Polígrafo- Nutrição Animal PDF

Title Polígrafo- Nutrição Animal
Course Introdução a zootecnia
Institution Universidade Federal de Santa Maria
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material da cadeira de nutrição animal...


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DICIPLINA DE NUTRIÇÃO ANIMAL A

POLÍGRAFO DE NUTRIÇÃO ANIMAL A

AUTORES: PROF. LUIS MARIA BONNECARRÈRE SANCHEZ PROF. JULIANA GOMES MOOJEN ZOOT. MARCUS VINÍCIUS MORAIS DE OLIVEIRA 1 SEMESTRE/1998

NUTRIÇÃO ANIMAL

CONCEITOS E DEFINIÇÕES: 1- Objetivos da disciplina: Aplicar os conhecimentos adquiridos sobre as exigências nutricionais dos animais e sobre a composição dos alimentos para uma correta nutrição das diferentes espécies zootecnicamente exploradas. 2- Nutrição: a- É a ciência que envolve um conjunto de processos que vão desde a ingestão de alimentos até o metabolismo dos nutrientes. Abrange uma série de processos físicos, químicos e biológicos através dos quais o organismo digere o alimento e absorve os nutrientes para atender suas exigências de manutenção e produção. b- É uma ciência que estuda os fenômenos bioquímicos e fisiológicos, no qual os alimentos ingeridos pelos animais são digeridos e os produtos de digestão são absorvidos e metabolizados para atender suas exigências de manutenção e produção. Finalidades da utilização dos nutrientes: - Reparar os tecidos corporais que sofrem um desgaste de forma natural; - Formar tecidos novos (músculos, ossos, pele...) quando o animal está em crescimento; - Produzir energia. 3- Alimentação: a- É um ramo da nutrição que estuda os alimentos utilizados pelos animais. b- Sendo essencialmente prática, visa o preparo dos alimentos e a melhor maneira de fornecê-los aos animais. Portanto abrange desde a escolha dos alimentos (volumosos, concentrados), o preparo dos mesmos (processamento) e o fornecimento aos animais. c- São todas as operações que o homem realiza, com o fim de selecionar, preparar e distribuir os alimentos destinados aos animais. Também as ações que os animais realizam voluntariamente para aproveitar os alimentos que são postos ao seu alcance, através da apreensão, mastigação e deglutição . 4- Alimento: a- É todo ingrediente presente na dieta que pode ser ingerido pelo animal, ser parcial ou totalmente digerido, absorvido e assimilado, contribuindo assim para a manutenção e produção dos animais. b- É tudo o que é possível de ser consumido com um fim nutricional. c- São aquelas substâncias que o homem coloca a disposição dos animais, direta ou indiretamente, para que eles consumindo possam manter com normalidade suas funções vitais e alcançarem o desenvolvimento corporal próprio da espécie e da raça a que pertencem, além das suas produções, ou seja, carne, leite, ovos, lã, etc. d- Os alimentos não são completos, sempre há falta de um ou mais nutrientes com exceção do leite para o lactente e do ovo para o pinto quando ainda embrião. Os alimentos variam sua composição devido a fatores ambientais tais como a fertilidade do solo, clima, diferenças entre variedades, métodos de colheita e etc. 5- Nutrientes ou Princípios Nutritivos: a- São os constituintes dos alimentos que nutrem o animal. b- Nutrientes são compostos químicos ou grupos de compostos que ao serem ingeridos são aproveitados pelo organismo animal preenchendo alguma função nutricional, ou seja, são utilizados na síntese de compostos químicos ou queimados para a produção de energia. c- Nutriente é o constituinte ou o grupo de constituintes dos alimentos de igual composição química geral que contribui para a manutenção da vida dos animais. Os nutrientes requeridos pelos animais são :energia, proteína, minerais, vitaminas e água. 6- Nutriente Digestível: É a fração possível de ser digerida pelo animal e que pode ser aproveitada para a produção de energia e manutenção ou crescimento dos tecidos. 7- Nutrientes Digestíveis Totais (NDT): É uma das formas de expressar a concentração energética dos alimentos e representa o somatório das frações orgânicas digestíveis. Sendo que o sistema de NDT se baseia no fato de que todas as frações da

