Forma E Dimensão DA Terra PDF

Title Forma E Dimensão DA Terra
Course Morfologia E Sistemática Vegetal
Institution Centro Universitário de Várzea Grande
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FORMA E DIMENSÃO DA TERRA. Estas são perguntas simples e naturais quando se deseja estudar o planeta em que vivemos. Respondê-las, entretanto, exige algumas reflexões, a começar pelo grau de exatidão requerido nas respostas. Assim, para um observador muito distante, a Terra poderá ter a aparência de um ponto. Aproximando-se mais, o ponto começa adquirir dimensão e logo a Terra aparentará ser esférica. Mais próximo e poderá ser percebido um ligeiro achatamento e poder-se-á dizer que a Terra aparenta ser um elipsóide de revolução. Ondulações poderão ser percebidas na superfície, ao se aproximar mais ainda, de modo que agora a Terra já não pode ser representada por um corpo de forma regular e alguém poderá dizer que a Terra tem uma forma irregular específica que recebe o nome de geóide. Mas o problema não termina aí; um observador mais próximo perceberá saliências e reentrâncias que não permitem caracterizar a superfície do planeta como polida. A superfície envoltória da Terra, que encerra toda a sua massa, abstraindo a camada atmosférica, recebe simplesmente o nome de superfície física, cujos contornos são definidos pelas formas do relevo, descritas pela topografia. Portanto, a forma e as dimensões da Terra podem ser definidas com diferentes graus de exatidão. Entretanto, se for observado o rigor científico, a sua superfície física é de difícil definição analítica e, normalmente é feita a partir de operações no âmbito da Geodésia que se consumam na representação cartográfica. Para atingir o seu objetivo de determinar a forma e as dimensões da Terra, a Geodésia parte do estudo do seu campo da gravidade, considerando a estreita correlação deste campo com aquelas grandezas. Deste modo, o estudo dos parâmetros definidores do campo da gravidade terrestre fornecem os fundamentos necessários à definição da forma e das dimensões do planeta. A partir desses fundamentos são também estabelecidos os sistemas geodésicos de referência, que são a base da representação dos dados espaciais que se distribuem na superfície da Terra. Portanto, é conveniente começar o estudo da Cartografia pelo estudo do campo da gravidade da Terra. http://www.georeferencial.com.br/old/material_didatico/Forma_e_Dimensoes_da_Terra_Geo desia_Fisica_Iris.pdf

EIXO DE ROTAÇÃO DA TERRA Rotação O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas (Figura 1, abaixo). Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre. Vale lembrar que, durante o ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23 o 27, em relação ao plano da órbita terrestre.

O movimento aparente do Sol - ou seja, o deslocamento do disco solar tal como observado a partir da superfície - ocorre do leste para o oeste. É por isso que, há milhares de anos, o Sol serve como referência de posição: a direção onde ele aparece pela manhã é o leste ou nascente - e a direção onde ele desaparece no final da tarde é o oeste ou poente.

Translação Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse. A velocidade média da Terra ao descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo necessário para completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos. Esse tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/movimentos-da-terrarotacao-translacao-e-estacoes-do-ano.htm

PLANO DO EQUADOR Equador é o nome dado à linha imaginária que resulta da intersecção da superfície da Terra com o plano que contém o seu centro e é perpendicular ao eixo de rotação. Devido a pequenos movimentos do eixo de rotação em relação à crosta terrestre - ocasionadas por diversos fatores - os polos geográficos não encontramse em pontos fixos da superfície terrestre, e pela mesma razão a posição do equador também não é rigorosamente constante no referencial da crosta, motivo pelo qual é adotada, para a maioria dos efeitos geodésicos, uma posição média. O equador divide a superfície da Terra em dois hemisférios: o hemisfério norte, tambem conhecido como meridional ou austral, que contém o polo norte. E o hemisfério sul, tambem conhecido como boreal ou meridional, que contém o Polo Sul. O raio do equador é cerca de 6 378 km, o que corresponde a um perímetro de 40 075 km. 



