Projeto Gestão Ambiente NÃO Escolar PDF

Title Projeto Gestão Ambiente NÃO Escolar
Author Anonymous User
Course História Econômica Geral
Institution Universidade Paulista
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Description

CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICAORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES

PROJETO DE GESTÃO PEDAGÓGICA EM AMBIENTE NÃO ESCOLAR “O PAPEL DO GESTOR DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTE NÃO ESCOLAR”.

Suely de Fátima Marinho RA: 173272

Polo Piraí do Sul/PR 2019

Sumário Brinquedoteca Hospitalar: a importância para a criança.....................................................3 Justificativa e embasamento teórico:......................................................................................3 Público alvo:...............................................................................................................................4 OBJETIVOS:...................................................................................................................................5 Percurso Metodológico:............................................................................................................5 Atividades:..................................................................................................................................9 Avaliação:.................................................................................................................................10 Considerações finais...............................................................................................................10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:....................................................................................11

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Brinquedoteca Hospitalar: a importância para a criança.

Situação problema:

De que forma o gestor da educação poderá intervir junto aos pacientes, equipe médica e família, para contribuir com a continuidade do processo educativo da criança?

Justificativa e embasamento teórico:

O presente projeto justifica-se diante da preocupação com o número de crianças hospitalizadas que com a experiência da internação tem muitos danos e sofrimentos, além do comprometimento educativo por passar por tratamentos dolorosos, e ainda viver afastadas de seus familiares, amigos e momentos de lazer, onde se faz necessário criar estratégias para acolher e integrar esses pacientes e oportunizar o aprendizado. Assim a brinquedoteca trás para dentro do hospital um espaço lúdico e educativo por ser uma proposta humanizadora como espaço de Educação não formal.

Embasamento Teórico

A brinquedoteca hospitalar assim como a importância do brincar e do brinquedo como instrumento de criação, descobertas, invenções, também como atividade terapêutica está amparada pela lei 11.104, de 21 de março de 2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Estes espaços composto por variados brinquedos e jogos

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educativos destinam-se para que as crianças e seus acompanhantes sejam estimulados a brincar. Segundo a Diretoria da Associação Brasileira de Brinquedotecas discorrem

sobre

a

importância

da

implementação

e

expansão

das

brinquedotecas em ambiente de saúde com o compromisso em relação aos direitos das crianças e adolescentes, focando ao direito de brincar contribuído para a restituição da saúde física e psíquica a melhor aceitação aos tratamentos médicos. Gimenes (2007) fala que através do brincar a criança tem a liberdade de expandir a imaginação, explorar a mente para que assim o corpo possa responder espontaneamente.

Assim entendemos a importância do brincar

tanto para educação como para a restauração da saúde, e que o desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças está relacionado às contribuições do brincar e dos brinquedos oferecidos à elas. Assim a gestão da Educação nestes ambientes deve observar e preparar um espaço destinado as crianças com um ambiente que respeite às limitações e que esteja de acordo com as restrições médicas recomendadas a cada uma, um lugar aconchegante e criativo, com espaços que oportunize que a criança explore sua imaginação, sua criatividade e que incentivem a brincadeira do “faz de conta”, a solução de problemas e a socialização. Segundo Cunha (1992, p.39), “[...] a brinquedoteca é o espaço ideal para que seja cultivada uma forma de convivência espontânea e democrática, calcada no respeito mútuo e renovada pela postura criativa de seus participantes.” Na brinquedoteca hospitalar, o papel do gestor deve estar focado ao resgate do lúdico, amparado por intervenções pedagógicas e ao bem-estar dos pacientes e acompanhantes, e proporcionar as crianças o contato com o universo da educação de maneira lúdica e que não se desliguem completamente do contexto social .

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Público alvo:

Crianças hospitalizadas e acompanhantes.

OBJETIVOS:

Geral

 Descrever e analisar a importância da brinquedoteca hospitalar como um espaço de educação não formal. Específicos

 Proporcionar um ambiente prazeroso que minimizem os impactos da hospitalização.  Atentar-se às necessidades individuais de cada criança.  Apresentar estratégias de aprendizagem através do brincar e do brinquedo, bem como abordagens e atividades que contribuam para o desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças.

