacologia 3° bimestre PDF

Title Farmacologia 3° bimestre
Author Julia Szytko Koch
Course patologia
Institution Centro Universitário Ingá
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farmaco...


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Farmacologia 3º bim

Farmacologia 3º Bimestre Prof. Simone 15.06.16 Agonistas alfa Agonistas seletivos. No parassimpatico não havia muita seletividade. Aqui não, há agentes que atuam como agonistas alfa 1 e aqueles que atuam como agonistas alfa 2 Agonistas alfa-1 são: - vasoconstritores São fármacos de atuação nos alfa-1 situados na periferia Agonistas alfa-2 são: - anti-hipertensivos - Sedativos - Analgésicos São fármacos de ação central Agonistas alfa-1 • • • • • •

Fenilefrina: protótipo, alfa 1 por excelência Fenoxazolina Nafazolina Oximetazolina Tuaminoeptano Xilometazolina

Classe de fármacos muito usadas. Preparações antigripais, antialérgico, alergia ocular. São conhecidas por aminas simpatomiméticas. Uso com função de vasoconstricao. Lembrar que Onde tem alfa-1 tem ação resultante da ação dela. Vasos sanguíneos temos vasoconstricao. Se for por via oral, uso sistêmico Aumenta PA, por ter aumentado a RVP. Se o vaso contraído estiver na mucosa nasal, vai ter redução edema, mucosa nasal. Não reduz secreção nasal de forma direta, é de forma indireta porque a glândula fica sem suprimento sanguíneo. Usado como descongestionante porque reduz o tamanho da mucosa. Nos olhos: contração de fibras circulares (músculo radial) - midríase. Sempre que atingirem alfa1 do músculo radial levam a midríase. Aumento de PA acontece muito mais quando adm via sistêmica. Gotas, comprimidos, soluções. Os efeitos mais problemáticos creditamos ao efeito sistêmico. Colocar poucas gotinhas no nariz, não vai gerar hipertensão em indivíduo com pressão normal. Muito raro que gere problemas sistêmicos. Usos: - estados hipotensivos - Descongestionante nasal e oftálmico (estados gripais, alergias, conjuntivites alérgicas). É onde mais usamos esses fármacos. - Midriático: quando precisar da midríase. Descongestionante: gotas ou xarope Quando aumenta a RVP, estira barorreceptores, bradicardia reflexa mais por via sistêmica, pique é uma consequência da RVP que conseguimos com a via sistêmica, o que é chance bem menor de acontece com o uso topico. Efeito rebote - aumento do sintoma, mais forte.

Lygia Arruda Resquete Campos

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Farmacologia 3º bim Efeito rebote maior na via tópica. Quanto mais você usar, mais efeito rebote. Na via tópica o rebote é maior. No sistêmico isso não aparece tanto. O início rápido e o efeito rápido, gera mais efeito rebote. Pode haver então redução da perfusão da mucosa nasal (necrose tecidual e perda do olfato). Uso topico

Sistêmico

Início rápido

+ (Surge muito mais rápido)

Termino rápido

+ (Termina mais rápido (2-4h)

(6-8h) a duração do efeito

Aumento da PA

Bem pouquinho

+ (Mais relacionada ao aumento da PA)

Bradicardia

Bem pouquinho

+ (Por causa do efeito reflexo pela RVP)

Efeito rebote

++

+

Necrose

+

Dificilmente acontece

Efeitos adversos: - bradicardia reflexa - Eito rebote - Redução da perfusão da mucosa nasal (necrose tecidual e perda do olfato) (quando usa muitas gotas ao mesmo tempo) Paciente hipertenso e não consegue suportar aumento da RVP, uso menos prejudicial é uso topico. Uso sistêmico se o paciente for saudável, não tiver problema hipertensivo. Escolhe de acordo com as circunstâncias. Crianças pequenas não podem ter efeito sistêmico de alfa 1, não pode receber vasocosntritor pois a superfície dele é muito pequena, então pode aumentar a pressão. Agonistas alfa-2 Clonidina e metildopa Alfa 2 em vasos e alguns neurônios. Agonista - pós alfa 2: - Vasos sanguíneos - causa contração (vasoconstricao) - aumenta PA (agudo) (o efeito periférico acontece temporariamente. Depois é distribuído e predomina o efeito central) - NTS (núcleo do trato solitário) (efeito central) - diminui atividade simpática - diminui a PA (prolongada) (NTS - onde chega a informação trazida pelo barorreceptor. Ele está controlando a ação do centro vasomotor, que é o centro de controle simpático dos vasos sanguíneos. Sempre que NA é liberado e encontrar receptor alfa-2, vai reduzir a atividade simpática periférica, por vasodilatacao. Na periferia, diminuição da atividade simpática, centrovasomotor foi diminuído, dilatação e ... Clonidina atua no alfa 2 havendo diminuição da atividade simpática periférica, assim reduz PA.

