09 - Amálgama de Prata - Matéria passada em aula de Dentística na Universidade Luterana do Brasil 5º PDF

Title 09 - Amálgama de Prata - Matéria passada em aula de Dentística na Universidade Luterana do Brasil 5º
Author Ariéla Shuster
Course Dentística
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Matéria passada em aula de Dentística na Universidade Luterana do Brasil 5º semestre...


Description

Aula 01.11.2017 Professora Catharina AMÁLGAMA DE PRATA

COMPOSIÇÃO DO AMÁLGAMA: 

União de um metal líquido em temperatura ambiente - MERCÚRIO +



Um pó de liga de metais em estado sólido – PRATA, COBRE, ESTANHO

COMPOSIÇÃO DA LIGA PARA AMÁLGAMA: Historicamente, a liga de amálgama, recomendada por Black em 1896, pobres em cobre, continham: 

65% de prata



29% de estanho



6% de cobre

Na década de 70, foram desenvolvidas ligas ricas em cobre, contendo de 6 a 30% em seu peso. A primeira liga deste tipo continha: 

60% de prata



27% de estanho



13% de cobre

 Ligas contendo zinco além de 0,01 são “ligas contendo zinco”.  Ligas contendo zinco 0,01 ou menos, são “ligas sem zinco”.  Se um amálgama que contém zinco, (com baixo ou alto teor de cobre) for contaminado pela umidade durante a trituração ou condensação na cavidade pode ocorrer uma grande expansão. (ex: fermento demais bolo);  Esta expansão tem início depois de 3 a 5 dias da sua inserção e pode continuar por meses, chegando a valores de até 400 µm (4%). Este tipo de expansão é conhecida como expansão tardia.

FORMA DAS PARTÍCULAS DA LIGA PARA AMÁLGAMA: A liga pode ser fornecido sob forma de pó, de pastilhas ou comprimidos. 

O pó pode ser produzido por usinagem, por corte de um lingote da liga ou por atomização da liga líquida. O pó pode ser fornecido sob forma de pastilha ou comprimidos.



As partículas usinadas (limalha) tem o formato irregular. Podem ser de tamanho pequeno, médio e grande.



As partículas atomizadas tem a forma esférica, arredondadas ou forma ablonga.



A liga pode ser uma mistura de partículas tipo limalha e esféricas.

Observação: Quanto mais regular menor a quantidade de mercúrio e QUANTO MENOR a partícula e mais esférica menor a utilização de mercúrio.

PARTÍCULAS DA LIGA PARA AMÁLGAMA: 

Os amálgamas produzidos de pós usinados (limalha) ou pós obtidos da mistura de limalhas e ligas esféricas resistem mais a condensação do que os amálgamas que contêm somente pós esféricos.



As ligas esféricas exigem menos mercúrio do que as ligas usinadas (limalha), porque as ligas esféricas tem uma área de superfície menor por volume do que as limalhas.



O Tamanho médio das partículas dos pós modernos, variam de 15 a 35 µm, mas pode ser encontradas partículas de 3 µm.



O emprego de partículas com tamanho médio pequeno, produzem um endurecimento mais rápido do amálgama com uma resistência inicial maior.



Amálgama com menos mercúrio possui melhores propriedades.

DEFINIÇÃO DE AMALGAMAÇÃO: 

Amalgamação ocorre quando o mercúrio entra em contato com a superfície das partículas da liga (trituração).



Quando o pó é triturado, a prata e o estanho da parte externa das partículas é dissolvido no mercúrio. Ao mesmo tempo o mercúrio se difunde nas partículas.



Em 1963, Innes e Youdelis adicionaram partículas esféricas da liga de prata-cobre (71,9% de prata e 28,1% de cobre) à liga de limalha prata-estanho.



São as chamadas de ligas de fase dispersa , porque o pó final é uma mistura de duas espécies de partículas.



O amálgama resultante desta mistura quase elimina a fase ƴ₂, e ocorre maior rigidez dado amálgama e resistência marginal da restauração.

As ligas com alto teor de cobre apresentam: 

Tempo de vida maior que 10 anos



Maior resistência ao escoamento



Maior resistência à corrosão



Maior resistência à fratura marginal



Maior resistência à compressão



Maior resistência à fratura do corpo da restauração

FASES DO AMÁLGAMA: 

ƴ = Prata e estanho = Quanto maior quantidade, maior a resistência do amálgama



ƴ₁ = Prata e mercúrio = Fornece dureza ao amálgama = para não fraturar



ƴ₂ = Estanho e mercúrio= É a fase mais fraca do amálgama, sofre corrosão



Ƞ = Cobre e estanho = Surge da reação da liga rica em cobre /para eliminar a fase ƴ₂

INDICAÇÕES: PROVA 

Restaurações da cavidade tipo I = fossetas (defeitos) e II



Pacientes com péssima higiene bucal = dissolve matriz orgânica da resina e fica irregular, dá recidiva de carie;

CONTRA INDICAÇÕES: PROVA 

Pouco remanescente nas paredes circundantes do preparo cavitário = amalgama expande e quebra o dente (não colocar amalgama);



Contato proximal ou oclusal da restauração com outros metais



Pacientes alérgicos à algum componente da liga.

paredes muito finas

A QUALIDADE DE UMA RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA DEPENDEM DE FATORES: 1- Controlados pelo Fabricante: 

Composição da liga



Tratamento térmico da liga



Tamanho, forma e método de produção da liga



Tratamento da superfície das partículas



Forma como a liga é fornecida.

