Metodos quantitativos FGV Atividade Individual PDF

Title Metodos quantitativos FGV Atividade Individual
Author Ingridy Bitencourt
Course Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance
Institution Fundação Getulio Vargas
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Summary

A empresa Rolguind Ltda recebeu um orçamento oferecido pela Tecsol Ltda para a instalação de equipamentos para geração de 3.000 kWh/mês a um preço de R$ 90.600,00. Este valor engloba a instalação de uma microusina de geração de energia solar com um inversor que comporta de 2.000 kWh/mês até 5.000 kW...


Description

ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de atividade individual Disciplina: Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance Aluno: Ingridy Marcelino de Bitencourt

Módulo: 5

Turma: MQCF-0421-1_4

Tarefa: Análise de viabilidade INTRODUÇÃO Apresente as suas considerações iniciais sobre o caso estudado. A empresa Rolguind Ltda recebeu um orçamento oferecido pela Tecsol Ltda para a instalação de equipamentos para geração de 3.000 kWh/mês a um preço de R$ 90.600,00. Este valor engloba a instalação de uma microusina de geração de energia solar com um inversor que comporta de 2.000 kWh/mês até 5.000 kWh/mês no valor de R$ 39.000,00, e mais seis conjuntos de placas solares de 500 kWh/mês ao preço de R$ 8.600,00 cada, já com a instalação inclusa. O valor deveria ser pago à vista com 2% de desconto ou mediante uma entrada de 30% e mais 36 prestações iguais e consecutivas, com taxa de juros efetiva de 1,19% ao mês. Para que o orçamento seja aceito é preciso cumprir as seguintes estratégias da Rolguind Ltda. Qualquer projeto de investimento somente será viável se cobrir o custo de oportunidade (TMA) de 1,48% ao mês e retornar o investimento devidamente remunerado pelo custo de oportunidade em, no máximo, 48 meses. Cálculo e interpretação do coeficiente de correlação entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês A seguir tem-se a fórmula e o cálculo do coeficiente de correlação. Para maiores detalhamentos vide planilha do Excel, aba “Regressão”. Fórmula 1 – Coeficiente de Correlação Linear

Fonte: FEUSER (2021)

Para encontrar o coeficiente de correlação linear foi preciso descobrir as variáveis x e y,

1

com isso, foi considerado faturamento como x e consumo de energia como y. Cálculo 1 – Coeficiente de Correlação Linear

Fonte: dados da pesquisa

De acordo com o coeficiente de correlação entre faturamento (x) e consumo de energia (y) resultando em 0,9982 demonstra que as duas variáveis possuem uma forte correlação, positiva, e são diretamente proporcionais, ou seja, ao aumentar o faturamento aumenta-se também o consumo de energia. Cálculo da equação da reta de regressão linear entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês A seguir tem-se a fórmula e o cálculo da regressão linear. Para maiores detalhamentos vide planilha do Excel, aba “Regressão”. Fórmula 2 – Regressão Linear

Fonte: FEUSER (2021)

Como mencionado anteriormente, foi considerado faturamento como X e consumo de energia como Y para a realização dos cálculos. O cálculo das variáveis “ b” e “a” podem ser visualizados a baixo. Cálculo 2 – Regressão

2

Fonte: dados da pesquisa

De acordo com as incógnitas b e a encontradas obtém-se a seguinte equação de reta: Y= – 66,9610 + 0,001715X Com todas as variáveis devidamente calculadas, pode-se apresentar o gráfico da equação da reta para finalizar a análise. Gráfico 1 – Reta de Regressão Linear

Fonte: Dados da pesquisa

É possível observar no gráfico 1 uma linha de tendência muito aderente aos dados históricos, que quando o faturamento diminui o consumo de energia médio também diminui e que o inverso também é verdadeiro. Com a variável a apresentando-se negativamente entendese que mesmo que não haja faturamento haverá consumo de energia, por isso a reta cruza o ponto y em -66,96. É visualizado no gráfico também a variável R², conhecida como coeficiente de

