PERSPECTIVA TRADICIONAL DA TEORIA DO CURRÍCULO: BOBBITT E TYLER PDF

Title PERSPECTIVA TRADICIONAL DA TEORIA DO CURRÍCULO: BOBBITT E TYLER
Author Robson José de Oliveira Brito
Course Cálculo De Programas
Institution Universidade Federal de Pernambuco
Pages 2
File Size 108.7 KB
File Type PDF
Total Downloads 70
Total Views 139

Summary

Os modelos tradicionais do currículo restrigiam-se à atividade técnica de como fazer o currículo. São teorias de aceitação, ajuste e adaptação. Enfatizam o desenvolvimento de conceitos que nos permitam compreender o que é o currículo. E principalmente se configuram como neutras. ...


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – CAA CURSO DE PEDAGOGIA – NFD DISCIPLINA: Currículos e Programas – 2016.2 PROF.: Janssen Felipe da Silva Aluno (a): _______________________________________________________

SEMINÁRIO “PERSPECTIVA TRADICIONAL DA TEORIA DO CURRÍCULO: BOBBITT E TYLER” – 14/09/2016 - PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA O DEBATE -

1. Cite algumas características gerais das teorias curriculares tradicionais. Os modelos tradicionais do currículo restrigiam-se à atividade técnica de como fazer o currículo. São teorias de aceitação, ajuste e adaptação. Enfatizam o desenvolvimento de conceitos que nos permitam compreender o que é o currículo. E principalmente se configuram como neutras.

2. Sob essa mesma perspectiva o que Bobbitt defendia mais especificamente sobre o currículo e qual sua relação com o Taylorismo? Ele associava as disciplinas curriculares a uma questão puramente mecânica. O sistema educacional estaria conceitualmente atrelado ao sistema industrial, ou seja, aos paradigmas da administração científica, também conhecida como Taylorismo. Assim, da mesma forma que o Taylorismo buscava a padronização, a imposição de regras no ambiente produtivo, o trabalho repetitivo e com base em divisões específicas de tarefas, além da produção em massa, o currículo era visto como uma instrução mecânica em que se elaborava a listagem de assuntos impostos que deveriam ser ensinados pelo professor e memorizados pelos estudantes.

3. Quais as diferenças entre o pensamento de Bobbitt e Dewey sobre o currículo? Dewey estava mais preocupado com a consolidação da democracia e achava importante levar em consideração, no planejamento curricular, interesses e experiências das crianças e jovens. Para ele a educação era um local de vivência e prática direta de princípios democráticos. Já para Bobbitt, o que importava era o funcionamento da economia, a padronização e organização da educação, uma verdadeira preparação para a vida ocupacional adulta e dessa forma mais produtiva e atraente para o desenvolvimento econômico, além de ganhar mais “legitimidade” pelo caráter cientificista da educação por ele defendido.

4. O modelo de currículo de Bobbitt iria encontrar sua consolidação definitiva num de livro de Ralph Tyler, publicado em 1949. De acordo com as ideias propostas por Ralph Tyler nesta obra, como deveria funcionar o modelo? Esse modelo centra-se na organização e desenvolvimento, intrinsecamente ligadas a divisão tradicional da atividade educacional (currículo, ensino e instrução e avaliação) e deve buscar responder algumas questões: Que objetivos educacionais a escola deve procurar atingir? Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos? Como organizar eficientemente essas experiências educacionais? Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados? E segundo Tyler, os objetivos educacionais devem ser fundamentados a partir de três fontes: estudos sobre os próprios aprendizes, estudos sobre a vida contemporânea fora da escola e sugestões dos especialistas das diferentes disciplinas.

5. É possível relacionar as concepções curriculares acríticas/tradicionais/técnica com o atual cenário curricular? Sim, pois dada a alta complexidade a cerca do que é currículo e das muitas relações possíveis de serem estabelecidas entre diferentes áreas do conhecimento, como por exemplo a sociologia, filosofia, política, antropologia e principalmente a educação. Pensando-se nisso e nas atuais relações de poder herdadas ou não num contexto sócio-histórico e de apropriação da mais árdua tarefa, dada à humanidade ou às humanidades, de barganha do próprio poder, vemos um notório crescimento de disputas no campo político sendo acrescidas aos conceitos pseudoreligiosos, que juntos ou não, fomentam uma ampla discussão sobre os “conteúdos” que devem ser ensinados nas escolas, sem qualquer conhecimento prévio das realidades locais, suas singularidades e peculiaridades, sua cultura no sentido mais amplo.

Referencial Teórico

MALTA, Shirley C. L. Uma abordagem sobre currículo e teorias afins visando à compreensão e mudança. In: Espaço do currículo, v.6, n.2, p.340-354, Maio de Agosto de 2013. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999....


Similar Free PDFs