Title | Montagem do modelo inferior em articulador semi-ajustável |
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Author | Bianca Menezes |
Course | Oclusão |
Institution | Universidade Veiga de Almeida |
Pages | 5 |
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Resumo baseado na aula lecionada no curso de ODONTOLOGIA na UVA....
MONTEGEM DO MODELO INFERIOR EM ASA Registro inter-oclusal ou intermaxilar: produtos que que a função de registrar a relação entre maxilla e mandíbula para que os modelos de gesso possam ser montados no articulador. Tipos de relações: 1. Relação cêntrica: não é uma relação dentária, mas sim musculo-esquelética. 2. Maxima intercuspidação habitual: depende de contato dentário. O registro é feito através de uma lamina de cera. Montagem em MIH: Estabilidade entre os modelos registro desnecessário
Instabilidade entre os modelos registro necessário
Montagem em RC: é sempre necessária quando há perda do padrão oclusal ou da dimensão vertical oclusal. Pacientes com parafunção (bruxismo, apertamento, hábitos como morder lapis e palito, etc) perdem a DVO.
REGISTRO EM RELAÇÃ O CÊNTRICA Registra a posição da mandíbula em relação à maxilla, com o conjunto côndilo-disco articular ocupando a posição ideal na fossa articular e mantém o modelo inferior estável nesta posição
Métodos para registro da RC 1. Manipulação: técnica utilizando 1 mão ou as 2. Duas mãos: cirurgiçao-dentista posicionado atrás do paciente. Posiciona-se o polegar na região mentual, apoia-se as mãos na base da mandíbula e pequenos movimentos de abertura e fechamento são feitos. Técnica mais fácil. Uma mão: cirurgião-dentista posicionado na frente do paciente. É feita projeção da mandíbula. 2. JIG: dispositivo que vai guiar a orientação da RC. É confeccionado pelo próprio cirurgião-dentista, com resina acrílica. O JIG vai promover a desprogramação da memória proprioceptiva e relaxa os músculos por meio da desoclusão dos dentes posteriores, permitindo o reposicionamento mandibular em RC. O JIG permite um único contato dentário na região anterior, promovendo uma desoclusão de cerca de 2mm na região posterior. Após o uso do JIG por cerca de 10min, se faz o registro da mordida do paciente com lâmina de cera 7 em RC
CONFECÇÃO D O JIG
Materiais necessários: 1. EPI completo; 2. Pinça Müller; 3. Papel carbono para marcação; 4. Broca de tungstênio; 5. Micromotor e peça reta 6. Espátula 7; 7. Lecron; 8. Lapiseira; 9. Lâmina de cera 7 ou 9; 10. Vaselina; 11. Pedaço de papel alumínio; 12. Pote dappen (vidro ou silicone); 13. Duraley vermelha e líquido para resina vermelha; 14. Lamparina; 15. Álcool 92; 16. Isqueiro.
Passo a passo: 1. Lubrificar o papel alumínio com vaselina e condensa-lo ao dente de maneira que ele não solte. O papel alumínio serve como uma forma de proteção.
2. Manipulação da resina acrílica: aguardamos a fase plástica (fase de trabalho) e confeccionamos uma bolinha. Depois disso, acessar esse material no dente.
Cuidados que devemos tomar: apalpar e pressionar o material no dente. Na região lingual será vista uma região triangular.
3. Manipulação do paciente. Primeiro é feita uma marcação no Jig, depois disso, a resina fica em contato com os dentes 11 e 21 afim de obter uma marcação permanente dos bordos incisais desses dentes, que acontece quando a resina sofre polimerização. Tomar cuidado com a reação exotérmica da polimerização da resina, pois esquenta o dente e pode incomodar o paciente. Chega um momento que é necessário tirar o Jig do dente.
Posicionamento do paciente: cadeira em +- 120º 4. Posicionamento do papel carbono com pinça müller e volta do posicionamento em RC. Marca-se um ponto ou varios pontos. O objetivo é alcançar apenas UM PONTO central, o mais posterior possível na hora do fechamento da arcada inferior.
Como faremos isso? Manipulação da resina > posicionar a resina > manipular o paciente em RC > fechamento da arcada o mais posterior possível registra a marcação > com a broca se faz redução até que se tenha apenas UM PONTO CENTRAL.
MARCAÇÃO DO REGISTRO IN TEROCLUSAL
Material utilizado: lamina de cera 7. Passo a passo: 1. Plastificar a lamina de cera 7 (aproximar a lamina de cera à chama, sem encostar. Caso isso aconteça, a cera derrete e flamba), depois dobra-se a cera ao meio, plastifica novamente e, em seguida, essa lamina é pressionada no modelo superior.
2. Recortar a cera bem perto da marcação dos dentes.
3. Recortar região da cera que está sendo ocupada pelo jig na boca. O objetivo desse recorte é para que nem o jig, nem a cera interfiram um no outro quando os dois estiverem na boca.
4. Feito isso, a cera é plastificada novamente, posicionada na arcada superior e, com a ajuda do jig, manipula-se o paciente para RC.
A lamina de cera 7 será nossa referência para levar ao articulador
REGULA ÇÃO D O ASA
Deve-se aumentar em 2mm a altura do pino incisal por conta do registro interoclusal feito com cera. MONTAGEM DO MODELO INFERIOR 1. Articulador regulado é colocado de cabeça para baixo. Registro interoclusal feito em lamina de cera 7 é posto no modelo superior. Modelo inferior (hidratado) é colocado em cima da lamina de cera. Modelo inferior é preso com elastico
2. Com gesso tipo IV prende-se o modelo inferior à placa de articulação. Após a cristalização desse gesso, a finalização é feita com gesso tipo II.
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CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR: O pino incisal deve encostar na mesa oclusal do articulador
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DIMENSÃO VERTICAL: Relação especial da mandíbula em relação a maxilla no plano vertical - Dimensão vertical de oclusão: quando os dentes estão em oclusão - Dimensão vertical de repouso: quando os dentes estão em repouso Espaço funcional livre: distancia interoclusal quando o indivíduo está em posição de repouso. Varia de 2,4 a 3,3mm Dimensão vertical de oclusão = Dimensão vertical de repouso – Espaço funcional livre - Compasso de Willis: mede dimensão vertical. -
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IMPORTANTE! RELAÇÃO CÊNTRICA: - Relação musculo-esquelética Maioria das vezes a RC é coincidente com a OC...