Fisiologia 05 - Terminações nervosas livres PDF

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Terminações nervosas livres...

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Aula Fisiologia 05/04 Sensações somáticas são três tipos básicos de sensações: mecanorreceptivas, termorreceptivas e nocirreceptivas. É uma sensação consciente. A parte inconsciente são os reflexos. Uma sensação mecanorreceptiva está relacionada à sensação de tato e posição corporal. O receptor estimulado é mecânico. A sensação termorreceptiva está relacionada às sensações de frio e calor. Se estimular com frio um receptor de tato, não vai produzir potencial de ação, pois são receptores específicos. As sensações nocirreceptivas estimulam os receptores para dor. Detecção e Transmissão de Sensações Táteis Como é detectada e transmitida a sensação de tato: temos estruturas espalhadas pelo corpo que detectam os sinais, são os receptores. No caso do tato, chamaremos de receptores táteis; eles estão divididos em 6 tipos de receptores, pelo menos. 1) Terminação Nervosa Livre: temos a pele e logo a própria fibra nervosa, corpo celular mais distante, chega até a medula, SNC. O próprio neurônio, não está envolvido por nada, se eu pressionar a pele, eu estimulo a terminação nervosa livre, detecta uma pressão na terminação. Ela está espalhada por toda a pele. 2) Corpúsculo de Meissner: fibra alfa e beta, muito mielinizada, velocidade alta de condução. Receptor de grande sensibilidade, encontrado na pele glabra (região palmar e plantar), na ponta dos dedos e nos lábios. Uma leve pressão nesse corpúsculo já desencadeia um potencial de ação. Terminação nervosa envolvida por tecido conjuntivo (livre, envolvida por cápsula conjuntiva e envolvida por células receptoras anteriores), detecta vibrações, adaptação em questão de segundos. Adaptação é quando, por mais tempo que o estímulo permaneça no receptor, ele se acomoda, para de gerar potencial de ação. Ex. A cócega para uma hora, não gera potencial de ação mais. Isso é rápido, porque a fibra é alfa e beta, muito mielinizada. 3) Terminações Expandidas: dentro delas estão os discos de Merkel, são de um único axônio, que se projeta em terminações expandidas e na ponta dessas terminações tem uma mielina com um disco conjuntivo, que é o de Merkel. Ocorre nos mesmos locais que os corpúsculos de Meissner (pele glabra, ponta dos dedos, lábios), adaptação parcial. Continuam emanando sinais fracos, ex. Quando alguém faz cócegas no pé, inicialmente é muito sensível, mas logo os corpúsculos de Meissner se acostumam; continua sentindo alguém mexer no pé, porque está mexendo nos corpúsculos de Merkel, com adaptação parcial, emanando sinais parciais, não são extremamente sensíveis por conta da adaptação. Pele, epitélio pavimentoso estratificado, abaixo tem tecido conjuntivo, exatamente onde chegam as terminações nervosas. Axônio de uma fibra tem terminações expandidas de um único neurônio, porém, na pontinha dessas terminações tem uma estrutura conjuntiva que é o disco de Merkel. Adaptação rápida: aperto o corpúsculo, gera potencial de ação. Continua com ele apertado, só que não está mais gerando potencial, está completamente acomodado ou adaptado. Por mais que eu tenho o estímulo, não gera potencial de ação. Se gera potencial de ação, não tem um limiar de mais de 65, +30, +20, mas gera o potencial, eu digo que é um sinal fraco, está sentindo, porque está gerando o potencial de ação. Quando tem um estímulo muito fino, pega dois receptores, já detecta. O 3 já requer um aperto maior, dependendo da intensidade do tato, pode estimular um, dois ou mais receptores. Depende da intensidade do estímulo.

