PRÓTESE Total - Montagem dos modelos em ASA PDF

Title PRÓTESE Total - Montagem dos modelos em ASA
Author Victor RM
Course Clínica Integrada Em Prótese Total E Oclusão I
Institution Universidade Metodista de São Paulo
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PRÓTESE TOTAL MONTAGEM DOS MODELOS SUPERIOR E INFERIOR EM ASA Com os planos de orientação ja individualizados, unidos por grampos, transferimos para o articular o modelo de trabalho e plano de orientação. O Articular é um aparelho mecânico que representa os maxilares, as ATM’s e destinado a fixar os modelos, registrar as relações intermaxilares e reproduzir os movimentos mandibulares de interesse protético. Podem ser usados em diagnostico, plano de tratamento e tratamento. É difícil visualizar tudo no Ex IO, então por isso moldamos com cera e alginato, registra relação intermaxilar e faz o diagnostico da situação em um modelo. Classificamos o articulador quanto a sua constituição mecânica: Tipo ARCON ou NÃO ARCON. Possui ramos superior e inferior, independentes. As esferas condilares são fixas no ramo inferior e as caixas articulares que representam a fossa temporal/cavidade glenoide, no ramo superior, sendo esse do tipo ARCON, representa bem a realidade. O NÃO ARCON é o oposto, não separamos ramos inferior do supeior, tem os postes, ramos fixos, caixas articulares fixas no ramo inferior e a esfera condilar, no superior. Quanto ao numero de guias ajustáveis. O Articulador tem varias guias, e estes tentam orientar os movimentos mandibulares, e quanto maior o numero de guias, mais preciso e fieis serão os movimentos. O primeiro tipo de articulador, o mais simples, é chamado de Não Ajustável, ou tipo Charneira, ele só abre e fecha numa única trajetória, não é indicado pois não simula os movimentos e não possui o arco facial. O Articular Semi Ajustavel (ASA), permite movimentos excursivos e ajuste de algumas guias importantes como a Distancia Intercondilar em valores P, M e G; do angulo de Bennett e da Guia Condilar Protrusiva (inclinação da fossa temporal) e possui o Arco Facial. A Guia Temporal protrusiva é por exemplo, topo a topo, quem guiou o movimento foi o condilo que caminhou pela fossa em sua parede anterior, e a inclinação desse angulo da esse movimento, usamos essa guia pois o paciente de PT Bimaxilar não tem os incisivos. O Movimento de Bennett, para entender o angulo de bennett, é o movimento que o condilo de trabalho faz, permanece na cavidade glenoide, apenas rotacional sobre seu eixo, ja o condilo de balanceio desloca para Frente, Baixo e para Linha Media, ou seja, o movimento de Bennett esta ligado à movimentos de lateralidade. O movimento de Bennett ocorre então no condilo de balanceio e o angulo é a representação da distancia que o condilo se movimentou. O angulo de Bennett é aquele formado no Plano horizontal entre a projeção da trajetória executada pelo condilo de balanceio, num movimento de lateralidade e a projeção da trajetória de mesmo condilo quando em protrusão.

Se pensarmos no plano Sagital, o condilo de balanceio forma o Angulo de Fischer. O Valor médio do Angulo de Bennet é de 15 graus, e a guia condilar anterior tem media de 30. O ASA ainda oferece a medida da DIC, em PMG. Ja o articulador totalmente ajustável é o top de linha. Alem de tudo que o asa oferece, tem o angulo de Fischer, que é o angulo de movimento de lateralidade do condilo de balanceio, projetado sob o plano sagital, é ainda mais preciso e além disso, regula a DIC em mm, e possui o arco facial. O Angulo de Fischer então, é aquele formado no plano sagital, trajetória do condilo de balanceio num movimento de lateralidade e a projeção da trajetória do mesmo condilo quando em movimento de protrusão.

O totalmente ajustável não é usado, o de eleição é o ASA, não fornece a DIC, mas o arco facial sim. O Articulador tt ajustável é o melhor por ter o maior numero de guias, mas é caro, precisa de tempo e alto conhecimento e domínio do equipamento.