Equador geodésico é o círculo máximo, definido num modelo esférico ou elipsoidal a Terra, que é perpendicular ao eixo. O plano do equador geodésico é a referência para a medição das latitudes, de 0º a 90º, para Norte e para Sul. Equador terrestre é a linha à superfície da Terra em que a latitude astronômica é igual a 0º. Devido às irregularidades do geoide, o equador terrestre é uma linha irregular.



Equador celeste é a circunferência que resulta da intersecção do plano do equador com a esfera celeste. Sobre o equador celeste, a declinação é igual a 0°.

No Brasil, Macapá é cortada pela linha do equador, no Amapá. Ali existe um complexo turístico-cultural, onde se destaca o Marco Zero, um obelisco de 30 metros de altura que tem uma abertura no alto. Nos equinócios (março e setembro), tal obelisco colima a luz do Sol em um feixe que incide sobre a linha do equador. As pessoas podem assistir a fenômeno equivalente todos os anos também em Belém, essa considerada a maior cidade e metrópole à linha do equador.

http://jovemastronomo.wikidot.com/equador-terrestre PLANOS PARALELOS Os paralelos e meridianos são linhas imaginárias traçadas para definir cartograficamente os diferentes pontos da Terra. A principal função dessas linhas é estabelecer as latitudes e as longitudes para assim precisar ascoordenadas geográficas dos diferentes lugares do planeta. Trata-se, portanto, de círculos ou semicírculos que circundam a Terra nos sentidos norte-sul e leste-oeste. Os paralelos são os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido horizontal. A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de -90º a 0º para o sul e de 0º a 90º para o norte. Existem alguns paralelos “especiais”, como é o caso da Linha do Equador. Essa linha imaginária possui o mérito de possuir uma igual distância em relação aos dois polos do planeta. Desse modo, tudo que está acima dela representa ohemisfério norte, também chamado de boreal ou setentrional, e tudo o que está abaixo representa o hemisfério sul, também chamado de austral oumeridional. O Equador também é importante por ser a zona da Terra que mais recebe os raios solares no sentido perpendicular, quando eles são mais fortes.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/paralelosmeridianos.htm PLANOS MERIDIANOS Os meridianos representam

as

linhas

imaginárias

traçadas

verticalmente sobre o globo terrestre. Nesse sentido, ao contrário do que acontece com a Linha do Equador, não existe uma zona de

iluminação mais acentuada, não havendo, portanto, um “centro” da Terra. Eles são utilizados para medir as longitudes, que variam de -180º a 0º a oeste e de 0º a 180º a leste. No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, com longitude de 0º. Esse meridiano divide a Terra no sentido

vertical,

originando,

hemisfério leste ou oriental,

com

dessa longitudes

forma, positivas,

o e

o

hemisfério oeste ou ocidental, com longitudes negativas. O Meridiano de Greenwich “corta” a cidade de Londres ao meio, representando, de certa forma, a visão de mundo na época de seu estabelecimento, nitidamenteeurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo. Acrescenta-se a isso a função dos meridianos em relação aos fusos horários, igualmente contados a partir de Greenwich. Assim, dividiram-se 24 eixos (12 a leste e 12 a oeste), em que cada um representa a alteração de uma hora em relação ao meridiano mencionado, com horários somados quando se desloca para o leste e diminuídos quando se desloca para o oeste.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/paralelosmeridianos.htm COORDENADAS GEOGRAFICAS As Coordenadas Geográficasformam um sistema de localização que se estrutura através de linhas imaginárias, traçadas paralelamente entre si nos sentidos norte-sul e leste-oeste, medidas em graus. Com a combinação dessas linhas, criam-se “endereços” específicos para cada ponto do mundo, permitindo a sua identificação precisa. Essas linhas imaginárias são chamadas de paralelos emeridianos, e suas medidas em graus são, respectivamente, as latitudes e aslongitudes. Os paralelos cortam a Terra horizontalmente, no sentido leste-oeste, enquanto os meridianos cortam a Terra verticalmente. A junção dessas linhas é o fator responsável pela existência das coordenadas geográficas.

