Plantão psicológico a partir de uma escuta psicanalítica. PDF

Title Plantão psicológico a partir de uma escuta psicanalítica.
Author Ivana Machado Schena
Course Estagio Especifico Na Enfase I
Institution Universidade Luterana do Brasil
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Summary

Resumo a respeito do artigo mencionado....


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O artigo “Plantão psicológico a partir de uma escuta psicanalítica”, escrito por Ana Claudia Broza Daher, Maria Lúcia Mantovanelli Ortolan, Maíra Bonafé Sei e Kawane Chudis Victrio trata-se de uma proposta ofertada em 2015 através de um serviço-escola de Psicologia em uma universidade pública do Brasil, ministrado como projeto de extensão e realizado tanto por estudantes de psicologia dos últimos anos do curso como por psicólogos graduados. Segundo os autores citados acima, o plantão psicológico surge como um tipo de intervenção clínica que oferta um atendimento pontual, realizado o mais próximo possível da necessidade do indivíduo e por meio do qual pode-se fazer, além de um acolhimento, também um esclarecimento acerca da demanda da pessoa. Tal serviço surgiu no Brasil no início dos anos 60 através de Rachel Rosemberg, sendo a abordagem centrada em Carl Rogers como referencial, no intuito de oferecer um atendimento alternativo às longas filas de espera, sendo categorizado como modelo de atendimento emergencial. Dito isto, não há agendamento prévio e o profissional se posiciona à espera em um local e horário pré-determinados. É necessário ressaltar que essa modalidade de intervenção em um serviço-escola de psicologia não comporta demandas como surtos psicóticos, por exemplo. Frente ao atendimento, o plantonista seguidamente se depara com demandas inesperadas, assim como com a possibilidade de que o encontro com o paciente seja único, o que se apresenta de maneira contrária a um processo de análise, visto que no plantão operam tempo e objetivos limitados. Durante o encontro é solicitado ao paciente que este comunique o que lhe ocorre através da associação livre, sem deixar de revelar até mesmo aquilo que pode soar insignificante ou vergonhoso. Uma escuta psicanalítica entrará em cena para escutar o paciente sem suposições prévias ou tentativas de interpretações imediatas e equivocadas. É importante frisar que a psicanálise provoca o sujeito a se colocar diante de suas próprias palavras, levando-o a examinar e se dar conta de sua subjetividade. Ocupar um lugar de suposto-saber sobre o paciente supõe que o mesmo, ao falar, possa escutar-se e apropriar-se de seu discurso. O artigo demonstra, por fim, que a escuta do inconsciente pode acontecer até mesmo através de um único encontro, o que possibilita não um processo de

encaminhamento para uma cura, mas sim que a pessoa fale e se escute, se implicando em sua queixa e dando um novo sentido a ela.

Referência bibliográfica DAHER, Ana Claudia Broza; ORTOLAN, Maria Lúcia Mantovanelli; SEI, Maria Bonafé; VICTRIO, Kawane Chudis. Plantão psicológico a partir de uma escuta psicanalítica. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 38, n. 2, p. 147-158, jul./dez. 2017....


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