Pode começar estimulando um receptor e acabar em dois, três. A boca, por exemplo, é um lugar extremamente sensível. Quanto mais estímulos, mais receptores pega, mais percepção daquele tato. 4) Folículo Piloso Tátil: fibra nervosa conectada à base do pelo. Se tiver uma determinada sensação na pele, que encosta no pelo e sente. Na base desse pelo, dentro do epitélio, existe uma terminação nervosa que, quando mexe no pelo, dá uma cutucada na terminação nervosa, mandando a informação para o SNC. Estímulo de adaptação rápida. Sensação de tato. Encosta no pelo, sente; depois para de sentir. 5) Terminações de Ruffini: em camadas mais profundas da pele, encapsuladas por tecido conjuntivo e apresentam ramificações. Só são estimuladas em deformações prolongadas, pois ficam em camadas bem profundas da epiderme. 6) Corpúsculo de Pacini: fibra não mielinizada, em torno dela várias e várias camadas de tecido conjuntivo, detecta compressão no tecido, muito encapsulado, detecta vibrações, podem transmitir 1000 potenciais de ação por segundo, adaptação rápida. Encosta, comprime as camadas da cápsula até que chega a informação na fibra e a estimula, se continuar pressionando não gera mais potenciais de ação, acostuma rapidamente. Cócegas e Prurido Sensação inata para quase todo mundo. Terminações livres que provocam isso, encontrados quase que exclusivamente na superfície da pele, apenas. Não tem receptor de prurido ou cócega internamente. Fibra do tipo C (amielinizada). Função da cócega ou prurido é alertar um estímulo superficial na pele, no caso de um mosquito pousando na pele, não sentimos, às vezes sente, automaticamente vem um reflexo, mecanismo de defesa, proteção. Se esse reflexo de coçar for muito prolongado, porque algum animal que pousou, deixou uma substância que continuou estimulando, esse reflexo continua. Saliva de mosquito estimula as fibras C. Uma hora a coceira passa, isso ocorre quando inibimos os receptores da coceira e começamos a estimular os de dor. O ideal é esperar passar o estímulo. O reflexo de coçar em excesso remove o estímulo, provoca dor, inibe o sinal de coceira. Inibe por destruição do receptor, abre uma ferida no local. Vias sensoriais para a transmissão de sinais somáticos até o SMS. Via sensorial: via que vai do periférico até o central, via aferente; transmite informação somática, ou seja, sensação consciente. Duas vias básicas: sistema da coluna dorsal- lemnisco medial e sistema ântero-lateral. Quase todas as informações sensoriais do nosso corpo vão partir de uma pele, por exemplo, o neurônio entre na medula, numa região chamada raiz dorsal, essa região onde as vias sensoriais entram. A informação chegou na raiz dorsal, entrou na substância cinzenta (H medular), toda a sensação captada do corpo por todos os receptores, para senti-los precisam chegar na medula e subir até o encéfalo. Dependendo do tipo de fibra, vai haver dois caminhos, um chamado de sistema da coluna dorsal- lemnisco medial, ou sistema ântero-lateral. Eles vão subir por regiões diferentes da medula, voltam a se juntar no tálamo. Sistema A e B ascendem em regiões distintas da medula e voltam a se juntarem no tálamo.

Captei um estímulo de tato por neurônios, esses neurônios viram nervos, gânglios, nervos entram na medula pela raiz dorsal, se ramifica em duas regiões distintas, uma região que vai subir, chamada de sistema da coluna dorsal- lemnisco medial, as outras fibras vão para uma região chamada de sistema ântero-lateral. Elas vão subir por caminhos distintos, quando chegaram no tálamo, elas voltam a se juntar. As fibras podem apresentar variações. Todas as fibras de um lado do seu corpo entram pelo mesmo ponto, no caso das fibras de tato, as sensações somáticas, quando elas entram, elas seguem dois caminhos diferentes dependendo do tipo de tato. O sistema da coluna dorsal faz sinapse na medula e segue até o bulbo. A fibra dele é grossa e mielinizada. No ântero-lateral, as fibras são menos mielinizadas. O sistema da coluna dorsal são sensações que requerem alto grau de localização, transmissão fina, é muito mais sensível, por exemplo para saber a forma de um objeto, sensação de vibração, posição da articulação em relação ao espaço, sensação de pressão, tudo pela