Onfalopatia em bezerros PDF

Title Onfalopatia em bezerros
Author Mariana Omori
Course Clinica Médica e Cirurgica de Grandes Animais
Institution Universidade Estadual de Londrina
Pages 2
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Summary

Resumo bem completo...


Description

Onfalopatia em bezerros 7-10% dos bezerros nascidos no Brasil, podem se infectar pelo cordão umbilical Demora 7-10 dias para o coto umbilical “secar” e cair A ingestão de colostro e ambiente adequado também são muito importantes nesse mesmo período

ONFALOFLEBITE Segunda afecção mais comum Pode atingir o fígado – ressecção parcial do fígado Ou pode dissecar a veia e suturar na parede abdominal para que o abscesso drene para fora

O umbigo deve ser tratado com tintura de iodo 5-10% - precisa ser imerso 1-2 vezes ao dia por 7 dias (ideal)

ÚRACO PERSISTENTE/PATENTE

O cordão tem 2 artérias, 2 veias e um úraco. As veias ao chegar no abdômen, se assumem em uma só – veia intra-abdominal

Falha na evolução do órgão

A veia entra no abdômen e vai pro fígado, o úraco vai pra bexiga e as artérias vão para as artérias ilíacas Por isso quando infecciona o cordão, pode gerar um abscesso hepático através da veia Se o úraco persiste, pode gerar cistite. Se a veia persistir, a infecção pode gerar uma septicemia A infecção pode acometer só uma ou mais estruturas – veia, artéria e úraco Assim que o cordão é rompido, há retração das estruturas – artéria é quem mais retrai, por isso as onfaloarterites são menos comum A segunda estrutura que tem mais poder de retração é o úraco, por isso uraquite é menos frequente também A veia vai se tornar o ligamento redondo da bexiga e as artérias se tornam os ligamentos laterais da bexiga Processos não infecciosos: hérnias, fibromas, neoplasias, persistências ou defeitos Processos infecciosos: Extra-abdominal: onfalite Intra-abdominal: onfaloflebite, onfaloarterite, obfalouraquite, etc

Canal que une a bexiga fetal à cavidade alantoide

Animal apresenta cristais de urina no umbigo – drena urina Tratamento Ressecção cirúrgica Sondar e ir injetando solução de iodo ou lugol

HERNIA UBILICAL Protusão de um órgão ou parte dele através de uma abertura normal ou anormal Hérnia estrangulada/encarcerada Hérnia simples: mais comum, aumento de volume Congênita ou adquirida (trauma, cirurgia, infecção) Exame clínico e ultrassonográfico Na palpação a hérnia afunda e volta Diagnóstico diferencial com todos os processos umbilicais Tratamento cirúrgico: Herniorrafia umbilical – única indicação do prof Clamps Bandagem compressiva – pós cirurgia Manipulação digital – 4-5 vezes ao dia (ineficiente)

ONFALITE Primeira ocorrência do umbigo

PROCESSOS INFECCIOSOS

Pode desenvolver abscesso – precisa de drenagem

Contaminação do ambiente

Diferenciar de hérnia – não é móvel na palpação

Profilaxia e tratamento inadequado

Trauma

Questionário. 01) Dentre as estruturas anatômicas umbilicais de bezerros, qual delas dará origem ao ligamento redondo do fígado ? a) Artéria umbilical b) Veia umbilical c) Estruturas do Úraco d) Gelatina de Wharton e) Nenhuma das anteriores 02) No caso de Persistência do Úraco em bezerros! Como diagnosticar esta afecção e quais tratamentos podem ser utilizados? 03) Descreva a técnica de Descorna Cirúrgica em bovinos adultos. Quais as indicações para esta cirurgia nestes animais? Qual técnica anestésica permite a realização desta cirurgia, descreva-a? 04) Em se tratando da Mochação de bezerros: a) Quais técnicas podem ser utilizadas e, dentre elas qual você recomendaria? Porquê desta sua preferência? b) Em qual período de vida (idade) se recomenda a realização desta técnica em bezerros ( Justifique) ? 05) Como você poderia diferenciar uma Hérnia Umbilical de uma Onfalite em bezerros, seja na inspeção e no exame clínico ? 06) Descreva o ato cirúrgico de uma correção de Hérnia Umbilical no bezerro! Descrevendo além do ato operatório, a anestesia melhor indicada e o trans-operatório (com ênfase ao tipo de sutura do anel herniário fibroso), e indique também o pós operatório....


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