Agonista - pré alfa 2: - terminal adrenergico - diminui concentração de sódio - diminui PA (prolongada) Em neurônios adrenergicos, há receptores pre-sinapticos que bloqueiam a liberação da NA. Assim menos NA vai se liberada, diminuindo ação da NA e a ativação de toda a parte simpática que acontece na períferia.

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Farmacologia 3º bim Clonidina impede liberação e... Relacionada a analgesia e sedação. Alfa 2 relacionado ao controle de sensação de dor e... Podenxial analgésico e como sedativos, para diminuir a sedação do sistema nervoso central. efeito adverso: Sedação. A gestante que usa metildopa tem como efeito a sedação. Não confundir com sonolência, hipnótico. Sedativo - deixa a pessoa fora do ar. Mas sempre é o fármaco de escolha em gestante hipertensa. Agonistas beta-2 São numericamente em maior quantidade. Principal uso é broncodilatador. Há outros dois efeitos importantes para usar na clínica. Agonistas beta 2 de curta duração: - Fenoterol: berotec - Salbutamol - Terbutalina - Bambuterol: pró-farmaco da terbutalina (libera ela durante um dia inteiro) (pro-fármaco da terbutalina que é de curta duração) (usa o bambuterol uma vez ao dia, mas não é ele que conta) (Igual tem na bombinha). Usados sintomaticamente. Fármacos de alívio de sintomas. Usados em crise de falta de ar. Fármacos sintomáticos. Na presença de agonista por muito tempo - dessensibilização. Ação de no máximo 6 horas. Agonistas beta 2 de longa duração Formoterol - Salmeterol - Indacaterol -

Usados para prevenção de crises de falta de ar. Fármacos profiláticos. Demora mais para começar a agir, mas age por mais tempo. Ideal onde não há sintomas e você quer prevenir. Não dessensibiliza. Duração de 12 a 24 horas de ação. Receptor beta 2: - músculo liso de brônquios: quando acionado o beta 2 o resultado é broncodilatação. - Músculo liso uterino: relaxamento (gestante entrando em parto prematuro, por ex) - Músculo liso vascular: (principalmente os que irrigam musculatura esquelética)... Acontece vasodilatação. - Fígado (hepatócitos): Glicogenólise com aumento de glicemia. Atua um pouco também na gliconeogênese. - Coração: aumento de frequência cardíaca. Taquicardia - Músculo esquelético (JNM): tremores. Músculo esquelético colabora muito para captação de potássio. Hipopotassemia ou hipocalemia. - SNC: acionando beta 2 no sistema nervoso central, há ansiedade, inquietude. Uso: Asma DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica Retardo de parto prematuro. Condições que elevam potássio, e isso não pode acontece porque o paciente vai ter arritmia. Tem que aumentar sua excreção ou tirar ele do plasma, tirar da disponibilidade do coração. Então vamos usar em circunstância onde desejamos