matéria seca de um alimento, exceto das cinzas, possam gerar energia, levando-se em conta que o aproveitamento só ocorre com as partes digestíveis. 8- Digestibilidade: É a fração do alimento aparentemente aproveitada pelo animal, ou seja, a diferença entre a quantidade ingerida e aquela excretada nas fezes. A determinação da digestibilidade pode ser feita através de ensaios de digestibilidade“in vivo” ou através de técnicas aproximativas como a digestibilidade in vitro e/ou in situ. 9- Ração: a)É a quantidade total de alimento que um animal recebe em um período de 24 horas. 10- Dieta: a)São todos os alimentos que o animal ingere. b)É o ingrediente alimentar ou misturas de ingredientes, incluindo água, consumida pelos animais. 11- Ração Balanceada: a- É o total de alimento que um animal recebe em 24 horas, capaz de atender as suas exigências nutricionais. Normalmente a ração balanceada é preparada para um grupo de animais com necessidades idênticas ou semelhantes. b- É a ração ou alimento que contém todos os nutrientes requeridos em quantidade e proporção adequada, para satisfazer um conjunto conhecido de requerimentos fisiológicos de um animal, de acordo com as recomendações de autoridades reconhecidas no campo de nutrição animal, tal como o NRC. Deve-se especificar as espécies para as quais se destina e as funções, tais como manutenção, ou manutenção + produção (crescimento, gestação, engorda, leite, ovos, lã, penas ou trabalho). c- É o conjunto de alimentos que se fornece a um animal durante um dia para cobrir todas as necessidades nutricionais que ele tem, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo, ou seja, deve ser completa. Ex: Em aves, não se deve verificar apenas a quantidade de proteína digestível total, mas também os aminoácidos essenciais, que elas são incapazes de sintetizar em velocidade suficiente para atender a demanda. A ração deve também ser fisiológica, isto é, os alimentos que a compõem devem ser adequados para cada animal, para que ocorra um perfeito funcionamento do aparelho digestivo. Ex: A ração para ruminante adulto deve conter alimentos ricos em fibra para que os movimentos do rúmen e da ruminação não sejam alterados. Já para suínos, a ração não pode ser excessivamente fibrosa, devida a sua baixa capacidade de digestão da celulose. A ração deve ser barata (custo-benefício). Deve-se conhecer a relação do valor nutritivo ou quilos de nutrientes pelo preço dos alimentos disponíveis, a fim de poder compará-los e utilizar em maior quantidade os que são mais econômicos. A ração deve ser higiênica. Os alimentos devem estar em boas condições, sem sofrer fermentações indesejáveis ou outras alterações que ponham em risco a saúde dos animais. Cuidar dos gorgulhos e traças que atacam os grãos armazenados, também dos ratos, pois na urina pode conter leptospira, transmitindo para os animais e o homem a leptospirose. A ração deve ter um preparo adequado, para que os animais possam ingerir e aproveitar com facilidade os alimentos. Ex.: - Picar forragens ou palhas: para facilitar a mistura com outros alimentos diminuindo assim a seleção, ou para fazer silagem, reduzindo-se o ar de dentro do silo, facilitando a compactação e favorecendo a fermentação láctica.. - Cortar as raízes: Como da mandioca (2-3 cm) para facilitar a ingestão e eliminar o princípio tóxico. -Moagem de grãos: Os suínos não mastigam bem os grãos, não sendo estes bem digeridos. Para um melhor aproveitamento deve-se moer ou triturar. - Mistura de alimentos: para evitar que os animais selecionem e consumam os mais palatáveis. - Granulação: principalmente para alimentos farinhentos, pois produzem pó ao manejá-los, ruim para os tratadores e para os animais. Também porque ocupam muito volume (maior custo de frete) e tem muita superfície de contato com o ar (oxidação das gorduras). 12- Refeição: a) É a parte da ração distribuída e consumida de cada vez. 13- Volumosos: a)São alimentos que possuem um alto teor de fibra (18% ou mais de fibra bruta na matéria seca) e são utilizados para a alimentação principalmente de ruminantes, podendo ser aquosos (silagens) ou secos (fenos). 14- Concentrados: São alimentos que possuem baixo teor de fibra bruta na matéria seca (  18%) e alto teor

