Hessen, Johannes. Teoria do Conhecimento Resenha PDF

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Reflexões sobre a teoria do conhecimento ...

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Hessen, Johannes. Teoria do Conhecimento. Coimbra-Portugal. Armênio Amado-Editor, Sucessor. 07.ed. 1980; 57 p

TEORIA DO CONHECIMENTO

O conhecimento humano é o objeto em análise, e segundo a discussão de Hessen, esse conhecimento se dá por meio da relação entre sujeito (consciência) e objeto (mundo, realidade...), sendo esse conjunto a estrutura geral do que chamam de conhecimento. Seguindo a teoria, essas estruturas se correlacionam, ou seja, eles só são o que são enquanto o são para o outro, mas apenas se mantêm assim, quando está sob a esfera do conhecimento, caso contrário mantêm suas particularidades, tornando-os separáveis. Porém, essa relação produz uma imagem do objeto, que irá então determinar o sujeito pelo objeto, pois as propriedades dessa, será tranferida ao sujeito, tornando-os dessa maneira, correlacionados. Além disso, o conceito de verdade está ligado ao da imagem, que no entanto designará essa validade, pois, para que o conhecimento seja considerado verdadeiro, deverá haver uma relação entre o conteúdo do pensamento feito pelo sujeito e a imagem do objeto, que por sua vez, devem concordar entre si. Todavia, por mais que haja definições sobre o que é o conhecimento, esses elementos ainda assim são analisados particulamente, de forma a interrogar-se se são realmente justas essas condições colocadas. Surgindo assim questõesproblemas sobre, por exemplo, quais as possibilidades que o conhecimento humano tem, a origem desse conhecimento, a sua essência e questiona até suas formas. Contudo, um dos principais problemas do conhecimento são suas possibilidades, pois cada uma segue seu próprio critério, contexto e até afeta a veracidade e a estrutura matriz do conhecimento. O primeiro dessas, é o dogmatismo, que acredita que na verdade é o sujeito que determina o objeto, e que a percepção desse objeto é algo limitado a dúvida. O segundo é o ceticismo, que é por sua vez a versão oposta ao dogmatismo, pois, acredita que não é possível que o sujeito apreenda o objeto, possuindo várias classes sobre as mesma concepções, nelas contem a de que o conhecimento é algo impossível, ou seja, não se tem uma verdade. Seguindo assim, o terceiro é o subjetivismo ou relativismo, que pressupõe que

exista sim uma verdade, porém, sua validade é limitada, pois, a verdade provêm de cada sujeito, seguindo suas experiências, e não se trata de algo universal. E o quarto sendo o pragmatismo, que aponta um novo conceito de verdade, sendo essa relacionado a utilidade, acreditando que a essência do homem não é teórica e sim prática, visando a ação na realidade. E como último, o criticismo, que é o intermédio entre o dogmatismo e o ceticismo, se convencendo de que é possível conhecer e que há uma verdade, porém, sendo uma junção entre a confiança e a desconfiança, ou seja, tendo atitudes reflexivas, e tem como grande representante Kant, que propõe que o criticismo é a capacidade de se chegar ao conhecimento justo, só que de forma questionada.

Palavras-chave: Conhecimento. Verdade. Sujeito. Objeto...