Montagem de modelos de prótese total em articulador PDF

Title Montagem de modelos de prótese total em articulador
Course Prótese Total
Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
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Montagem de modelos de prótese total em articulador...


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PT 11/07 Montagem de modelos de prótese total em articulador Hoje a gente vai falar sobre articulador em pt, e são praticamente os mesmos conceitos que vocês já viram em oclusão, e tem algumas particularidades relacionadas à prótese em si. Conceito -O articulador pode ser definido como um instrumento que reproduz tridimensionalmente uma posição craniomandibular. - Os Articuladores semiajustáveis (ASAs), buscam reproduzir os movimentos mandibulares, podendo ser utilizados para o estudo, o diagnóstico, o planejamento e a realização do trabalho protético definitivo. - A relevância clínica do articulador semiajustável (ASA) na construção de próteses parciais (PPRs) e totais (PTs) baseia-se na suposição de que relações interoclusais dos modelos montados são uma representação exata dos arcos dentais opostos. Então a gente monta uma prótese no articulador, seja ela removida ou fixa, porque ela vai reproduzir a relação interoclusal do paciente. Existe o articulador semiajustável, o articulador charneira (que só reproduz o movimento de abertura e fechamento, ele não reproduz lateralidade), a gente usa o semiajustável com arco facial porque é o que melhor reproduz as relações que a gente precisa. - Um correto relacionamento intermaxilar registrado, utilizando-se modelos por meio do articulador favorece a adaptação de novas próteses removíveis, especialmente as PTs, ao sistema estomatognático. Então tanto na PT quanto na PPR vocês vão utilizar o articulador porque vai favorecer uma fidelidade ao trabalho protético de vocês. - Modelos maxilares e mandibulares devem ser relacionados corretamente para se obter uma informação de diagnóstico válida. Quanto mais precisa for a montagem dos modelos, menor será o tempo clínico empregado no ajuste das interferências oclusais presentes no tratamento restaurador. Então a gente tem que lembrar que prótese é uma especialidade que vai reabilitar o paciente e é passível de erro a qualquer momento. Então por ex, você recebe o paciente cheio de expectativas para reabilitar... aí você vai moldar, vai fazer o preparo, vai levar o trabalho para o protético, vai provar... então você faz uma sequência no paciente em que a todo momento você vai fazer provas, etc. Então tem que utilizar o articulador de uma forma correta, então você não vai querer errar exatamente em uma coisa que você pode acertar.

Posicionamento do padrão de cera superior em ASA

Primeiro você faz o posicionamento na forquilha, a gente tem que ter cuidado para deixar a haste da forquilha coincidente com a linha média. Posiciona junto com o padrão de cera na boca do paciente, coincidindo a haste da forquilha com a linha média. Aqui a gente vê que os lábios não vão tocar a forquilha.

Aqui a gente vê que o arco facial.. primeiro a gente vai introduzir a haste da forquilha, depois a gente coloca as olivas, vai fixar o parafuso no arco facial e a fixação do násio. Nada diferente do que vocês já fizeram. O padrão de cera pode ser preso no garfo com a própria cera (a gente envolve o padrão com a cera), ou você pode colocar com godiva... isso aí vai depender muito do paciente, mas aqui a gente está focando apenas na montagem do articulador, depois a gente vai ver essas particularidades.