3

determinação da reta de regressão, onde obteve resultado de 0,9964, ou seja, a reta possui uma boa aderência aos dados históricos e que a estratégia de faturamento (X) explicam em 99,64% o consumo de energia médio gerados (Y). É possível definir também que a empresa começa a cobrir seus custos quando fatura mais do que R$39.023,75. Projeção do consumo médio de energia por mês para os próximos cinco anos De acordo com a projeção de faturamento para os próximos cinco anos e a reta de regressão, pode-se encontrar a projeção de consumo médio de energia, visto que são variáveis diretamente proporcionais. Para maiores detalhamentos vide planilha do Excel, aba “Faturamento X kWh”. Tabela 1 – Projeção do consumo médio de energia por mês

Ano

Faturamento

Consumo de energia médio (mês)

ANO 0

R$

1.828.136,06

3.070 KWh/Mês

ANO 1

R$

1.870.589,32

3.143 KWh/Mês

ANO 2

R$

1.913.042,58

3.216 KWh/Mês

ANO 3

R$

1.955.495,84

3.288 KWh/Mês

ANO 4

R$

1.997.949,10 Fonte: Dados da pesquisa

3.361 KWh/Mês

Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto Considere o orçamento originalmente apresentado pela Tecsol Ltda. Nesse primeiro cenário, é adquirido uma miniusina mais 6 placas solares de 500kWh/mês. Neste fluxo de caixa é apresentado as entradas, sendo o ganho com a energia e as saídas como o investimento nos equipamentos. Com isso se obtêm o fluxo de caixa normal e depois para poder trazer esse investimento a realidade de hoje, para descobrir se o dinheiro está se perdendo ao longo do tempo, tem-se que trazer esse fluxo a valor presente, assim encontrase o fluxo de caixa descontado. No payback pode-se ver quando o investimento obtém retorno para a empresa. Todas essas informações serão melhor detalhadas no próximo tópico. Para maiores detalhamentos das tabelas 2 e 3 vide planilha do Excel, a tabela 2 pode ser melhor visualizada na aba “FC- C1 AV” e a tabela 3 na aba “FC- C1 AP”.

4

Tabela 2 – Fluxo de Caixa – Cenário 1 – A Vista FLUXO DE CAIXA - CENÁRIO 1 - 3000kWh 6 Placas - A VISTA Fluxo de Fluxo de Caixa Payback Entrada Saída Caixa Descontado Descontado ANO 0

R$ 30.960

R$ 88.788

ANO 1

R$ 30.960

R$

ANO 2 ANO 3

R$ 30.960 R$ 30.960

ANO 4

R$ 40.020

R$

-

-R$ 57.828 R$ 30.960

-R$ 60.611 R$ 23.622

-R$ 966.166 -R$ 569.660

R$ R$ -

R$ 30.960 R$ 30.960

R$ 19.804 R$ 16.603

-R$ 311.679 -R$ 95.396

R$ 40.020 R$ 17.671 Fonte: Dados da pesquisa

R$ 89.679

Tabela 3 – Fluxo de Caixa – Cenário 1 – A Prazo FLUXO DE CAIXA - CENÁRIO 1 - 3000kWh 6 Placas - A PRAZO Fluxo de Fluxo de Caixa Payback Entrada Saída Caixa Descontado Descontado ANO 0