Lygia Arruda Resquete Campos

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Farmacologia 3º bim captação rápida de potássio para prevenir arritmia. São paliativos para efeito rápido até que de tempo de vc achar uma outra forma de eliminar esse potássio. Ele capta potássio para dentro da cel, principalmente músculo esquelético. Efeitos adversos: - Hiperglicemia - Aumento de frequência cardíaca (taquicardia que surge por ligação a beta 2 e 1 pois não são tão seletivos assim) - Tremor muscular - Hipopotassemia (só é útil quando há situação de hiperpotassemia) - Caimbras por queda de potássio - Ansiedade e inquietação. Inquietude por efeito central mas também pelo paciente ficar ansioso por estar com taquicardia e tremor. Contraindicação absoluta - em paciente com problema cardiovascular. Agonistas beta 1 Dobutamina Efeito esperado: aumento de frequência cardíaca e aumento de força de contração. Usada em insuficiência aguda, crônica, usamos com o objetivo de aumento da força, é um inotropico positivo. Levando ao aumento da força, automaticamente a frequência vem junto, aumenta força às custas de um aumento de frequência. Paciente em insuficiência cardíaca congestiva, um dos perigos dele é o aumento de frequência. Não pode usar quando a insuficiência aguda dor por isquemia, infarto. Em ICA, por sepse, pode usar a força e a frequência também. 29.06.16 Aumento de força e frequência com uso da dobutamina, vem juntos Fármacos adrenergicos de ação indireta: - Aumento de liberação de NA - Redução da receptacao de NA - Redução do metabolismo de NA Aumento da liberação de NA: Anfetaminas: anfepramona, fenproporex (emagrecer e manter a pessoa acordada, estimulação do SNC) Aumenta liberação de NA, aí no SNC, no centro da fome, no Hipotalamo, está relacionado a redução do apetite, perda de peso. Mas o fármaco não direciona só para onde você quer, atuando em outros pontos, além do Hipotalamo. Aumenta concentração NA -> em áreas corticais (sistema de ativação reticular): - centro respiratório (medula): aumento da respiração - Sistema límbico: euforia, melhora do humor - Sistema de vigília: aumenta atenção e insônia - Sistema nigroestriado: aumenta atividade motora Então é usado como doping pois melhora a respiração, atividade motora. Aumenta estado se alerta, auto-confianca, concentração. Aumenta atividade motora, verbal Diminui sensação de fadiga Melhora performance física Problema: Aumenta a quantidade de dopamina. Dopamina aumenta junto com a noradrenalina, como sistema de recompensa. Sistema de recompensa faz com que a pessoa goste muito daquele fármaco. Aumento da dopamina gera dependência. Atua perifericamente, levando a efeitos importantes nos vasos e coração, tornando perigoso. Aumenta a compenetração de NA: - nos vasos vai aumentar a contração (alfa 1 e alfa 2) - No coração vai aumentar a FC e contração (beta 1) Aumenta liberação de catecolaminas (nor, dopamina)

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Farmacologia 3º bim Aumenta pressão arterial, pode te elevação brusca, entrar em urgência hipertensiva. Em altas dosagens ou em coração predisposto, as anfetaminas causam arritmias. Aumentam a frequência com descompasso na frequência. Provoca aumento da frequência e fica fora do ritmo, Taquiarritmia. Morte súbita, por uso de anfetaminas. Ex. O rebite usado por caminhoneiros. Parada cardíaca vinda da arritmia. Uso desenfreado e fora do controle que retirou do mercado as anfetaminas. Usos: Obesidade Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) metilfenidato, ritalina, é uma anfetamina com efeitos parciais. Ele mexe com noradrenalina, aumenta muito mais NA do que de dopamina. Relacionado a menor quantidade de dopamina aumentada. Ritalina pode causar arritmias cardíacas principalmente em crianças que começaram a usar ritalina muito cedo. Lembrar que há uso contínuo, então muda bastante o perfil de efeitos. Usando fármaco que aumenta NA. O sistema deve se adaptar. Há uma tentativa de tentar limitar a atuação da noradrenalina. O SN se adapta para se proteger da ativação da noradrenalina. Dependendo da frequência, da dose e do indivíduo, os efeitos podem ser totalmente revertidos dependendo da dosagem e frequência de administração (uso repetitivo) Tolerância a supressao do apetite se desenvolve rapidamente. Não há tolerância para arritmia e aumento da pressão arterial. Entra num ciclo vicioso. O uso crônico causa: Fadiga, depressao, cefaleia, insônia, diminui libido, irritabilidade e agressividade. O efeito contrário é bem elevado. Dependência: (por aumento de dopamina) Angina (coronárias entram em espasmo, causando dor cardíaca, torácica), hipertensão, boca seca, náuseas, vômitos, cólicas. Ritalina - anfetamina fraca. Efeitos cardíacos acontecem, sobre a atenção acontecem e os ruins, de inversão também acontece. Funciona bem para o TDAH porque mantém em vigília. Para hiperatividade, não pois é o mesmo efeito do metilfenidato, não tem em doses normais, qualquer efeito, deferia usar uma dose maior. Como se para a atividade fosse uma toxicidade do metilfenidato. Fadiga, rebaixamento da atenção. Não se sabe os efeitos futuros nas crianças, no cérebro. Busca de outras drogas na adolescência. Relacionado ao efeito da dopamina. Fármacos antagonistas de adrenoceptores Tentativa de diminuir ativação simpática. Bloqueiam ou reduzem os efeitos da estimulação do sistema nervoso simpático. Classificação: Ação direta: antagonistas alfa - Antagonistas Beta -

