Projeto dos fenícios - Aldeia Global PDF

Title Projeto dos fenícios - Aldeia Global
Course 8 Ano - Historia
Institution Centro Universitário - Barão de Mauá
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Summary

Trabalho mostra cultural...


Description

Mostra Cultural

Aldeia global -”Os fenícios”

Nome e número dos integrantes do grupo: Daniele Camacho, 05; Laura Scovoli Soares Biston, 13; Leticia de Oliveira Braz, 14; Natália de Oliveira Santos, 20; Sabrina Bastos de Almeida, 23. 8º ano A

Índice Capa............................................................................................................................... 1 Indice.............................................................................................................................. 2 Localização geográfica Língua Dados de população Características da população Origem /Formação do povo Como vivem/ viviam Piramide social Sociedade patriarcal ou matriarcal e papel do homem e da mulher na sociedade Ricos X Pobres Costumes Cultura e Religião Conflitos /Guerras Contribuições para a humanidade

Localização Geográfica dos fenícios Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas. A fenícia correspondia à maior parte do litoral do Líbano atual. Ao sul, seus limites alcançavam o monte Carmelo, e, em algumas ocasiões, até mesmo Dor ou Jaffa; na região norte limitavam-se com o território da cidade de Árado; a leste com a cadeia do Líbano e a oeste com o mar. Essa posição geográfica, nas proximidades de importantes áreas de civilização, o pequeno território de que dispunha para a agricultura, a costa acidentada e a presença de grande quantidade de madeira na região montanhosa determinaram, em parte, o rumo tomado pelo seu desenvolvimento histórico – voltado para o mar, sujeito às dominações políticas de grandes potências, sem unificação política e economicamente baseado no comércio e na indústria. Os fenícios viviam numa faixa de terra estreita, que margeava a costa do Mediterrâneo. Essa faixa se estende de Ugarit ao norte até o Monte Hermon, ao sul. Nos dias de hoje, vamos situar o povo fenício no Líbano e parte da Síria. Entre as cordilheiras Líbanos e Anti-Líbanos (sempre cobertas de neve) fica o Vale do Bekaa, um dos poucos lugares de solo fértil na área e foi esse o grande motivo dos fenícios encontrarem no mar os recursos para sobreviver.

Os rios locais são o Litani e Orontes.É importante destacar na vegetação, o cedro, árvore emblema do Líbano e que desde a antiguidade foi muito valorizada, especialmente pelos egípcios. O monte Líbano, de acordo com antigos manuscritos era coberto de florestas de cedro, carvalho e árvores de essências aromáticas.

Língua (idioma) O fenício foi uma língua semita falada originalmente na região litorânea do Oriente Médio banhada pelo mar Mediterrâneo chamada de "Canaã" em fenício, árabe, hebraico e aramaico, "Fenícia" em grego e latim, e " Pūt" em egípcio antigo. Pertence ao subgrupo canaanita dos idiomas semitas, e o idioma mais próximo a ele ainda em existência é o hebraico, ao qual é muito semelhante seguido pelo aramaico e árabe. A região onde o fenício era falado inclui os atuais países do Líbano, o litoral da Síria e o norte de Israel. Também foi falado, na variante cartaginesa, em algumas antigas cidades da Tunísia, Argélia e Malta, juntamente com o berbere. Atualmente é conhecido apenas por inscrições breves e repetitivas de caráter oficial e religioso, e citações ocasionais em livros escritos em outros idiomas; autores romanos como Salústio aludiram a obras escritas em púnico, porém nenhuma delas sobreviveu apenas na forma de traduções (os tratados de Magão) ou em pequenos trechos (como nas peças de Plauto). Os Cippi de Melcarte, descobertos em Malta no ano de 1694, foram gravados em dois idiomas, o grego antigo e o cartaginês; isto possibilitou que o estudioso francês Abbé Barthelemy decifrasse e reconstruísse o alfabeto púnico. Posteriormente, com a descoberta em 1964 de um acordo comercial entre os etruscos e um grupo de fenícios foi possível que o etrusco fosse decifrado.