Aqui a gente vê as três medidas intercondilares possíveis, a frente do primeiro risco é a P ou 1, entre os dois riscos é a M ou 2, e depois é a G ou a 3. A gente tem também a distância intercondilar, que vai ser transferida para o articulador posteriormente, a 1, 2 ou 3 de acordo com a distância intercondilar que a gente vai medir. A gente tem que lembrar de verificar o alinhamento do násio. Depois remove o arco facial do paciente. Inverte, pois a gente não pode apoiar a junta universal para não desregular ela, então a gente inverte para colocar na bancada. Em seguida preenche essa área retentiva com vaselina. Nesse momento a gente tem uma dicotomia em relação ao vazamento dessa base de prova aqui. Porque geralmente a gente já tem a base de prova com o modelo, então a gente só encaixa a base de prova e termina o vazamento do gesso. Só que o autor desse livro, ele prefere isolar a base de prova e fazer o vazamento. No caso da Mirele, ela só encaixa o modelo e completa com vaselina. *Pergunta da Thalita: Não entendi esse negócio de retenção... A gente passa vaselina na base de prova para ir na boca do paciente? R: Não, isso é feito para verter o gesso. Nessa etapa já retirou da boca do paciente, aí virou para verter o gesso e articular no inferior, aí passa vaselina para verter o gesso. A gente verte o gesso no modelo de estudo e faz a moldeira individual, ai faz a moldagem funcional. Aí faz o selamento periférico, a moldagem funcional, a base de prova, o plano de cera, aí monta no articulador. E usa o modelo funcional. Só que esse autor ele não aproveitou o modelo funcional, ele poderia ter aproveitado e só completado para poder encaixar no articulador, que é o que a gente faz na clínica. O plano de cera vai servir para fazer a montagem dos dentes, tirar a medida do paciente, tomada de plano e montar os dentes. O autor não usou o modelo funcional, ele faz outro modelo, ele trabalha de outra forma. Aqui na clínica a gente trabalha diferente. -Antes de fixar a base definitiva é necessário transferir para o articulador a distância intercondilar aferida anteriormente. O ramo superior do articulador é ajustado para a distância intercondilar P nesse paciente (da foto) nesse modelo de articulador as duas caixas condilares se movimentaram simultaneamente para lateral mediante a utilização da roda dentada (que movimenta as distâncias intercondilares).

Quando as duas caixas estão encostadas no ramo a distância é P como na figura. Quando estão no primeiro risco M e no segundo risco é G. Isso aí depende do articulador, essa roda dentada gira e aí a distância intercondilar diminui ou aumenta. - No ramo inferior a distância intercondilar é ajustada, mudando a posição dos côndilos entre os orifícios existentes. Então aqui também vai ser P, M ou G. E sempre tem que estar no mesmo, não pode de um lado estar no P e no outro estar no G. * Pergunta da pat: Em qual etapa a gente faz isso? Primeiro fez a moldagem funcional, a moldeira individual e a base de prova, depois da base de prova a gente registra no articulador as relações intermaxilares. A montagem dos dentes é feita depois disso.

Cavidade glenóide ajustada em 30°. Ângulo de Bennet deve estar em 0° pois o paciente não tem dimensão vertical. -Legenda da foto: O ângulo de Benet foi ajustado em valor negativo, travando o movimento condilar nesse momento. No entanto, pode também estar em 0°. Aqui ele colocou em valor negativo, mas a gente trabalha com ele em 0.

Arco facial posicionado no articulador, as olivas posicionadas sobre os pinos, ramo superior na haste horizontal, está montadinho como no paciente.

Ele verteu o gesso, ele não aproveitou o modelo funcional. Na odontologia existem formas diferentes de se trabalhar, cada profissional tem a sua forma de trabalhar. Ela prefere trabalhar com o modelo que já está pronto, principalmente porque aqui a gente precisa ganhar tempo, então já trabalha com o modelo que já está pronto. Ele termina de verter o gesso no superior.

Depois que toma presa. O superior já está pronto. A plataforma de montagem já está completa.

Como ele vaselinou ele conseguiu remover a base de prova. E ele só vaselinou porque ele fez outro modelo.

Paciente com o plano de cera em posição. Olha a diferença, diminuição das rugas e dos sulcos faciais, além do aparecimento do vermelhão do lábio. Resultado do suporte labial individualizado proporcionado pelo plano de orientação. Figura 1.1 – Aspecto do terço inferior da face da paciente sem a prótese em repouso. Observe que o vermelhão do lábio superior praticamente não aparece e os sulcos faciais estão mais acentuados que o normal. É o aspecto de polichinelo. Na primeira foto o paciente já está com o plano de orientação em posição. E comparou com a figura 1.1, na 1.1 praticamente não tinha suporte labial.