R$ 30.960

R$ 53.294

-R$ 22.334

-R$ 22.769

-R$ 323.902

ANO 1 ANO 2

R$ 30.960 R$ 30.960

R$ 26.114 R$ 26.114

R$ 4.845 R$ 4.845

R$ 3.697 R$ 3.099

-R$ 248.558 -R$ 208.179

ANO 3 ANO 4

R$ 30.960 R$ 40.020

R$ R$

R$ 30.960 R$ 16.603 R$ 40.020 R$ 17.671 Fonte: Dados da pesquisa

-R$ 80.847 R$ 104.229

Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto, considerando a aquisição de mais conjuntos de placas solares de 500 kWh/mês Nesse segundo cenário, é adquirido uma miniusina mais 7 placas solares de 500kWh/mês. Neste fluxo de caixa é apresentado as entradas, sendo o ganho com a energia e as saídas como o investimento nos equipamentos. Com isso obtêm-se o fluxo de caixa normal e depois para poder trazer esse investimento a realidade de hoje, para descobrir se o dinheiro está se perdendo ao longo do tempo, deve-se trazer o fluxo a valor presente, assim encontra-se o fluxo de caixa descontado. No payback pode-se ver quando o investimento obtém retorno para a empresa. Todas essas informações serão melhor detalhadas no próximo tópico. Para maiores detalhamentos das tabelas 4 e 5 vide planilha do Excel, a tabela 4 pode ser melhor visualizada na aba “FC- C2 AV” e a tabela 5 na aba “FC- C2 AP”. Tabela 4 – Fluxo de Caixa – Cenário 2 – A Vista FLUXO DE CAIXA - CENÁRIO 2 - 3500kWh 7 Placas - A VISTA Fluxo de Fluxo de Caixa Payback Entrada Saída Caixa Descontado Descontado ANO 0

R$ 31.681

R$ 97.216

-R$ 65.534

-R$ 68.382

-R$ 1.071.345

ANO 1

R$ 32.433

R$

R$ 32.433

R$ 24.746

-R$ 655.408

-

5

ANO 2

R$ 33.185

R$

-

R$ 33.185

R$ 21.227

-R$ 381.938

ANO 3

R$ 33.937

R$

-

R$ 33.937

R$ 18.199

-R$ 147.417

ANO 4

R$ 44.608

R$

R$ 44.608 R$ 19.704 Fonte: Dados da pesquisa

R$

57.707

Tabela 5 – Fluxo de Caixa – Cenário 2 – A Prazo FLUXO DE CAIXA - CENÁRIO 2 - 3500kWh 7 Placas - A PRAZO Fluxo de Fluxo de Caixa Payback Entrada Saída Caixa Descontado Descontado ANO 0

R$ 31.681

R$ 58.352

-R$ 26.671

-R$ 26.948

-R$ 368.115

ANO 1 ANO 2

R$ 32.433 R$ 33.185

R$ 28.592 R$ 28.592

R$ 3.840 R$ 4.592

R$ 2.930 R$ 2.937

-R$ 303.826 -R$ 268.613

ANO 3

R$ 33.937

R$

R$ 33.937

R$ 18.199

-R$ 131.487

ANO 4

R$ 44.608

R$

R$ 44.608 R$ 19.704 Fonte: Dados da pesquisa

R$ 73.637

-

Cálculo e interpretação dos indicadores de viabilidade Calcule todos os indicadores solicitados para cada um dos fluxos de caixa projetados. 1. Valor presente líquido (VPL) O Valor Presente Líquido (VPL) leva explicitamente em conta o valor do dinheiro no tempo, é considerado como uma técnica sofisticada de orçamento de capital (GITMAN, 2010). É compreendido pelo cálculo do valor presente de todos os fluxos de caixa futuros, levando em conta a taxa de rentabilidade exigida pelo investidor, nesse caso 1,48%, e subtraindo desse montante o valor total dos investimentos necessários para a sua implementação. No VPL é possível ser encontrado o ganho de capital oferecido pelo investimento, portanto um VPL positivo é considerado viável, pois apresenta capacidade de devolver o capital investido, rentabilizar o investimento e ainda gerar excedente para o investidor. Na tabela 6 pode-se observar o resultado para cada cenário disponível. Todos apresentaram VPL positivo, com isso todos são viáveis, propondo o melhor cenário, nesse caso o “Cenário 1 – a prazo” apresenta o maior valor de retorno obtido, com isso é o melhor cenário apresentado para o VPL. Tabela 6 – Valor Presente Líquido CENÁRIOS

6

VPL

Cenário 1 – a vista

R$ 17.089,77

Cenário 1 – a prazo

R$ 18.302,20

Cenário 2 – a vista

R$ 15.495,86

Cenário 2 – a prazo R$ 16.823,38 Fonte: Dados da pesquisa

2. Taxa interna de retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma técnica sofisticada de orçamento de capital, trata-se de uma taxa de retorno composta que a empresa obterá ao investir em um projeto, considerando as entradas de caixa prevista (GITMAN, 2010). Os valores da TIR devem ser comparados a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) que nesse caso é 1,48%. Com isso pode-se analisar na tabela 7 que em todos os casos a TIR é maior que a TMA, considerando todos os projetos viáveis, contudo, indicando o melhor cenário o “Cenário 1 – a prazo” apresenta a maior TIR, gerando a maior rentabilidade adicional. Tabela 7 – Taxa Interna de Retorno CENÁRIOS