coluna dorsal. Movimento bem mais refinado. O sistema ântero-lateral leva informação de dor, sensação térmica, calor e frio, informação do trato grosso, esbarrar em alguma coisa, cócegas, prurido, sensações sexuais. Se estiver de olhos fechados, ainda tenho sensação da articulação em relação ao espaço, sei onde está a minha mão, isso porque estou estimulando receptores das articulações que estão indo até a medula, subindo para o SNC, o encéfalo pela via do sistema da coluna dorsal lemnisco medial. Andando e tropeça, levanta e continua andando, consciência que tropeçou em algo, mas não sabe onde, foi grosseiro, seguiu o caminho ântero-lateral. Coluna Dorsal -Lemnisco Medial: mais refinado, fibras entram na medula, penetram pela raiz dorsal, ascendem até o encéfalo. Fibras curtas, podem desencadear reflexos. Algumas fibras terminam na medula, isso significa fazer uma sinapse com algum neurônio motor e voltar para desencadear um reflexo. As fibras originam os tratos espinocerebelares. Quando coloca a mão em uma chapa quente: estimula fibras da coluna dorsal e ântero-lateral, chegou na medula, continuam subindo, até chegar no encéfalo e produzir aquilo como dor, o tecido está sendo lesionado. Como é curta, termina na medula, ela já manda uma motora para o músculo sair, ou seja, primeiro você tira, depois sente a dor. Fibra curta que vem, faz sinapse antes de ascender, vai no trato espinocerebelar, vão subir, do mesmo lado da medula, a via da coluna dorsal são fibras curtas, se conectou com um neurônio de segunda ordem, que está na própria medula, no mesmo lado da coluna se conecta ao trato espinocerebelar, vai subir. Sensação de cócega na ponta dos pés, caminho: fibras sensoriais entram pela raiz dorsal, fibras curtas que vão subir, lá no bulbo elas vão fazer sinapse com neurônio, cruzam para o outro lado do bulbo e sobem, ponte, mesencéfalo e córtex cerebral. Este trato, quando recebe informações do lado esquerdo do corpo, elas penetram e sobem pelo mesmo lado da medula, quando chegam ao bulbo, ocorre a sinapse e cruzam para o outro lado, ponte, mesencéfalo, tálamo e córtex, informações sensoriais de um lado são interpretadas pelo outro lado do encéfalo. Isso para o sistema da coluna dorsal- lemnisco medial. Ex. Estimula o pé: entra na medula, no mesmo lado na medula, na coluna dorsal – lemnisco medial, sobe, sinapse no bulbo, neurônio do bulbo cruzou para o outro lado e subiu, passou ponte, mesencéfalo, chega no córtex. As sensações finas do lado direito sobem pelo lado direito na medula,

mas cruzam para o lado esquerdo no bulbo, são processadas no córtex, no cérebro do lado esquerdo. Todas as áreas do córtex cerebral são mapeadas, são numeradas em áreas chamadas de Brodmann, cada área é responsável por receber fibras com alguma função. Sistema somato sensorial. A área que nos interessa é a 1, 2, 3, 5... A fibra subiu, cruzou no bulbo, passou pela ponte, pelo mesencéfalo, tálamo e chegou no córtex, vem para duas áreas do córtex: áreas somato sensoriais. A área 2 detecta informações da perna, do braço e da face, ela pega informações da perna como um todo, do braço como um todo. A área somato sensorial não, coxa, tórax, pescoço, ombro, mão, dedos, língua, é a área mais refinada. Quando o neurônio chega na área somato sensorial 1, tem a informação sendo processada mais refinada. Quando pega algo na mão, não sei o que é, só tem uma superfície, a área do córtex estimulada foi a somato sensorial 2. Sistema coluna dorsal- lemnisco medial vai na área somato sensorial 1. A área 1 é maior do que a 2, ou seja, toda a parte de sensibilidade, a parte somato sensorial, o que nós sentimos, sensações táteis, são áreas grandes no córtex, recebem muitas sinapses, muitos estímulos, muitos receptores espalhados pelo corpo. Se essa área no córtex é maior, recebe mais sinais, recebendo mais sinais, ela precisa ter mais receptores que chegam na via, na área 1, sensibilidade muito maior em um ponto e não em outro. Mapa somato sensorial do nosso corpo: a área do nosso corpo mais sensível é o lábio, o rosto como um todo, gengivas e mandíbula. O tamanho dessas áreas é, diretamente proporcionais a um número de receptores especializados. Quanto mais receptores em uma área específica do corpo