Teoria da Ação Refletida PDF

Title Teoria da Ação Refletida
Author Melina Palm
Course Psicologia Geral
Institution Universidade Aberta
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Summary

Resumo do curso de Psicologia...


Description

Teoria da Ação Refletida (Fishbein & Ajzen, 1975)

Função das crenças sobre os atributos do objeto (modelos expectativa-valor). Ou seja, do valor que damos ou da avaliação que fazemos desses atributos, ou do grau em que acreditamos que um dado objeto atitudinal possui certos atributos. O modelo expectativa-valor, tem suporte empírico e valor preditivo, privilegia um processo de integração de crenças acessíveis de cada vez que se “usa” a atitude (é cognitivamente pouco económico). Crenças = Expectativa x Valor Formam-se atitudes tendo por base as crenças que estão mais acessíveis num dado momento no tempo. O modelo de Fishbein e Ajzen (1975), considera que as pessoas avaliam o que têm a perder e a ganhar com a manifestação de suas atitudes, pressupõe uma avaliação racional do comportamento a cada passo. Intenção comportamental: variável que mais se aproxima do comportamento, uma pessoa com uma determinada intenção estará pronta para agir e só não o fará se for impedida

por

algum

acontecimento

externo.

Por

essa

razão,

a

intenção

de

comportamento é considerada por Ajzen e Fishbein como o comportamento propriamente dito, caracterizando-se por refletir a atitude e a norma subjetiva, com os seus respetivos pesos. Este modelo possui um problema, é uma abordagem “como se”, nada diz sobre os processos cognitivos subjacentes à formação de atitudes. Um outro modelo, a teoria do comportamento planeado propõe que a intenção de uma pessoa para executar um comportamento é o determinante fundamental desse comportamento, porque reflete o nível de motivação da pessoa e a prontidão da pessoa para implementar esforços no desempenho do comportamento. Esta intenção é determinada pela atitude, pela norma subjetiva e pela perceção de controlo do comportamento. O efeito da mera exposição prova que o afeto é a base das atitudes, (Zajonc, 1968). Quanto mais o sujeito é exposto a um estímulo, mais positiva é a sua avaliação sobre ele. Este efeito aumenta a sensação de fluência, e esta dá ao sujeito uma maior facilidade de processamento. Parte desta sensação positiva é (erradamente) atribuída ao objeto. Desenvolvemos, assim, uma atitude positiva face ao objeto sem qualquer suporte de crenças.

Schawrz e Clore (1983), realizaram também uma experiencia no seguimento do que foi dito. Pretendiam estudar o impacto da meteorologia nas atitudes face à vida. Verificou-se uma atribuição (errada) do nosso estado de espírito (ou mood) à nossa atitude (grau de satisfação face ao objeto, assunto a ser avaliado). Heurística do afeto: o mood é a base direta do julgamento quando há pouca informação ou pouco tempo para fazer a avaliação. Por outro lado, temos a ativação de conhecimento congruente com o mood (Forgas & Bower, 1987). Prova de que o comportamento é a base das atitudes, manipulação das atitudes através da saliência de comportamentos passados, experiência de Salancik e Conway (1975). Eram apresentadas ao grupo 1 e ao grupo 2 duas afirmações. Grupo 1: “Eu vou à igreja pelo menos 1 vez por ano” e “Por vezes rezo antes de adormecer”. Grupo 2: “Eu vou à igreja pelo menos 1 vez por semana” e “Rezo todas as noites antes de adormecer”. Era pedido aos sujeitos de cada grupo para dizerem se a afirmação era verdadeira ou falsa. O grupo 1 passa a ter uma atitude mais favorável e o grupo 2 passa a ter uma atitude menos favorável face à religião. Wells e Petty, (1980) também realizaram uma experiência que permitiu a manipulação das atitudes a partir do comportamento. Estes autores demonstram como comportamentos simples afetam as atitudes. No seu estudo, pediram aos sujeitos para testar a qualidade de som de uns auscultadores ou para jogging ou para bicicleta. Para simular melhor o movimento durante a prática dos desportos, pedem ao grupo 1 (de jogging) para acenar que “sim”, e ao grupo 2 (da bicicleta) para acenar que “não”. Estes são movimentos universais de aceitação e negação. Ao mesmo tempo, os participantes ouviam discursos ou a favor ou contra o aumento de propinas. Os que fizeram o movimento “sim” foram significativamente mais a favor das posições defendidas

enquanto

que,

os

que

fizeram

movimentos

significativamente mais contra as posições defendidas.

“não”

revelaram

ser...


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