Percurso Metodológico:

A realização do projeto de gestão no ambiente hospitalar através da brinquedoteca foi desenvolvida de acordo como a necessidade de oferecer as crianças que se encontram hospitalizada um espaço onde junto com sua

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família o brincar livre e espontâneo predomine através dos recursos lúdicos, onde se propicia o equilibro emocional, a comunicação, a atenção, a criatividade e principalmente o gostar de brincar. Assim este projeto propiciará a construção de material concreto para atender as necessidades e visando facilitar a aprendizagem das crianças. As brinquedotecas são espaços projetados para brincar, onde através dos brinquedos, jogos, livros as crianças se apropriam da aprendizagem física, intelectual, motora, além de estimular a socialização e interação entre as crianças. De acordo com Silva (1997, p. 73) a brinquedoteca: É local de interações com parceiros de diferentes idades, em que o prazer de brincar, transforma os objetos dando-lhe a dimensão simbólica, distanciando-os da realidade, muitas vezes traumatizantes, ou permitindo atingir situações geralmente impossíveis, mágicas.

Na brinquedoteca, as crianças tem a oportunidade de interação e comunicação, pois brinca com crianças de várias idades, compartilha conversas e brincadeiras. A brinquedoteca no Hospital tem a importância de trazer a educação e além disso propiciar o brincar em meio a um ambiente de muitos traumas, dores , angustias , rotinas de tratamentos invasivos, limitação física , distanciamento de famílias e amigos .

Pois brincar é uma maneira que a

criança tem de lidar melhor com toda esta situação de hospitalização e traz mais alegria, entusiasmo, imaginação para espaço muitas vezes triste e sombrio. A existência de brinquedotecas nos hospitais além de ser um local de aprendizado e socialização é também um espaço terapêutico onde facilita a adesão das crianças aos tratamentos e a aceitação da doença. Ao brincar de desenhar, pintar, colorir, jogar, brincar de casinha, de pai, de mãe, de médico, as crianças desenvolvem suas potencialidades, aprimoram suas qualidades, expressam seus desejos, seus medos. Falar da doença em um espaço de saúde, faz com que elas abordem a questão de uma forma mais aceitável e dentro de suas limitações. (CORDEIRO, 2007, p. 174)

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A brinquedoteca é o único lugar dentro do contexto hospitalar onde a criança é agente de suas vontades onde pode escolher o que fazer e como fazer , é um ambiente de autonomia da criança. A finalidade da brinquedoteca é de integrar um trabalho em conjunto entre educadores, equipe médica e família que permita a criança hospitalizada acesso a atividades com brincadeiras e brinquedos. Para (Cunha, 2006: p.19): Toda criança merece ter garantido o seu direito de brincar. Brincando , elas estão prestando atenção , estão concentradas, desenvolvendo habilidades, raciocinando, trabalhando o prazer sem necessidade de castigo ou de prêmios. Estão desenvolvendo o hábito de se ocupar de forma adequado. O brincar é fundamental, porque, como dizia Piaget, a recompensada ação deve estar na própria ação, no prazer de executála. Essa frase é capaz de mudar o mundo. Se fizermos as coisas pelo simples prazer de fazê, estaremos fazendo com o coração, com o sentimento de alegria por estar executando determinada atividade. É o que acontece com o brinca, e por isso é tão importante. O brincar ensina à criança essa relação.

Assim o espaço da brinquedoteca nos hospitais vem como forma de oferecer as crianças e família um lugar descontraído e menos triste, proporcionando atividades pedagógicas, jogos e brincadeiras diversas que auxilie no desenvolvimento de habilidades conforme a necessidade individual de cada um.

Assim a criança vai criando subsídios para enfrentar as

dificuldades enfrentadas diariamente com a hospitalização. Segundo a revisão e ampliação da Lei 11.104/2005: “A gestão da Brinquedoteca hospitalar ou em ambiente de Saúde é realizada por profissional denominado de Brinquedista, vinculado à equipe hospitalar”. Assim, alguns requisitos para a função de brinquedista são: gostar de trabalhar com crianças, ser paciente, comunicativo, criativo, sensível, ter bom humor e competência, ter interesse e curiosidade em descobrir brinquedos, jogos e brincadeiras novas, saber sua importância para brinquedoteca e saber utilizar dos diversos meios disponíveis para incentivar o prazer da brincadeira.

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A Função da brinquedista segundo, (Morais, 2009: p.6) é: Agendamento e planejamento dos horários. Atendimento aos grupos. Marcação, catalogação e classificação dos brinquedos. Conferência, recolocação e arrumação dos brinquedos após atividades. Limpeza e assepsia dos brinquedos. Registro de rotina da Brinquedoteca. Entregar ao coordenador da brinquedoteca, relatório semanal das atividades desenvolvidas com os grupos. Entregar ao coordenador da Brinquedoteca, relatório semanal das atividades desenvolvidas pelos brinquedistas.