estiver, maior sua área no córtex cerebral, na área somato sensorial 1, tato fino. Maiores áreas: lábio, face, polegar. Isso nos torna diferente dos outros animais, movimentos refinados. As fibras se unem no tálamo, uma fibra pode chegar na área 2, mas a principal área dela é ser refinada, tem que chegar na área 1, uma fibra ou outra pode chegar na área 2, mas o grosso das fibras é na área 1. Quando chega no córtex cerebral, se fizer um corte no cérebro, das camadas mais superficiais, até as camadas mais profundas, são 6. A camada superficial é onde o neurônio chega, poucos neurônios. Faz sinapse com neurônios da camada 2, 3, 4, 5 e 6. A informação que era uma única fibra, está se expandindo, se difundindo por todo o córtex somato sensorial das 6 camadas. Nesse local é onde encontramos muitos neurônios. Temos 100 bilhões e 100 milhões de neurônios no nosso corpo. A grande maioria, o grosso dos neurônios está na cabeça, quando chega na primeira camada do córtex, já faz sinapse na segunda, na terceira, até chegar na sexta; essa informação foi enviada por todos os neurônios cerebrais. Esses neurônios são curtos, se conectam rapidamente uns com os outros para ocorrer o processamento. Esse processamento se deve aos neurotransmissores envolvidos na via, informação química. O córtex sensorial é organizado nas colunas verticais de neurônios, cada uma com um ponto sensorial diferenciado. Área 1 é um ponto sensorial diferente, os que terminam na área 2 estimulam a área 3, área diferente; tudo é mapeado. Ex. Excitar a área 1 em excesso, tenho incapacidade de localizar as diferentes sensações, porque muita excitação não é bom para o SNC, ele não sabe de onde está vindo a informação. Se hiperexcitar a área 1, toda a área do córtex 1, dá pane, vai aprofundando em todas as camadas e ele não sabe a exata localização. Tem incapacidade de localizar graus de pressão sobre o corpo, tem que ser uma área específica para sentir no somato sensorial. Incapacidade de avaliar o peso dos objetos,

contorno do objeto, textura de materiais. A informação tem que sempre ter uma inibição em algum ponto, inibição lateral. Nas áreas 5 e 7 também chegam algumas fibras, recebem muitas informações para interpretar o significado. Ex. Pegar uma caneta na mão, informação fina do somato sensorial, área 1, tem que chegar nas áreas 5 e 7 para ocorrer a interpretação. Lesão nessa área: incapacidade de reconhecer objetos, formas complexas, perda de sensação do formato do corpo, falta de percepção do lado oposto do corpo. Se a lesão for na área Brodmann 5, 7, no córtex esquerdo, o lado que ele não consegue identificar é o direito, ele não usa, mesmo sendo funcional. Derrame na área 5 de Brodmann, lado direito para de mexer, o lado direito está ok, o que é o problema é a área direita. Amorfossíntese: esquece o formato do próprio corpo e não consegue usar tal região. Estímulo puntiforme na pele, a ponta de alguma coisa na pele, é uma fibra. Na coluna dorsal começa a subir, faz sinapses, no tálamo já tem mais sinapses, chega no córtex tem várias sinapses. Se o estímulo for fraco, é uma determinada área do córtex que é estimulada, quando esse estímulo é muito fraco, ele só consegue fazer sinapse em um ponto, com um tal grupamento de neurônios. Se o estímulo for um pouco maior, sinal que ele conseguiu fazer sinapses suficientes para estimular outras fibras. Se o estímulo for forte, estimula mais áreas do córtex, maior número de sinapses. Gráfico A curva azul é o padrão espacial de estimulação cortical. Tem uma onda e um vale. Tem um ponto que não é estimulado. Cutucou dois pontos em um indivíduo, foram duas fibras diferentes, sente dois pontos porque estão em fibras diferentes. Chega ao mesmo tempo no SN, é tão refinado, que sente dois. O ponto vem, se ramifica em algumas áreas do córtex, só gera um padrão de descarga em uma pequena área. O outro ponto estimula várias áreas, mas só gera padrão de descarga em um ponto do córtex. Esses dois estímulos não se encontraram em nenhum momento, sentirei dois pontos. Isso só será permitido, graças à inibição lateral. De novo: zona azul é o padrão de estimulação cortical. Se ele for estimulado de uma vez, vou sentir um ponto só. Estão chegando 2 estímulos, quando eles