TIR

Cenário 1 – a vista

2,16%

Cenário 1 – a prazo

2,82%

Cenário 2 – a vista

2,04%

Cenário 2 – a prazo 2,56% Fonte: Dados da pesquisa

3. Payback descontado (PD) O payback descontado (PD) corresponde ao período de tempo necessário para que as entradas de caixa se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o prazo de recuperação de um investimento, contudo, calcula-se o tempo de retorno do capital investido a partir do valor presente dos fluxos de caixa, considerando a TMA (FEUSER, 2021). Na tabela 8 pode-se analisar todos os cenários apresentados para o caso, como a empresa apresenta custo de oportunidade de 48 meses, pode-se entender que apenas no “Cenário 1 – a prazo” o prazo de retorno é cumprido, obtendo o retorno do investimento em 47,5 meses, apesar de o projeto ser totalizado em 5 anos (60 meses). Tabela 8 – Payback Descontado CENÁRIOS

Payback Descontado

Cenário 1 – a vista

48,5

Cenário 1 – a prazo

47,5

Cenário 2 – a vista

51,0

Cenário 2 – a prazo 50,1 Fonte: Dados da pesquisa

7

4. Índice de lucratividade (IL) O índice de lucratividade (IL) é determinado pela divisão do valor presente das entradas líquidas de caixa, pelo valor presente das saídas de caixa (desembolso de capital), indica o quanto de retorno que um projeto pode oferecer (FEUSER, 2021). Na tabela 9, podese observar os resultados de todos os cenários apresentados. Como todos os resultados são maiores que 1, evidenciam que o projeto é capaz de gerar retorno de capital, portanto dos são viáveis, porem apresentando o cenário que mais obtém excedente de retorno é o “Cenário 1 – a prazo”. Tabela 9 – Índice de Lucratividade CENÁRIOS Cenário 1 – a vista

IL 1,1925

Cenário 1 – a prazo

1,6734

Cenário 2 – a vista

1,1594

Cenário 2 – a prazo 1,5653 Fonte: Dados da pesquisa

CONCLUSÃO Finalize o seu texto destacando os principais pontos da sua reflexão sobre o caso. A correlação entre faturamento e consumo médio de energia é extremamente forte, pois apresenta resultado de 0,9982, portanto se é esperado um faturamento elevado, o consumo de energia também o será. A equação da reta de regressão linear procedeu em Y= – 66,9610 + 0,001715X, ou seja, como a variável “X” representa o valor do faturamento e a variável “Y” o consumo médio mensal, pode-se afirmar que será esperado um aumento médio de R$ 0,001715 no faturamento em função do consumo médio mensal. O coeficiente de determinação da reta de regressão, R², apresentou valor de 0,9964, mostrando que 99,64% do consumo de energia são explicados pelo faturamento. De acordo com os dados de VPL, TIR, PD e IL, apresentados e analisados, o cenário mais viável é o “Cenário 1 – a prazo” (compra e instalação de microusina mais 6 placas solares), pois apresenta o melhor retorno em dinheiro R$18.302,20. Melhor taxa interna de retorno 2,82%, apresenta payback descontado inferior ao custo de oportunidade apresentado pela empresa 47,5 meses e maior índice de lucratividade 1,6734 capaz de retornar todo o capital investido e ainda gerar lucros. O cenário de compra de 7 placas não sea presentou muito viável, pois a produção de

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energia restante a capacidade da empresa era menor do que o valor de investimento para mais uma placa solar, com isso não se faz necessário a aquisição de mais uma placa solar. Referências bibliográficas FEUSER, Carlos E.P. Métodos Quantitativos aplicados a Corporate Finance . Rio de Janeiro, 2021. 102 p. Apostila do Curso de Métodos Quantitativos aplicados a Corporate Finance – Fundação Getúlio Vargas. GITMAN, L. J. Princípios da Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Peardon Prentice Hall, 2010.

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