Diante disso o brinquedista tem um papel de grande importância no apoio e organização das brincadeiras das crianças onde deve estar sempre atento e disponível. Assim segue alguns métodos concreto de abordagem que pode ser trabalhado com as crianças na brinquedoteca:  Cantinho do "faz de conta": Onde o espaço oferece a criança através das mobílias e utensílios domésticos um lugar de criação e imaginação ofertando a elas camarim com fantasias, chapéus, espelhos, fantasias, para representação de diversos papéis, entre outros brinquedos infantis miniaturizados;  Cantinho da leitura: Um ambiente com variados tipos de livros para atender a todas as faixas etárias e estimular o hábito e gosto pela leitura;  Cantinho das "invenções ou criação” uso de materiais diversos para inventar, construir e recriar coisas e brinquedos;  Cantinho do teatro ou do fantoche: onde as criação e construção de histórias e fantoche traz as crianças ao mundo da fantasia;  Mesa coletiva: onde existe jogos coletivos, como dominó, tabuleiros;  Cantinho do mural de recados: para comunicados, notícias, avisos, mensagens de apoio aos pacientes hospitalizados;  Cantinho dos tapetes e colchões: espaço onde pode trabalhar a coordenação motora ampla,

com tapetes grandes ao chão para

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brincadeiras, rolamentos, movimentos acrobáticos, de acordo com a limitação de cada um;  Cantinho do cinema: ambiente com televisão e DVD, almofadas, tapetes e sofás para as crianças apreciarem filmes e desenhos;  Cantinho da pintura e desenhos: onde se deixa à disposição, ainda que com supervisão materiais para pinturas e desenhos como pincéis, telas, papeis, cartolinas, sulfites, entre outros.

Disponível em:

http://www.astraliza.com/petriherdy/item/284-brinquedoteca-em-ambiente-hospitalar-tem-crescido-no-

pais

Atividades:



Jogos diversos;



Livros;



Brinquedos

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Brincadeiras;



Teatros;



Fantoches



Leituras;

Avaliação:

Avaliação diagnóstica no início, durante e no final do processo em conjunto com a família, gestor e equipe médica.

Considerações finais

Este projeto foi desenvolvido no sentido de entender a importância do brincar dentro do ambiente hospitalar. Assim pode-se observar a contribuição das atividades desenvolvidas na brinquedoteca para a recuperação da criança hospitalizada por meio das brincadeiras, fantasias, imaginação e criação. De acordo com os saberes científicos que embasam este projeto o brincar é considerado um agente facilitador no processo de ensino e aprendizagem e no processo de recuperação da criança. Assim através desta obrigatoriedade através da lei das brinquedotecas em ambientes hospitalares, dá o direito a criança do atendimento humanizado e do suporte para que as fases essenciais de desenvolvimento aconteçam mesmo em ambientes não formais de educação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Lei 11.104/2005 de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Disponível em: http://www.leidireto.com.br/lei11104.html. Acesso em 10 de Outubro de 2019. ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA

DE

Brinquedoteca.

BRINQUEDOTECA.

O

que

é

Disponível

a em:

http://brinquedoteca.siteinteligente.com/si/site/0022000?idioma=portugues. Acesso em: 10 de Outubro de 2019. CORDEIRO, I. D. Espaço educativo Brinquedoteca Hortênsia de Hollanda: O lúdico como mediação no tratamento da AIDS pediátrica. In: ALCOLEA, E. E. G. et al. 7 HIV-AIDS Virtual Congress: O VIH/SIDA na criança e no idoso. Santarém:

SIDAnet,

maio

de

2007.

Disponível

em:

http://www.aidscongress.net/pdf/293.pdf. Acesso em: 10 de Outubro de 2019. CUNHA, Nylse Helena da Silva, O papel do Brinquedo na Educação e na Saúde . In. SEMINÁRIO NACIONAL . Brasília, Câmara dos Deputados , Coordenação de Publicações, 2006 MORAES, Daniela Trigo de. Um novo espaço para brincar nas unidades pediátricas

hospitalares.

Disponível

em:

http://www.aprendizagemsignificativa.com .br /brinquedoteca.php. Acesso em 10 de Outubro de 2019 PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Lisboa: Moraes, 1977. SILVA, P. H. da. Brinquedoteca no Hospital. In: Anais do III simpósio de pesquisa da FEUSP, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 73-90, 1997....


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