Características da população (físicas) Na antiguidade, nos tempos de Alexandre o Grande, um fato veio a incomodar os fenícios. Alexandre teve uma ira incomum para com eles e pretendeu dizimar todos os que existissem na face da Terra. Para isso, destacou uma parte significativa de suas tropas para perseguir e aniquilar todos os fenícios que escaparam da guerra contra suas forças em terra. Este exército foi destacado sob o comando de Ptolomeu, um general fiel à Alexandre que embarcou com sua tripulação em diversos navios para perseguir as tropas fenícias que fugiram pelo Mar Mediterrâneo. Alexandre morreria poucos anos depois vítima de malária ou de uma forte gripe, não se sabe exatamente o que o vitimou, mas pelos sintomas registrados como a febre e suor constante, estas duas doenças se enquadram tanto pelos registros a respeito de suas condições, quanto pela existência na região e no período. Ptolomeu no entanto, nunca mais retornou. Por volta de 1810, um certo fazendeiro uruguaio que cavalgava pela sua propriedade recém adquirida, percebeu algo estranho no meio de suas terras, ao se aproximar, constatou que se tratava de uma sepultura encerrada com uma pedra onde se percebia inscrições em um estranho dialeto, cujos caracteres não conseguiu interpretar. Ao remover a pedra, ele encontrou uma espada, um escudo, objetos pessoais, um medalhão em ouro com uma efígie, uma urna funerária contendo restos mortais de uma pessoa, que ele entendeu como sendo o que tinha aqueles objetos como seus pertences pessoais. Ao se dirigir para a cidade mais próxima, ele procurou por um erudito, sendo encaminhado a um padre, padre Martins. Eles foram para o local e o pde. Martins decifrou o que havia alí escrito como sendo algo referente a um período muito antigo, que dizia: "...aqui jaz Ptolomeu, da época da décima segunda olimpíada, sob o comando das tropas de Alexandre...". O medalhão tinha o perfil de Alexandre. Ptolomeu acabou morrendo na América do Sul, tendo então perseguido com eficácia as tropas fenícias que fugiram para estas terras que não apenas conheciam como também possuíam relações amistosas de comercialização. Justifica-se assim a cordialidade com que foram recebidos os portugueses nas embarcações de Cabral. Tratando-se de uma relação ocorrida há tanto tempo, os indígenas que viviam nos territórios da América Latina tinham as características fenícias apenas na memória cultural destes povos, sendo então definidos como aqueles que se diferenciavam de todos os que eles conheciam. Os fenícios eram de pele clara, tinham cabelos grandes e pretos e barbas não muito grandes pretas.

Dados da população fenícia Os Fenícios foram os grandes navegadores da Antigüidade e os criadores do alfabeto. A Fenícia corresponde atualmente ao Líbano. Os fenícios, um povo de origem semita, estabeleceu-se em 3000 a.C., numa área estreita, com aproximadamente 40 km de largura, entre as montanhas do Líbano e o Mar Mediterrâneo. Dispunham de poucas terras férteis para o desenvolvimento das atividades agrícola ou pastoril, mas contavam com um extenso litoral. Devido a essas características geográficas, que facilitavam mais o contato com o exterior, os fenícios dedicaram-se às atividades marítimas, sendo considerados os maiores navegadores da Antigüidade. Segundo Heródoto, esse povo foi o primeiro a contornar o continente africano, a serviço do faraó Necao. Grandes comerciantes, comerciavam todos os tipos de mercadorias, inclusive escravos. Dominaram o comércio do Mediterrâneo durante muito tempo. Fundaram colônias, como Cartago (norte da África) e Cádiz (costa da Espanha). A Fenícia não se organizou como um estado unificado. Era formada por cidades-estados independentes, sendo as mais importantes Ugarit, Biblos, Beritos (atual Beirute), Sídon e Tiro. As cidades-estado, em geral, eram comandadas por um rei, título transmitido pela hereditariedade. Quase sempre o rei governava com o apoio das pessoas influentes da cidade, como sacerdotes, os comerciantes e os membros do Conselho de Anciãos. Nesse conselho, destacavam-se os magistrados (sufetas). Na sociedade fenícia, a posição social estava relacionada diretamente à riqueza. Dessa maneira, participava do governo uma elite de indivíduos ricos, composta de grandes comerciantes marítimos, donos de oficinas artesanais, negociantes de escravos e construtores de navios. Com menos poder e importância, vinha a seguir, uma classe de pequenos proprietários e trabalhadores livres, entre eles artesãos, pescadores e camponeses. A parcela social mais explorada era composta por escravos e marinheiros pobres. Entre os séculos X e VIII a.C., Tiro tornou-se a cidade mais importante pelo sucesso de sua vida comercial e marítima e pelo acúmulo de grandes

