Landes e Abreu - curso de antropologia na universidade federal de alagoas. PDF

Title Landes e Abreu - curso de antropologia na universidade federal de alagoas.
Course Antropologia
Institution Universidade Federal de Alagoas
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curso de antropologia na universidade federal de alagoas. ...


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA – SILVIA AGUIAR CARNEIRO MARTINS

Igo Roberto

De forma esquemática, faça uma associação entre as ideias de Ruth LANDES (1967) em seu livro A Cidade das Mulheres, e a resenha escrita por ABREU (2002) sobre esse livro 1. Abreu Essa antropóloga enquanto estava estudando o Rio de Janeiro e Bahia em 1938 escreveu um diário e nele colocou experiências e narrativas em primeira pessoa, diferentemente da metodologia que os antropólogos usavam de escrever na terceira pessoa e focando na informação e história. Ela pretendia estudar as diferenças inter-racial que acontecia no Brasil em comparação com os EUA. Entretanto o trabalho dela não foi muito bem-visto pois entre os anos 30 e 60 os antropólogos estavam mudando o paradigma racialista para um culturalista. Paralelo a isto ela mostrou os conflitos internos indo em confronto ao paradigma que a cultura brasileira era homogênea e as pessoas eram integradas. Além disso ela também mostrou o aumento gradual do poder feminino no candomblé onde até então se era um espaço de dominação masculina. Atualmente esse livro é muito atual pois ele antecipou o estilo da antropologia reflexiva, dialógica e experimental. Diferentemente dos outros antropólogos “de gabinete”, ela foi a campo investigar. Com toda essa existência a autora mudou sua interpretação da realidade, e pode perceber a diferença das formas de tratamento que a cor da pele e a cultura gera no Brasil e nos EUA. Onde lá os negros eram vistos como uma raça inferir aos brancos, e que não tinham cultura a não ser aquela criada pelos brancos; enquanto aqui os negros tinham sua cultura mas eram inferiorizados por ela. 2. Lades

No começo a autora afirma que enquanto estava nos EUA fez sua faculdade rodeada por “brancos”, e para fazer sua pesquisa foi se acostumar com os “negros” em outra faculdade onde pessoas assim eram mais comuns. La ela começou a trata as pessoas como iguais, só que eles mesmos achavam estranho e ela foi indicada a tratá-los como uma “patroa bem-educada”. Nos EUA havia uma diferenciação bem clara entre os brancos e negros, feita de modo racial-genético. Indo e chagando no Brasil ela conheceu pessoas que pensavam que pensava em termos raciais, onde esse país era constituído por várias raças e que os negros deixavam o país mas parecido com a África, e que portanto queriam que mais europeus viesses para cá. Só que depois ao conviver com as pessoas ela foi percebendo que havia sim uma diferenciação no Brasil mas era devido a aspectos culturais e de classe econômica, onde ela apresenta um exemplo de um homem de pele meio a meio “pardo”, que por ser um acadêmico e vindo de uma família de classe média alta e todos muito bem estudados, não eram visto como negros. 3. Conclusão Observando o que foi relatado por uma perspectiva da estratificação, tanto nos EUA quanto no Brasil houve a escravidão e essas pessoas vinham da África, e enquanto escravas elas estava no estrato mais baixo. Depois com o fim da escravidão nos dois países, elas continuaram no estrato mais baixo, mas agora por não ter um patrimônio e uma fonte de renda tanto quanto os outros. Nos dois países as pessoas nos estratos mais altos não queriam se misturar com as do estrato mais baixo, a ponto de que nos EUA foram criadas leis segregacionistas. A explicação dada pelas pessoas do estrato mais alto, nos EUA tinha um viés racial genético, enquanto no Brasil tinha um viés racial cultural, ou seja, os descendentes de Africanos escravizados, estavam noa condição que estavam pois era uma coisa hereditária para os norte-americanos, enquanto par os brasileiros era por manterem sua religião, hábitos, costumes, idiomas, etc. Devido a isso os novos negros brasileiros estavam se afastando dessas características culturais, em busca de um melhor estrato....


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