Agora a gente vai usar a régua de Fox pra gente visualizar o paralelismo do plano de cera em relação à linha bipupilar. O paciente olhando para frente. Como vocês trabalham em dupla geralmente um posiciona a régua de fox, o paciente segura com o polegar e você na linha bipupilar, e o outro olha de frente para ver se está paralelo. Primeiro a régua tem que estar paralelo à linha bipupilar, depois tem que estar paralelo ao plano oclusal e do trágus auditivo até a asa do nariz. Tem que ter um paralelismo entre os três pontos intra e extraorais. Intra oral é o plano oclusal da cera, e extra oral são essas duas relações: a linha bipupilar e o plano de camper.

Posicionamento do padrão de cera inferior em ASA e registro das relações maxilo mandibulares

O padrão de cera é pressionado na boca contra o plano de orientação superior (já com vaselina) em uma posição de RC até alcançar a DVR. Quando isso ocorrer, as vestibulares dos planos devem ser preparadas para coincidir (na região anterior, ambas inclinando-se para frente, formando um “bico” na região posterior em um plano quase reto). Estará pronto então, o plano de orientação inferior. Então a gente vai encaixar o plano de orientação superior no inferior em posição de RC até encontrar a DVR. Qual é a DVR? A gente tem que montar o compasso de Willis.

Prestar atenção porque, na clínica, o compasso de willis tem que ser posicionado de forma que a comissura do canto do olho até o canto da boca tem que ser igual a medida da asa do nariz até o mento, essa é a medida. Como referencia inicial podemos utilizar o compasso de Willis, medindo a distância entre a comissura labial e a comissura palpebral que deverá ser aproximadamente a DVR. Não esterilizar o compasso de willis com ele travado, pois ele empena ou trava o parafuso.

Ambos os planos são aquecidos e isolados com vaselina na superfície e levados à boca do paciente.

A gente pede para o paciente fazer os movimentos excursivos, para a gente ver a lateralidade. Como aqueceu e o paciente fez os movimentos, a gente consegue ver o desgaste e as curvas de compensação.

Tem também uma pasta abrasiva, aqui na faculdade não tem porque ela é mais cara, em que a gente consegue ver direitinho o desgaste. Mas a gente também pode fazer dessa forma, com vaselina e aquecer. Aí a gente marca a linha média com um fio dental.

União dos planos de orientação superior e inferior. A gente coloca os grampos, cuidado para não deixar os grampos encostarem na boca do paciente. Aí a gente faz a marcação da linha alta do sorriso, pede ao paciente para dar um sorriso forçado para marcar a linha alta do sorriso, importante para saber a altura dos dentes. E tira o conjunto da boca junto, tem que tirar tudo junto. É normal que ele não saia fácil, a gente não quer que ele saia fácil, pois se ele sair fácil significa que o seu selamento periférico foi para o espaço e você vai ter que fazer tudo de novo.

Depois você escolhe com o paciente qual a cor dos dentes, essa etapa é muito delicada, provavelmente você vai gastar um bom tempo com o seu paciente. A gente tem que perguntar ao paciente se ele gostou, no consultório a gente faz uma ficha clínica e pede ao paciente para assinar. A cor a gente escolhe junto com o paciente, mas a gente tem que obedecer algumas noções de estética, num paciente negro não é esteticamente agradável a gente colocar um dente muito branco, e nem a gente colocar um dente muito escuro num paciente calcasiano. A gente tem que ter uma noção de estética. O paciente que já usa prótese quer obedecer o padrão que era antes, então a gente já tem mais ou menos uma noção da prótese anterior. Geralmente a gente oferece uma cor mediana pra eles... O que prepondera é a escolha do paciente, a gente pode dar uma noção pra eles. A gente faz a montagem dos dentes, mostra para o paciente e se ele concordar a gente manda pra acrilização, se ele não concordar ai a gente tem que alterar. Por isso geralmente a gente preconiza não montar a prótese inteira no consultório, e sim montar uma bateria labial e mostrar para o paciente para ver se ele concorda com a cor, com o formato dos dentes, pra depois fazer o resto.

Reposiciona no articulador, faz o preenchimento da região ocupada pela língua com alginato.

Alívio e isolamento da base inferior com vaselina. Principalmente nos lugares que pode reter gesso. Tá aliviando com vaselina aqui porque ele não vai aproveitar o modelo de gesso. Aí ele verte o gesso aqui também.

