Pinos Pré-fabricados - Resumo aula da Disciplina de Prótese Dentária I. PDF

Title Pinos Pré-fabricados - Resumo aula da Disciplina de Prótese Dentária I.
Course Prótese Dentária, Odontologia
Institution Universidade da Região de Joinville
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Resumo aula da Disciplina de Prótese Dentária I....


Description

Pinos/Núcleos Pré-Fabricados Prótese 24/06 * Tratamento de dentes tratados endodonticamente: - Restauração direta ou indireta - Requer ou não o uso de retentor intra-radicular? - Qual o tipo de tratamento ideal? - Qual o tipo de retentor intracanal utilizar? (Em alguns casos, não é necessário utilizar retentor intra-radicular, como em dentes com situação boa da coroa) Uso dos pinos pré-fabricados * Desvantagens do uso: - Enfraquecem a porção radicular e diminuem a resistência do dente à fratura; - Pino deve ter um módulo de elasticidade similar ao dente, para não haver fraturas (não é o caso do metálico); * Vantagens do uso: - Promover retenção para o material restaurador definitivo ou para o material de preenchimento no caso de restaurações indiretas. * Função dos pinos: - Reforçar a porção coronal remanescente de um dente com grande destruição coronal, difundindo as tensões impostas a ela para a estrutura radicular, minimizando a probabilidade de fratura. Características ideais dos pinos pré-fabricados - Biocompatibilidade (não causar ou sofrer danos do organismo); - Facilidade de uso (vantagem comparado aos metálicos); - Preservar a dentina radicular; - Evitar tensões demasiadas à raiz (ter módulo de elasticidade semelhante à raiz); - Prover união química/mecânica com o material restaurador e/ou para preenchimento; - Ser resistente à corrosão (vantagem compara aos metálicos); - Ser estético (grande vantagem!); - Possuir boa relação custo-benefício; Indicações dos pinos pré-fabricados * Parâmetros: - Configuração do canal e situação do tratamento endodôntico (há canais fora dos padrões em que o pino não irá adaptar); - Posição do dente na arcada (dente com muita carga pode não suportar o pino pré-fabricado); - Oclusão do paciente; - Função do dente; - Quantidade de estrutura dental remanescente (remanescente dental de no mínimo 2mm); * Indicações: - Dentes posteriores (carga vertical e cisalhamento); - Dentes anteriores (grande abertura que fragilizou a vestibular); - Quando a abertura de acesso para o tratamento endodôntico enfraqueceu o dente; - Quando houve destruição coronal extensa e o pino será necessário para reter o material de preenchimento para o preparo da restauração; !!!!! Indicado desde que haja uma boa quantidade de remanescente dentário (pelo menos uma altura para a férula de 2mm); !!!!!! Erros que podem acontecer no uso

* Iatrogenias: perfuração, má colocação ou tamanho incorreto; * Fratura de raiz: pino curto, sobrecarga, etc. Fatores que influenciam a retenção do pino - Extensão: quanto maior o comprimento do pino, maior será sua retenção; - Diâmetro: deve ser igual ao diâmetro do canal, ou levemente maior que este. Procure deixar o diâmetro do pino o menor possível, deste que este mantenha sua rigidez; - Desenho: é normalmente ditado pela forma do canal radicular, assim, em canais ovoides e elípticos recomenda-se o uso de pinos personalizados. Pinos cilíndricos são mais retentivos que pinos cônicos, mas causam maior tensão na região apical; - Superfície: pinos lisos são sempre menos retentivos que aqueles com retenções superficiais; Tipos/Sistemas de Pinos * Personalizados: - Metálicos: fundidos (mais comuns); - Não metálicos: cerâmicos ou de fibra de vidro; - Vantagens: melhor adaptação, rigidez aumentada (com ligas de alto módulo de elasticidade) e menor espessura de cimento; - Desvantagens: tratamento mais prolongado, mais oneroso e inestético (no caso dos metálicos); * Pré-fabricados: - Metálicos: - Ativos: possuem rosca; - Passivos: são lisos; cônicos ou paralelos; de aço inoxidável (18% de cromo e 8% níquel) ou de titânio; não possuem adesão química; - Não metálicos: - Rígidos: - Cerâmicos: preenchimento com resina composta ou cerâmica; - Vantagens: biocompatibilidade, excelente característica estética, união química com os materiais resinosos, alta resistência mecânica, possibilita união com cerâmica fundida, radiopacidade e podem ser empregados tanto de forma direta como indireta; - Desvantagens: manuseio, custo e baixo módulo de elasticidade; - Flexíveis: uso fácil e rápido, baixo custo, dispensam moldagem e etapa laboratorial, preparo mais conservador e disponível em várias formas, tamanhos e materiais; - Fibras de carbono 64%: com cerca de 8um de diâmetro, arranjadas longitudinalmente e envelopadas por uma matriz de resina epóxica, que lhe confere alta resistência mecânica; - Vantagens: biocompatibilidade, resistência à corrosão e fadiga, características mecânicas semelhantes à dentina e facilmente removíveis do canal radicular; - Desvantagens: poucos estudos e flexibilidade pode causar falhas adesivas; - Fibras de vidro: compostos de fibras de vidro e envoltos em material resinoso; - Vantagens: transmissão de cores internas, adesão química as resinas e podem ser facilmente removidos do canal; Técnicas de colocação - Remoção da guta percha com instrumento aquecido; - Seleção das brocas de largo (iniciar sempre com a número 1, tirar radiografia e seguir até chegar no comprimento de pino adequado); - Limpeza do canal radicular: remover a smear layer para expor os túbulos dentinários com EDTA 17%; - Secagem do canal (aspiração absoluta e cones absorventes); - Pinos metálicos: ataque ácido na porção coronária, adesivo, cimentar o pino metálico com cimento resinoso e levar o pino ao conduto; - Pinos de fibra:

- Seleção do pino; - Preparo do pino com ácido fosfórico 37% por 60s; - Lavar e secar; - Aplicação do silano por 60 segundos; - Secar com jato de ar; - Aplicação de adesivo no pino; - Isolamento do conduto com material hidrossolúvel; - Adicionar incremento de resina composta ao pino, colocar no conduto e fotopolimerizar por 2 segundos; - Finalizar a fotopolimerização fora do conduto; - Repetir os passos se achar necessário; - Finalizar a fotopolimerização do pino fora da boca; - Radiografia com o pino em posição; - Lavar e secar o pino reanatomizado; - Aplicação de ácido fosfórico 37% por 30s; - Lavar e secar o pino; - Aplicação do sistema adesivo; - Fotopolimerização fora da boca; - Lavar o conduto com soro fisiológico; - Secar o conduto com jatos de ar e pontas de papel; - Cimentação do pino utilizando cimento resinoso autoadesivo de presa dual; * Materiais para Preenchimento: - Cimentos de ionômero de vidro; - Compômeros; - Resinas compostas; - Amálgama;...


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