Ação indireta: - diminui liberação de NA - Diminui síntese de NA Pode ter efeito de depressao suicida. Efeito adverso muito preocupante. Fármacos antagonistas alfa 1: - Prazosina - Terazosina - Doxazosina

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Farmacologia 3º bim -

Alfuzosina Tansulosina Indoramina (exceção) Bunazosina

Podem ser usados em duas circunstâncias principais, hipertensão e hiperplasia prostática benigna. Os três primeiros usados para ambos os casos. Os outros só para HPB. Transluzida seleciona alfa 1a. Os outros não são seletivos. Receptor alfa 1: na próstata (alfa1a), nos vasos sanguíneos arteriais e venosos. Quando alfa 1 é acionado pelo agonista, há vasoconstricao, leva a RVP (efeito agonista nos vasos arteriais) No sistema venoso: agonista no alfa 1, no músculo liso, há aumento de retorno venoso, contração impulsiona válvulas, aumentando retorno venoso, aumenta débito cardíaco. Na próstata, tem músculo liso e ele vai estar bastante relacionado a próstata como o estroma. E tem músculo liso na uretra. Há aumento dos receptores alfa. Na hiperplasia, reduz muito o calibre da uretra que já está apertada pela hiperplasia. Efeitos farmacológicos dos antagonistas: Cardiovasculares: Vasodilatacao arterial e venosa - Redução da resistência vascular periférica - Hipotensão ortostática (posturas) - Taquicardia reflexa -

Então nos vasos arteriais a diminuição da resistência vascular periférica Nos vasos venosos há diminuição de retorno venoso. A somatória é redução da pressão arterial. Paciente vai usar antagonista alfa 1 pela primeira vez. Aí reduz rapidamente RVP e RV, pressão despenca. Assim, há dois fenômenos associados a esse efeito. Tudo o que levar a redução conjunta de RVP e RV, faz com que a pressão caia bruscamente. Não acontece então ajuste, não consegue equilibrar a pressão novamente. Depende muito do retorno venoso para que a pressão volte ao normal. Esse fármaco faz com que leve à hipotensão ortostática (hipotensão posturas), acontecendo para todo fármaco que tem esses dois efeitos combinados. O segundo fenômeno é taquicardia reflexa. Aumentos de dose, dose excessiva ou circunstância do paciente, pode haver taquicardia reflexa sempre que houver diminuição da RVP em sistema arterial. Nas artérias há barorreceptores, que passam a receber menos impulsos. Vasodilatacao, cai RVP, barorreceptor percebe isso, mas ele vai acionar o CVM, que é simpático, então no vaso ele não vai conseguir atuar pois os receptores estão bloqueados, vai então atuar no coração, tendo taquicardia reflexa. Nem todos os fármacos fazem essa vasodilatacao tão acentuada para acionar essa taquicardia reflexa. (faz com que que estimule o centro vasomotor, que é simpático, da taquicardia.) Quando a PA cair, temos um outro órgão que tenta regular. O rim. Ele vai causar aumento da retenção hídrica. Efeito sobre bexiga e próstata: - Bloqueio de alfa 1 diminui a resistência ao fluxo de urina. (Diminui a contração e aumenta o calibre da uretra) Outros tecidos: - Miose ( - Congestão nasal (parece que o paciente vive com rinite por dilatação dos vasos de mucosa) Usos: - hipertensão arterial: Justificado pela diminuição da RVP E não altera lipídeos plasmáticos (LDL (carrega do fígado para os tecidos periféricos, levando a arteriosclerose), HDL (traz para o fígado) e triglicerídeos. Pode até melhorar o perfil lipídico. Então associado em indivíduo com pressão alta, o lipídios plasmático altera muito o funcionamento cardiovascular. Então podem ser associados a fármacos que alteram perfil lipídico para contrabalancear ou para você saber quando você for receitar, o conforme perfil lipídico da pessoa.