Individualização do articulador. A gente simula a lateralidade para o ajuste do ângulo de bennet. Lembra que lá no inicio o paciente fez os movimentos de lateralidade? Isso é transferido para o articulador, a gente simula os movimentos de lateralidade. A gente mede de acordo com o que você quer medir. Você solta os grampos, aí aqui ele mediu para a esquerda, o ângulo não vai ser mais zero, vai ser a medida que ele for. Vai tirar o ângulo de bennet de zero, ele mede de acordo com o que ele encontrar naquele momento que o paciente fizer a lateralidade. Para realizar o te do ângulo de Bennett esquerdo, soltamos a aleta correspondente e a encostamos no côndilo, posição que ele ocupar em lateralidade. De acordo com o que mexer eu vou marcar o ângulo. Simulação da lateralidade esquerda e ajuste de Bennet direito.

Ajuste da inclinação da cavidade glenóide esquerda. Para isso, as caixas articulares são colocadas em 0 graus e depois reclinadas até se encontrarem na parte superior dos côndilos posicionados em protrusiva. *Pergunta da Pat: Quando fez o superior, a gente ajustou a distancia intercondilar, aí ela esta fixa, então como eu vou ajustar a cavidade glenóide? R: Na verdade a gente só ajusta a angulação da cavidade, na primeira ela está reta, na outra está inclinada. A princípio a gente coloca igual em oclusão, depois é que a gente ajusta os ângulos. A princípio é 15, é 30, a gente ajusta o articulador da mesma forma. Depois coloca em zero, antes estava em 30 e depois passa pra zero na hora que for checar a lateralidade, enquanto não for checar não precisa fazer isso, aí fica em 30. Tem gente que não checa a lateralidade, faz só o ajuste em boca do paciente, mas se você for checar a lateralidade tem que mexer no ângulo. Se não checar a lateralidade dá mais problema. Quanto menos errado você levar para a boca é melhor, o tempo clínico de sessão é menor, o paciente fica menos aborrecido.. Antes de colocar em zero, a gente tem que colocar em 15 e 30, porque a gente nem chegou a fazer a dimensão vertical do paciente, ainda estamos no padrão de cera, só depois é que a gente faz a individualização do paciente. No início a gente coloca só o padrão, depois é que a gente individualiza.

MESA DE CAMPER O articulador é um aparelho mecânico que representa a articulação temporomandibular onde os modelos odontológicos passam ser devidamente posicionados com a finalidade de produzir as relações maxilo-mandibulares estática e dinâmica. O arco superior representa a maxila, o arco inferior representa a mandíbula. O arco facial relaciona a posição da maxila em relação à base do crânio, coleta informação do paciente em relação à inclinação da cavidade articular na maxila através do registro do garfo de mordida. Existem garfos específicos para PT. Esferas condilares: a relação cêntrica obtida quando há um assentamento total das esferas condilares nas respectivas cavidades articulares.

Ajustes que devem ser feitos no articulador: Ângulo de Bennet em 15 graus, a relação condilar 30 graus, plano da guia incisal em zero, isso em paciente dentado.

Mesa de camper: é uma média de inclinação da maxila em relação à cavidade articular. Para o modelo de trabalho em pacientes desdentados totais o uso da mesa de camper é totalmente aceito de acordo com a literatura, porque ela representa a inclinação média da maxila. A gente obedece as linhas de referência, a linha mediana, a linha canina, a linha alta e a linha baixa do sorriso. As linhas de referência devem ser demarcadas nos planos de cera para orientar as escolhas dos dentes artificiais. A gente pega o plano de cera com as linhas de referência marcados. Aqui no caso, ele usou a cera pegajosa para fixar o plano de cera na mesa de camper, mas não necessariamente a gente precisa fazer isso porque a gente fica tirando e colocando o tempo todo o plano de cera. A gente vê uma foto com a montagem de dentes toda efetuada com base na mesa de camper. Como a gente faz isso? Existe uma técnica. Ele utilizou essa técnica (essa aula será dada mais para frente), os dentes ficam alinhados, então a gente pode fazer baseado na mesa de camper....


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