O Concilio de Trento PDF

Title O Concilio de Trento
Author AUGUSTINE MASSAQUOI
Course Psicologia Da Educação E Da Aprendizagem
Institution Universidade Norte do Paraná
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O concilio de Trento e a sua Importância na Vida de Igreja Primitiva e Moderna....


Description

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AUGUSTINE MASSAQUOI INTRODUÇÃO O Concilio de Trento foi promovido pelo Papa Paulo III na cidade Italiana de Tento. Como todos os outros Concílios, o Concilio de Trento teve objetivo para responder aos desafios atuais do seu tempo. Entre eles foram destacados seguintes problemas: a reformação geral da Igreja, a confirmação da doutrina acerca dos sacramentos e dos dogmas eucarística. Além disso, foram publicados muitos textos como a justificação de colaboração de Deus e do homem na história da salvação e outros textos que foram fundamentalmente contra protestantismo.1 Numerosos colégios e seminários foram fundados para facilitar o estudo das ciências religiosas e a formação dos futuros cleros da Igreja. Foi uma história demorada com muitos conflitos de interesses. Entre os principais protagonistas de protestantes era Lutero e os seus violentos escritos. Entretanto, o Concilio de Trento que durou por 18 anos ofereceu a Igreja universal grande aparelhos de renovação e reforma dando uma nova face da realidade dos tempos, que até hoje estamos aproveitado nos seus imensos frutos. AS ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DE CONCILIO Os objetivos do concilio era promover a unidade religiosa, a reforma da Igreja, a Cruzada contra os turcos, como foram mencionados anteriormente. Este caminho entretanto, não foi fácil geralmente falando. Além de ter demorado por muito tempo, foi dramático e emocionante.2 A preparação dos decretos conciliares tomou quarto momentos sucessivos: o primeiro momento de elaboração era delegado a um grupo de teólogos e canoístas menores. O segundo momento, os textos foram elaborados pelos teólogos maiores. O terceiro momento, as congregações gerais reuniram para fazer votos. E o quinto momento, era as sessões solenes onde os padres votaram as redações finais. O primeiro período era marcado pela figura de Paulo III, que abriu a cessão em Trento em 1545, embora com o clima fervente. Entretanto, foi transferido para Bolanha em Março de 1547 por razões políticas e em 1549 deu uma parada. Os temas que foram levantados eram Bíblia, Tradição, Pecado Original e a Justificação, os números de sacramentos, definição do batismo e da Crisma, medidas da reforma, a obrigação dos bispos 1 2

COMBY, Jean. para ler a Historia da Igreja II: Do século XV ao XX. São Paulo: Loyola, 1994, p.32 ZAGHENI, Guido. A Idade Moderno: curso de Historia da igreja III. São Paulo: Paulus, 1999, p.178