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Farmacologia 3º bim Eficácia como anti-hipertensivo não é tão boa pq esse efeito pode ser diluído, perdido um pouco por conta da compensação. Uso não é tão frequente como anti-hipertensivo. Uso em HPB (hiperplasia prostática benigna): Diminui a resistência ao fluxo urinário E faz relaxamento do trígono da bexiga e uretra. (Então urina não acumula mais, reduz infecções urinárias). Alívio sintomático mas não reduz a hiperplasia em si. Apenas alivia o sintoma. -

Cuidados: Fenômeno de primeira dose: - hipotensão postural intensa - Doses iniciais baixas - Administração ao dormir (3-7 dias) Vasodilatador, ingere a primeira dose, PA cai, hipotensão postural. Pode gerar sincope. Pode haver fraturas de ossos. Para evitar hipotensão de primeiras doses (uma semana a adaptação). Dar o fármaco em um momento onde ele não usa de posição. Doses iniciais baixas, antes de dormir. Via oral, absorve, há concentração máxima e depois vai caindo. O problema é no pico de concentração máxima, que ocorre em torno de uma hora a uma hora e meia após tomar o medicamento. Onde a pressão cai. Se for quando ele estiver dormindo, quando ele acorda há níveis baixos, não tendo problema para hipotensão postural. Após 7 dias o paciente pode usar o medicamento em outro horário. 04.07.16 Antagonistas beta Beta-bloqueadores Algo levou a redução da força de contração. Beta-bloqueador reduz força. E o coração do ICC não aguenta. De alguma forma ele protege o coração do Insuficiente cardíaco porque ele diminui frequência, e quem tem ICC não pode ter aumento de frequência. Visando a redução da frequência o beta bloqueador passa a ser indicado para IC. Então deixou de ser proibido para ser indicado. É todo fármaco que atua antagonizando receptor beta. Receptor Beta: Associado a proteína G. Dentro da parte citoplasmatico tem proteína do tipo Gs. Significa que a ligação do agonista (noradrenalina ou analisa) a ele, vai ativar. Gs estimula adenolatociclase, na verdade a porção Galfa s e o resultado é aumento de AMPc. Ele aumenta e estimula outras vias celulares. O exemplo é no coração. Estimula abertura de canais de cálcio, influxo de cálcio, colabora para a contração. Há aumento de força. Se for no nodosinoatrial causa aumento de frequência. Lembrar da interação do B1 com, de forma indireta, aumentando AMPc que está relacionado ao aumento de cálcio. Antagonista beta impede tudo isso. Há redução de AMPc, não entra cálcio, não aumenta força nem frequência. Efeitos da estimulação Beta: Beta 1 no coração. No coração o principal é o Beta 1 mas tem o beta 2 também. Quando há ligação do agonista no beta 1 há aumento de frequência cardíaca, aumenta da força, aumenta a condução e aumenta a excitabilidade. ❖ No rim temos receptor beta 1, quando acionado pelo agonista vai aumentar renina, aumenta angiotensina, ativação do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA). ❖ SNC: temos beta 1 e beta 2. Há estimulação simpática periférica; tem algumas vias com relação a enxaqueca (trigemio), vias que controlam algesia diretamente na enxaqueca. ❖ No músculo esqueletico o resultado da ativação do beta 2 é tremores ❖ No músculo liso bronquiolar, tem beta 2: quando acionado pela adrenalina, o resultado é broncodilatação ❖ Vasos sanguíneos tem beta 2: resultado do acionamento do beta 2 é vasodilatacao (encaminhar nutrientes para o músculo que quer fogos de perigo) ❖ Tecido adiposo, tem beta 3: e o que acontece é lipólise. ❖ Hepatocitos: tem beta 2, e quando está acionado há liberação de glicolise pois tem estímulo de Glicogenolise. ❖

Lygia Arruda Resquete Campos

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Farmacologia 3º bim Relacionado aos beta temos um desbalanceamento de lipídeos, mexem com LDL e HDL. O antagonista beta faz tudo isso ao contrário. Associado aos beta-bloqueadores temos nomenclaturas especiais. Beta bloqueador cardio-seletivo, específico para o receptor predominante no coração, o beta 1. É seletivo beta 1 ou não seletivo, pegando beta 1, 2 e 3 na mes...


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