em proteína ou energia.Dividem-se em : 1) Concentrados energéticos: São aqueles que contém menos de 20% de proteína bruta na matéria seca.. Ex: Grãos de cereais (milho, sorgo, aveia), culturas de raízes (mandioca), farelos e resíduos desde que tenham menos de 18% de fibra bruta na MS. 2) Concentrados protéicos: São aqueles que contém mais de 20% de proteína bruta na matéria seca. Ex: Podem ser de origem vegetal (farelo de soja, de algodão), de origem animal (farinha de peixe, farinha de carne) e nitrogênio não protéico (uréia, sulfato de amônia, cama de aviário, esterco de poedeiras). 15- Aditivos: a)São ingredientes adicionados na dieta, em pequena quantidade, com ou sem valor nutritivo, com a finalidade de melhorar sabor, coloração, textura ou fazer a conservação. Ex: Antioxidantes (para gorduras), pigmentantes (para gema de ovo e pele de frangos), antifúngicos (para a ração), palatabilizantes. b)São substâncias adicionadas à ração, com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudiquem o seu valor nutritivo. 16- Suplementos: a)São alimentos utilizados associados com outros para melhorar o balanço nutritivo. Podendo ser suplementos minerais ou vitamínicos, fornecidos isoladamente ou misturado com outros ingredientes. 17- Vitaminas: a)São substâncias químicas que regulam diversas funções do organismo animal. Classificam-se em lipossolúveis (vitaminas A,D,E e K) e hidrossolúveis (vitaminas C,. do complexo B, niacina, etc). Em ruminantes adultos, os microorganismos do rúmen sintetizam todas as vitaminas do complexo B e K, a não ser em vacas leiteiras de alta produção, em que a quantidade produzida é inferior a necessária. Os suínos devem receber alimentos com as vitaminas A, D, E, B 2, B6, B12 e ácido pantotênico e as aves com A, D, E, K, B2, B12, ácido pantotênico e colina. 18- Minerais: a)Os alimentos destinados a alimentação animal contém vários minerais. Eles estão classificados em macro (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cloro e enxofre) e em microminerais (ferro, zinco, cobre, manganês, iodo, cobalto, molibdênio, selênio e flúor). Esta classificação é feita segundo a quantidade requerida pelos animais podendo ser em macrogramas, microgramas ou ppm ( partes por milhão). 19- Normas ou Tabelas de Alimentação: a)São guias inseparáveis para a correta formulação de rações, exceto quando se tem a análise laboratorial dos alimentos a serem utilizados. As normas de alimentação são descrições quantitativas das quantidades de nutrientes que necessitam os animais. O uso destas normas vem desde o início de 1800. Nos Estados Unidos são utilizadas as normas do NRC - National Research Council (Conselho Nacional de Investigação), as quais são revisadas e reeditadas em intervalos de poucos anos. Na Inglaterra, as normas são emitidas pelo AFRC – Agricultural Food Research Council ( Conselho de Investigação Agropecuária). No Brasil, existem as tabelas da UFV (Universidade Federal de Viçosa), da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas) e do Andriguetto. Nestas normas, estão expressas os requerimentos diários e a composição dos nutrientes dos principais alimentos. ANÁLISE DOS ALIMENTOS 1- Considerações Gerais: A avaliação dos alimentos é necessária para que se possa obter um eficiente desempenho dos animais, principalmente quando estão sendo utilizados resíduos ou subprodutos agroindustriais. O principal objetivo da análise é o de conhecer a composição química, além de verificar a identidade e a pureza dos alimentos, sejam eles de natureza orgânica ou inorgânica. Permite também o conhecimento das propriedades gerais como aspecto, aroma, sabor, alterações, sua estrutura microscópica e, ainda, a determinação do teor das substâncias nutritivas, por intermédio das análises aproximativas. Contudo além das análises aproximativas há também a necessidade de se conhecer a sua digestibilidade, ou seja, a parte do alimento que realmente está disponível para o animal. Nos alimentos de um modo geral, os constituintes químicos podem ser agrupados em 2 categorias. a) Constituintes básicos ou nutritivos : água, carboidratos, gordura, proteínas, minerais e vitaminas. b) Constituintes secundários : Enzimas, ácidos orgânicos, compostos voláteis, pigmentos, pectina, substâncias aromáticas, etc.