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/coordenadasgeograficas.htm

PLANOS DO HORIZONTE A figura abaixo ilustra o sistema de coordenadas horizontais. Na figura vemos a metade da abóboda celeste (= esfera celeste) visível ao observador situado em O. A posição da estrela está marcada por E. O zênite do observador é indicado por Z. O zênite é o ponto da esfera celeste acima da cabeça do observador. De maneira mais técnica podemos definí-lo como sendo o ponto da esfera celeste que resulta da extensão ad infinitum da vertical do observador. Assim sendo, a direção de Z é perpendicular ao plano horizontal do observador, no qual se situam os pontos cardeais: norte (N), leste (E), sul (S) e oeste (W) . O plano que contém tanto os pontos cardeais N e S quanto o zênite Z é o plano meridiano, cuja intersecção com a esfera celeste define o meridiano astronômico do observador. Este último, por vezes chamado de linha meridiana, divide a esfera celeste ao meio, sendo portanto um grande círculo. Analogamente, a intersecção do plano horizontal do observador com a esfera celeste é o horizonte do observador, novamente um círculo máximo da esfera celeste. As duas metades da esfera celeste definidas pelo horizonte são o hemisfério visível (acima do horizonte e que contém o zênite) e o hemisfério invisível (abaixo do horizonte). A figura abaixo, como já dissemos, representa apenas a metade visível da esfera celeste. Como o meridiano astronômico não é todo disponível à observação, alguns autores preferem definir como meridiano astronômico apenas o semi-círculo meridiano situado acima do horizonte. Outros fazem referência a este último como sendo o meridiano superior ou ainda, semi-meridiano superior. O plano que contém o observador O, o zênite Z e a estrela E é chamado de vertical da estrela. A intersecção do vertical da estrela com a esfera celeste define o círculo vertical da mesma.

http://www.if.ufrgs.br/oei/santiago/fis2005/textos/horizcrds.htm

LINHA ZÊNITE-NADIR Nadi récons i der adooopos t odozêni t e,ous ej a,opont oder ef er ênci ac el es t e ques eopõeaoz êni t e. Comooz êni t eét i doc omoar egi ãomai sel ev adaac i madacabeç ado obs er v adordoc éucel es t e,onadi rc ons i s t enopont omai sbai x o,quees t á abai x odospésdomes moobser v ador . Es t et er mot ambém seor i gi nouapar t i rdoár abenadeerounat hi r ,ques i gni fi c a l i t er al ment e“ opos t o” .

http://www.significados.com.br/zenite/ CULMINAR DE UM ASTRO ??????? PLANO ECLIPTICA Há mais de 2000 anos, os astrónomos egípcios e gregos, ao observarem o céu nocturno, aperceberam-se de que havia conjuntos de estrelas, as constelações, que mantinham aproximadamente as mesmas posições relativas.

Então imaginaram que o Universo era uma esfera enorme com estrelas fixas. Chamaram-lhe Esfera Celeste e firmamento ao conjunto de todas as estrelas fixas. Hoje sabemos que não é assim. As estrelas do firmamento movem-se, mas estão tão longe que é muito difícil observar o seu movimento, mesmo com os telescópios mais poderosos. Como a Terra se encontra no centro da Esfera Celeste, de 24 em 24 horas, aproximadamente, vêm-se as estrelas na mesma posição do firmamento. E o que se passa em relação ao Sol? Se marcarmos sobre a Esfera Celeste a posição do Sol ao meio-dia durante um ano, ele vai descrever uma circunferência, inclinada 23º 30’ em relação ao equador da Esfera Celeste. Esta órbita aparente do Sol na Esfera Celeste chama-se eclíptica. A inclinação da eclíptica é igual à inclinação do eixo Pólo Norte-Pólo Sul em relação ao plano da órbita da Terra.

http://www.cienciaviva.pt/equinocio/lat_long/cap5.asp...


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