Fordismo PDF

Title Fordismo
Course Psicologia Do Trabalho E Das Organizações I
Institution Universidade de Mogi das Cruzes
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Summary

Trabalho sobre fordismo e dinâmica...


Description

INTRODUÇÃO O fordismo é um sistema de produção desenvolvido por Henry Ford que era principalmente caracterizado pela produção em massa, analise do trabalho, divisão e especialização do trabalho, desenho de cargos e tarefas, compensação pela produtividade, estudo das condições de trabalho, padronização, supervisão e principio de exceção. Para Ford a produção em massa era um processo produtivo devia ser planejado, ordenado e contínuo. Assim, o trabalho era entregue ao trabalhador e as operações são profundamente analisadas pelo gestor. (Maximiano, 2009 apud Martins, 2017). Na indústria automobilística esse modelo sistematizou o trabalho mecanizado via esteira de montagem. Dessa forma, o trabalhador ficaria em uma posição fixa, resultando na intensificação, automatização e mecanização do processo de trabalho, aumentando assim a produtividade. A produção em massa também significaria o consumo em grande escala. Ford padronizou a fabricação de carros após a Segunda Guerra Mundial, podendo então abastecer o consumo em massa. (Batista, 2008; Ribeiro, 2015.) As estratégias usadas no processo produtivo eram fundamentadas em três princípios: intensificação, economicidade e produtividade. O princípio da intensificação era a diminuição de tempo do processo, através do emprego imediato da matéria-prima e equipamentos e uma rápida colocação no mercado. A economicidade era focada em diminuir o volume dos estoques. E o princípio da produtividade era focado em aumentar a capacidade de produção através da especificação e da linha de montagem. (Maximiano, 2009 apud Martins, 2017). Riberio (2015) afirma que para sustentar a produção em escala, o pagamento de salários mais altos foi algo inovador nesse modelo. O aumento dos salários interfere diretamente no capitalismo como um todo. Há uma elevação no consumo entre a classe trabalhadora. E a manutenção desse alto padrão de consumo é fundamental para alimentar o crescimento da indústria de massa. A produção de veículos anterior ao fordismo era artesanal e dependia grandemente da habilidade

da mão

de obra envolvida,

requerendo

conhecimentos detalhados. Esse processo resultava em um custo elevado e exigia mais tempo para chegar ao produto final em comparação à produção em massa do fordismo. Nesse, em vez de o trabalhador se deslocar até a peça, como na produção artesanal, ele espera a peça em seu posto de trabalho. Em 1913 a Ford chegava a produzir cerca de 800 carros por dia, empregava 150 mil funcionários e fabricava 2 milhões de carros por ano. (Tenório, 2011) Tenório (2011) defende que o modelo entra em crise partir a partir da década de 1950, quando há uma reação político cultural a contra a presença do fordismo na sociedade. Operários se rebelam contra a monotonia das tarefas rotinizadas na produção, rotação de mão de obra por diversas empresas, baixa qualidade e produtividade causadas por defeitos de fabricação e atendimento ao cliente, falhas na comunicação interna e externa, diminuição do lucro, estratégias ultrapassadas, fragilidade tecnológica. Também nessa época surgiram estudos que procuram mostrar a necessidade das organizações interagirem com o ambiente para sua sobrevivência. Assim, o modelo Toyotista, mais moderno, focado na qualidade e pesquisa de mercado, domina o mercado após 1960, sendo utilizado até os dias atuais em vários países.

DINÂMICA DA PRODUÇÃO DE DOCE OBJETIVO O objetivo dessa dinâmica é comparar a eficiência do modelo fordista em relação a um esquema livre de produção.

PROCEDIMENTO No começo da dinâmica a sala será dividida em dois grupos. Um dos grupos utilizara o modelo fordista, onde cada um fica responsável por uma parte do produto. Cada aluno ficará fixo em seu setor enquanto o produto vai até ele assim como no sistema de esteiras do fordismo. O outro grupo ficará livre para produzir da maneira desejada. Assim, ao tempo de 10 minutos, os dois grupos deverão produzir o maior número de doces possível. Ao final, haverá uma avaliação qualitativa e quantitativa dos doces produzidos.

REFERÊNCIAS BATISTA, Erika. Fordismo, taylorismo e toyotismo: apontamentos, sobre suas rupturas e continuidades. Disponível em Acesso em: 21 outubro 2017. MARTINS, José Ricardo. Introdução à sociologia do trabalho . Curitiba: InterSaberes, 2017. RIBEIRO, Andressa de Freitas. Taylorismo, fordismo e toyotismo. Lutas Sociais. v. 19, n. 35, p. 65-79, 2015. TENORIO, Fernando G.. A unidade dos contrários: fordismo e pósfordismo. Revista Administração Pública, Rio de Janeiro , v. 45, n. 4, p. 1141-1172, Aug. 2011 ....


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