Os constituintes químicos são responsáveis pelas características nutritivas ou sensoriais do alimento, como pode ser visto abaixo: Característica do alimento Valor nutritivo Cor Sabor Odor Textura

Constituinte químico responsável Proteínas, açúcares, gorduras, etc. Enzimas, pigmentos, etc. Ácidos orgânicos, açúcares, fenólicos, etc. Óleos essenciais, compostos voláteis, etc. Pectina, gomas, proteínas, etc.

Algumas substâncias são chamadas “acessórios” e são importantes na organização dos sistemas biológicos, tais como as enzimas, vitaminas, sais minerais e hormônios. O método usado para a análise dos alimentos que se faz normalmente é chamado de MÉTODO DE WEENDE e foi desenvolvido por STOHMANN e HENNEBERG entre 1860 e 1864, na Estação Experimental de Weende na Alemanha. As técnicas para se analisar os alimentos ainda são quase as mesmas, com excessão do nitrogênio que é feito segundo o método KJELDAHL. Este método separa o alimento em frações que contém substâncias que apresentam alguma propriedade em comum, que permite a análise química do grupo. Logo não é uma análise de nutrientes do alimento. O significado nutritivo de cada uma das frações não é muito claro, exatamente porque cada fração é uma combinação de substâncias das quais algumas são nutrientes e outras não tem nenhum significado nutritivo. De acordo com o MÉTODO DE WEENDE o alimento pode ser fracionado no seguinte esquema: Água

Alimento

Matéria seca (MS) Mufla a 600 0 C

Matéria orgânica (MO)

Proteína Bruta (PB) (nitrogênio x 6,25)

Matéria mineral (MM)

Fibra Bruta (FB) Extrato Etéreo (EE) ENN (CHO estrut.) (gordura + subst. solúveis em éter) (CHO soluv.)

O método de Weende não é totalmente satisfatório, principalmente no que diz respeito a determinação dos carboidratos, pois incluí no grupo da FB a celulose e apenas a lignina insolúvel em álcali; e no grupo dos extrativos não nitrogênados (ENN) encontram-se frações de natureza diversa, como: amido, hemicelulose, pectina, lignina solúvel em álcali e os CHOs solúveis em H 2O. Esta divisão é insatisfatória, pois a hemicelulose, a pectina e a lignina solúvel em álcali não apresentam as mesmas características nutricionais dos outros componentes englobados sob o termo de ENN. Contudo uma separação química dos polissacarídeos somente seria útil se descermos aos pormenores do peso molecular, posição das ligações glicosídicas, etc. Portanto uma análise extremamente sofisticada seria necessária para separar os vários componentes do alimento sob os aspectos químicos e nutricionais. Na tentativa de resolver o problema foi proposto em 1963 por VAN SOEST, um método que fracionasse a fibra bruta em componentes solúveis em detergente neutro e ácido permitindo assim a obtenção das frações da parede celular ou Fibra Detergente Neutra (FDN), Fibra Detergente Ácida (FDA) e Lignina Detergente Ácida. Portanto, por cálculo, é possível estimar os teores de hemicelulose e de celulose, caracterizando melhor os componentes da fibra bruta. 1 - Coleta de Amostras de Alimento: A técnica da coleta de amostras dos alimentos, visando a análise química, tem por finalidade obter uma amostra perfeitamente representativa do material a ser analisado. Amostra é o conjunto de unidades de amostragem selecionadas dentro de uma população. A coleta das amostras é o ponto de partida para obter uma análise o mais próximo possível da composição real do estoque. Portanto caso ocorram erros durante a amostragem estes não poderão ser retificados ou compensados, por mais cuidadosos que venham a ser as