O ASA é de baixo custo, fácil manuseio, o do tipo ARCON se aproxima mais da realidade anatômica. Os componentes do articulador são 1 ramo superior e 1 inferior. O ramo superior corresponde a base do crânio e abriga na parte posterior, caixa articular, ou guias condilares, as quais representam a fossa temporal. Alem disso, possui um pino, guia incisal milimetrada, e quando em zero, os ramos ficam totalmente paralelos entre si. O ramo inferior representa a mandíbula, e possui na sua parte posterior, dois postes que sustentam as esferas condilares, correspondentes aos condilos D e E. Na região anterior, possui uma plataforma inisal onde se apoia a guia incisal. Ambos ramos possuem placa de montagem, ou bolacha, que serve para fixar os modelos. O arco fácil, presente no ASA e no TT, tem forma de arco com uma junta universal e com olivas intrauriculares na extremidade D e E, encaixam no meato acústico. Tem o arco e acessórios, um deles, é a Forquilha ou garfo, onde sustenta o modelo superior. O Naso é um acessório que facilita na fixação do arco no rosto do paciente. A função do arco facial: registrar o correto posicionamento espacial da maxila em relação a base do crânio do paciente e transmitir para o articulador. Registra a posição aproximadamente do Eixo terminal de rotação, ou eixo de bisagra, e da DIC, transferindo para o articulador. O eixo de bisagra é quando a mandíbula começa a abrir .

MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR EM ASA -

Arco Facial Apos confecção de PO superior, fixar o mesmo no garfo.

Seguindo o passo a passo: - Fixar o plano de orientação em posição na boca com o garfo fixado - Colocação do orifício da junta universal do arco na haste do garfo/forquilha - Colocação das olivas nos meatos e fixação dos parafusos - Fixação do Naso - Fixação da Junta universal à haste da forquilha O parafuso que ajusta a DIC é o do meio, e é mensurada e, P, M e G

A haste lateral do AF deve ficar em cima do plano de Frankfurt, que parte do meato acústico e passa pelo Forma Infra-orbitario, diferente do Plano de Camper que vai até a Espinha Nasal Anterior, paralela ao Plano Oclusal.

Remove-se então o AF, o naso em conjunto e desaloja o PO. Não solte os parafusos da Junta Universal, estará em Plano de Frankfurt, fixar a forquilha na inclinação certa de acordo com a inclinação da maxila em relação à base do crânio. Levar então para o articulador. Primeiramente, ajusta a DIC em ambos os ramos. Depois, ajustas as Guias Condilares, que estão nas caixas articulares. Ajuste o Angulo de Lateralidade (Bennet) em 15graus e inclinaçãoo da Cavidade glenoide, ou Guia Condilar, em 30. Feito isso, colocar o AF no articulador, olivas posicionadas sobre os Pinos condilicos, o ramo superior do articulador em sua porção Anterior deve encostar na haste horizontal do AF. Colocar o modelo superior sob o garfo e unir o inferior à bolacha com gesso. Para posicionar o modelo de trabalho no PO sup, levantar o ramo superior e usa gesso comum sobre o modelo de trabalho, abaixar o ramo para propiciar o contato entre gesso e placa de montagem e aguardar cristalização. Depois de cristalizada, pode tirar o AF, forquilha e coloque o Pino Guia Incisal em zero. Esta em zero quando o pino

é totalmente riscado, toda a sua circunferência, e isso significa que esta totalmente paralelo, S do I. Faremos então as linhas de referencia, pegar o PO inferior e adequa-lo com a técnica do amassamento para as Curvas Individuais de Compensação. Fixar o PO I ao S, quando em boca. Retirar o conjunto, pegar o PO superior no modelo fixado no ASA e então unir o ramo inferior com o PO superior, fixados com grampos. Ainda com o articulador invertido, colocar o modelo inferior na PO, levar o ramo em posição e fixar com gesso, esperar a cristalização e desvirar o modelo. Agora, parte para a individualização do articulador. Com os PO em posição no articulador e não mais fixados, devemos individualizar o aparelho utilizando os registros dos movimentos excursivos presentes nas curvas individuais de compensaçãoo para obter o angulo da Cavidade Glenoide. Solta-se todas as guias pre definidas e movimenta a mandíbula. Para ajustar o A esquerdo de Bennet, realizamos a lateralidade direita no articulador. Soltamos a aleta do A de bennet do lado E e a encostamos no condilo na posição que ele oclui em lateralidade. Para ajustar a inclinação da parede anterior da Cavidade Glenoide, realizamos movimentos de protrusão no Articulador. Caixas articulares são colocadas em zero e depois reclinadas are encostar a parte superior dos condilos....


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