riquezas, como ouro, marfim, pedras preciosas, perfumes, tapetes, etc. Foi nesse período que a Fenícia viveu seu maior desenvolvimento. A maior parte dos produtos exportados pelos fenícios era feita nas oficinas dos artesãos, que se dedicavam à: - metalurgia (armas de bronze e ferro, jóias de ouro e prata, etc.); - fabricação de vidros; fabricação de tecidos finos na cor púrpura (tintura obtida com uma substância avermelhada extraída do múrice; molusco do Mediterrâneo); De várias regiões do mundo antigo, os fenícios importavam metais, pedras preciosas, perfumes, cavalos, cereais, marfim etc. Com o objetivo de expandir o comércio, os fenícios fundaram também diversas colônias, que serviram como entreposto mercantil, em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e Sul da Espanha, além de Cartago, no norte da África, a mais importante colônia, estabelecida pelos tírios. A partir do século VIII a.C., a região (com exceção de Tiro) foi dominada por diversos povos. Primeiro vieram os assírios. Depois chegaram os novos babilônios e os persas. Por fim, em 332 a.C., a Fenícia foi totalmente conquistada por Alexandre Magno, imperador da Macedônia. Na religião, a independência das cidades fazia com que cada uma tivesse seu próprio deus protetor. Geralmente, chamado de Baal, representando o Sol, e a deusa Astartéia, a fecundidade, às vezes identificada com a Lua. Os Fenícios, foram os criadores do alfabeto de 22 consoantes. Este alfabeto foi a base para o alfabeto grego, ao qual foram acrescentadas cinco vogais. O alfabeto nasceu da necessidade comercial de se achar um modo prático que facilitasse o registro escrito das compras e vendas.

Origem/ Formação do povo Os fenícios, povo de origem fenícia semita, tem a sua origem praticamente desconhecida. Segundo o Heródoto (geógrafo e historiador grego), teriam vindo do oceano Índico. É provável que tenham imigrado da região compreendida entre o mar Morto e o Mar Vermelho, mas ainda hoje é esse um ponto discutível. Denominava-se a região onde se estabeleceram na Síria de Canaã. Vivendo entre o mar e as montanhas e atacados pelos assírios, os fenícios viram-se obrigados a transpor os mares. A principio não se afastaram das costas do Mediterrâneo, mas depois, com auxilio das madeiras de suas montanhas, construíram possantes naus e aventuraram-se aos mares. Os habitantes da Fenícia histórica faziam parte de uma vaga de povos semitas que se estabeleceram sucessivamente em Canaã. Os próprios fenícios chamavam-se Cananeus e até suas colônias como Cartago se designava assim.

Como viviam Importância histórica dos fenícios. Ao contrário de outros povos da Antiguidade, que se destacam como criadores de formas próprias e inéditas de civilização, os fenícios apresentam-se como expressão de uma cultura sincrética, sem muita originalidade, mas que, imbuída de um senso prático agudo, soube adaptar e aperfeiçoar com êxito conquistas alheias. A concretização mais significativa desse traço foi, sem dúvida alguma, invenção do alfabeto de 22 letras, que veio substituir o intricado sistema hieroglífico ou cuneiforme utilizado na época. O alfabeto fenício – seu maior legado para a cultura ocidental – nasceu pela necessidade de existência de um meio de comunicação e documentação e documentação simplificado, dado ser o comércio a atividade básica do povo. A principal atividade econômica dos fenícios é o comércio marítimo. Realizam grande intercâmbio com as cidades gregas e egípcias e as tribos litorâneas da África e da península Ibérica, no Mediterrâneo. Possuem uma poderosa classe de comerciantes ricos e utilizam o trabalho escravo. A base da organização política são os clãs familiares, detentores da riqueza e do poder militar. Cada cidade-estado é governada por um rei, indicado pelas famílias mais poderosas. Desenvolvem técnicas de navegação e de fabricação de barco, vidro, tecido e artesanato metalúrgico. Criam também um alfabeto, posteriormente adotado com modificações pelos gregos e a partir do qual é instituído o alfabeto latino. Sua religião é politeísta, com cultos e sacrifícios humanos. A fenícia, terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano. Atualmente essa região corresponde ao Líbano e a parte

da

Síria.

O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril. Vivendo como que espremido em seu território. o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades

do

Mediterrâneo.

Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia,

podemos

destacar

que

a

região:

Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo; Era rica em cedros, que forneciam a valiosa madeira para a construção de

navios; Possuía bons portos naturais em suas principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon

e

Tiro),

Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingi mento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.

Pirâmide Social:

A pirâmide social era formada pela Talassocrasia (Comerciantes), Sulfetas (magos, sábios ou anciãos da tribo), Sacerdotes e o povo(artesãos, trabalhadores e escravos) A sociedade fenícia era dividida em: aristocracia, comerciantes; camponeses e escravos. Não praticavam só o comércio, mas também a agricultura, a pesca, a pecuária e o atersanato. Produção cultural – religião politeísta; praticavam sacrifícios; ritos de fertilidade Pirâmide da sociedade fenícia: - O governo fenício era um governo digarquio. O poder estava concentrado nas mãos de uma pequena aristocracia ( grandes comerciantes). - A civilização fenícia era uma talassocrasia. O poder do povo fenício estava relacionado com o mar.