futuras análises. Amostras representativas são difíceis de se obter, principalmente quando se coleta alimentos grosseiros ou alimentos misturados. O erro da amostragem tende a aumentar conforme se aumenta a heterogeneidade, com a quantidade de material a ser amostrado e com relação ao volume da amostra (quantidade de amostra tomada). A amostragem compreende as seguintes fases: 1) Coleta da amostra bruta. 2) Preparação da amostra do laboratório por meio de uma adequada redução do volume da amostra bruta. 3) Preparação da amostra para análise. Existem 2 métodos de coleta : a) Amostragem ao acaso: São utilizados para alimentos homogêneos. b) Amostragem representativa: São utilizados para alimentos heterogêneos. Tipos de Amostragem : 1) Amostras a Granel : Recomenda-se que se tomem 6 amostras de 100g por tonelada, homogenizar e destas retirar 1Kg para ser enviado ao laboratório. 2)Amostras Ensacadas : Devem ser amostradas diagonalmente devido a segregação das partículas, na mesma quantidade citada acima, utilizando um calador (tubo simples ou duplo perfurado, com a extremidade ponteaguda). 3) Amostras de Pastagens: Quando as análises não forem processadas imediatamente, é necessário que as amostras fiquem embaladas em sacos plásticos e que sejam conservadas em congelador, entre -5 e -100 C, sendo enviadas ao laboratório em caixas térmicas com gelo. Dependendo do propósito, devemos amostrar: a- Parte aérea da planta: - Escolher ao acaso no mínimo 10 pontos para a coleta. - Plantas de pequeno porte coletar cerca de 2 a 3 Kg e colocar direto em sacos plásticos. - Plantas de porte alto removê-las inteira, picar, amostrar e colocar em sacos plásticos em torno de 2 a 3 kg. b- Parte que o animal está consumindo : - Cortar a planta simulando o pastejo do animal (Hand clipping). - Utilizar animais fistulados no esôfago. Coletar cerca de 2 a 3 Kg e manter em sacos plásticos. 4) Amostras de silagem: A coleta pode ser feita diretamente no silo, contudo esta não é uma amostra representativa. O ideal seria amostrar na ocasião do fornecimento aos animais, tirando amostras diárias. A quantidade a ser enviada ao laboratório varia entre 3 a 4 Kg, acondicionada em sacos plásticos e resfriada. Caso não possam serem logo analisadas, deve-se congelar imediatamente. 5) Amostras de fenos e palhas: O instrumento utilizado é o coletor de forragem da Pensilvânia, que consiste num tubo de aço inoxidável de 0,45m de comprimento por 0,03m de diâmetro. O coletor deve ser introduzido no fardo sempre na diagonal. A amostragem também pode ser feita com a mão coletando em locais diferentes do fardo. Número de amostras a ser coletada: - De 1 a 10 fardos: Tirar pelo menos 1 amostra de cada fardo. - Mais de 10 fardos: Amostrar no mínimo 10 fardos. Deverá ser coletado cerca de 1 Kg do material e enviado ao laboratório em sacos plásticos ou de papel. 6)Amostras de farelo, grãos e concentrados: O instrumento utilizado é o calador, que consiste num tubo com uma ponta na sua extremidade e uma ou mais ranhuras em um dos lados; a coleta deverá ser feita no sentido diagonal, sendo coletada cerca de 1 Kg de material e armazenado em recipiente de plástico ou vidro fechado e identificado. Quantidade a ser amostrada: - Até 10 sacos: Retirar amostras de todos. - Mais de 11 sacos: Coletar cerca de 2% do total do lote. Após a chegada da amostra ao laboratório o material deve ser preparado para que possa ser analisado. O preparo conta de: a) Trituração prévia: A maioria, das amostras de volumosos exigem inicialmente uma trituração grosseira. Após a trituração prévia o material deve ser pré-seco (exceto silagens e produtos tratados com amônia, para a determinação de nitrogênio). Em grãos e rações fareladas não há necessidade de trituração prévia. b) Moagem final: é feita após a secagem. A moagem final visa obter um pó bastante fino e o mais homogêneo possível. 2- Determinação dos Alimentos através do Método de Weende:

A - Deteminação da Matéria Seca (MS): A determinação da Matéria Seca é o ponto de partida da análise dos alimentos; é de grande importância já que a preservação do alimento depende do teor de umidade presente no material, além disso para se comparar o valor nutritivo de 2 ou mais alimentos é necessário considerar os respectivos teores de matéria se...


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