2- Controlados pelo Dentista: PROVA 

Seleção da liga



Relação liga-mercúrio



Procedimentos de trituração



Técnica de condensação



Integridade marginal da restauração



Características anatômicas



Acabamento final da restauração

VANTAGENS: PROVA 

Vedamento interface dente/restauração



Maior durabilidade da restauração



Melhor relação de contato com dente vizinho



Menor tempo de trabalho para execução da restauração = tempo de trituração, colocar na cavidade, escultura é de apenas 10 minutos;



Melhor vedamento Cervical

DESVANTAGENS: ← CAIU NA PROVA 

Oxidação ou corrosão



Presença de mercúrio



Preparo cavitário com maior desgaste do dente



Falta de retenção adicional (canaletas com brocas), falta de adesão



Cor escura, estética deficiente



Preparo cavitário crítico (fratura do dente ou da restauração)



Alta condutibilidade térmica



Não resiste a pequenas espessuras

PASSOS PARA EXECUÇÃO DE UMA RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA: PROVA 1. Seleção da liga e proporcionalidade;

2. Trituração da liga e mercúrio: subtriturado, normal, supertriturado; TRITURAÇÃO: O pó triturado vai ser dissolvido no mercúrio e ele se funde dentro das partículas (mistura entre os dois e contato íntimo), com essa pressão teremos uma massa homogêneo, conhecida como Amálgama. SEMPRE escolher o amálgama NORMAL.

3. Inserção do Amálgama: porta-amálgama = 3 minutos para inserir nas cavidades (cada minuto que passa perde 10% da resistência do amalgama); Inserção do material dentro da cavidade – Colocar pequenas porções com porta amálgama – Fazer intersecções com condensador circular –É feito para termos certeza que ele foi condensado.

4. Condensação do amálgama: condensador circular = somente em classe I (oclusal)

5. Brunidura pré-escultura: brunidor 29 = finalidade adaptar bem o amalgama nas margens da cavidade e tirar porosidade interna que possa ter; SEMPRE colocamos amálgama em excesso passando o ângulo cavo superficial;

6. Escultura do amálgama: esculpidor 3S

7. Brunidura pós-escultura: brunidor 33 Fazemos a escultura quando ele já está quase endurecido/cristalizado; lisura superficial e adapta o amalgama na margem do preparo;

8. Testar contatos prematuros = se atingir a crista marginal (classe II) tem que usar papel articular; Removemos para que não se quebre a restauração.

9. Acabamento e Polimento Polimento: Usamos pontas diamantadas porque ele é super resistente Ocorre na segunda consulta

RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS: PROVA Alguns requisitos básicos que o material obturador provisório deve possuir: 

Ser de fácil manipulação e inserção na cavidade dental;



Endurecer rapidamente;



Possuir resistência à compressão;



Apresentar resistência à abrasão;



Não sofrer solubilidade e nem se desintegrar no meio bucal;



Ser de fácil remoção;



Não sofrer alteração dimensional;



Promover selamento marginal, ou seja, impedir a infiltração, entre o material e o dente;

Observação: calor e úmida acelera o processo dos materiais; Observação: dentina esclerosada (dentina de proteção/resistência) é brilhante, se for super profunda só usamos ionômero (túbulos fechados), pois e mineralizada e marrom (dura); dentina com cárie opaco/amolecida, desmineralizada;

APRESENTAÇÕES COMERCIAIS:



Os materiais restauradores provisórios usados possuem formas diferentes de apresentação.

 Materiais únicos: São aqueles que já vem prontos para uso. Basta levá-lo com uma espátula até a cavidade que será restaurada provisoriamente. Esse material endurece na presença de água ou saliva ou são polimerizados. Fácil inserção e remoção.

 Materiais compostos (pó/líquido): sua técnica de aplicação requer espatulação e inserção na cavidade. Esses materiais são espatulados sobre uma placa de vidro até se obter a consistência ideal de massa de vidraceiro. Posteriormente são levado até a cavidade a ser restaurada provisoriamente.

CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: Eugenol: porque quando fazemos resina composta não podemos colocar IRM uma semana antes = ele impede polimerização da resina; PROVA Características: 

É apresentado como pó e líquido.



Não pode ser usado com resina composta pois inibi a polimerização.



Tem capacidade de selamento da cavidade, mas não se adere ao dente.



A adição da resina, aumenta a resistência e diminui a solubilidade.



Possui propriedades antibacterianas.



É um bom isolante térmico.

Manipulação: amassando

Indicação: 

Restaurações provisórias

OBSERVAÇÕES: 

Tem que ter muita rapidez para fazer a restauração com amálgama, no máximo 10 minutos para fazer toda a restauração;



Se não souber a anatomia do dente não deve usar amálgama por conta do pouco tempo que temos para trabalhar com o mesmo.



Expansão tardia: Se o dente tem estrutura pequena não devemos usar amálgama porque ele expande e pode fraturar o dente.



Todo material que estar dentro de tubete preto e tampa preta = é fotopolimerizável;...


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