Sociedade Patriarcal ou Matriarcal: Há milhares de anos muitos povos cultuavam a feminilidade, por uma associação da capacidade da mulher de gerar a vida assim como a vida germina da terra. Era um tempo no qual o homem, de uma forma geral, desconhecia sua participação no processo de concepção. Com o avanço do tempo e das habilidades nas civilizações, foi natural que o homem abandonasse atividades como a caça passando a participar de outras, como o desbravamento de terras. Com o tempo, passaram a domesticar os animais para auxiliar nestes trabalhos, que exigiam grande esforço físico. Durante este novo convívio com os rebanhos, o homem percebeu que as ovelhas segregadas não geravam cordeiros nem produziam leite, porém, num intervalo de tempo constante, após o carneiro acasalar com a ovelha, nasciam filhotes. Daí o homem passou a compreender sua participação na geração da vida. Por conta desta descoberta, grande parte das civilizações passaram a minimizar o culto à mulher, transferindo a adoração à figura masculina. É muito claro para nós que há uma diferença de comportamento nos homens e nas mulheres. Existem exceções e o equilíbrio pendendo mais para um lado ou para o outro. Mas, de forma ampla, percebemos que as mulheres tendem a ser mais carinhosas, comunicativas, convivem melhor em grupo, são sensoriais e intuitivas. Os homens, por outro lado, tendem a ser mais agressivos, racionais, costumam privilegiar a competição quando em grupos, além de minimizar os sentimentos e a intuitividade. Imagine a diferença entre uma sociedade Matriarcal, que cultuava a mulher, e uma Patriarcal, com o homem em evidência. É esperado que a própria sociedade cultive em seus indivíduos características inerentes a seu arquétipo. Da mesma forma, existem estes dois pontos de vista na aplicação da disciplina. Uma disciplina baseada na repressão e outra da desrepressão. Posteriormente, abordaremos de forma mais profunda cada uma delas.

Ricos x Pobres: A sociedade, como quase todas as outras sociedades da Antigüidade, era dividida em classes. O grupo dominante estava entre ricos comerciantes, proprietários de terras, armadores e sacerdotes. A classe social mais baixa fazia parte da maioria da população: artesãos, camponeses e escravos também habitavam a região. Na sociedade fenícia, a posição social estava relacionada diretamente à riqueza. Dessa maneira, participava do governo uma elite de indivíduos ricos, composta de grandes comerciantes marítimos, donos de oficinas artesanais, negociantes de escravos e construtores de navios. Com menos poder e importância, vinha a seguir, uma classe de pequenos proprietários e trabalhadores livres, entre eles artesãos, pescadores e camponeses. A parcela social mais explorada era composta por escravos e marinheiros pobres. Entre os séculos X e VIII a.C., Tiro tornou-se a cidade mais importante pelo sucesso de sua vida comercial e marítima e pelo acúmulo de grandes riquezas, como ouro, marfim, pedras preciosas, perfumes, tapetes, etc. Foi nesse período que a Fenícia viveu seu maior desenvolvimento.

Religião Deuses Rituais Os fenícios, chamados sidônios no Antigo Testamento e fenícios pelo poeta Homero, eram um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua históriadesenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores

comerciantes

e

marinheiros

do

mundo

clássico.

A contribuição fenícia mais importante para a civilização foi o alfabeto. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta de púrpura e do vidro. As cidades fenícias foram famosas por sua religião panteísta e seus templos eram o centro da vida cívica. A divindade fenícia mais importante era Astarté. Encontraram-se muitos vestígios de uma povoação fenícia no sítio arqueológico de Nora, na ilha da Sardenha. As ruínas fenícias mais antigas datam

do

século

VII

a.C.

Os fenícios foram os maiores navegadores do mundo antigo. Com audácia, perícia e grandes galeras, percorreram o mar Mediterrâneo, atingiram o Atlântico

e viajaram em

torno

da

África.

Aliando vocação marítima com habilidade comercial, fundaram importantes colônias,

como

Cartago.

Para facilitar a escrita comercial, criaram o alfabeto, maravilhosa invenção da história da comunicação humana. A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece Ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos. Apesar de serem mais habilidosos que criativos, foram encontradas, na biblioteca de Ugarit, pequenas ...


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