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que residiam nas dioceses e a cuidado do ensino da sagrada Escritura nas catedrais e nos mosteiros. Sobre os livros sagrados e a tradição dos apóstolos foi estabilizado que são fontes da verdade absoluta e disciplina dos costumes, porque foram recebidos pelos apóstolos nos lábios de próprio Cristo sob a inspiração do Espírito Santo.3 Sobre o Pecado Original, chegaram à conclusão de que a justificação do pecado mostra que o homem, nascido primeiro Adão passa para o estado da graça e da adoção de filhos de Deus por meio do segundo Adão: Jesus Cristo e senhor nosso (Rm 8,15). Ao contrário, a justificação do pecado pelo Lutero permaneceu no sentido que o cristão é fundamentalmente pecadora, além de explicação e o projeto de salvação do criador e a esforço de homem para se salvar. Os cânones sobre os sacramentos em geral afirma que são sete sacramentos. E que foram instituídos por Jesus Cristo não somente para alimentar a fé ou sinais de pertença cristã, mas sobre tudo para comunicar a graça de qual são sinais eficazes agindo “ex opere operato”. O segundo período foi sobre a liderança de Papa Júlio III em abril de 1551. Os temas levantados foram sacramento da Eucaristia, penitência e extrama-unção. Os primeiro e segundo foram dominados pela crise religiosa na Alemanha e pelo problema de reconciliação entre católicos e protestantes. A guerra entre Carlos V e os príncipes protestantes constituiu um perigo para os padres de Trento. No fim do segundo período, Don João III e o cardeal Don Henrique constituíram assembléias de peritos para porem em ação um grande plano de reforma, completando com os decretos do V Concílio Laterense aqueles pontos ainda não eram promulgados em Trento. O terceiro período foi sobre a direção de Papa Pio IV em Trento de 1562. O problemático principal neste período era crise religiosa na França e pela ameaça do Calvinismo. O Papa enviou os núncios Commendone e Delfino aos príncipes protestantes do império reunidos em Naumburgo, e Martinengo à Inglaterra para convidar os protestantes a participarem ao concílio. Neste momento realizaram-se 9 sessões, em que se promulgaram importantes decretos doutrinais, especificamente decretos eficazes para a reforma da Igreja. As suas Actas foram assinadas pelos 217 padres oriundos de 15 nações do mundo. Os decretos Tridentinos e os diplomas emanados do concílio, foram às principais fontes do direito eclesiástico durante os 4 séculos seguintes até a promulgação do código de direito canônico em 1917. Sobre a história de Portugal, o concílio teve grande efeito, por um lado

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COMBY, Jean, Op cit., p. 32

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pela participação e apoio dos reis, outro lado, pelo impacto que os seus decretos tiveram na vida eclesiástica e social do país.4 A APLICAÇÃO DO CONCILIO PELOS PAPAS Depois tinham elaborado os conteúdos de concilio, foram necessárias a tomar uma medida, sobretudo para pôr em efeito às decisões tomadas. Neste sentido, o Papa Pio VI publicou oficialmente os decretos e construiu um comissão para seus aplicação. O papa Pio V em 1566-1572, reforçou a luta contra os heréticos e os turcos. Ele também publicou o Catecismo Romano, o Breviário Romano e o Missal Romano para resolver no final das contas os problemas heréticos no campo litúrgico. Em 1572-1593, o papa Gregório XIII reformou o calendário para que as estações retornaram suas datas normais. Além disso, ele abriu numerosos colégios e seminários, entre eles a notável universidade Gregoriana. Ele instituiu os núncios permanentes junto aos soberanos. Em 1585-1590, o papa Sisto V estabilizou um governo central da Igreja sob a forma das 15 congregações Romanas, como ministérios que assistem o papa na administração da igreja e dos Estados Pontificais. O papa Paulo V publicou em 1614 o Ritual Romano onde encontrou textos e regras que devem ser seguidas na celebração dos sacramentos.5 Este período foi muito significante na historia da Igreja universal, a Roma tornou-se de estatuto capital do mundo católico. A grande obra de Basílica de São Pedro foi concluída em 1590. Ademais, havia rejeições na parte de reis, especialmente na França, acerca a publicação das decisões conciliares. Os reis reclamaram, sobretudo, que o concilio atacou seus poderes. Na Alemanha, por exemplo, os imperadores lutaram pelo casamento dos padres. Enquanto a Espanha recebeu facilmente as decisões conciliares, entretanto, “sobreserva de maus direitos reais” e a atitudes de reticentes.6

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Artigo on line. Pt.wikipédia.org. 22 de março 2008 COMBY Jean. Up Cit., p. 34 6 Ibíd., p. 34 5

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CONLUSÃO Podemos afirmar que a preocupação do Concilio de Trento era mais orientado a doutrina da Igreja. De fato que o concilio duro por tanto tempo mostrou como Igreja enfrentou muitos problemas, sobretudo nas áreas da formulação de dogma. Entretanto, o concilio foi muito importante na história da Igreja porque ofereceu a chave para a construção de futura Igreja da hoje. Outro lado, novos movimentos como Protestantismo, Calvinismo foram fundadas pelos Lutero e Calvin e a controversas que existiam entre reis foram resolvidas e as aceitações das decisões conciliares prevaleceram....


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