chegam e eu preciso sentir os 2, cada um segue uma via e estimula uma área, formando dois padrões de excitação, elas não se encontram em nenhum momento. Cada vez que eu estimulo a área, ela chega no córtex e forma um padrão de excitação, ele não se sobrepõe ao outro ponto, se sobrepor, sente uma coisa só. Em uma linha eles estão se sobrepondo, porém na hora que um vem para cá, é excitatório, o outro é inibitório, para, justamente, não se sobrepor. Por que isso é capaz de acontecer? Inibição lateral. O que é inibição lateral? Se a excitação for dissipada nesse ponto, se eu tenho um circuito que está se ramificando demais, então eu vou mandar o padrão excitatório em uma via, mas as outras vias eu vou mandar inibição. Inibindo as laterais e concentrando a informação em uma única via para não excitar tudo de uma vez e sentir uma coisa só. Aferência fez sinapses e seguiu uma via, essa via pode ter uma área de inibição lateral para, se a aferência continua mandando informação, vai ficar chegando um monte de informações, não pode, já produzi um padrão. Inibição lateral forma um padrão de excitação. Se for em dois pontos, dois padrões de excitação- inibição lateral, não se juntam. No meio: só é possível se essa área não for excitada, tem que se formar esse vale entre os dois padrões de excitação. Fenda inibitória. Sentido de Posição: sentido propriocepção, sentido de posição estática. Estou parado, mas não parei de sentir nada.

Sentido de velocidade do movimento: sinestesia. Se você está correndo, você sente que está em velocidade. Propriocepção: receptores superficiais e profundos nas articulações, que nos dão noção estática ou sinestésica do nosso corpo. Parado eu não perdi a noção do meu corpo, estou sentindo as pernas, receptores ficam sinalizando para o córtex. Receptores superficiais, profundos, nas articulações que vão dar dois tipos de sensações, eles nunca vão parar de ser estimulados, mesmo que eu esteja parada, sensações somáticas = aquilo que chega ao córtex, se chega no córtex eu sinto, tenho a sensação. Nós temos a sensação do nosso corpo no espaço, eu sinto se virar o braço para baixo ou para cima, você sabe a posição que ele está, isso por conta de receptores que, mesmo com o corpo parado, eles te dão uma noção estática do corpo. Via ântero-lateral Essa via transmite informação que não necessita de localização precisa. Os sinais que ela carrega são de dor, calor, frio, tato grosseiro, cócegas, pruridos e sensações sexuais. Não são bem localizadas, sentimos, mas não sabemos a localização. Nesse sistema, o neurônio entra na raiz dorsal, faz sinapse com um neurônio de segunda ordem, cruza a comissura da medula, cruza a comissura anterior da medula, faz sinapse com um interneurônio, neurônio da medula (antes de cruzar). Foguinho é a dor, neurônio sensorial chegou na medula, na raiz dorsal, faz sinapse com interneurônio, ainda do lado que entrou na medula, cruza na comissura, do outro lado da medula ele sobe. No coluna dorsal – lemnisco medial, entrava na medula e já subia, no ântero-lateral entra na medula, faz sinapse com um neurônio, cruza a medula e sobe para várias regiões. Ascende até o encéfalo, num trato espinotalâmico. Trato espinotalâmico: região da medula. Esse trato espinotalâmico termina no bulbo, mesencéfalo ou no tálamo. Para ter consciência da dor, tem que sair do tálamo e chegar até o córtex. No caso de sensações dolorosas, captei uma sensação dolorida do lado esquerdo, vai pela via, entra na medula, faz sinapse com o neurônio, cruza a medula, ascende, pode parar no bulbo e fazer alguma sinapse, pode continuar subindo, no mesencéfalo fazer alguma sinapse, vai para o tálamo e faz mais algumas sinapses, chega no córtex e espalha, várias sinapses. No bulbo não cruza mais, cruza na medula. Ponte, bulbo, mesencéfalo e córtex. Dermátomos: cada par de raízes dorsais possuem fibras em uma área restrita da área corporal. No slide: polegar C6- quando eu estimulo o meu polegar, a área sensorial vai até a região cervical e entra na cervical 6, lá é onde ela sobe. Todo o corpo é mapeado, se eu pegar o dedinho do pé e bater na quina da cama, dói, o dedinho do pé é S1. Isso quer dizer que, quando eu o bater, vai para a medula pelo sistema ântero-...